Coluna: Mundico vira referência

Depois de diversas patacoadas, que incluiu a revelação, através de um dirigente, da “ambição” de ficar em quarto lugar no Campeonato Estadual, o Remo finalmente parece disposto a cair na real e assumir suas próprias limitações. Em matéria do repórter Ronaldo Gillet, publicada nesta edição, a diretoria admite que o exemplo do São Raimundo será a principal referência para o projeto de reconstrução do futebol azulino.
Depois de afundar ano após ano em descalabros salariais, culminando com o constrangimento de ser excluído das competições nacionais, o clube tem a chance de rever seus conceitos e iniciar vida nova. O primeiro aspecto, até óbvio, diz respeito ao controle de gastos.
Caso consiga pôr em prática níveis salariais próximos ao do São Raimundo, cuja folha não ultrapassa R$ 70 mil, o Remo terá dado um grande passo para sair da pindaíba atual. De quebra, previne-se das inevitáveis pendências trabalhistas, resultantes dos calotes gerados pelos salários estratosféricos.
Na prática, o Remo tem que se aceitar de verdade, deixar de lado a mania de grandeza. O fato é que, apesar da torcida gigantesca, jamais conseguiu se tornar grande do ponto de vista administrativo. A comparação é ainda mais desvantajosa quando envolve equipes do mesmo porte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Ao contrário do Leão paraense, clubes como Goiás, Avaí, Santo André e Barueri têm baixa inserção popular, mas se sobressaem a partir de estruturas profissionais e gestões modernas. No futebol, comportam-se estrategicamente. Jamais contratam por atacado, preferem revelar ou buscar jogadores pouco conhecidos, mas promissores. De custo baixo e retorno garantido.
Os salários (inclusive dos técnicos) são compatíveis com o orçamento anual. Se os jogos não conseguem grandes arrecadações, a receita é garantida pela negociação de atletas com outros clubes do Brasil ou do exterior. Para esses emergentes, futebol é um negócio e, como tal, precisa dar lucro.
 
 
Claro que essa fórmula austera enfrenta resistências e sofre pressões quase insuportáveis num clube de massa, mas ao Remo não resta outra saída. Com trabalho sério e transparente, os dirigentes podem driblar esses obstáculos. O primeiro mandamento é não errar nas contratações.
Depois de um ano inteiramente perdido, a torcida só abraçará a causa se confiar no projeto. E não há melhor salvo-conduto junto à massa do que um time competitivo, mesmo que sem estrelas. Como o São Raimundo, que gastou pouco, obteve o acesso à Série C e está a um passo de conquistar o título nacional da Série D.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 29)

38 comentários em “Coluna: Mundico vira referência

  1. Gerson, tinha um personagem do JÔ, que, nesse caso diria assim: O QUE? O REMO VAI IMITAR O SÃO RAIMUNDO? Me tira o Tubo. Cara a pior coisa são pessoas que não entendem de Futebol, se meterem a entender de Futebol. O enunciado acima, é de uma babaquice que não tem tamanho e, é facil identificar que essas pessoas não entendem de planejamento para Futebol. Gerson, o Arthur Tourinho, tinha uma vantagem. O que ele fazia: Contratava um Bom Técnico e, deixava que ele formasse o Elenco. Pronto, não é simples? É Simples e correto., por isso,hoje, a torcida sente saudades. O Amaro, faz tudo certinho(Administrativamente), mas na hora de trazer a torcida para seu lado, não consegue. Quer economizar Amaro? traga Roberval Davino, pronto. Deixe ELE montar esse elenco e, garanto que o Remo brigará pelo título e, em 2011, já estará na série C. O grande problema, é que não se vê, na Imprensa, alguem dizer isso, parece até que concordam com o que está sendo feito pelo Amaro, ou porque também não entendem.

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    1. Cláudio,
      A desgraça dos nossos tempos é o exagero. Veja você: não mando (quem sou eu…) o Remo imitar letra por letra o que o Mundico faz. Coloquei a questão no plano da referência, principalmente no aspecto dos cuidados com a folha salarial – que é normalmente o maior dos pecados da dupla Re-Pa. Oferecem rios de dinheiro, não conseguem pagar por bem e acabam pagando por mal (nos tribunais). Quando você menciona o Davino, concordamos inteiramente. Aliás, o próprio Davino é um bom defensor da causa que advogo: salários compatíveis com a realidade dos nossos clubes e do nosso futebol. Ele se escandalizou, em 2005, ao ver que o Remo “pagava” salários de até R$ 15 mil na Série C. Ironia: “pagava” isso a alguns jogadores e ficou devendo para o próprio Davino, que até hoje ainda tem dinheiro a receber do clube. Esta, em síntese, foi a intenção da coluna de hoje: colocar as coisas em perspectiva, dentro de uma visão pé-no-chão. O problema é que, em geral, não costumamos de ver a nossa verdadeira imagem refletida no espelho.

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  2. Concordo com o comentário do Cláudio Santos, quem tem que indicar as contratações é o técnico e não o presidente.

    E tem mais uma coisa, discordo de que Remo ou Paysandu se espelhem no São Raimundo.

    Os dois são times de massa e extremamente apaixonadas, não dá pra fazer planejamento nenhum se os resultados não forem imediatos.

    É muito fácil pedir pra torcida ter paciência, o dificil é manter um ténico local como o do São Raimundo caso os resultados não seja, aqueles esperados pelos torcedores.

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  3. Não sei se o conteúdo do texto tem aprovação do Gerson, se for o caso, creio que o blog está carecendo de coerência. Rotineiramente, aqui é publicado que o Paissandu está no caminho certo, que a diretoria têm apreço pelo patrimônio do clube, que o setor jurídico é competente, etc, etc… Ora, o Paissandu acaba de trazer um caminhão de jogadores e anunciou recentemente que sua folha deverá ficar mais ou menos em 300 mil reais. Se os problemas do Paissandu são semelhantes aos do Remo, como o tal de Ronaldo Gillet coloca que o Remo deve “cair na real e assumir suas próprias limitações” e defende para o clube uma folha de 70 mil reais?. A questão jornalística é bem simples: se não tem o que escrever, não escreve. Ou então fuça na internet alguma bobagem engraçada e publica só pra ganhar tempo até aparecer um assunto realmente interessante. É muito melhor do que ficar escrevendo sobre o que não domina, ou pior, defendendo paixões. Sempre defendi a imprensa esportiva paraense, mas em razão de matérias deste tipo eu creio que deva começar a rever meus conceitos.

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    1. Sérgio,
      Alguns pontos sobre sua análise do texto do Gillet. Em primeiro lugar, as interpretações são exclusivamente minhas. O repórter deu as informações, não deu opinião. De minha parte, considero que o exemplo do São Raimundo é um bom caminho baseado nos queixumes da diretoria remista, que alega (provavelmente com razão) estar de pires na mão, vendendo o almoço para comprar a janta. Ora, se você está na pindaíba, a lógica diz que deve ser comedido, austero nas suas contas. O próprio projeto de venda do Baenão é, em última análise, a admissão dessa crise financeira enfrentada pelo clube e agravada nesta temporada perdida de 2009. Quando cito a folha salarial do Mundico, em torno de 70 mil reais, não estou sendo ingênuo de acreditar que o Remo vai praticar exatamente isso. Sabemos que as coisas não funcionam assim. Mas, por outro lado, não dá para imaginar um clube no aperreio se propondo a pagar uma folha três vezes maior que essa (R$ 210 mil). Por fim, a expressão “cair na real e assumir suas próprias limitações” é de minha lavra, baseado rigorosamente na realidade. Ou vamos aqui incorrer no costumeiro erro da superavaliação, entendendo que o Remo é um gigante do desporto nacional etc. etc.? Quando entendo que o clube tem limitações (e todos têm, afinal) refiro-me ao fato de que perdeu um ano inteiro por não conseguir acesso à última divisão do futebol nacional. Acho que este aspecto, por si só, explica meus argumentos. A intenção não foi criar polêmica ou ofender as tradições azulinas. O texto é absolutamente realista.

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  4. Sergio, o Ronaldo Gillet é um dos melhores jornalistas esportivo da cidade…o ‘tal” que vc escreveu pegou mal, rs, com todo respeito a vc …1 abraço do Edmundo Neves…Gerson, o Botafogo venceu com um tiro livre meio esquisito naum ? ha ha ha ha …..

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    1. Caro Ed,
      No replay (ainda se diz assim?) deu para ver que o atacante força a jogada, mas no primeiro lance deu a impressão clara de penal. De todo modo, por questão de princípios, também considero que não houve a falta. Como também não aconteceu o pênalti de domingo contra o Flamengo.

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      1. Gente fina é outra coisa…rsrs..e foi o Gaciba..mas acontece….faz parte…naum sei vc leu o post do ”alimento” …envie o folder para o meu email, por favor…

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  5. O texto ACIMA é MUITO CHULO: … rsrsrs …

    A REFERÊNCIA não era o ÁGUIA de MARABÁ ???

    … rsrsrs … KKKKKKKKKKKKKKKKK !!!!!!!!!!!

    É… na altura do campeonato, os ESCRIBAS colocam o ÁGUIA de MARABÁ e o SÃO RAIMUNDO de SANTARÉM (cada um com ESPELHO na MÃO) para os CONVENCIMENTOS do TIPO:

    “ESPELHO, ESPELHO MEU, EXISTE NO MUNDO ALGUÉM MAIS BONITO DO QUE EU ???”

    … rsrsrs … KKKKKKKKKKKKKKKKK !!!!!!!!!!

    => ÁGUIA de MARABÁ e SÃO RAIMUNDO de SANTARÉM merecem o VERDADEIRO RESPEITO dos ESCRIBAS.

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      1. A Menina dos OLHOS DA MINHA CARA, sempre será a Pivazinha CELESTE.

        SYLVIO NÓVOA, peço-lhe o devido RESPEITO pela minha PIVAZINHA que tanto me AMA e não me LARGA a JUBA LEONINA. Dou á ELA uma RECIPROCIDADE VERDADEIRA.

        SYLVIO NÓVOA, aborte esses CIÚMES.

        Que MICO o seu, hein CARA ?!?!?!?

        Mas assiiiiiiiimmmmm … rsrsrs … KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK !!!!!!!!!!!!!!

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  6. Caro Edmundo, desconheço o trabalho do senhor Gillet. Em razão de minha ignorância, infelizmente não posso concordar com você quando o considera “um dos melhores…”. No entanto, este texto (este sim, chegou ao meu conhecimento via blog do Gerson) não está me mostrando isto que você considera. Das duas, uma: ou o cidadão não tem a mínima noção dos problemas de Remo e Paissandu, ou está torcendo para um dos dois se ferrar, posto que dá a entender que o caminho proposto só dará certo para um dos dois, devendo o outro tomar decisão inversa, desconsiderando que os rivais têm defeitos e virtudes absolutamente semelhantes. Ora, me compre um bode!…

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    1. Sergio, desconhecer o trabalho do Gillet é brincadeira.rsrsrs ..No DP sempre sai materia dele, alem do mesmo ser reporter de TV de uma emissora local..não conhecer o trabalho dele é não assistir, ler ou ouvir o esporte local…o Claudio criticou o texto sem citar a palavra ”tal” e eu concordo com ele…E onde é que eu compro o bode ?

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  7. Espero que se o Clube do Remo tenha percebido algo do São Rai para lhe ser referência, que seja: perseverança, vontade, senso de querer. Somente isso. Quanto a tê-lo como modelo é, um paradigma do qual tanto Leão quanto Paysandu devem manter distancias, devem procurar sim, melhorar suas gerencias de time grande e, por conseguinte dar alegrias às suas multidões. Não podem jamais, desprezar o sentimento das duas torcidas mais apaixonantes e respeitadas do norte-nordeste brasileiro, sim, porque é esta demonstração que darão ao ter como norte, os limites das ações do mundico.
    O autor do post acima imediatamente recai num paradoxo colossal, engraçado e insalubre quando ele diz: o Remo tem que se aceitar de verdade, deixar de lado a mania de grandeza. Meu caro, o Clube do Remo foi construído sobre grandezas e por aceitação, ou não? A sua grandeza é exatamente pelo fato de ser aceito e se aceitar, isto, está na sua essência, contrariando o preconceito mencionado como “mania de grandeza”.
    Dizer que os clubes citados no post preferem revelar jogadores, é uma comédia. Contratar desconhecidos, só se for desconhecido da mídia paraense, afirmar que jogadores desconhecidos é retorno garantido é no mínimo uma afirmação duvidosa ou uma mania, já que quando buscamos novos horizontes apenas temos projeções e não o produto final. Enfim, dá para o Leão Azul ser forte e competitivo em 2010 sem ter que ser, uma espécie de São Rai (com todo o respeito ao São Raimundo). Se bem que a vontade de alguns é essa mesmo!

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  8. É impressionante a ingenuidade dos dirigentes do futebol paraense,será que ninguém percebe que o que dá certo para o São Raimundo ou Aguia não quer dizer que dará certo para remo ou paisandu?.Será que ninguém percebe que são realidade diferentes?.A pressão que remo e paisandu sofrem de torcida e imprensa é completamente diferente dos times pequenos.

    Alguém já viu o os grandes times de São Paulo dizendo que vão se inspirar no sucesso do Barueri,Santo André e outros?.No máximo o que os grandes de lá fazem é contratar jogadores que se destacam nessas equipes.Quando o Paulista foi campeão da Copa do Brasil eu não me lembro de algum dirigente do Corinthians ou Palmeiras ou mesmo a imprensa paulista dizendo que o caminho era se inspirar nos times do interior de São Paulo.Porque lá eles sabem que o modelo adotado em equipes pequenas não serve para times grandes.

    A folha salarial do São Raimundo não passa de 70 mil reais.Eu duvido que Remo ou paissandu consigam montar times competitivos com uma folha salarial dessa.O Amaro Klautau fala que pretende montar um time forte sem precisar gastar muito dinheiro,tem que avisar para o íngenuo Klautau que o remo é clube grande e que a política do bom e barato não dá certo em time de massa,exemplo maior foi os pernas de pau que ele trouxe esse ano para o paraense.

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  9. Essa questão meus caros é meio polêmica. Cláudio, vc diz que a montagem do elenco fica a cargo do treinadore contratado pelo clube, com a condição de que este treinadore tenha sua competência comprovada, quer dizer, seja um bom técnico, como vc mesmo diz. Mas é aí que está o grande x da questão: quais são os bons treinadores no mercado brasileiro atual – e os nomes são escassos, diga-se de passagem – que topariam se aventurar pras bandas de cá, com o histórico que os nossos clubes têm (com fama de maus pagadores e com risco iminente – e cada vez mais crescente – de ficarem sem calendário o restante das temporadas a serem disputadas) junto a jogadores e aos próprios treinadores?
    Deixar a montagem do elenco apenas a cargo dos treinadores também é temerário no seguinte aspecto: cada treinador têm seus jogadores de “confiança”, termo este utilizado como eufemismo para mascarar a preferência pura e simples por um determinado jogador em detrimento de outro. E esta “confiança” dos técnicos muitas vezes se mostra como uma aposta errada. Recentemente tivemos o caso de Édson Gaúcho, treinador incensado como um dos melhores que passou por aqui nos últimos anos (há controvérsias), que apostava numa dupla de zaga bisonha, mas que aportou no clube por indicação dele, e teimava em deixar no banco de reservas o zagueiro Rogério Corrêa, indiscutivelmente possuidor de maiores recursos técnicos que os titulares. E o tal Paulo Roberto, o “Luxembrugo do interior”, que indicou aquela carrada de imprestáveis do interior de São Paulo? E o medroso Dário Lourenço, que insistia com um meio-de-campo estéril (muitos indicados por ele, diga-se) e relegava o Fabrício ao banco de reservas? Mesmo treinadores vencedores têm suas apostas erradas. Alguém lembra do Wilson Surubim, bancado no Paysandu por Givanildo Oliveira, treinador reconhecidamente vencedor e de qualidades quase inquestionáveis? Este jogador saiu do Paysandu de uma forma tal qual seu desempenho nas partidas em que jogava: discreto.
    A montagem do elenco deve ser feito com eqüidade, tomando como princípio o bom senso que deve sempre pautar a relação entre treinadores e a direção dos clubes, somado ao olhar “clínico” de ambos.

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  10. Edmundo, o que acontece com o Gillet, é o que vem ocorrendo com a maioria dos Jornalistas esportivos Paraenses, ou seja, até são bons Jornalistas, mas quando resolvem dar pitaco sobre Futebol ou planejamento do mesmo, aí é estar falando do que não sabem, por isso acontece esse tipo de revolta de nós torcedores. Quer ver só mais uma? é, só uma, porque dá raiva só de escrever.
    João Cunha: “Esses jogadores e o Técnico Sinomar, roeram o osso e agora que o Remo está bem(?), vem um grupo e quer tocar o Futebol. Sou contra”. Não era melhor ele ficar calado?

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    1. Claudio, concordo com vc mas eu me refiro a palavra ”tal” que o Sergio colocou..foi mal neh ? exemplo : vc mostra mais uma perola do João Cunha mas nao escreve esse ”tal” Joao Cunha…é isso aí..qto as perolas, leia essa : Capa de hj DP..São Paulo vence e deixa verdão comendo poeira….pô, comer poeira é quando se está distante, muito distante, comendo poeira..rsrs..o SP venceu e com um jogo a mais já escreveram que o verdão come poeira…fala serio neh ? rsrsrsr

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  11. Edmundo, desculpe-me por eu não conhecer o trabalho do Gillet… Juro que não sabia o tanto que isto iria incomodar. Não se preocupe, prometo que daqui pra frente me sentirei nesta obrigação. Se para mim é uma perda tão grande, paciência. Provavelmente seja pelo fato de não ser assinante do DP (nem de nenhum jornal) e não assistir TV local (devo ser um alienado, claro). Me parece que o termo “tal”, não seja, necessariamente, desrespeitoso… Eu poderia achá-lo “o tal”, e estar admirando-o, concorda?. E pelo fato de até então não conhecer o (não direi “o tal”) Gillet, mas, considerando sua (dele) receita para resolução dos problemas do Remo como cartão de visitas, sou levado a crer que não perdi muita coisa. Quanto ao chiste “Me compre um bode”… Não me reportava a você, e sim ao tal (ops) do Gillet.

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  12. Acho que houve um engano de interpretação. Li no Bola a matéria desse repórter, Gillet, e em nenhum momento ele analisa como algo positivo essa intenção do Remo de seguir o exemplo do Pantera, apenas dá a informação, confirmada pelos dirigentes. Quem disse que o Remo “parece disposto a cair na real e assumir suas próprias limitações” é o Gerson. Estou errado?

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  13. Daniel, só vou me Reportar a 2 treinadores que vc citou, até porque, falei de grandes treinadores. Givanildo ter errado em uma ou outra contratação, isso é puramente normal, até porque o Lúcio é bom jogador, apenas não deu certo. Quanto ao Edson Gaucho, vou colocar 2 situações, só pra esclarecer melhor. No Paysandu, o Edson montou todo o Elenco, o Presidente não pagou a premiação e revoltou o elenco e, ainda demitiu quem eles mais confiavam, ou seja o Técnico, deu no que deu, Paysandu eliminado, Não podia dar em outra coisa. No Remo, quando Arthur chegou, o elenco já estava montado, Raimundo Ribeiro atrasou salários e demitiu o Técnico, que era quem mais lutava pelos jogadores, deu no que deu, Remo eliminado, não podia dar em outra coisa. Então veja Daniel o problema desses acontecimentos ultimamente, principalmente em Remo e Paysandu, são Administrativos, por isso sempre falo que Futebol e a Parte Administrativa, devem andar juntas, senão….. . Atente, se a parte Administrativa estiver bem, o Treinador pode ser demitido e, se contratado outro bom Treinador, o time não cairá de rendimento, pode ter certeza. E mais, todo Bom Técnico, adora trabalhar em clubes bem administrados e com um bom planejamento para o Futebol.

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    1. Por isso Cláudio, encerrei minha argumentação enfatizando a sincronia que deve haver entre dirigentes, comisão técnica e jogadores. Vc tem razão, pois se a direção do clube faz das suas, inevitavelmente o restante o fará…
      Mas que é temerário deixar a cargo do treinador a montagem dos elencos isso não se pode negar. Acredito que as chances de dar certo ou errado é de 50%. Assim como deixar tal papel a cargo apenas dos dirigentes.

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  14. Faltou só uma coisa, muito importante: Todo Dirigente incompetente, tem receio de trabalhar com bons Técnicos, pois os mesmos jamais aceitarão suas mazelas.

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  15. Gerson, não desejo fazer polêmica, até porque tenho grande admiração pelo profissional. Concordo com todas as vírgulas do seu texto no que ele trata sobre o Remo. A meu ver, o caminho é este mesmo que você cita, desde que fosse adicionada uma dose de ousadia, o que não tenho esperança que aconteça, conhecendo as peças as quais o Remo está entregue. Só acho incoerência fazer a crítica ao Remo, e não emitir nenhuma desaprovação ao Paissandu, uma vez que, este sim, está neste momento executando todo o objeto da crítica. Quer dizer: o Paissandu pode ter uma folha de 300 mil, o Remo não. O Paissandu pode trazer uma carreta de jogadores de uma vez, que não terá nenhuma crítica. Somente o Remo “tem que cair na real”?. O que o Paissandu tem feito de tão espetacular para não merecer crítica?. Quer exemplo? Quando o LOP disse que não iria “expor” o Paissandu no interior, toda a imprensa paraense elogiou-o, e criticavam o Remo por estar fazendo isto. Atualmente o Paissandu é elogiado quando vence amistoso no interior. O que será que a imprensa paraense tem contra o Remo? E não adianta dizer que estou com chororô e mania de perseguição, pois se fizermos um levantamento com fatos e dados, veremos que estou com a razão. Um abraço.

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    1. Sérgio,
      A coluna tratou de um problema localizado, que é o do Remo, mas os assuntos tratados se estendem ao futebol paraense de maneira geral, o que inclui também o Paissandu, obviamente. E em nenhum momento se trata de denegrir a imagem do clube. São observações óbvias até, nada que ninguém não saiba. Acho que existe mais gente (e problemas) que merecem a pecha de perseguição ao Remo do que propriamente um texto de jornal.

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  16. Então, meu amigo Gerson, quando vc for colocar qualquer coisa, referente a Remo e Paysandu, apenas num plano de Referência, como vc diz, use, pelo menos, a referência correta, pois o São Raimundo não é e nunca será referência para nenhum time brasileiro, pelo que fez e pelo que continua fazendo( é só ouvir novamente o que disse o Trindade, após o jogo de Macaé). A Referência correta para Remo e Paysandu deveria ser citada da seguinte maneira em sua coluna: “ÁGUIA DE MARABÁ VIRA REFERÊNCIA- BEM QUE REMO E PAYSANDU DEVERIAM SE ESPELHAR NO ÁGUIA, POIS TEM UM ELENCO BARATO, PAGA EM DIA, E, TEM O PRINCIPAL, UM GRANDE TREINADOR”.
    Gerson, vc é testemunha que eu nunca falei que Remo e Paysandu deveriam contratar esse ou aquele jogador, sempre falei que eles deveriam sim, mas contratar um Grande Técnico e, citei, sempre, alguns nomes. Desculpe, amigo, mas sua coluna, hoje, colaborou e muito para a tristeza da maioria dos torcedores. Pra mim, foi uma coluna infeliz. Desculpe.

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    1. Cláudio,
      Como tantas vezes já tratamos aqui no blog, insisto num ponto: opinião não pode ser vista como ofensa ou agressão, a não ser que seja de fato ofensiva ou agressiva. Quando opino sobre futebol, especificamente sobre o Remo, exponho o pouco que sei a respeito do tema focalizado. Todo jornalista trabalha assim, com informação e análise, pesquisa e opinião. O que observo é que alguns temas, mais espinhosos, despertam suscetibilidades há muito adormecidas, levando a reações furiosas – algumas furibundas até. É um despropósito, meu amigo. Qualquer ser que leia a matéria do Gillet e o meu texto, com um mínimo de desapego ou paixão, verá que ali estão expostos princípios básicos do que deve ser a organização mínima de um negócio – no caso, o de clubes de futebol. Quando o Mundicão é citado, não se pretende elegê-lo como paradigma de clube moderno e voltado para o futuro. Muito pelo contrário. Pretende-se mostrar que, com um mínimo de organização e seriedade, que é o caso santareno, é possível alcançar os resultados buscados. Pagar dentro dos limites impostos pela receita auferida. Cumprir compromissos e contratos. Evitar a gastança desenfreada e sem peias. Nada de novo sob o sol, mas que no Pará poucos se preocupam em praticar. O resultado é o atual: os dois principais clubes no limbo do futebol brasileiro.

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  17. Leao e Papao sao grandes, entao quais as alternativas. Pe no chao, imitando Aguia e Sao Raimundo ou gastar o que ambos nao tem? Nenhuma coisa nem outra: deveriam disputar o Parazao com o sub20, esquecer os titulos, investir na base, contratando especialistas em todas as categorias para treina-las e nao ex-jogadores sem formacao e experiencia com garotos. A torcida e a imprensa vao pegar no pe? Vao. E uma questao de opcao, porque os clubes estao numa sinuca de bico. Nao ha dinheiro e sem ele nao ha como investir no futebol profissional. Invistam no sub20 pra baixo e verao a resposta em 10 anos; caso contrario permanecerao no limbo nos 10 e nos proximos 100 anos.

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  18. Coloquem na CACHOLA de VOCÊS TODOS, sem EXCESSÃO, o seguinte ENSINAMENTO:

    “QUEM COPIA SEMPRE FICA AQUÉM DO EXEMPLO E QUEM INOVA, SEMPRE VAI ALÉM DO EXEMPLO”.

    E por favor: NÃO SE DEIXEM EMPRENHAR PELAS FALSAS SUJESTÕES OU FALSOS EXEMPLOS, MUITO COMUNS ENTRE OS MAUS ESCRITORES.

    Antecipadamente, dispenso os AGRADECIMENTOS.

    É apenas o MEU DEVER !!!

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    1. É VERDADE: Ás 09:37 de ONTEM, você disse que o ABSURDO era tão GRANDE, que nem TECERIA opinião a respeito do TEMA e do TEXTO.
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      “UMA VERDADEIRA OPORTUNIDADE PERDIDA PARA O SILÊNCIO.”
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  19. Pelo visto o absurdo não foi compreendido. Comparar o móvel com um imóvel é não conhecer as propriedades das operações que conduzem as incógnitas, para daí procurar saber o valor de X e Y sem misturar os cromossomos.

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