Por Xico Sá
Recentes pesquisas revelaram um dado que sempre pareceu bastante óbvio, mas precisava da aura científica para se eternizar: a quantidade de testosterona produzida por um homem fanático aumenta quando o seu time do coração é vitorioso, mesmo que seja contra o Íbis, considerado historicamente como o pior time profissional do mundo.
Ora, sendo a testosterona um hormônio ligado diretamente aos estímulos sexuais, é claro que um homem de bem com o seu time será um animal pelo menos 27,6% mais desenvolto nos trapézios e bambuais do Kama-Sutra. O percentual acima representa a quantidade do hormônio produzida a mais no corpo de um homem nos dias de vitórias do seu clube. A pesquisa foi feita pela Universidade da Georgia (EUA).
As mulheres devem tirar proveito desta pesquisa e aprender com os seus parceiros tudo que sempre quiseram saber sobre tiros de meta, meia ofensivos, escanteios e, queira Deus, até mesmo os mistérios da lei do impedimento _uma das coisas mais enigmáticas para as mulheres normais.
Mais um dado interessante da pesquisa, aterrorizante para quem torce por times tipo “B”, é o seguinte: nas seguidas derrotas, o “homo-fanaticus” perde um tanto da sua capacidade de produzir hormônios e apresenta-se inapetente para o amor ou o sexo propriamente dito.
Agora, as mulheres, que jamais compreenderam o banzo sartreano dos machos derrotados no futebol, podem entender aqueles domingões tristes e monossilábicos. O pior é que não adianta nada pedir para um sujeito mudar de time e tornar-se mais vencedor. Mesmo com a promessa de 27,6% de testosterona-plus, é mais fácil um homem-que-é-homem mudar de sexo do que de clube.