A derrota do Remo perante o Guarani teve uma inegável contribuição do técnico Felipe Conceição. No futebol, por vezes, o impulso de inventar pode ser desastroso. Sem agressividade no ataque, submisso à força de marcação do adversário no meio-campo e vulnerável na defesa, a equipe se deixou dominar com facilidade, embora tenha iniciado o jogo tentando pressionar pelos lados.
O placar de 2 a 0 é mais revelador dos problemas do Remo do que das virtudes do Guarani, cujo grande mérito foi a insistência nas finalizações. O primeiro gol nasceu em lance acidental, aos 17 minutos. Júlio César bateu rasteiro da entrada da área, a bola desviou em Rafael Jansen e entrou no canto direito, sem chances para Vinícius.
Quando se esperava que o Remo se organizasse para encorpar o bloqueio na meia-cancha, o time desandou a errar passes, principalmente com Marlon e Artur. O ataque deixou de existir, pois só Mateus Oliveira partia em direção à área, mas se perdia no excesso de dribles. Lucas Tocantins, pouco acionado, ficava refém da marcação.
Vamos às invencionices. Desde o começo ficou evidente a falta que Pingo e Raimar faziam. Marlon, que tinha demonstrado segurança como zagueiro, voltou mal ao antigo posto na lateral esquerda. O estreante Neto Moura, desentrosado, foi responsável pelo buraco na marcação à entrada da área.
A situação se agravou com a teimosa opção por Artur na faixa direita do ataque. Sem qualquer cacoete de jogador de lado, ele a todo instante voltava para buscar passes recuados e sem objetividade com Lucas Siqueira e Mateus. Um equívoco injustificável, pois Felipe tem no elenco Jefferson e Ronald que poderiam ser aproveitados na posição.
Como a saída era deficiente, a transição não se efetivava e o Guarani retomava todas as bolas na intermediária. Inconstante na busca pelo ataque, o Remo perdia tempo em excesso trocando passes de arrumação junto à área. Cercava, rolava a bola e não aprofundava o jogo. Nessa toada, acabou sofrendo o segundo gol num descuido coletivo da zaga, aos 43’. Bruno Sávio cabeceou entre três defensores remistas.
Espantosamente, a atuação ruim não motivou o técnico a fazer mudanças durante o intervalo. Esperou até 12 minutos do 2º tempo para corrigir os erros da escalação. Entraram Raimar, Pingo e Rafinha substituindo a Lucas Siqueira, Neto Moura e Mateus Oliveira, mas o estrago já estava feito.
O Remo só atacou com mais insistência a partir da metade da etapa final, mas os lances acentuavam a falta de coordenação e objetividade. As poucas manobras eram prejudicadas pelo último passe. Jefferson e Renan Gorne entraram nos minutos finais, sem consequência prática.
A atuação foi apática, desfocada e longe da sonhada regularidade, contra um adversário que pouco esforço fez para vencer. Sem seu principal atacante, Victor Andrade, o Remo exibiu inconstância e não teve forças para reagir, nem mesmo quando era melhor em campo no 2º tempo.
Técnico admite rendimento “abaixo do esperado”
Perder não é o fim do mundo, é parte do jogo. O problema está na falta de mentalidade vitoriosa. Fica a impressão de que, quando vence duas partidas seguidas e tenta ampliar a sequência, o Remo sempre tropeça nas próprias pernas. O jogo morno, de toques improdutivos, comum nos tempos de Paulo Bonamigo, sempre reaparece nesses momentos.
Depois da partida, Felipe Conceição admitiu que a atuação foi “abaixo do esperado”. Foi pior que isso. Além do pífio desempenho técnico, o time mostrou desligamento e falta de foco, pecados capitais numa competição que não perdoa o descompromisso.
O técnico só não explicou as razões que o levaram a desarrumar uma formação que vinha obtendo bons resultados, com Raimar na ala esquerda e Pingo na cabeça de área.
O Guarani, que entrou temporariamente no G4, foi um time aplicado, apesar de cometer seguidos erros na defesa e nas laterais. Compensou isso com disciplina e dedicação na busca pela vitória.
No caso azulino, o triunfo permitiria abrir distância e encurtar caminhos rumo ao topo. Nesse caso, garantiria a entrada no G10. Sob todos os pontos de vista, a começar pelas escolhas do técnico, a importância do jogo parece ter sido subestimada.
Paragominas ganha reforço da torcida no mata-mata
A Diretoria de Competições da CBF anunciou ontem uma notícia interessante para o Paragominas, único representante do Pará na terceira fase da Série D. Avisou que passará a adotar o Protocolo de Recomendações para Retorno do Público aos Estádios/Competições CBF, divulgado no dia 12 de agosto de 2021.
A aplicação do protocolo autoriza a venda de ingressos e o acesso de público aos estádios, dependendo apenas da liberação das autoridades sanitárias locais. Os clubes devem ter a autorização dos órgãos sanitários e cumprir integralmente as exigências, em sintonia com o Protocolo da CBF.
Até 72h antes do início da partida de ida de cada um dos confrontos os clubes envolvidos devem informar à CBF, através das respectivas federações, se poderão receber públicos em seus estádios, bem como o percentual de capacidade liberada.
O público a ser liberado na Arena Verde, em Paragominas, é de 2.940 torcedores (30% da capacidade). Caso a prefeitura libere o acesso de público, o time ganhará incentivo da torcida e poderá atenuar prejuízos na partida de volta contra o Atlético-CE, no dia 3 de junho.
Torcedores visitantes, conforme prevê o protocolo, não podem ter acesso aos estádios, como forma de evitar deslocamentos municipais ou interestaduais de torcidas.
(Coluna publicada na edição do Bola desta quarta-feira, 22)
Segundo dados apresentados ontem (21) na CPI da Vale, 42 barragens no Pará não possuem Plano de Segurança.
Mesmo após os desastres humanitários e ambientais de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais, 42 das 57 barragens que a empresa Vale tem no Pará não possuem um Plano de Segurança. As informações são do Sistema Nacional de Mineração e foram divulgadas ontem na sexta sessão de tomada de depoimentos na CPI da Vale na Assembleia Legislativa (Alepa).
O deputado Carlos Bordalo (PT) se declarou “assustado” porque todos os diretores da empresa que têm comparecido para prestar esclarecimentos na CPI desconhecem os procedimentos elementares para evitar rompimento da barragem. Por isso, talvez os próximos a serem ouvidos sejam os responsáveis pelo setor de Geotecnia da Vale. Nesta terça-feira (21) ocorreram os depoimentos de Hugo Barreto, diretor de Investimento Desenvolvimento Social, e Rafael Martinez, Gerente Executivo de Estratégia e Sustentabilidade, que apresentaram dados dos investimentos em projetos sociais, culturais e ambientais, mas pouco contribuíram para tirar dúvidas dos parlamentares. O relator da CPI, deputado Igor Normando, desabafou que os depoimentos não estão ajudando e que a CPI tem dificuldades para ter respostas efetivas. O presidente da Comissão, Eraldo Pimenta, garantiu que o relatório final será rico em informações para a sociedade paraense. Na verdade, o que se percebe é que a CPI parece estar andando no escuro para descobrir informações que deveriam ser transparentes. E a empresa que lucrou R$ 40 bilhões apenas no último trimestre e atua em grande área do estado, segue sendo uma ilustre desconhecida da população e das autoridades do Estado. Quanto a isso, o Sindifisco/Pará está patrocinando um amplo estudo sobre “Mineração, Tributação e Desenvolvimento no Pará” que será apresentado à sociedade no próximo mês de dezembro, em Belém, durante um seminário internacional.
“Em seu discurso na abertura da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas realizada nesta terça-feira (21/9), em Nova York (EUA), o presidente Jair Bolsonaro se mostrou, como sempre, completamente dissimulado em relação às grandes e preocupantes questões brasileiras e globais da atualidade. A única parte verdadeira do discurso do presidente brasileiro na ONU é a que diz que o Brasil hoje é diferente do que vemos diariamente nos noticiários.
De fato a realidade brasileira mudou muito desde que Bolsonaro assumiu a Presidência em 1º de janeiro de 2019. A fome voltou, o desemprego disparou, a economia estagnou, o desmatamento na Amazônia e em outros biomas aumentou, a discriminação e a violência de gênero cresceram, o racismo se intensificou, a ameaça aos povos indígenas e quilombolas foi escancarada, a democracia afundou e o país, antes reconhecido mundialmente por sua eficiência e capacidade em campanhas de vacinação, se transformou em terreno fértil para o desenvolvimento de uma das maiores crises sanitárias da história, acumulando quase 600 mil mortes por Covid-19. Esse é o terrível legado do governo Bolsonaro até aqui.
O presidente brasileiro gastou boa parte de seu malfadado discurso na ONU para vender um país que só existe nas campanhas publicitárias oficiais. Tal qual um mascate, ofereceu a investidores externos oportunidades que sonega à sua população, omitindo a imensa crise econômica e de credibilidade de seu governo. Se vangloriou de uma legislação ambiental que não respeita e sabota e teceu elogios ao agronegócio por alimentar “mais de 1 bilhão de pessoas no mundo”, mas que deixa quase 20 milhões de brasileiros com fome, e esconde a destruição da floresta amazônica e as constantes ameaças às populações indígenas.
O Brasil vive novos tempos, disse Bolsonaro. A questão é que essa nova realidade, baseada em falsas informações, é justamente o abismo à beira do qual o mundo teme cair”.
Com boa atuação no primeiro tempo, o Guarani derrotou o Remo no estádio Brinco de Ouro, nesta terça-feira (21). Em duas falhas de marcação da zaga azulina, o Bugre estabeleceu o placar de 2 a 0. O primeiro gol foi marcado por Júlio César, cujo chute desviou no zagueiro Jansen e enganou o goleiro Vinícius. Depois de cobrança de escanteio, nos minutos finais da primeira etapa, Bruno Sávio cabeceou para as redes, mesmo cercado por três zagueiros.
No segundo tempo, com mudanças para corrigir erros na escalação, o Remo mostrou mais apetite ofensivo, mas não conseguiu construir uma reação que permitisse chegar ao gol. O Leão segue com 33 pontos na 11ª posição da Série B.
Era esperado que o presidente Jair Bolsonaro tentasse polir a imagem de seu governo no discurso de abertura da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Bem que ele tentou. Pintou o retrato de uma economia vigorosa que vence o desemprego e atrai capital estrangeiro para investir em infraestrutura e tecnologia. De um país que deixou a corrupção para trás e está preocupado em preservar a Amazônia e o meio ambiente, em reduzir emissões de gases e garantir os direitos indígenas. De uma sociedade que está prestes a vencer a pandemia.
Só que seu discurso não tem o menor amparo nos fatos. O que disse, quando não era simplesmente mentira, repetia as fantasias ideológicas da realidade paralela bolsonarista. Antes mesmo de completar três minutos de discurso, Bolsonaro já havia feito pelo menos quatro declarações falsas ou imprecisas. Teve o desplante de afirmar que desde o início do governo não há “caso concreto” de corrupção (omitiu as rachadinhas, a CPI da Covid e o desmonte da Operação Lava Jato sob seu beneplácito). Disse que o presidente respeita a Constituição (esqueceu os ataques ao Supremo e ao Congresso), que antes dele o o país estava “à beira do socialismo” (um delírio) e que, com ele no poder, o Brasil recuperou credibilidade internacional (outro despropósito).
No universo paralelo de Bolsonaro, o Brasil hoje se apresenta como “um dos melhores destinos” para o capital. No mundo duro dos fatos, os investimentos diretos caíram pela metade em 2020 e, embora tenha havido recuperação este ano, os investidores resistem a apostar aqui em virtude do cenário político conturbado por ele próprio.
Numa manobra retórica clássica, Bolsonaro usou as estatísticas para esconder a verdade. Citou uma redução pontual de desmatamento, quando dados públicos reiteram os recordes de queimadas e devastação amazônica. Mencionou a geração de empregos formais, quando os desempregados passam de 14 milhões, e os que não trabalham ou desistiram de procurar emprego são quase 29% da mão de obra. Por fim, citou o tamanho das reservas indígenas, quando o respeito aos direitos dos povos originários no Brasil é preocupação do Alto-Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos. Também mentiu de forma deslavada ao dizer que seu governo reforçou recursos destinados a órgãos ambientais para zerar o desmatamento.
Na descrição de Bolsonaro, as manifestações golpistas do 7 de Setembro foram as maiores da história (primeiro erro) e em defesa da democracia (segundo erro). Noutra falácia, atribuiu às quarentenas decretadas por prefeitos e governadores a responsabilidade pela inflação. A dificuldade de conter os preços está hoje essencialmente ligada à incapacidade de seu governo em apresentar uma perspectiva mínima de equilíbrio fiscal.
No ponto mais delirante, voltou a defender o famigerado “tratamento precoce” contra a Covid-19, desacreditado por evidências científicas avassaladoras. Declarou seu apoio à vacinação, ainda que não tenha tomado vacina e que seu governo as tenha desdenhado por meses enquanto se envolvia em negociatas obscuras, investia em cloroquina e outras curandeirices. O cúmulo do cinismo foi ter afirmado que “a história e a ciência saberão responsabilizar a todos”. Pois o relatório da CPI da Covid está prestes a considerá-lo o maior responsável pela tragédia que já matou quase 600 mil brasileiros.
O Remo está no seleto grupo dos cinco times que menos empataram na competição. Foram seis empates até a rodada nº 24, mesma quantidade do Coritiba e um a mais que Botafogo, CSA e Confiança, os que menos tiveram jogos encerrados em igualdade. É um expressivo sinal de eficiência na dura e equilibrada disputa da Série B.
No sistema de pontos corridos, quem empata menos em geral se sai bem. Há exceções, obviamente – caso do Confiança, que empatou pouco, mas perdeu muito. Não funciona como ciência exata e imexível, mas configura uma tendência óbvia. Afinal, matematicamente, vale mais vencer uma e perder outra do que empatar duas partidas.
O Guarani, adversário do Leão hoje à tarde, empatou oito, mas compensou ganhando 10 partidas (uma a mais que os azulinos) e perdendo somente seis vezes – o Remo perdeu nove. Caso queira aumentar a marca de vitórias, o time paraense terá que funcionar bem principalmente no meio-de-campo. Um empate, porém, não seria tão ruim assim.
Por uma razão simples: é por ali que o Guarani tem conseguido se impor aos adversários, assegurando uma campanha sólida – quinto lugar, 38 pontos – desde as primeiras rodadas. Por coincidência, o paraense Rodrigo Andrade é um dos destaques no setor. Tem atuado como volante avançado, ajudando nas manobras de ataque.
Rodrigo compõe um setor que às vezes joga com até cinco peças, incluindo Bruno Silva, Julio César, Andrino e Bruno Sávio. Contra a Ponte Preta, na rodada passada, o time não foi bem, ficou muito preso à marcação e chegou a ser dominado em vários momentos pela Macaca.
A excessiva preocupação com o meio é ao mesmo tempo uma virtude e um fardo para o time do técnico Daniel Paulista, pois enfraquece o ataque. O Remo precisará igualar a batalha no meio e capacidade para furar a linha de marcação. Seria o jogo ideal para Victor Andrade, que não joga para cumprir suspensão. Lucas Tocantins pode se encarregar da tarefa.
O Leão pode ter o retorno de Romércio à zaga, embora a dupla Jansen-Marlon tenha atuado bem nas duas vitórias consecutivas, sobre Vitória e Avaí. No meio, Pingo segue substituindo a Anderson Uchoa.
Um nome vem se destacando após as últimas rodadas. É o lateral esquerdo Raimar, contratado ao Atlético-PR e que tem substituído a Igor Fernandes com regularidade e alguns ganhos, como a capacidade de marcar e subir ao ataque.
Na frente, o Remo terá Lucas Tocantins, Gedoz e Mateus Oliveira, mas Jefferson, Rafinha e Renan Gorne são opções para o decorrer da partida. O confronto em Campinas pode também marcar a estreia do meio-campista Neto Moura.
Em 11º lugar com 33 pontos, o Remo só pode ser alcançado na rodada pelo CSA, que tem 32 pontos e enfrenta o Botafogo na quinta-feira, em Maceió.
Tempo é maior aliado do Papão para a 2ª fase
Ao desembarcar sorridente e feliz, após o triunfo sobre o Altos-PI e a conquista da classificação antecipadamente – pelo empate entre Manaus e Ferroviário –, o técnico Roberto Fonseca já estava certamente projetando os próximos passos do PSC na Série C.
Mais do que o jogo de sábado contra o Manaus, em Belém, Fonseca deve estar de antenas postas na estreia do time na segunda fase do campeonato, no dia 3 de outubro, provavelmente.
Até lá, serão duas semanas de preparação e ajustes. E é fato que o PSC precisa de muitas correções para se tornar realmente competitivo numa etapa que é bem mais exigente do que foi a disputa dentro do Grupo A.
Haverá tempo também para recondicionar jogadores importantes, como Marlon e Danrlei, a fim de não ficar refém da pouca agressividade dos homens de frente, situação que quase comprometeu a reação diante do Altos no último sábado.
Para um ataque que tem sido entregue a Rildo e Grampola (ou Tiago Santos), o PSC precisará muito da habilidade de Marlon e da mobilidade de Danrlei, mesmo que este ainda não tenha sido notado pelo próprio Fonseca.
Cacaio e o Castanhal merecem respeito
Não foi o desfecho esperado, mas muita gente tem aproveitado a frustrante eliminação do Castanhal na Série D para desvalorizar o trabalho realizado pelo técnico Cacaio e o esforço da diretoria para dar ao elenco qualidade e experiência. Nem tudo deve ser considerado errado numa campanha que teve grandes méritos.
O formato de disputa da Série D não favorece quedas de rendimento nas fases eliminatórias. É visível que o Castanhal padeceu de fadiga técnica (agravada pela perda do meia Fazendinha) no mata-mata. O time teve trajetória impecável na primeira etapa, mantendo-se invicto por 14 jogos.
O Castanhal era pintado como franco favorito ao acesso e derrapou nas curvas decisivas, sem conseguir superar o Moto Clube. Mas, aos que criticam Cacaio, é bom lembrar que foi ele que levou o Remo ao acesso à Série C em 2015, objetivo que o clube perseguia há vários anos.
Bolsa Talento da Seel beneficia 94 atletas
A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) já iniciou o pagamento dos 94 contemplados com o programa Bolsa Talento – Ano Base 2017, com as quatro primeiras parcelas. O benefício será pago em 12 parcelas. A partir do programa, tem sido possível manter e aumentar o número de atletas que representam o Pará em competições regionais, nacionais e internacionais.
O critério para se tornar atleta do programa é o ranking montado a partir dos relatórios enviados pelas federações à Seel, gestora do programa.
(Coluna publicada na edição do Bola desta terça-feira, 21)