Dia: 21 de outubro, 2020
Pesquisa RealTime Big Data/CNN Brasil aponta Edmilson em 1º e Priante em 2º
A pesquisa do instituto RealTime Big Data/CNN Brasil aponta que o candidato Edmilson Rodrigues (PSOL) lidera as intenções de voto à Prefeitura de Belém (PA), com 34%. Ele é seguido por Priante (MDB), com 18%.
Em seguida, aparecem Delegado Federal Eguchi (Patriota), com 7%; Vavá Martins (Republicanos), com 5%; Gustavo Sefer (PSD), com 4%, Thiago Araujo (Cidadania), com 3%; Mario Couto (PRTB), com 3%; Cassio Andrade (PSB) com 2% e Cleber Rabelo (PSTU), com 1%.
Os candidatos Jair Lopes (PCO), Guilherme Lessa (PTC) e Dr Jeronimo (PMB) não pontuaram. A pesquisa identificou ainda 12% de nulos e brancos e 11% que não souberam responder.
O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número de identificação PA03182/2020. Foram entrevistadas 1.050 pessoas, por telefone, entre os dias 14 e 17 de outubro.
A margem de erro é de três pontos (para mais ou para menos) e o nível de confiança é de 95%. Isto significa que se a mesma pesquisa fosse feita 100 vezes, o resultado seria o mesmo, dentro da margem de erro, em 95.
A pesquisa, amostral, é representativa da população do município com 16 anos ou mais. Ou seja: os entrevistados seguem um padrão semelhante ao da população total, respeitando-se a proporção por idade, região geográfica e sexo.
Pesquisa estimulada
Edmilson Rodrigues (PSOL) – 34%
Priante (MDB) – 18%
Delegado Federal Eguchi (Patriota) – 7%
Vavá Martins (Republicanos) – 5%
Gustavo Sefer (PSD) – 4%
Thiago Araujo (Cidadania) – 3%
Mario Couto (PRTB) – 3%
Cassio Andrade (PSB) – 2%
Cleber Rabelo (PSTU) – 1%
Jair Lopes (PCO) – 0%
Guilherme Lessa (PTC) – 0%
Dr Jeronimo (PMB) – 0%
Nulo/branco – 12%
Não sabe – 10%
Esta é a primeira de uma série de rodadas de pesquisas a serem realizadas com exclusividade pela CNN nas próximas semanas, em 11 capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Curitiba, Belém, Palmas, Goiânia, além das cidades paulistas de Campinas e Guarulhos. Juntas, essas cidades concentram 26,9 milhões de eleitores, que correspondem a 18,23% do eleitorado brasileiro.
Rejeição
Em relação à rejeição, Edmilson Rodrigues empata tecnicamente, dentro da margem de erro, com o candidato a prefeito Priante (MDB). Rodrigues tem 35% e Priante, 30%. Nesta pergunta os entrevistados poderiam escolher quantas opções quisessem. Veja abaixo a rejeição por candidato (em %):
Edmilson Rodrigues (PSOL) – 35%
Priante (MDB) – 30%
Vavá Martins (Republicanos) – 18%
Thiago Araujo (Cidadania) – 16%
Mario Couto (PRTB) – 12%
Gustavo Sefer (PSD) – 11%
Jair Lopes (PCO) – 9%
Delegado Federal Eguchi (Patriota) – 9%
Guilherme Lessa (PTC) – 8%
Cassio Andrade (PSB) – 7%
Dr Jeronimo (PMB) – 6%
Cleber Rabelo (PSTU) – 6%
Maioria em Belém aprova governador Helder Barbalho e desaprova Bolsonaro e prefeito Zenaldo Coutinho
A pesquisa também incluiu perguntas sobre aprovação do prefeito Zenaldo Coutinho, do governador Helder Barbalho e do presidente Jair Bolsonaro. Veja os resultados:
Avaliação do presidente Jair Bolsonaro em Belém
Desaprova – 47%
Aprova – 46%
Não sabe – 8%
Avaliação do governador Helder Barbalho em Belém
Aprova – 53%
Desaprova – 39%
Não sabe – 8%
Avaliação do prefeito Zenaldo Coutinho
Desaprova – 79%
Aprova – 14%
Não sabe – 7%
Auxiliar assume o comando e vai dirigir PSC contra o Treze
O auxiliar técnico Leandro Niehues assume o comando técnico do Paissandu com a saída de Matheus Costa. Ele já comandará o time no confronto contra o Treze-PB, neste sábado, 24, às 17h, no estádio do Amigão, na Paraíba, em jogo válido pela última 12ª rodada da Série C.
O paranaense Leandro Carlos Silveira Niehues, de 47 anos, dirige o treino da tarde desta quarta-feira, 21, na Curuzu, em preparação para o duelo contra o Galo da Borborema.
Leandro retornou ao clube no último dia 15 de setembro, para ocupar novamente o cargo de auxiliar-técnico, após a demissão do técnico Hélio dos Anjos. Logo em seguida, ele comandou o time na última vitória (2 a 0 contra o Ferroviário-CE), válida pela sétima rodada da Série C.
Leandro já teve outras passagens pelo clube. Da primeira vez, ficou pouco mais de um ano. Em 2019, Niehues chegou a comandar a equipe em duas partidas oficiais contra Clube do Remo, pelo Parazão, e Internacional-RS, na Copa do Brasil. Em seguida deixou o clube para foi atuar como técnico em uma equipe no futebol goiano.
Fim de linha para Matheus Costa no comando do Papão
Depois de quatro partidas sem vitória (dois empates e duas derrotas) no Paissandu, o técnico Matheus Costa acertou de comum acordo com a diretoria sua saída do clube, na manhã desta quarta-feira (21). Além dele, o preparador físico Rodolfo Mehl também foi desligado do quadro funcional bicolor.
Desde a contratação, após ter sido demitido do Confiança, que disputa a Série B, Matheus foi questionado. Muitos contestavam o currículo pouco expressivo e até a idade (tem 33 anos). A pressão aumentou a partir do empate em casa com o Vila Nova e a queda para o 8º lugar após vitória do Manaus sobre o Botafogo-PB na segunda-feira.
Algumas horas depois de deixar o Paissandu, o técnico Matheus Costa foi anunciado como novo comandante do Operário-PR, que disputa o Brasileiro da Série B e ocupa a 10ª posição.
Paciência e prazos que se esgotam
POR GERSON NOGUEIRA
É improvável que o técnico Matheus Costa siga no comando técnico do PSC caso ocorra um novo revés na próxima rodada da Série C. O jogo será sábado, em João Pessoa, contra o Treze-PB, que ensaia uma recuperação na competição sob o comando do ex-remista Márcio Fernandes. Pessoas com vivência e conhecimento sobre o ambiente do clube avaliam que a diretoria concedeu uma última chance ao treinador após a frustrante apresentação de domingo frente ao Vila Nova-GO, no Mangueirão.
A queda para a oitava posição agravou ainda mais a situação. O triunfo do Manaus-AM sobre o Botafogo-PB, na noite de anteontem, complicou de vez a situação do Papão no grupo A. Agora, o time está somente um ponto à frente do 9º colocado, o Botafogo paraibano.
O desempenho do novo técnico é fraco até o momento. Perdeu dois jogos – para Remo e Santa Cruz – e empatou com Botafogo e Vila Nova. A conquista de dois pontos em 12 disputados é muito pouco para uma equipe que precisa desesperadamente reagir e retomar o caminho das vitórias.
Matheus tem um bom discurso analítico dos jogos. Faz a leitura correta das movimentações em campo, mas não tem acertado na interferência que um técnico deve fazer em meio às partidas. Contra o Vila Nova, por exemplo, usou dois meias que nada acrescentaram ao time, Juninho e Alex Maranhão.
No banco de reservas, tinha a opção de Alan Calbergue, que também poderia ter sido lançado na posição que coube a Wellington Reis, beneficiado por uma insistência inexplicável.
Quanto ao ataque, setor que passa por uma estiagem preocupante, Matheus deixou Elielton no banco e voltou a prestigiar Uilliam Barros, cujo apogeu técnico parece já ter passado. Elielton entrou na segunda etapa, quando o próprio PSC não tinha forças nem ânimo para pressionar a zaga goiana.
A partir do elenco disponível, há pouco a fazer quanto a peças. O que leva à necessidade natural de um reposicionamento de ideias. Matheus deveria tentar opções ainda não testadas, como uma força de meia cancha que envolva dois volantes (Uchoa, Serginho) e dois meias (Alan, Juninho), trabalhando pelos dois melhores do time, Nicolas e Vinícius Leite.
Já é tempo também de Matheus contar com a colaboração de auxiliares diretos, como Leandro Niehues, quanto a jogadas fortes que o time possuía nos tempos de Hélio dos Anjos. A triangulação pelo lado esquerdo entre Collaço, Uchoa e Vinícius sempre foi um dos trunfos ofensivos do Papão.
Outra ideia que caiu no arquivo morto é a do aproveitamento das bolas paradas, fundamento que fez do ataque do PSC um dos mais eficientes da Série C 2019. Um mês após a ruidosa saída de Hélio, ninguém parece lembrar mais daquela jogadinha mortal em faltas e escanteios.
Não se concebe que acertos consagrados sejam deixados de lados enquanto o PSC parece mergulhar na inércia. A reação deve começar por aí. (Foto: Jorge Luiz/Ascom PSC)
O que seria do craque moderno na dureza do futebol-raiz?
Vi ontem no Twitter uma foto de 1962 que mostrava Djalma Santos, Zito, Pelé e Pepe entrando em campo para um amistoso da Seleção, nos tempos em que a amarelinha despertava paixão e não indiferença. O detalhe que me chamou atenção foram as chuteiras usadas pelos craques. Todas de couro cru, idênticas e com o bico castigado pelo uso. Significa que usavam as chancas há meses, pelo menos.
Quanta diferença para o luxo das chuteiras estilizadas, projetadas em laboratório especial e com aquele ar de giroflex, além das cores vibrantes. Ontem, por coincidência, o egípcio Mohamed Salah postou nas redes sociais foto da chuteira fashion com base e travas douradas, a ser usada contra o Ajax, pela Champions League, como peça comemorativa dos 100 gols que o atacante marcou pelo Liverpool.
Fico a matutar o que Pelé, Pepe & cia não teriam feito de posse de tais artefatos luxuosos, que asseguram conforto e ventilação aos pés, permitindo chutes mais calibrados e potentes. Ao mesmo tempo, cabe imaginar o que seria da geração moderna nos campos duríssimos do passado e com as chuteiras que pareciam peças medievais.
Sem saudosismo, a comparação inevitavelmente favorece aos craques da era de ouro, forjados na necessidade de superar todo tipo de obstáculos. Talvez tenham alcançado tantas glórias justamente porque precisavam dominar todos os elementos e superar a falta de recursos.
Direto do Twitter
“Não apenas nenhum jogador vai se posicionar na questão Robinho, como muitos vão passar pano e apoiar. Ambiente é tóxico, machista, misógino. Acima da média nacional, que já é baixa. E não venha falar que é possível separar. Se é esporte nacional, suas questões transcendem”. (Rômulo Neves)
“No esporte brasileiro pode matar e estuprar mulher, mas não pode gritar Fora Bolsonaro!”. (José de Abreu, ator)
Leão obtém o selo de formação de atletas olímpicos
O Remo passa a integrar o seleto grupo de clubes formadores de atletas do esporte olímpico. O Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) incluiu o Leão na lista de 161 clubes brasileiros detentores do selo – no Pará, apenas PSC e Assembleia Paraense faziam parte.
Mesmo fazendo parte do CBC há três anos, só agora o Remo obteve o selo. Uma forma de reconhecimento pelo trabalho de formação desenvolvido pelo Leão há muitos anos. Antes da pandemia, o Remo tinha cerca de 1.200 atletas/alunos em todas as modalidades olímpicas.
Com o reconhecimento do CBC, o clube passa a ter a garantia de receita em futuras transações de atletas, independentemente de terem passado pelas categorias de base de outros clubes.
(Coluna publicada na edição do Bola desta quarta-feira, 21)
Rock na madrugada – Sean Ono Lennon, Isolation
Enquanto isso…
O passado é uma parada
Atriz e modelo Cybill Shepherd, em 1970.