O adeus do Pantera Negra

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Chadwick Boseman, ator de “Pantera Negra”, morre aos 42 anos, vítima de câncer no cólon, e a comoção extrapola o mundo artístico e dos fãs e toma uma dimensão política ao acontecer em pleno movimento antirracista. A estrela de Pantera Negra, de apenas 43 anos, sucumbiu a um câncer.

Boseman era um artista em ascensão: em 2022, deveria estrelar a continuação de Pantera Negra, um sucesso de bilheteria há dois anos, com mais de US$ 1 bilhão de dólares arrecadados em todo o mundo. Ele se tornou o primeiro ator negro a interpretar um super-herói como protagonista em filme do universo Marvel.

A obra, ambientada no fictício reino africano de Wakanda, foi aclamada pela crítica e pelo público e disputou o Oscar de melhor filme. No início da carreira, Boseman interpretou os ícones negros Jackie Robinson em “42: A História de uma Lenda” e James Brown em “Get on Up”, com atuações brilhantes.

Silêncio sobre a doença
Uma nota publicada nas redes sociais do ator informou que ele “faleceu em casa, com a esposa e a família ao seu lado”. Boseman tinha câncer de cólon, diagnosticado pela primeira vez em 2016. O astro nunca havia falado publicamente sobre a doença e continuou trabalhando em diversos filmes de Hollywood, apesar das “inúmeras operações e sessões de quimioterapia”, indicou sua família. “Foi um verdadeiro guerreiro. Chadwick persistia através tudo isso”, acrescenta a nota. Recentemente, ele apareceu em “Destacamento Blood”, do diretor Spike Lee.

Desde o anúncio, sua morte virou o principal assunto nas redes sociais. O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, foi um dos primeiros a reagir. “O verdadeiro poder de @chadwickboseman era superior a tudo que nós vimos nas telas. De Black Panther a Jackie Robinson, ele inspirou gerações e mostrou que nós podemos ser tudo que desejamos, até super-heróis”, escreveu, pelo Twitter. (Com informações da Agência RFi)