A cerimônia do Oscar 2020 prepara uma homenagem para Kobe Bryant, cujo curta-metragem animado “Dear Basketball” ganhou uma estatueta em 2018. A informação sobre este provável tributo foi publicada pelo site “The Hollywood Reporter”. O evento ocorrerá no dia 9 de fevereiro, exatas duas semanas depois da morte do astro do basquete – ele morreu anteontem, vítima de um acidente de helicóptero que também matou sua filha, Gianna Bryant, de 13 anos, e outras sete pessoas.
A tragédia abalou Los Angeles, cidade em que ele fez história com na NBA; no domingo à noite, a cerimônia do Grammy ocorreu no Staples Center, ginásio que os Los Angeles Lakers usam em seus jogos. Torcedores e fãs de Kobe dividiram a região com pessoas com roupas de gala.
Antes de qualquer notícia sobre a homenagem no Oscar, a Academia já havia publicado uma homenagem a Kobe: “Eles duvidavam que uma criança pudesse chegar na NBA, e ele provou que estavam errados. Eles duvidaram que ele pudesse vencer um campeonato, e ele provou que estavam errados. Eles duvidaram que ele pudesse fazer filmes, e ele ganhou um Oscar. Como todos os artistas, Kobe Bryant provou que os que duvidavam estavam errados. Descanse em paz.”
Logo depois da vitória sobre o Bragantino na noite desta segunda-feira, 27, o técnico do Paissandu , Hélio dos Anjos, anunciou a contratação do meia-atacante Luiz Felipe, que já está em Belém para assinar contrato. É o segundo jogador contratado para reforçar o setor de criação do meio-campo – o primeiro foi Alex Maranhão.
Segundo a assessoria do PSC, o anúncio oficial só será realizado depois da rescisão de contrato do atleta junto ao Santa Cruz (PE), clube pelo qual o jogador estava atuando. Luiz Felipe Machado tem 23 anos e também já defendeu o São Bernardo e o Atlético Goianiense.
Não sei como ainda tem gente levando esse governo a sério.
Depois de uma semana fora do ar, catando conchinhas na praia da imaginação, volto e reencontro os mesmos personagens ocupando o picadeiro, tirando um sarro da nossa cara.
Se não fossem tão trágicos, seriam apenas uns gaiatos que se divertem ao distrair a platéia bestificada com novelinhas sem graça no “Gran Circo Brasil”.
Ressuscitaram até a “Viúva Porcina”, a que foi sem nunca ter sido, convocada para o lugar daquele nazista de hospício, enquanto Bozo e Marreco fingem uma luta de marmelada.
Eles agora resolveram partir para o deboche com os jornalistas, já que não encontram nenhuma reação pela frente.
Depois de fingir que era um homem sério no “Roda Viva” da semana passada, o ex-juiz apareceu nesta segunda-feira no lugar certo: o Programa “Pânico”, da Jovem Pan, montado com um elenco de ex-jornalistas que só fazem piadas a favor do governo e batem em quem é contra.
Lá pelas tantas, um deles imitou a voz do ministro, aqueles grunhidos sem nexo, e tentou ser engraçado:
“Espero que você não me dê voz de prisão, ministro”.
Entrando na onda, o ex-temível Marreco abriu um sorriso largo:
“Agora tem a Lei do Abuso de Autoridade, não pode mais prender jornalista, né?”
Porcina aprendeu rápido e já avisou que, se passar no “teste de noivado”, vai querer morar em casas separadas para combater o “marxismo cultural”.
Besta ela não é. Não quer ficar em Brasília, onde a concorrência de figuras limítrofes é muito grande.
Como nas novelas mexicanas do SBT do amigo Silvio, Bozo teve um ataque de ciúme por Witzel ter chamado o vice Mourão de “presidente”, durante sua vilegiatura pela Índia.
E tudo é tratado pelos colunistas da grande imprensa como se esse enredo tragicômico mostrasse uma obra shakespeariana encenada no parlamento britânico.
Promovida a Damares da Cultura, mesmo sem ter ainda assinado contrato, o sorriso de aeromoça de Porcina ocupa as primeiras páginas dos jornais empilhados na minha mesa que ainda não tive vontade de ler.
Para falar bem a verdade, também não tenho nenhum prazer em escrever sobre toda essa cambada da “nova política” que só pensa em 2022, mas fazer o quê?
É o que temos para hoje, um dia como outro qualquer num país da América do Sul invadido por um exército de ocupação, em que todos batem cabeça e dão tiros no pé, sem precisar de oposição.
Nem acredito que passei uma bela semana longe das notícias de Brasília, sem sair do Brasil.
A apenas 200 quilômetros de São Paulo, encontrei uma cidade onde todos os serviços públicos funcionam, as ruas são limpas, os jardins bem cuidados e os pedestres respeitados.
Não se vê uma bituca de cigarro ou latinhas de cerveja jogadas nas praias da cidade de São Sebastião. Para o bem ou para o mal, o exemplo sempre vem de cima.
Quando o poder público cumpre seu papel, a população respeita.
O PSC fechou a segunda rodada do Campeonato Estadual com vitória magra e difícil sobre o Bragantino, na Curuzu. O equilíbrio foi a tônica do confronto, que só teve um momento de clara superioridade bicolor na parte final do primeiro tempo, logo depois do gol de Nicolas. Mesmo com um jogador a menos (Vinícius Índio, expulso no início do 2º tempo), o Braga seguiu no ataque, buscando o empate – e quase chegou lá.
Com o triunfo, o PSC completou duas vitórias igualando-se ao Remo na pontuação (6), mas ocupando a liderança pelo número de gols marcados.
Desde os primeiros movimentos, o jogo mostrou-se parelho. O Papão buscou sempre o ataque, empurrado por 10 mil torcedores, mas esbarrava na segura linha de zaga do Bragantino. Ficou patente a orientação de Hélio dos Anjos para que as investidas fossem sempre pelas extremas, onde Elielton e Vinícius Leite apareciam sempre bem avançados.
A pressão começou a se transformar em chances. Logo aos 5 minutos, Nicolas surgiu em velocidade na área e chutou forte no canto. Axel espalmou para escanteio. Nicolas voltou a aparecer aos 17’, quando recebeu cruzamento e bateu de sem-pulo para outra boa defesa de Axel.
O Braga se resguardava, mas aproveitava espaços no setor de marcação do PSC para atacar pelos lados com Vitinho e Vinícius Índio. Como já havia ocorrido na partida com o Itupiranga, a zaga se atrapalhava sempre que precisava dar combate direto aos dois atacantes.
Chiclete quase abriu o placar, aos 26 minutos. Saiu da lateral esquerda conduzindo a bola até a entrada da área sem ser incomodado. Bateu rasteiro no canto esquerdo. O goleiro Gabriel Leite foi na bola e deu rebote.
Logo em seguida, veio o primeiro lance polêmico, bem resolvido pela arbitragem. Ao disputar bola pelo alto com o zagueiro Romário, o volante Caíque se apoiou nas costas do adversário. Na sequência, Nicolas chutou para as redes. A falta foi marcada e o gol invalidado.
Aos 32 e 33 minutos, duas investidas fortes do Bragantino. Em avanço pela esquerda, Vitinho passou pela marcação e chutou cruzado. Gabriel Leite saiu bem e impediu o gol. Logo em seguida, Índio limpou lance na entrada da área e arriscou. A bola passou perto.
Quando a situação parecia sinalizar problemas para os bicolores, nasceu o gol que decidiu a partida. Aos 41’, Vinícius Leite foi passando pelos defensores e disparou em direção ao gol. A bola resvalou na zaga e caiu nos pés de Nicolas, que deu um corte seco já na entrada da pequena área e encheu o pé, sem chances para Axel.
Na comemoração, Nicolas levou cartão amarelo por vestir uma camisa banca com os dizeres “Não é não”, referência à campanha nacional em defesa da mulher, contra o assédio e o feminicídio. A punição faz parte da regra, mas o gesto do atacante mereceu aplausos.
Um minuto depois, Nicolas apanhou a bola na intermediária, passou pelo zagueiro Anderson e chutou sobre o gol do Braga.
O jogo continuou pegado e indefinido no começo do 2º tempo. O PSC parecia satisfeito com a vantagem, tocando a bola pelo meio, e o Bragantino se aventurava em busca do empate. Logo aos 2 minutos, Chiclete passou para Vitinho, que finalizou com perigo.
Aos 17’, Marco Goiano perdeu grande chance. Recebeu passe de Wendell dentro da área, livre de marcação e precipitou o cabeceio, que saiu fraco, nas mãos do goleiro. Podia ter dominado para aprumar o chute.
O PSC tentava controlar o jogo, mas o Bragantino não dava trégua. Só arrefeceu aos 28’, quando Vinícius Índio foi expulso. Ele tentou alcançar a bola diante do goleiro e caiu no gramado. O árbitro entendeu como simulação e aplicou o segundo cartão. Interpretação rigorosa do lance.
A partir daí, o jogo perdeu intensidade. Hélio dos Anjos aproveitou para colocar Deivid, Uilliam e Yure em campo, mas o time já estava acomodado e esperando o apito final. Boa vitória, mas o desempenho continua instável, com erros na criação e insegurança na defesa. (Foto: Fernando Torres)
Coincidência? Fla só contrata reforços “apaixonados”
Uma curiosidade tem chamado atenção nessa avalanche de contratações do Flamengo. Todos os reforços, invariavelmente, revelaram a paixão pelo Rubro-Negro do Rio de Janeiro, incluindo até um volante nortista que cantou o hino do clube em meio à entrevista coletiva.
Pedro Rocha, Michael e Gustavo Henrique também se debulharam em lágrimas jurando eterno amor ao Mengo. É claro que o clube é muito querido Brasil afora, com milhões de torcedores, mas choradeira emocionada de boleiro sempre provoca desconfiança.
Que a incrível coincidência de contratar só reforços apaixonados pelo clube se revele pródiga no desempenho nos gramados. Afinal, torcedor funciona bem na arquibancada. Em campo, o que conta é o bom futebol.
Quando a paixão põe em risco a sobrevivência
Desconhecia que a paixão pelo futebol pudesse trazer malefícios à saúde. Lógico que existem torcedores tão fanáticos que acabam por alterar os batimentos cardíacos e sofrendo ao longo dos 90 minutos. Alguns nem conseguem ver o jogo. A coisa se agrava em situações decisivas.
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Oxford e refere ao jogo que abalou o Brasil. A semifinal diante da Alemanha, em 2014, no Mineirão, em Belo Horizonte. Através da análise da saliva dos torcedores brasileiros, a pesquisa avaliou a reações à impiedosa surra de 7 a 1.
O jogo foi escolhido para servir de análise bem antes de se saberr que o Brasil enfrentaria a Alemanha. Um grupo de 40 torcedores foi testado antes, durante e depois do jogo. O mesmo foi realizado em outras duas partidas daquela Copa. Nas demais, porém, o Brasil saiu vencedor.
A pesquisa está sendo revelada e mostra que os níveis elevados de cortisol hormonal abriram risco real para um ataque cardíaco. O estudo apontou como as descobertas podem aumentar a pressão arterial e os graus de estresse físico. Nessa condição, é possível também ganhar peso e ter o sistema orgânico alterado.
Não houve variação expressiva entre torcedores homens e mulheres, ficando claro que o que conta de fato é a ligação afetiva do adepto com o time que o representa em campo.
(Coluna publicada na edição do Bola desta terça-feira, 28)