O Ministério das Relações Exteriores de Cuba respondeu em nota, nesta quinta-feira (9), as acusações que o presidente Jair Bolsonaro fez sobre os médicos cubanos que participaram no Brasil do programa Mais Médicos.
A nota lembra que “estes médicos atenderam 113.359 milhões de pacientes em mais de 3.600 municípios e concederam cobertura médica permanente a 60 milhões de brasileiros”. O texto diz também que Bolsonaro manipula a “nobreza dos nossos profissionais em um programa como o Mais Médicos, destinado a famílias de baixa renda que estavam desprotegidas por causa da decisão irresponsável de seu presidente”.
O texto cita frase do presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez, que fez homenagem à brigada médica que participou do Mais Médicos. O presidente destacou que “cerca de 20 mil colaboradores cubanos da Saúde estiveram no Brasil, graças aos quais ‘mais de 700 municípios daquele país tiveram um médico pela primeira vez em sua história’”.
Bolsonaro disse nesta segunda-feira, sobre os médicos cubanos, que havia “um montão de terrorista no meio deles”.
“Se tiver qualquer terrorista no Brasil, a gente entrega. É por aí. Assim como entregamos o Battisti. Entregamos não, o Battisti viu que ia eu ia entregá-lo e fugiu. Assim como os cubanos médicos, entre aspas, saíram antes de eu assumir. Sabiam que eu ia pegar os caras. Um montão de terrorista no meio deles”, completou Bolsonaro.