
Torcida do Atlético-MG protesta contra a Rede Globo e o governo golpista de Michel Temer, na noite de quinta-feira, na Arena Mineirão, antes do jogo com o Botafogo.


Torcida do Atlético-MG protesta contra a Rede Globo e o governo golpista de Michel Temer, na noite de quinta-feira, na Arena Mineirão, antes do jogo com o Botafogo.

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É interessante observar o comportamento de grande parte da imprensa brasileira. O movimento #ForaTemer é gigantesco. Todavia, a imprensa que divulgava dia após dia a rejeição de Dilma, é a mesma que pouco ou nada fala sobre a enorme rejeição do governo golpista.
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Sem dúvidas há o movimento…só não me parece majoritário…exemplo esse no jogo…uma pequena parte e que merece respeito por sua opinião protestou…a grande maioria estava focada no jogo…não houve coro como nos tempos da presidente afastada.
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Não me preocupa o objetivo, mas o método. Tentar acabar com a corrupção colocando os maiores acusados de corrupção a frente do país é de uma cretinice tão inédita quanto óbvia. O maior óbice posto agora é contra a justiça, é dizer, para fazer justiça, o que o povo quer, que coloquem os corruptos na cadeia. Nesse meio tempo, o afastamento de Dilma é visto como punição pela falta de combatividade à corrupção, supostamente, mas como um senso de justiçamento que de justiça, mais ou menos como ocorre com quem passa por um linchamento. O julgamento sumário, levado a cabo pela imprensa golpista partidária, logrou êxito em convencer o povo do papel decisivo de Dilma para a manutenção da corrupção histórica. Em parte sim, e em parte não. Pelo sim, de ter-se aliado ao PMDB, pelo não, de não ter-se metido com nos esquemas que afundam os políticos na lava-jato. Tanto é que os motivos para o afastamento dela da presidência são outros, as tais pedaladas, que não foram pedaladas, como provou o próprio senado, por assessoria técnica. A questão central é o PMDB. Temer, Padilha, Cunha, Jucá, Calheiros, Sarney… todos do PMDB, todos mais sujos que pau de galinheiro ou com a justiça ou, agora, com o eleitorado. É uma guerra que é mais que pela liberdade de ir r vir, é pela sobrevivência política e pela oportunidade de roubar mais um pouquinho… Por isso mesmo não faz sentido substituir Dilma por Temer. Melhor seria outra eleição, ou, menos pior, a volta da eleita.
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Concordo com a cretinice, com a obviedade. Mas, impossível concordar com o ineditismo, tampouco com o não envolvimento com a lavajato. Aliás. Sarney, Jucà, Renan, Vacari e o próprio Cunha eram aliados do governo suspenso desde o início, (e o ex dirigente delator da CEF é prova disso), alguns destes citados, e outros não citados, são aliados até agora.
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Essa antecipação entre citados e não-citados e futuros citados é bastante incômodo para o país. Por que o que já está delatado é suficiente para começar a “limpeza” na política imediatamente e, na medida em que mais fossem pegos, mais se limparia… Só o que já está posto já deveria reconduzir Dilma à presidência e cassar Temer, Aécio, Renan, Jucá e outros golpistas. Isso é muito claro. Impediram Dilma, e daí? Nada! Isso não é só ultrajante, indigno ou imoral, mas a prova da farsa, do golpe! É preciso observar esse fato como mais que policial, novelesco ou jornalístico ou político, mas como fato histórico. É inegável que os maiores e melhores resultados contra a corrupção foram obtidos nos governos petistas que é, dentre os maiores partidos, o menos corrupto. Não que a corrupção de um seja “boa” e a de outro, “ruim”… o que sei é que os crime devem ser punidos proporcionalmente e a lava-jato já mostrou que há políticos fregueses da corrupção desde a ditadura e vejo como critério para a punição, para além da tipificação dos crimes e penas previstos em lei, também o quantitativo de recursos públicos e o tempo em que foram desviados como agravantes das penas. É dizer, penso que os principais envolvidos em delações, desde que confirmadas por investigação policial, devem ser punidos sempre proporcionalmente ao estrago que fizeram ao erário. A corrupção não é um mal partidário, é um mal que pode levar líderes ao poder pelo “poder de compra”, como com Eduardo Cunha! Partidos políticos são abrigos para corruptos, daí a infidelidade partidária. Uma reforma política, penso, complementaria todo o trabalho da lava-jato, mas, se parar por aí, a corrupção continuará seja qual for o partido que chegue ao poder.
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Concordo também que todos os comprovadamente autores e participantes nos malfeitos devem ser punidos, independentemente da origem partudária e da posição política em relação ao governo. Aliás, esta postura já defendo aqui desde o tempo em que a propaganda rubra tentava enganar todo o mundo quanto à firmeza de bons propósitos petista.
Mas, voltando ao assunto originário, o que tá ocorrendo no governo provisório em termos de malfeitoria não é inédito e tampouco o governo suspenso está isento da lavajato. Na realidade, quando começou há 13 anos tinha tudo para ser inédito em termos de malfeitoria, inclusive, na Petrobras. Mas, o que se viu foi uma reedição revista e ampliada de tudo o que já se fez nesta terra desde a invasão portuguesa, inclusive mantendo alguns operadores do bicudos tempos tucanos, tais como o Marcos Valério e o Paulo Roberto Costa.
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Caro Oliveira, prisão para os comprovadamente corruptos, certo. É notório que PMDB, PP e PSDB são de longe os partidos que mais aglutinam pessoas citadas na lava-jato. O PT é o menos corrupto de todos estes, segundo as investigações, tanto em montante de recursos quanto em acusados. Enquanto vermos Sarneys, Jucás, Cunhas, Renans, Padilhas e Moreiras, truncando aqui a lista, no mesmo partido, de um lado, e Serra, FHC e Aécio, num outro partido, podemos ter certeza de que alguma coisa ainda está errada. Que investiguem cada partido, e que se puna cada um, cada qual proporcionalmente pelo próprio malfeito.
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Caro Lopes, bom se fosse um campeonato de malfeitoria talvez fosse por aí o raciocínio. Mas, veja que dois pontos tornam irrelevantes quem é o mais mais, individualmente.
O primeiro é que a disputa não é entre os partidos entre si para saber quem é o mais, tampouco quem é o menos malfeitor. Não, a disputa entre os políticos e partidos malfeitores e a esmagadora maioria dos brasileiros vítimas da malfeitoria.
E o segundo é que o partido rubro é parceiro de todos os demais partidos nas malfeitorias. Até mesmo da tucanalha, é só ver os operadores, como por exemplo, este mais recente, o tal machado. Demais disso, não se pode falar em maluf, sarnei, renam, dentre outros, sem colocar no mesmo saco, o partido rubro e seus próceres.
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Aí é que está, caro Oliveira, vejo movimentos muito claros, nada ideológicos, de trocas de partidos para se chegar à situação de governo. O PT quando oposição, é oposição e ponto final. É oposição novamente em virtude de Temer. A fidelidade partidária é sim um bom indicador de idoneidade política. PSDB e PMDB se equivalem. Sei bem que não existe uma olimpíada da roubalheira, mas a lei prevê punição proporcional conforme o caso. A pena para PMDB e PSDB seriam, pois, muito maiores que as do PT. Mas a incrível justiça do Brasil é capaz de coisas inacreditáveis. Como o uso da “Teoria do Domínio do Fato” para condenar Dirceu sem provas, e da “Teoria do Não-Vem-Ao-Caso” para livrar tucanos! É o próprio capitalismo norte-americano e a ideologia do “American Way Of Life” exercendo sua função de iludir incautos. Fosse o mesmo critério energicamente utilizado contra Dirceu, ou só o mesmo rigor, utilizado para todos os julgamentos de políticos, e amigos de políticos graúdos, estaríamos livres de pelo menos de todos aqueles contra os quais há provas contundentes de corrupção. E de figuras nefastas como Daniel Dantas e Carlinhos Cachoeira. O Brasil gosta de ser quintal dos EUA! Só falta adotar o dólar oficialmente e substituir nosso português pelo inglês.
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Mas, Lopes, para os olhos e ação da Justiça há o tal devido processo legal que precisa ser seguido e é bem demorado para chegar ao fim (isso quando chega) até sabermos quanto cada partido contribuiu para este estado de suprema malfeitoria em que nos encontramos. E, quando chegar, se chegar, tenho certeza que não vai haver grande diferença de um para outro. Independentemente de quem fez mais, e a maioria fez muito, esta maioria fez o suficiente para até perder seu registro.
Mas, até lá, já há o suficiente revelado para distinguirmos os que não merecem o crédito da população, entre partidos e políticos.
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Parabéns pela iniciativa dos alvinegros mineiros!
https://reflexaoalvinegra.wordpress.com/
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