A melhor Argentina de todos os tempos

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Ao longo do ano passado, personalidades do futebol encaminharam à revista oficial da AFA (Associação de Futebol Argentino) a escalação dos seus 11 jogadores ideais de todos os tempos na seleção do país. A entidade reuniu as opiniões e, com base nos depoimentos, montou uma seleção. Ao menos no papel, Messi e Maradona atuam juntos nessa equipe armada com o esquema 4-3-3, que também foi o preferido. Perfumo, que chegou a atuar no Cruzeiro, aparece no time. A escalação: Fillol (“El Pato”); Zanetti, Roberto Perfumo, Passarella e Tarantini; Brindisi, Maradona e Redondo; Messi, Batistuta e Kempes.

Bolsa Milico vai pagar R$ 3,8 bi em 2016

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Somente com o pagamento de pensões vitalícias a filhas de militares e servidores das Forças Armadas, o governo federal irá gastar cerca de R$ 3,8 bilhões em 2016, informou nesta segunda-feira o jornal O Globo citando dados do Ministério da Defesa enviados à Comissão do Orçamento. Ao total, 185.326 pessoas usufruem do benefício concedido por Marinha, Exército e Aeronáutica, o que corresponde a 27,7% do total de pensionistas e 36,25% do efetivo de militares.

O pagamento de pensão a filhas de militares foi extinto em 2000, mas só vale para servidores que entraram nas Forças a partir daquela data. Quem já estava no quadro, tem o direito de pagar um adicional de 1,5% em sua contribuição previdenciária e assim manter o benefício. Com isso, estima-se que este regime se mantenha deficitário pelo menos até 2080, quando, segundo estimativa do governo, deve chegar a R$ 7,5 bilhões. O benefício também foi pago para filhas de servidores públicos não casadas até dezembro de 1992. (Do Sul21, via blog Limpinho & Cheiroso)

A globalização em Baião

POR JONAS FAVACHO

Quando a primeira TV chegou a Baião, as novelas fizeram muito sucesso, principalmente “Pai Herói”, em 1979. O dono do único aparelho da cidade, ainda preto e branco, era o Antônio Coroca. Tinha chegado de Belém e depois de longos anos tentando a vida na capital regressou a Baião e montou um bar, o “O Aventureiro”. Certamente achava esse título uma grande vantagem, um honroso destaque. Morava na rua principal onde hoje é o depósito da Loja Centro. O Chaveiro, que morava no bairro do São Francisco, foi avisado da novidade. – Rapaz, tu precisas ver a novela. É só mulher bonita! É coisa boa! Te garanto!
Naquela noite o Chaveiro foi o primeiro a chegar na casa do Antônio Coroca. Foi chegando e logo perguntando.
– Já começou a “nuvela”?
– Não. Ainda tá no Jornal nacional.
– O que é isso?
– São notícias.
– Passa notícia de Baião?
– Não. Passam notícias do Brasil e do mundo.
– Ah, então não me interessa. Eu quero saber da “nuvela”.
E foi lá pra trás, lá pra cozinha, tomar um café, roer alguma coisa e conversar. De repente gritaram lá da sala :
– Ei, Chaveiro, vai começar a novela.
Ele, então, foi pra lá e se deitou de lado, com a cabeça apoiada na mão, palito de fósforo na boca e olho grudado na TV.
A novela começa. Vão surgindo Tony Ramos, Elizabeth Savalla, Glória Meneses, Beatriz Segall, Rosamaria Murtinho, Thaís de Andrade, tudo ao som da “francesa” Alouette, de I will survive, de Sally Oldfield Mirrors, de Explode Coração, além, é claro, da música de Fábio Júnior que dá nome à novela.
Mas o nosso amigo Chaveiro está impaciente. Pra bem dizer, decepcionado. Esperava mais. De repente, ainda antes do primeiro intervalo, ele levanta, ajeita a camisa e diz:
– É, pessoal, eu já vou indo.
– Mas, o que foi, Chaveiro, não gostaste da novela.
E ele, muito puto, respondeu:
– Não era nuvela? Eu pensei que era todo mundo nu, porra!

(*) Futuro imortal da Academia Pan-Baionense de Letras. 

Del Nero reassume para entregar a CBF ao coronel

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O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, reassumiu o cargo na tarde desta terça-feira, no Rio, depois de um período de licença no qual foi substituído por Marcus Vicente. Essa manobra é puramente burocrática, pois Del Nero deve renunciar nos próximos dias abrindo espaço para a posse de Antonio Carlos Nunes na presidência. Na condição de vice-presidente da entidade, o coronel paraense é o primeiro na linha sucessória.

Técnico deixa o Tapajós para trabalhar na Arábia

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O técnico do Tapajós, Marcelo Rocha (foto), foi apresentado junto com a comissão e os jogadores na manhã desta terça-feira, 5 de janeiro. Mas depois do evento, em conversa com a diretoria, revelou ter recebido uma proposta para trabalhar em uma equipe da Arábia Saudita.

Marcelo Rocha vai trabalhar como auxiliar do técnico Hélio dos Anjos. A direção do Boto decidiu por libera-lo por causa da boa proposta que recebeu. Marcelo participou de toda a formação do elenco que disputará o Campeonato Paraense nesta temporada.

Mesmo com a saída do técnico, a comissão está mantida e os trabalhos iniciam normalmente nesta tarde, sob o comando do preparador físico Fernando Lima. A diretoria reitera que já está à procura de um novo técnico e que o nome do comandante do Tapajós deve ser anunciado ainda nesta terça-feira. (Foto: Arthur Azulino)

A diferença entre marketing, propaganda e publicidade, relações públicas e jornalismo

POR RENATO GALISTEU

A comunicação é uma casa com muitas portas, uma tribo com muitos caciques. Embora não seja essa a percepção, é na comunicação que reside quatro grandes áreas de negócios: marketing, publicidade, relações públicas e o jornalismo.

Como jornalista que recentemente iniciou a vida na comunicação corporativa, a falta de compreensão sobre esse pequeno parágrafo acima por outros profissionais é um terror. Desespero total. E essa falta de entendimento pode colocar a estratégia de comunicação de qualquer empresa em xeque. O manejo da comunicação para baixo do marketing criou um enorme buraco na compreensão dessas diversas áreas para as pessoas e empresas. A confusão fica clara quando o executivo pede à analista de marketing para escrever um texto para vender para um portal. Terrível.

O objetivo dessa conversa é tatear essas diferenças – e essencialmente, como jornalista, pontuar por qual motivo você tem que entender o papel do jornalismo para uma estratégia de comunicação.

MARKETING

O marketing como o conhecemos hoje surgiu no período pós-segunda guerra mundial, quando o capitalismo começou a crescer fervorosamente no mundo, fazendo com que a competitividade entre as empresas fosse levado a um novo extremo. A necessidade por pensar em estratégia para a exposição de marcas de forma mais eficaz fez com que o marketing surgisse como ferramenta de compreensão do mercado (market) para atacar públicos-alvo de forma coerente.

O marketing estuda as causas e os mecanismos que regem as relações de troca (bens, serviços ou ideias) e pretende que o resultado de uma relação seja uma transação (venda) satisfatória para todas as partes que participam no processo. Segundo Philip Kotler (considerado um dos gênios do marketing), o marketing é também um processo social, no qual indivíduos ou grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com os outros.

Com a expansão do uso da internet e o imediatismo das redes sociais e dos virais, o marketing caminha hoje para um trabalho ainda maior de inteligência de negócios, pois é possível entender o comportamento dos clientes e seus hábitos de aquisição por meio da análise do cruzamento de dados de diversas fontes. É o tal do Big Data.

Nas empresas, de forma geral, o marketing é subutilizado e mal interpretado. É a área que, em vez de entender as demandas dos clientes para posicionar corretamente a marca da empresa, apaga o fogo com brindes, eventos, campanhas e ações ineficazes de engajamento – principalmente nas PMEs, que por vezes trabalham mais para a marca do cliente do que pela própria companhia, devido à pressão do comercial. E tende a ser assim por muito tempo.

Marketing não é jornalismo: pare de cobrar que sua área de marketing faça um artigo (se referindo a uma matéria, que ela também não vai fazer), pare de colocar os caras de marketing para “vender” matéria em sites, pois isso tem outro nome (publieditorial, por exemplo, e normalmente não é notícia). Se a sua estratégia de posicionamento da marca for adequada, o jornalismo vai perceber o valor de sua companhia, e se seus porta-vozes forem qualificados, conseguirão passar a mensagem de negócios exata para gerar informações jornalísticas.

PROPAGANDA

Propaganda é uma parte da publicidade, porém propaganda e publicidade não são a mesma coisa. A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços.

A confusão é comum e não é necessariamente um problema. A propaganda é uma forma de comunicação que tem como objetivo incentivar a atitude de um determinado público. “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, fala do ministro da propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, sintetiza, embora eu saiba que não é o exemplo que meus amigos propagandistas gostam, o papel da propaganda.

A propaganda não é imparcial. A propaganda não é informativa. A propaganda não é notícia. O poder da propaganda é gigantesco na construção de imagens e “opiniões”, e usa principalmente da emoção para atingir o público alvo ou da repetição de palavras para incutir uma ideia em sua cabeça. Num pensamento horizontal, o propaganda é produto de uma estratégia de marketing, e a publicidade é a inteligência em criar os formatos por onde a propaganda será ecoada. Publicidade e propaganda são essenciais para que o marketing torne uma marca conhecida.

Publicidade e propaganda não são jornalismo: os “produtos” do jornalismo são os meios usados pelos profissionais de publicidade e propaganda para tornar público e propagar as mensagens da empresa. Quer fazer isso em forma de artigo? Pague por um publieditorial. O jornalista não vai escrever o que você quer, só porque você está pagando um almoço de relacionamento, muito menos vai colocar no título da matéria ou reportagem o seu slogan em caixa alta (que você acredita que assim impacta melhor as pessoas).

RELAÇÕES PÚBLICAS

A história das Relações Públicas (RP) é uma das mais legais do mundo da comunicação, e remete há períodos longínquos da construção da humanidade. No formato como a conhecemos hoje, o início do século XX é o período mais adequado para pontuar o surgimento das Relações Públicas, porém os imperadores contavam com RPs que estabeleciam a comunicação entre reinos e até mesmo faziam as declarações de guerras, entre tantas outras coisas (como ir nas praças dizer que o imposto ia aumentar).

RP é a prática de gerenciar a troca de informações entre um indivíduo ou uma organização ao público, segundo James E. Grunig e Todd Hunt, no livro Managing Public Relations. Atividades comuns a esse profissional incluem o trabalho com a imprensa, indicando o cliente como fonte de informações para a criação de notícias, estabelecendo o relacionamento com o jornalista, seja por organizar entrevistas, coletivas de imprensa, comunicados etc.

Reforçando: o objetivo das relações públicas é persuadir o público, clientes potenciais, investidores, parceiros, funcionários e outras partes interessadas, a manter certo ponto de vista sobre um assunto. O RP auxilia uma pessoa ou empresa a ganhar exposição por alguns meios, inclusive por jornais, revistas, televisão, rádio, sites, blogs etc.

Relações públicas não é jornalismo: o papel do relações públicas é auxiliar o jornalista a encontrar personagens para uma história ou mesmo indicar uma história para se transformar em notícia. O RP pode ser visto como o braço direito do jornalista na criação de textos, embora defenda, acima de tudo, o ponto de vista do cliente, o que por vezes o torna um grande inimigo do profissional da redação, pois não libera informações oficiais sobre um determinado tema. Não a toa o RP criou o gerenciamento de crise.

JORNALISMO


O jornalismo tem uma história absolutamente singular (mas serei breve). A comunicação sempre existiu. Um dia ela se tornou produto para veicular acontecimentos diversos, e esses acontecimentos ganharam uma distribuição elástica não mais apenas por via oral, mas em papel. Em 1445, Johannes Gutenberg criou a primeira prensa tipográfica. Surgiu o jornalismo.

Essencialmente, o jornalista trabalha (ou deveria trabalhar, pois sabemos que não é assim) de forma imparcial, e alicerçado sobre algumas teorias (como a do espelho), transmite informações noticiosas para diferentes públicos. Como gosta de dizer um amigo meu, é uma propaganda orgânica, que hoje pode até ser conhecida como branding, mas ainda é sobre notícias e não sobre empresas.

O jornalismo conta com diferentes frentes para passar uma informação: artigo(opinião, sem necessidade de imparcialidade), reportagem (diversas entrevistas que geram a matéria, imparcial), coluna, crônica (relato de um acontecimento cotidiano), editorial (que retrata a opinião da redação sobre a própria revista, por exemplo, sem a necessidade de imparcialidade) entre tantos outros. Sim, existem diferenças cruciais nestes gêneros.

Resumidamente, temos o jornalismo opinativo (uma leitura superficial ou imediata e não o retrato a fundo sobre algo, e predomina a opinião de quem escreve ou da editora) e o informativo (descreve ou aprofunda um fato noticiável e pressupõe objetividade e imparcialidade).

Jornalismo não é marketing, propaganda, publicidade e relações públicas: o jornalista não vai escrever o que a fonte quer sobre sua empresa. Tão pouco repetirá aos ventos o slogan de determinada companhia, ou defenderá com unhas e dentes os interesses de uma organização. Oficialmente era para ser assim, mas existem veículos que claramente defendem pontos de vista (e sabemos quais são). Não é um crime, mas também não é jornalismo, pois envolve a manipulação da informação para atender aos interesses dessas companhias (o que não significa de maneira alguma que todo o material produzido é tendencioso, que fique muito claro). Os pontos de discórdia normalmente vivem nas editorias de política e economia, basta fazer uma análise aprofundada dos temas.

Admirável novo mundo

O mundo perfeito da comunicação é quando uma empresa tem todos esses profissionais para trabalhar em prol da organização (normalmente, agências de publicidade e agências de comunicação contam com essa diversidade). Porém, o mundo real nos mostra que o jornalista vai fazer comunicação corporativa e lida com marketing e relações públicas, o marketing faz propaganda e publicidade, o publicitário faz press release, o propagandista faz marketing. É o samba do crioulo doido, já cantavam os Demônios da Garoa, pois é muita coisa para gerenciar e muita cobrança para administrar.

Todas essas áreas são comunicação, cada um com seu funcionamento e mecânica, e precisam ser tratadas com inteligência para que sua companhia se posicione de forma inteligente no mercado. O trabalho em conjunto dessas forças é chave para criar a percepção da marca e os diferenciais competitivos. O texto é uma contribuição mínima à discussão em torno do papel da comunicação no mercado e espero que vocês possam dar ainda mais visões e acrescentar ideias em seus comentários.

(*) Gerente Sênior de Marketing Digital para América Latina na Oracle

Diretoria não autorizou Pirão a representar o Remo

O presidente interino do Remo, Manoel Ribeiro, já conseguiu da CBF a garantia de que haverá a antecipação de cotas da Copa do Brasil, para que o clube possa quitar compromissos em atraso. Segundo fontes da diretoria azulina, Ribeiro não autorizou o candidato Zeca Pirão a ir à sede da entidade falar em nome do clube. No entendimento dos diretores, Pirão armou a viagem ao Rio a fim de conquistar votos para a eleição do dia 23.

Vá gostar de avião assim lá em Tucanistão…

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Desde 2011, a primeira-dama de São Paulo, Maria Lúcia Guimarães Ribeiro Alckmin, mais conhecida como Lu Alckmin, presidente do Fundo Social de Solidariedade de SP, utilizou aeronaves do governo do Estado mais vezes do que todos os secretários da gestão de seu marido, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), somados.

Ela teve à disposição helicópteros e jatos do Estado para 132 deslocamentos em que foi a passageira principal. Já os secretários utilizaram as aeronaves em 76 ocasiões. As informações foram obtidas pela Lei de Acesso à Informação e divulgadas nesta terça pela colunista Natuza Nery, da Folha de S. Paulo.

O governo diz que Dona Lu “desenvolve amplo trabalho voluntário, com agenda transparente” e que empréstimos a terceiros atendem a “interesse público”. O governador tucano também autorizou 36 empréstimos de aeronaves para pessoas de fora da administração paulista, como o ex-premiê britânico Tony Blair e os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na Lava Jato. (Do Brasil247)