Se está confortável, então deve estar errado

POR MÁRCIO OLIVEIRA, DO MEIO&MENSAGEM

A tese é a seguinte: até existem momentos difíceis. Mas será que o que existe mesmo não é uma nova conjuntura que veio para ficar?

Meu amigo Marcus Hadade (presidente do Grupo Arizona) me mandou um vídeo em que o pesquisador John Seely Brown, especializado em estudos organizacionais, fala em seu discurso, na Singapore Management University, sobre o tempo exponencial em que vivemos. Ele diz que momentos de instabilidade são aqueles em que reinventamos o jeito com que trabalhamos, vivemos e nos relacionamos. Ele diz ainda que hoje em dia é uma tarefa das mais difíceis preparar um estudante universitário para enfrentar o mercado em cinco anos contados da data em que ingressou na faculdade. Se o mundo muda cada vez mais rápido e com a instabilidade constante, se reinventa o tempo todo, o que e quem as universidades vão conseguir preparar em cinco anos?

Em cinco anos, tudo muda e não há como prever hoje o que virá.

A imprevisibilidade é a regra de hoje. Ninguém consegue prever nada. O consumo, o hábito, o comportamento. Gilberto Gil já escreveu em sua música: “O povo sabe o que quer, mas o povo também quer o que não sabe”. E, mais do que sempre, isso é a verdade de hoje. Não dá para prever o que vai ser criado e o que de supérfluo vai virar mais do que necessário da noite para o dia.

A mesma imprevisibilidade não atinge apenas a educação e formação das pessoas. Atinge os mercados, porque é decorrência exatamente da formação e do comportamento do indivíduo.

Então, num momento que só se fala de crise, qual é de verdade a diferença e a novidade?

Nosso 2015 se apresentou com a economia trazendo indicadores negativos, com contração das atividades, volta e crescimento de desemprego, aumento do índice de desconfiança, PIBinho, retração ou crescimento zero.

Uma crise é uma mudança brusca ou uma alteração importante no desenvolvimento de um evento/acontecimento qualquer. Essas alterações podem ser físicas ou simbólicas. Crise também é uma situação complicada ou de escassez. Mas, no fundo, não há a menor diferença. Vivemos hoje a imprevisibilidade que gera desconfiança e medo.

Corta. Outro pensamento.

Quando comecei a treinar para minha primeira maratona (e olha eu aqui escrevendo como se tivesse corrido inúmeras… estou a caminho da minha segunda apenas), convivi com uma máxima que diz: “se está fácil, então deve estar errado”. E os motivos são vários. Por exemplo, os internos: sua superação, sua condição física, fisiológica, sua dieta e, principalmente, sua cabeça. Há os motivos externos também: o valor, a chuva, o frio, a altitude, as condições das pistas e ruas.

A questão é simples. Para você não apenas testar seus limites, mas superá-los, você vai ter de enfrentar um monte de coisas, de adversidades e, acima de tudo, você mesmo. E essa é a regra do jogo. A regra!

Então, volte e olhe novamente para seus negócios hoje. Olhe para o Brasil, para a economia, para seus clientes. A crise não é para ser encarada como um momento. Isso é regra. É conjuntura.

Mas veja também que a mesma imprevisibilidade traz mudança no comportamento das pessoas. Elas começam a comercializar entre elas. É o escambo 2.0. Você compra o usado do outro e isso concorre com o varejo. Você não fica mais em hotel, fica no apartamento alugado online de alguém seja em Paris ou em Porto Seguro. Você não pega táxi, você paga a carona.

Olhe o mundo de oportunidades e empreendedorismo que surge da instabilidade, da imprevisibilidade e os novos comportamentos das pessoas. Você pode fazer dinheiro vendendo comida num caminhão de rua e competir com restaurantes, colocando à venda as coisas que não usa mais, usando uma bike que uma marca te arrumou para se locomover. Você pode também investir e colocar marca onde não existia, agregar valor a commodities.

Os tempos de hoje não são difíceis. Os tempos de hoje simplesmente são assim: diferentes, absolutamente distintos dos tempos que você conhecia e por isso você chama de “difíceis”.

Os tempos de hoje requerem algumas habilidades: saúde, resistência, persistência, acreditar/autoestima, criatividade e inovação. Treinar para uma maratona pode te ajudar a ter tudo isso. E a vontade de completá-la pode te dar o que contagia os outros. Na maratona corporativa, diante de desafios como os que temos hoje, muitas empresas vão ter câimbra, vão atrofiar, querer desistir. Há uma fronteira muito tênue do que vai fazer você persistir, enfrentar, continuar e vencer. É aí que a gente tem que contagiar e mostrar que dá, sim, para olhar tudo isso como uma imensa oportunidade de mudança para sempre e para melhor.

Márcio Oliveira é CEO da Lew’Lara\TBWA e presidente do Grupo de Atendimento

FPF divulga imagens da Taça Açaí

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Em formato mais tradicional, foi apresentada oficialmente nesta terça-feira a Taça Açaí, que será entregue domingo ao campeão paraense de 2015, Independente ou Remo. A Federação Paraense de Futebol (FPF) divulgou na internet as imagens da taça, que não escapou a comentários bem humorados por parte dos torcedores. Alguns viram semelhança com uma taça de sorvete, outros com uma chulipa de chope.

Alemanha pode perder 10 milhões de habitantes até 2060

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DO ZERO HORA

A Alemanha pode perder 10 milhões de habitantes e sua população deve se situar entre 68 e 73 milhões até 2060, segundo projeções demográficas oficiais apresentadas nesta terça-feira em Berlim.

As mudanças demográficas são consequência de uma baixa taxa de natalidade que uma forte imigração não conseguirá compensar, segundo o Instituto Alemão de Estatísticas (Destatis).

A queda da população será, no entanto, menor que o que indicava o estudo anterior deste tipo publicado em 2009. O Destatis previa na época que a Alemanha teria entre 65 e 70 milhões de habitantes em 2060.

A Alemanha é o país mais populoso da União Europeia, com 81 milhões de habitantes, mas em 2060 pode ser superada por Reino Unido e França, segundo várias previsões.

A leve melhora dos dados é explicada pelo recente aumento da imigração em direção à Alemanha.

Desde 2011, o saldo migratório anual (diferença entre chegadas e partidas) aumentou até alcançar meio milhão de pessoas em 2014, devido, sobretudo, à abertura do mercado de trabalho alemão aos países do leste da Europa.

A crise econômica nos países do sul da Europa, com altas taxas de desemprego, também contribuiu para uma maior chegada de imigrantes à Alemanha.

O país se converteu em um dos destinos favoritos para os refugiados afegãos ou sírios, embora a imigração procedente de países não europeus signifique menos de um quarto da imigração total.

A imigração em direção à Alemanha sempre experimentou fortes variações, alternando ciclos de alto saldo migratório com outros de saldo fraco ou inclusive negativo.

Projeto brasiliense: Série D com 48 clubes

POR THIAGO HENRIQUE DE MORAIS

Ainda não é oficial, mas o futebol de Brasília, apesar das sucumbidas participações nos torneios nacionais nos últimos anos, deve ganhar mais um representante na Série D do Campeonato Brasileiro. Tal assunto foi levado em pauta pelo presidente da Federação Brasiliense de Futebol ao novo mandatário da CBF, Marco Polo Del Nero.
No último arbitral com os clubes, o dirigente já havia citado tal possibilidade, mas para o ano de 2016. A vaga viria através de um torneio a ser disputado no segundo semestre, que sequer saiu do papel. Contudo, como há a possibilidade de mudança do regulamento da Quarta Divisão já neste ano, inclusive no inchamento do torneio.
Levando em consideração o regulamento do ano passado, quando 41 times disputaram à Série, as nove federações melhores colocadas levam duas vagas, enquanto as demais uma vaga, além dos quatro rebaixados da Série C para a D. Hoje o DF está apenas na 17ª colocação, não podendo ganhar essa vaga a mais no critério anterior. Mas com o inchaço, não só o DF, mas outras sete federações ganhariam essa vaga automática.
Se isso acontecer, a Série D deste ano pode ter, no mínimo, 48 clubes (17 melhores estados com duas vagas e os demais com uma), sendo os representantes do Distrito Federal o Brasília e o Gama, atuais finalistas do Campeonato Candango.
O Brasiliense só teria uma vaga em caso de desistência de um desses clubes ou de times de outras federações, desde que prevista no regulamento. Houve anos que o time que herdasse a vaga de um desistência viria pelo melhor classificado na região, e anos que era através do próprio Ranking das Federações. No ano passado, vetou-se a possibilidade de times do mesmo estado (exceto o Grupo A, que tinha seis times) se enfrentarem na fase inicial.
A reportagem do site tentou contato com a CBF para esclarecer se haverá ou não essa mudança, mas não obteve resposta. Já o presidente da FBF, Jozafá Dantas, disse que há sim uma luta para que o DF ganhe mais uma vaga. “Sempre (sic) tivemos duas vagas. Não sei como eles vão fazer (se aumentará número de participantes), mas temos que lutar para ter mais vagar nesse campeonato”, resumiu o cartola.

Boa fase impulsiona ST do Leão

O ranking diário do site Futebol Melhor, que mede o crescimento dos programas Sócio Torcedor no futebol brasileiro, aponta uma forte evolução do Remo. Nesta terça-feira, o clube paraense liderou o ranking diário com 5.380 adesões. No acumulado, fica em segundo lugar. No total, o registro do Futebol Melhor coloca o Remo atualmente com 7.021 sócios torcedores.
58 min ·

Ranking ST semana 18

1. BPE 8872
2. REM 5380
3. PAL 1032
4. COR 646
5. CEA 318
6. OPE 225
7. GRE 85
8. CRU 85

Arte e cultura brasileiras perdem Abujamra

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Morreu hoje pela manhã, em São Paulo, o ator, diretor e apresentador Antonio Abujamra, de 82 anos. Grande perda pelo talento, inquietude e participação política nas artes e na comunicação. O “Provocações”, programa de entrevistas que apresentava na TV Cultura, era um suspiro de inteligência na TV brasileira. Na foto acima, Abujamra com Glauce Rocha e Jardel Filho, em 1966.

Papão busca mais reforços e prepara “barca”

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Enquanto o diretor Roger Aguillera continua em busca de mais reforços para a Série B, o Paissandu vive a expectativa de algumas dispensas no elenco. Os nomes já confirmados de atletas que deixam o clube são: Leleu, Heber, Andrei e Leandro Canhoto. Marlon, William Alves, Érico Jr. e Márcio também têm sido citados. Por coincidência, nenhum desses jogadores participou do treino desta manhã, na Curuzu. Ao mesmo tempo, foram anunciadas as renovações de contrato com o volante Ricardo Capanema (foto) e com o atacante Leandro Cearense.

Quanto a contratações, o goleiro Ivan (ex-Joinville) está praticamente certo, bem como o ala esquerdo Jorge Henrique (Brasiliense) e o meia Edinho (ex-Fortaleza).

Tribuna do torcedor

POR FABRÍCIO GOMES (fabrisgomes@hotmail.com)

Bom dia Gerson Nogueira, acompanho diariamente as notícias do esporte paraense pelo Diário do Pará, seja de Remo ou Paysandu, e consequentemente, sua coluna. Vejo que você dá uma certa liberdade sobre a opinião dos torcedores, inclusive das redes sociais.

Porém, na coluna de hoje, sobre o “Desabafo de um torcedor consciente”, não concordei com toda essa “consciência” do mesmo. Vejamos:
Primeiro ele fala de 14 mil sócios, pela coluna do Cláudio Guimarães, até são, mas a adimplência, que é o que vale, são pouco mais de 7 mil. E deve cair após essas eliminações para o rival.
Ter atletas de de R$ 40, R$ 50 e R$ 60 mil, mesmo pagos em dia, não significa dizer que a vitória seja certa. Vide o Clube do Remo ano passado, com Leandrão, Athos e Eduardo Ramos, encabeçando um elenco de mais de R$500 mil por mês, quais deles engrenaram?
Mesmo pensamento eu digo sobre a concentração, não adianta concentrar no melhor hotel do mundo, concentração, também, não é sinônimo de vitória. Inclusive, muitos dos jogadores mais renomados do Brasil, por exemplo, Romário, Juninho Pernambucano e Alex, eram contra a concentração pré-jogo.
Ele cita o ano passado, onde o Paysandu perdeu de goleada para a molecada do Remo, no primeiro jogo. O mesmo ano de 2014, de Athos, Leandrão e Eduardo Ramos, elenco superior aos R$ 500 mil mensais, pagos em dia. Volto a perguntar, elenco caro ganha jogo? Acho que já está respondido. Chama o time desse ano de um “amontoado”, desmerecendo o rival, coisa que jamais pode acontecer. Só uma ressalva nesse ponto, “esquadrão”? Aquele do ano passado? Fala sério!
Quanto ao resto, eu até concordo, porém, a diretoria tem seus bônus e ônus. Tenta dar a melhor estrutura possível, mas as peças que aqui estão não são merecedores de tal investimento.
Resumo da ópera:
O torcedor tem o mesmo defeito, se assim pode-se dizer, da imagem repassada pelo seu treinador e diretoria, como se fosse um time superior a qualquer outro clube do Pará, com as melhores peças, melhor esquema e um time que pode vencer qualquer jogo a sua hora. Provaram da soberba mais de uma vez. Parauapebas, em plena Curuzú, e Remo, duas vezes, Copa Verde e final do segundo turno do estadual. Se recusando aceitar que seu time vem numa decadência técnica e físcia, e que seus adversários, além da ascendência técnica e física, descobriram as únicas jogadas do time, lado direito com Yago Pikachu e pela esquerda com Bruno Veiga. Time muito previsível para quem vai disputar a série B mais disputada dos últimos tempos.
Grande abraço.

Legendas do mundo da bola

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Diego Maradona e Daniel Batistuta, dupla formidável na seleção argentina dos anos 80.