23 comentários em “Hum, hum…

  1. A Vitória da Dilma, se deve incontestavelmente aos nordestinos isto é fato consumado, paciência o voto é livre é cada qual escolhe seu candidato preferido, a Dilma, venceu em Minas Gerais(52,41%) e Rio de Janeiro(54,94), com pequena diferença.Agora querer negar que a vitória petista foi por causa dos nordestinos é não querer aceitar a realidade pois Maranhão(78,76%), Piaui(78,30%), Ceára(76,75%), Pernanmbuco(70,2%) e Bahia(70,16%), foram DETERMINANTES na vitória dos ditadores do pt.

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  2. Com certeza absoluta, porque ela ganhou em todos os Estados nordestinos e na grande maioria ela venceu com 70% dos votos, como na bahia que tem alguns milhões de eleitores. No Rio e e em minas a diferença foi miníma. Tem mais alguma dúvida mister benn?????? Eu acho que vc não conhece esse Brasilzão de meu Deus e deveria se preocupar com a reeleição do seu conterrãneo baraco obama bin ladenn que quase perde lá também. ganhou nos detalhes, mas na proxima………. tchau e bensa, já vai tarde.

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  3. Bem, se é para culpar os nordestinos, então eles são culpados pelos dois mandatos do FHC, afinal no seu primeiro mandato, ele ganhou no primeiro turno. Esses nordestinos… É isso que dá ter memória curta.

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  4. Xiiiiiii mister benn, o amigo marcelino me desmentiu. Ele mostrou o índice que mostra dirmaaaa com mais de 70% dos votos na maioria nos Estados. Eu achava que era 70%, mas desse jeito a dirmaaa deve agradecer mesmo os nordestino e deixar de enrolar esse povo ha oito anos e fazer o são chico mandar água para lá, se não o boi do povo de nordestina so vai continuar assando no sol das estiagens.

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  5. Palavra da presidente, agora pouco no JN, na cara do Bonnner e do belo rosto de Patricia Poeta.

    “Quero que as pessoas respeitem os votos dos brasileiros…”

    O voto é livre, secreto e direto, pra que isso acontecesse, vidas se perderam, e hoje qualquer cidadão brasileiro, inclusive que more no exterior, tem direito a isso. E que por ser obrigatório, passa ser um dever.

    Apesar de Dilma ser eleita, foi o PMDB que mais elegeu governadores, 7.
    Aqui no Pará, o candidato da presidente não ganhou.
    Em Minas, Aécio que saiu com boa avaliação de seu mandato, foi derrotado, assim como seu candidato a governador.

    A diferença pró Dilma foram de apenas 3 milhões de votos, se fosse por isso, eu diria que os paulistas decidiram a eleição, pois lá ela recebeu 8 milhões.

    Voto é voto, a pessoa escolhe quem quiser. E o Nordeste, assim como o Norte, regiões que no governo federal do PSDB não foram assistidas como foram pelo PT, foram honestas com sua própria consciência.

    Pra mim são nojentas, desrespeitosas e antidemocráticas as pessoas que votaram em A, B ou C, e se acham no direito de julgar a escolha dos outros.

    Vejam bem, eu penso que a pessoa tem direito de discordar, mas não de fazer isso com tamanha falta de educação.

    Parabéns, Dilma, parabéns Jatene.

    A vida continua e que Deus nos guie!

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  6. Há eleitores de Dilma, mesmo em minoria, também no sul e no sudeste, assim como há os de Aécio no norte e nordeste. A eleição pode até ser vista de modo regional, mas é bom lembrar que estadual é a eleição para governador. A eleição presidencial é nacional. Evidentemente que as diferenças regionais pesam, mas não a culpa, e sim a responsabilidade pela eleição de Dilma é de cada brasileiro que votou nela por todo território nacional. E por incrível que pareça, de quem não votou nela também, porque política é sempre empenho. Quem estava convicto de votar em Aécio, não militou como a esquerda. E militar é participar da política popular. O PSDB não tem política popular porque não milita, no máximo paga para as bandeiras serem agitadas. Isto é, o PSDB é muito mais dependente das mídias que o PT. O que a direita não percebeu é que o PT possui um resultado concreto para comparar com outro resultado concreto obtido pelo PSDB e prevaleceu a crítica popular de melhor como está do que como esteve. O PSDB não tem a ideologia socialista para ofertar e para caracterizar suas propostas, bastante marcadas por princípios neoliberais. Entre aquela experiência da dureza do arrocho e a do consumo com crédito garantido, o povo optou pelo conforto de viver um pouquinho sem sofrer ou sofrer um pouco menos. O voto à Dilma é daquele que tá cansado de sofrer na pela as consequências de uma crise qualquer.

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  7. Aspecto que não pode ser esquecido nesta suposta cisma regional é que o eleitorado paulista garantiu esmagadora votação ao tucano. E, São Paulo, como se sabe, está muito longe de ter uma população (eleitorado) majoriariamente autoctone.

    Na minha opinião o culpado da derrota tucana foi o próprio candidato tucano que não conseguiu cooptar o quantitativo suficiente dos beneficiários das “bolsas”, os quais já integravam a carteira de eleitores da candidata à reeleição.

    Enfim, independentemente da região do domicílio, o eleitorado fiel da balança era aquele beneficiário das “bolsas”. E o tucano não foi competente o bastante para convencê-los de que manteria a benesse.

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  8. Ainda não entendi porque é que é um problema ofertar o bolsa família para as famílias mais pobres. Sendo o nordeste a região mais castigada pela seca, razão pela qual existe a expressiva migração para o sul-sudeste, é até natural que por lá prosperem programas sociais do governo. Observo um pouco espantado este comportamento de reprovação do eleitor das grandes cidades, que ou não precisam, ou precisam menos, desse apoio estatal. Após toda uma vida acompanhando pela televisão e estarrecido com o sofrimento do nordestino pela seca e pela fome, acho que a rejeição ao bolsa família é uma grande falta de consciência e de compaixão para com os mais pobres. Os cidadãos das grandes cidades reclamam da ocupação desordenada das invasões de terra, do aumento da criminalidade por causa dos imigrantes sem escolaridade etc… mas solução para o problema que é bom, cadê? Também gostaria de ver cada brasileiro com oportunidade de ter moradia com dignidade, segurança, educação, saúde, etc… Acho que cada um quer isso mesmo para si, não é? Mas como não há oportunidades para todos, então que o bolsa família venha cumprir um papel que amenize os dramas da sociedade e dê mais dignidade para o pobre viver.

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  9. Porque será que os nordestinos não votam nos tucanos, eim? Alguma razão pra isso? Uma delas é o fato de não haver nenhum governador tucano no Nordeste, mas há outras…

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  10. Edson, o que eu disse foi que os votos decisivos, o fiel da balança, foram os beneficiários das bolsas. Mas, é lógico que a candidata reeleita teve votos noutros seguimentos do eleitorado. Mas, estes, apesar de muito numerosos, não seriam suficientes para garantir a vitória, a qual acabou vindo por uma margem muito estreita, com a presidente não conseguindo obter nem a metade de todos os votos em disputa.E o foco da campanha, principalmente nos últimos dias, não permite perder de vista esta verdade.

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  11. Lopes, o questionamento da política das “bolsas”, nada obstante legítimo, não foi trazido à baila no debate que está sendo travado nesta postagem.

    O que aqui se está discutindo é qual a origem dos votos que foram decisivos para reeleição da presidente. Alguns dizem que vem do nordeste, eu digo que vem dos beneficiários das bolsas em todos os cantos do país, inclusive em São Paulo.

    De outra parte, se não há mal nenhum em fornecer as bolsas (e não há mesmo), qual o mal em admitir que os votos decisivos vieram das bolsas?

    E, a propósito, nem hoje, e nem em nenhuma das vezes que sustentei esta tese (e não foram poucas) eu tratei de maneira pejorativa os beneficiários das “bolsas”.

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  12. Oliveira, vejo uma soma de políticas públicas. Vejo iniciativa do governo federal para diminuir as desigualdades sociais, o que por si só já é um grande avanço, dado que este passo não era dado pelos antecessores… Quanto à divisão geopolítica entre norte/nordeste e sul/sudeste não interpreto esse resultado como satisfação local com governos de direita e insatisfação com o governo federal de esquerda. Vejo de forma diferente. A política regional tem caráter próprio e independente da nacional, embora estas sejam mutuamente influentes. Por isso que vemos uma votação como a do Pará, onde o PSDB elege o governador e o PT, a presidente. Além do mais, Minas Gerais permite a mesma conclusão, uma vez que o governo de Aécio não precisava ter sido tão ruim para que o sucessor dele perdesse a reeleição, bastaria que o modelo de gestão e de aparelhar o estado se mostrasse um modelo esgotado, que já deu o que tinha que dar. Vejo o PSDB paraense como esse modelo esgotado, insuficiente para as políticas sociais que o povo demanda. Esse modelo que se arrasta desde Almir Gabriel, e que já não produz mais os mesmos resultados de antes, precisa ser mudado e, infelizmente, não foi possível desta vez.

    Temos que entender, por exemplo, o centro-oeste como o polo do agronegócio, e o sul/sudeste como dos polos industriais. Estes não perderam terreno no mercado exportador porque o governo assume políticas sociais, mas porque a crise internacional atingiu seus clientes principais, Europa e EUA. Quando do governo FHC, este vinha em socorro de seus polos produtivos, o do agronegócio e o industrial. Os empregos se mantinham ali a custa do bem estar das regiões mais pobres, norte/nordeste. Com a inversão da lógica, seria de esperar que as indústrias e o agronegócio tivessem aproveitado o boom do momento Lula entre 2006 e 2010 e tivesse acumulado reserva para atravessar a crise. A indústria nacional simplesmente parece não ter compreendido que a crise ainda repercutirá por algum tempo, como a 1920 levou mais de uma década para ser resolvida pelo mercado. Quando a crise passar, o Brasil terá mais um polo produtivo, reforçando e alavancando a produção brasileira e ajudando o país. O norte/nordeste representam um pequeno ônus ao governo, mas se tornarão um adicional de força produtiva que ajudará o país a se desenvolver em breve.

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  13. Quero dizer, o que há é uma estratégia de desenvolvimento do mercado interno, desenvolvendo todas as potencialidades de cada região e o nordeste já mostrou melhora significativa porque não é tratado como um peso, recebendo investimentos federais. Não dá pra pensar o Brasil só com sul/sudeste, temos que ver as outras regiões se desenvolvendo para que o Brasil cresça como um todo.

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  14. É, Lopes, os detalhes que você oferece mostram um ângulo de visão. Mas, nada obstante dito ângulo seja plausível, o foco da campanha, a maneira específica com o qual “as bolsas” eram abordadas pela própria candidata à reeleição, especialmente nos últimos dias, quando ela perguntava/exclamava bem claramente em quem confiar sobre a manutenção das “bolsas”, me parece deixar na esfera do incontendível que a ótica prevalecente na avaliação sobre o que foi o fiel da balança na vitória vermelha é a ótica do “pragmatismo do estômago”, aquele que tantas vezes foi decisivo nos pleitos em que o l u l o p e t i s m o foi derrotado.

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  15. Pois é Oliveira, a velha retórica liberal da igualdade de oportunidades e de que o sistema premia os melhores não passa de uma das maiores mentiras já contadas. Não há meritocracia no capitalismo, isso é um discurso vazio. O capitalismo é feito para proteger a minoria que é a classe rica. O pobre sabe disso tão bem que não liga para maiores explicações sobre a SELIC e o conselho de segurança da ONU… O pobre, como pobre que é, sabe muito bem que não existe almoço grátis e prefere antes manter um governo que age pela maioria pobre que pela minoria rica. O Brasil não foi dividido nessas eleições, ele sempre foi dividido desigualmente entre pobres e ricos. Esta é a essência do capitalismo, pouco aos pobres e muito aos ricos… Quero dizer, não é em razão de mérito que há ricos e pobres, mas do tratamento desigual entre essas classes. Por isso o Bolsa Família interessa ao pobre, como a alta da SELIC interessa ao especulador. É uma questão de escolha entre o que pode me beneficiar e o que pode não beneficiar [ou mesmo prejudicar]. Se há uma diferença tão grande entre ricos e pobres é porque historicamente as políticas públicas visavam beneficiar a parcela “inteligente e esclarecida” da população mais que a “burrice e a ignorância”.

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  16. Lopes, não discordo, nem poderia, a respeito de que, historicamente, a parcela não rica da população brasileira tem sido menos favorecida pelo estado e suas políticas públicas.

    Todavia, preciso testemunhar que sei de muita gente, mas muita gente mesmo, um saber de conhecer pessoalmente vários, de conviver o dia a dia com diversos (e não das estatísticas ou da propaganda governamental), que veio de bisavós pobres, avós pobres, pais pobres, que morou em bairros, ruas e casas pobres, que teve vizinhos, amigos e conjuges pobres, que estudou em escolas pobres, que anos antes do p t assumir o poder, se formaram, conseguiram emprego, e, consequentemente, algum poder aquisitivo.

    Sendo importante dizer que foi a maioria destas pessoas que existe disseminada ao redor do país e até no exterior, que depois de muita batalha nas urnas conseguiu colocar no poder central brasileiro alguém que veio da base, um operário. Sendo mais importante ainda dizer que este mesmo grupo de pessoas hoje integra a massa de mais da metade do eleitorado que rejeita as cores daquele que um dia colocou no poder. E isso tem certamente um significado, o qual, mais certamente ainda, não é a rejeição dos pobres, como a campanha da reeleita quer significar.

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  17. Oliveira, outro dia alguém disse que as oportunidades são iguais para todos no Brasil e citou como exemplo a ascensão de Joaquim Barbosa ao STF. Discordo. Joaquim, como sabemos, filho de uma família humilde, cuja mãe fora lavadeira e que com certeza lutou muito na vida para sustentar os filhos desde cedo, é um exemplo de exceção. Não há dúvida de que a trajetória de vida, desde a origem, tornam Joaquim um motivo de orgulho para o país… Mas, como sabemos, no Brasil ainda há inúmeras famílias com esse mesmo perfil socioeconômico e cujos filhos ainda têm acesso muito restrito ao ensino superior. Melhorar de vida não é só questão de oportunidade, é questão de política pública. Veja a taxa de ingresso de pessoas oriundas desse perfil socioeconômico nas universidades comparativamente às demais classes mais bem colocadas na pirâmide social. E veja só como isso se compota historicamente. Só isso já prova a desigualdade social e a necessidade de intervenção estatal para equilibrar as coisas. Ainda há muito o que melhorar, concordo, mas o discurso do esforço individual é escorchante, e soa como cinismo, para quem tem que superar todas essas dificuldades sozinho. O sofrimento físico, isto é, sentir na pele os efeitos da pobreza, como fome e doenças tropicais por exemplo, podem até mostrar muito do valor e da hombridade de quem supera esses obstáculos, mas esse é um sofrimento perfeitamente evitável pela ação do poder público e da sociedade, que fizeram, e fazem, pouco por quem vive nessa situação. Poucos conseguem superar estes óbices sozinhos. Quem teve uma unidade básica de saúde minimamente eficiente por perto sabe o valor que isso tem. A maioria não tem ou não teve. Na minha opinião, interessa mais ao povo uma solução que leve mais gente a superar esses óbices e toda medida que seguir esse sentido ganhará apoio popular. O Bolsa Família é uma ação pequena e isolada que não resolverá a questão, mas que vai ajudar muita gente a superar as dificuldades de um ambiente social inóspito, baseado na individualidade que esquece, ou ignora, o coletivo. Não há nação sem [pensar na] coletividade.

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  18. Lopes, você atribui ao ‘discurso do esforço individual’, a adjetivação de “escorchante” e “cínico’. E eu concordo!

    Todavia, não se pode perder o foco do que se está tratando aqui, onde não se cuida de pregar o fim das “bolsas” de assistência social. Leia a íntegra de meus comentários de hoje e de qualquer outro dia a respeito deste benefício que você não vai encontrar dita pregação.

    Aqui se trata de mostrar e demonstrar que as “bolsas” não tem nada de progressista. Com as honrosas exceções, elas têm servido para manter o status quo. Em suma, o foco aqui é demonstrar que as “bolsas” buscam garantir o encurralmento de votos. E têm conseguido.

    E a prova desta verdade é o número cada vez maior de beneficiários dos seus ínfimos valores e o número cada vez maior das benesses bilionárias que ao mesmo tempo são distribuídas para os capitalistas bilionários de sempre. Havendo, em paralelo, um crescimento cada vez maior da violência, do tráfico de drogas, de sem terra, de sem teto, de ocorrências policiais, da população carcerária etc.

    Vai daí, que digo eu: tanto quanto é cinismo falar em igualdade de oportunidades, constitui, no minimo, ingenuidade acreditar que a política das “bolsas” praticada pelo governo tem sincero interesse de promover o progresso da condição social e humana dos beneficiários, ou que este progresso está realmente ocorrendo de maneira ordinária.

    As “bolsas” têm sido o magro boi de piranha cujo sacrifício é feito em prol de que, do outro lado, seja atravessada a rês alentada dos financiamentos públicos aos capitalistas da iniciativa e seus consectários transversos.

    As “bolsas”, que não têm porque ser suprimidas, simbolicamente, correspondem ao que faziam o Betinho, a Madre Tereza de Calcutá, o Chico Xavier e outros corações e almas bondosos deste mundo.

    Mas, do que a esmagadora maioria dos brasileiros precisa em suas vidas, é da verdadeira presença do Estado e dos trilhões de recursos que ele arrecada, aplicados expedita, maciça e prioritáriamente em obras, serviços e ações estruturais que verdadeiramente elevem sua condição humana e pessoal. E isso não sou eu apenas quem diz, já foi dito por muitos entusiastas da candidatura hoje reeleita, naqueles momentos em que o crescimento da candidatura da Marina assombrava o cenário eleitoral.

    O Brasil e os brasileiros, merecem que o Estado faça mais do que já fazem as almas caridosas e benEmerentes. O Estado deve mais ao Brasil e aos brasileiros. O Estado tem o dever de parar de usar os muitos recursos de que dispõe e arrecada, em prol daqueles que já tem muito e querem cada vez mais (os capitalistas, empreiteiros etc).

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  19. Uma conhecida minha beneficiaria do bolsa familia recebeu uma mensagem SMS em seu celular cadastrado no programa, que dizia que se o Aécio ganhasse ela ia perder o beneficio. Sao 20 milhoes de pessoas q recebem, adivinhem em quem ela votou…

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  20. Como disse há pouco, o bolsa família é uma ação isolada que não resolve todos os problemas do Brasil, mas este pequeno apoio do governo causou um efeito profundamente positivo na economia e na vida das pessoas, principalmente as mais pobres. Não nego isso. Basta ver que o nordeste cresceu mais que a média do restante do país, principalmente Pernambuco, Ceará e Bahia. Piauí, Paraíba, Alagoas e Sergipe também melhoraram bastante, e imagino que o Maranhão também, apesar dos Sarney. O crescimento do nordeste é um fato objetivo, não é subjetivo. O nordeste cresceu. Concordamos que muito mais pode ser feito. O que projeto a partir de agora [na verdade torço para que seja assim] é que o povo exigirá mais, porque no que eu acredito é que, uma vez beneficiado, o povo quererá mais e mais e ficará cada vez mais difícil recusá-lo. O povo vem assumindo seu papel na política como fator decisivo e para quem os governantes terão sempre que olhar antes de propor essa ou aquela medida. Isso é o que mais me anima. Uma vitória do PSDB significaria que o povo simplesmente não reflete sobre os efeitos da política econômica assumida por esse ou aquele governo. Historicamente, a política sobre os analfabetos, os menos informados, o voto de cabresto mantinham as oligarquias no poder sem dificuldade. Note como isso vem perdendo força, com o exemplo da viúva de Campos apoiando Aécio e sofrendo uma derrota acachapante em Pernambuco. Minha interpretação do que vi nesse 2º turno: Marina deu um nó tático em Aécio. Ela também saiu mais fortalecida que entrou nessa campanha. Marina apoiou Aécio sabendo que a vitória seria difícil, mas que ela permaneceria presente no debate e na memória. Ela derrotará Aécio facilmente nas próximas eleições, quando a desconstrução da sua imagem não será como foi. Acho que Aécio não conseguirá manter o capital político que conquistou agora, principalmente por causa do partido, este poder todo está mais para Marina. A próxima eleição promete Lula vs Marina. Criador e criatura. É lá em 2018 que o bicho vai pegar. Dilma não será mais candidata a nada, poderá fazer as reformas sem medo de perder qualquer outra eleição daqui para a frente. Isso quer dizer que a oposição trabalhará contra Lula, não contra ela diretamente. E se você acha que o PT beneficiou tanto assim aos empresários, espere pra ver o que será o governo pós-Dilma, se houver a vitória da direita. Veja o Pará com Jatene prometendo e não cumprindo. O neoliberalismo econômico massacra o povo, ainda mais que esse socialismo empresarial. Só o povo pode reverter os malfeitos em seu benefício, espero os próximos capítulos para ver o que vai ser.

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