O passado é uma parada…

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Muhammad Ali impávido até debaixo d’água. Nova York, 1961.

Marina reúne com artistas em S. Paulo

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Em encontro com artistas hoje (15) em São Paulo, a candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, não quis se comprometer com orçamento fixo para a cultura no país. “Vamos ampliar progressivamente os recursos”, prometeu a ex-ministra. “Não vamos colocar percentual. Nos comprometemos apenas com os 10% para a saúde.” O orçamento destinado ao ministério atualmente chefiado por Marta Suplicy para o exercício de 2014 é de aproximadamente R$ 3 bilhões, cerca de 0,1% das receitas brutas da União: R$ 2,4 trilhões. Os movimentos sociais da cultura exigem uma fatia de 2%. “Os demais ministérios, com exceção da Educação, que já estava aprovado, estão em avaliação”, emendou Marina, ao dizer que há “muitos pedidos” de vinculação orçamentária.

A ex-ministra do Meio Ambiente defendeu ainda a “liberdade de expressão” como pré-requisito para o desenvolvimento da cultura no país. “Não há possibilidade de criação com qualquer forma de dirigismo. Isso é o empobrecimento da cultura”, anotou. Minutos antes, a candidata fora questionada sobre sua posição em relação à censura prévia, sobretudo de biografias, apoiada por um dos entusiastas de sua candidatura, Caetano Veloso.

Nem todos, porém, manifestaram apoio à sua candidatura. Luiz Schwarcz, fundador da editora Companhia das Letras, por exemplo, se declarou “indeciso” ao apresentar algumas demandas para o setor editorial. “Vim mais para ouvir”, revelou. Mas a maioria estava para prestigiar Marina Silva. Entre eles, o cinesta Fernando Meirelles, que já deu entrevistas manifestando apoio à ex-ministra.

“Talvez nem seja preciso mexer no cinema”, ponderou o diretor do filme Cidade de Deus, indicado ao Oscar, apontando que a indústria do audiovisual brasileiro movimentou R$ 42 bilhões em 2012. “De 1993 pra cá, graças a algumas leis, experimentamos um crescimento impressionante. Está tudo certo, tudo caminhando. Basta apenas desburocratizar.”

O cantor Xis sustentou que a periferia é que pode salvar a cultura brasileira – e ser salva por ela. “O hip hop me salvou”, disse, ao lamentar que a juventude das “quebradas” esteja ouvindo apenas funk hoje em dia. “A letra do funk é chula porque a molecada não está na escola. Se der oportunidade para um pichador, ele não vai pichar, vai fazer grafite.”

“Marina pode nos fazer sonhar de novo”, declarou Dinho Ouro Preto, que, no ano passado, após a onda de manifestações, virou “hit” na internet ao vestir nariz vermelho durante show no Rock In Rio – e dizer que “o pessoal” de Brasília olha para os cidadãos como se fossem palhaços. “Vejo uma descrença generalizada dos jovens com os políticos.” (Da Rede Brasil Atual)

Brasilândia é finalista no Júlia Seffer

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O Brasilândia, do conjunto Julia Seffer, goleou a equipe do Área 01 por 5 a 0 no último domingo. A partida valeu pela semifinal do Campeonato de Veteranos do conjunto e foi realizada no campinho da sede dos Engenheiros Agrônomos, às 10h. Marcaram os gols da expressiva vitória do Brasilândia os atacantes Maurício (4) e Marquito. O Área 01 é o time do ex-jogador Djalma, que defendeu o Remo há alguns anos. É uma equipe semi-profissional. O triunfo do Brasilândia, que se classificou para a final do campeonato, foi muito festejado por torcedores e atletas.