Divórcio bilionário atrapalha a vida do Monaco

No ano passado, o modesto Monaco (para os padrões dos grandes europeus) gastou mais de R$ 500 milhões em reforços. Agora, antes da temporada 2014/2015, o investimento caiu para um décimo disso. E o clube já vendeu James Rodríguez para o Real Madrid e, segundo a imprensa espanhola, também deve repassar o atacante Falcao García para o mesmo time.

O fim da farra do clube francês tem como explicação a situação matrimonial de seu dono: o bilionário russo Dmitry Rybolovlev, que comprou o time com o plano de colocá-lo entre os maiores do mundo. Mas agora Rybolovlev precisa vender bens para recompor sua fortuna. Ele perdeu mais de metade de seu dinheiro por uma decisão judicial na Suíça. E quem levou foi sua ex-mulher.

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Em maio, a Justiça ordenou que o bilionário pagasse US$ 4,8 bilhões (cerca de R$ 10,6 bilhões) para Elena, com quem foi casado por 24 anos. O valor representa 54% do patrimônio que Rybolovlev acumulava segundo a revista Forbes.

E mostrou que a ganância custa caro. Segundo relatos da imprensa americana e britância, em 2013 os advogados de Elena proporam um acordo ao magnata, em que ele repassaria apenas US$ 1 bilhão para e ex-mulher. Mas ele recusou, o caso foi para a Justiça e o valor foi quase multiplicado por cinco.

Mais “pobre”, Rybolovlev vê no futebol uma saída para recompor seu patrimônio. Além do dinheiro da venda dos jogadores, ele quer se livrar de altos salários. Para aceitar jogar no Monaco, que estava fora das grandes competições, Falcao Garcia exigiu um salário de 18 milhões de euros. (Da ESPN)

5 comentários em “Divórcio bilionário atrapalha a vida do Monaco

  1. Mais uma vez, a ‘coisificação’ capitalista recorre ao mercado de compra e venda de seres humanos para recompor a riqueza concentrada em poucas mãos. Não à toa que, atualmente, 85 fortunas pessoais são mais valiosas do que tudo aquilo que a humanidade possui.
    No caso em tela, o magnata russo fruto do pós União Soviética comprou uma esposa junto com outros bens patrimoniais. Agora, que ela se vai levando boa parte do fora adquirido, o sujeito tem que vender outras ‘mercadorias’ e recompor essa fortuna pessoal. Armínio Fraga deve estar adorando.

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  2. “Tô com pena desse pobrezinho” . Justo eu que não pude curtir esse último fim de semana de férias por falta de uns 100 reais zinhos que o patrão não pagou. So na quarta.

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