Por Emir Sader, na Carta Maior
Qualquer comparação minimamente objetiva dos governos tucanos e petistas – dos candidatos que representam a um e a outro – permitiriam prever uma vitória eleitoral ainda mais fácil do governo neste ano. Ninguem duvida dos resultados dessa comparação, ainda mais que o candidato tucano reivindica a mesma equipe econômica de FHC e seu guru econômico repete os mesmos dogmas que levaram os tucanos a nunca mais ganharem eleição nacional no Brasil depois que essa equipe governou o pais. Enquanto a candidata do governo representa a continuidade do projeto que transformou positivamente o Brasil desde 2003 e seu aprofundamento.
No entanto, as pesquisas e o clima político e econômico mostram um cenário um pouco diferente. Somente o nível de rejeição que as pesquisas – maquiadas ou não – da Dilma e do governo – o dobro da rejeição de Aecio, segundo as pesquisas – já revela que outros fatores contam para entender as opiniões das pessoas.
Para um tecnocrata, para uma visão economicista ou positivista da realidade, a consciência é produto direto da realidade objetiva. Basta transformar a esta, que as pessoas se darão conta das mudanças e do seu significado. Não levam em conta o papel fundamental da intermediação que exercem os meios de comunicação. A realidade concreta chega às pessoas através das representações dessa realidade, processo em que a mídia exerce um papel determinante. Essa visão ingênua não entende o que é a ideologia e como a fabricação dos consensos pela mídia monopolista atua.
A mídia conseguiu fabricar consensos como os de que a Dilma seria uma presidente incompetente, o governo seria corrupto, a política econômica fundamentalmente equivocada e a Petrobrás um problema, a inflação descontrolada, a economia estagnada e sem possibilidade de voltar a crescer. Por mais que se possa, racionalmente, desmentir cada uma dessas afirmações, são elas que permeiam os meios de comunicação e formam parte da opinião pública, contaminada pelo terrorismo em que aposta a oposição politica e seu partido – a mídia.
Uma política de comunicações desastrosa por parte do governo é responsável por esse clima, que coloca em risco a continuidade do projeto democrático e popular que o povo escolheu como seu em três eleições presidenciais. O governo ficou inerte diante da criação desse clima e o que poderia dizer ficou neutralizado porque o governo não avançou em nada na democratização dos meios de comunicação. É uma atitude grave, porque alimenta uma oposição derrotada, que se apoia no monopólio privado dos meios de comunicação para desgastar o governo, sem que este reaja.
É equivocada a alternativa entre uma imprensa barulhenta – que diga o que bem entenda – ou uma mídia calada. Esta era a alternativa durante a ditadura. Na democracia a alternativa é entre uma mídia monopolista, que só propaga a voz dos seus donos ou mídia democrática, pluralista. Ao não avançar na democratização dos processos de formação da opinião publica, o governo coloca em risco todos os avanços acumulados desde 2003.
Não por acaso os votos duros de apoio do governo – os mais pobres, os do nordeste – são os menos afetados pela influência da mídia, são aqueles influenciados assim diretamente pelos efeitos das políticas sociais do governo. E os setores de classe média das grandes cidades são os mais afetados.
O Brasil não será um país democrático, por mais que avancemos na diminuição das desigualdades sociais, se somente uma ínfima minoria pode influenciar sobre a opinião dos outros, impor os temas que lhes pareçam do seu interesse como agenda nacional, difundam o tempo todo suas opiniões. Não será democrático enquanto as pessoas possam ter acessos a bens indispensáveis, mas não possam dizer a todos os outros o que pensam.
Senão seria perpetuar a divisão entre os que trabalham, produzem, vivem no limite das suas necessidades, por um lado, enquanto por outro lado estão os que, pelo poder do dinheiro, podem ocupar os espaços de formação de opinião pública, podem influenciar os outros, impunemente.
A razão pela qual um governo que promove os direitos da grande maioria da população, até aqui excluída, tem tantas dificuldades para traduzir esses avanços numa clara maioria politica, é a mídia, é a mídia.
Blog do Gerson Nogueira 
Acaba de perder meu respeito! Era um bom profissional… Acaba de mostrar profunda ignorância sobre economia e políticas assistencialistas!
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As bolsas tem um poder de fabricação de votos muito maior, estúpido!
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E quem, admite de própria e viva voz, e também declara de próprio punho, como a DR declarou e admitiu, ter tomado decisão num caso importantíssimo, como o de Pasadina, tomando por base apenas um resumo executivo, como deve ser considerada? Competente?? Por favor!!! Paciência!!!
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Não é possível desmentir que a inflação exista elevada e cada vez se elevando mais! O Supermercado, a feira, o salario, e não só o minimo, cada vez mais insuficiente, inviabizam qualquer desmentido.
Mesmo formalmente, onde grassa a mentira estatística, a pior das mentiras, já fica cada vez mais difícil maquiar a verdade.
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Amigo Oliveira, tivemos há alguns poucos anos uma inflação de 83% sem que o alarido global fosse tão intenso como agora. É apenas um dado comparativo.
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Como sempre digo, FHC saiu, mas deixou muitas viúvas.
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Rosivan, podias debater ao invés de sempre dizeres as mesmas frases feitas de sempre. Ou nao tens argumento? Ou no pais que vives a DR não admitiu que errou Passadinha? Ou no pais que vives os supermercado não demarcaram preços acima da inflação formalmente declarada?
Vamos lá diz alguma coisa além m destes clichês, chavões e bordões…
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Parece-me óbvio que tivemos grandes avanços sociais. Avanços estes que vem reparar equívocos governamentais de mais de trezentos anos com a população menos favorecida.
É o PROUNI (minha irmã teve acesso), são as cotas (que devem ser temporárias, e não permanente – meus primos tiveram acesso), é o aumento do número de empregos e são as bolsas (que deveriam ser melhor trabalhadas).
Todavia, também é verdade que ocorreram grandes equívocos na política econômica e de investimentos.
A temível inflação está de volta e o governo tem controlado a mesma via decreto. Isto é um grande equívoco. Todos sabemos disso.
A falta de controle da inflação (o incompetente Mantega e suas declarações estapafúrdia é um dos grandes responsáveis pela situação) talvez seja o elemento que mais afeta Dilma. Em que pese o fato da educação e saúde estarem na UTI. Pois, a pior coisa para o brasileiro é chegar ao supermercado e ver que os cem reais do mesmo passado está comprando bem menos este mês.
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Gerson… escrevi um texto e nada aparece… dá uma olhada aí caro escriba.
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Oliveira, vivemos numa era que não é mais permitido ser opinião discordante que vc é taxado de tucano ou elite. E se vc é oriundo de classe não tradicional, então é um deslumbrado. Não se debate, busca-se o subterfúgio ou a pura e simples desqualificação do interlocutor. Triste.
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Amigo Elton, fique à vontade para discordar sem peias aqui no blog. O objetivo deste espaço é justamente a discussão saudável e de alto nível. Não se amofine.
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Eu tremo toda vez que entro numa farmácia e vejo que um pacote de fralda descartável está custando entre 20 e 40 reais, é que daqui pra dezembro vou ser pai pela 3° e última vez.
O Antônio tem razão quando fala da escalada dos preços que me parece menos que a escalada do salário e o pior a desvalorização do poder de compra.
Será que vai ser preciso cortar um zero, como gostava de fazer o governo antes do PT?
Uma coisa é certa, o brasileiro é um artista, vejam as praias, estão lotadas.
Durante todo o ano o comercio impõe sobre o brasileiro toda forma diferente dele gastar seu suádo dinheiro.
E ainda tem uns artistas que tem duas mulheres.
E o cara ainda consegue ser sócio torcedor de time de futebol.
Bota crédito no celular pra não ficar sem zap zap.
E os evangélicos, ainda são dizimistas e ofertantes, e alguns católicos fieis também.
E eu nem falo do transporte, da alimentação, dos gastos em casa, do vestuário, educação dos filhos e etc, etc e tal!
Antônio, no fundo no fundo estamos vivendo uma estabilidade, pode até ser perigosa, mas estamos.
Por fim, Antônio, vc não é viúva do FHC, pois o camarada ainda está vivo, apesar de ter deixado alguma heranças malditas do seu governo.
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Coxinha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Vocês que me perdoem, mas acho o governo Dilma muito bom, a ponto de votar nela de novo e a razão é muito simples. Concordo com suas políticas públicas, além de ter a mesma convicção político-partidária. Sou conscientemente comunista. Isso me leva a ser favorável às políticas sociais. A maioria das pessoas fica surpresa quando me declaro comunista porque o comunismo teria sido derrotado e tal… Não foi. Pra começar, ele não existiu de fato. Até hoje Karl Marx é estudado, avaliado e revisado. Seu discurso é a epistemologia da Riqueza das Nações, de Adam Smith, o livro que tenta legitimar o liberalismo burguês. A diferença entre uma visão socialista e uma neoliberal é a fonte de onde emana a força econômica da nação, pra ser prático. Neoliberais dizem que o que alavanca a economia é a iniciativa privada. Socialistas dizem que o povo é essa alavanca econômica. Acredito nessa segunda hipótese. O comunismo é uma filosofia, uma utopia, que seja, mas é um modelo idealizado do que queremos, uma possibilidade levantada pela revolução francesa… Quando o capital privado é privilegiado por políticas públicas, como as adotadas por FHC, o povo tende a perder. Para mim, esse discurso de inflação controlada e de moeda valorizada não passam de engodo. Quando FHC era presidente, não havia políticas públicas habitacionais para a maior parte da população, apenas o financiamento pela caixa, voltado para a classe média alta. O SUS era menos abrangente e hoje há muito mais casos de alta complexidade atendidos pelo SUS que antes. Não fosse o SUS, muitos hospitais teriam fechado as portas. É preciso melhorar, mas temos que ter em mente que muitas dessas políticas públicas são pensadas “federais” e executadas “estaduais” ou “municipais”, como o SUS e a educação. Muitas vezes o recurso sai de Brasília e é gasto de outra forma pelo Estado ou pelo Município, como cansamos de ver por aí. Se não está melhor é porque quem deveria colaborar, atrapalha. Até a Copa do Mundo, tentada pelo tucanos e vexatoriamente recusada, foi trazida pelo governo de Lula e realizada por Dilma. Do dinheiro para financiamento dos estádios, boa parte não veio diretamente do governo federal, mas de bancos de fomento e iniciativa privada. Os recursos não foram gastos pelo governo federal, mas pelos estaduais e municipais. Por que a acusação de que o PT desviou recursos da copa se ele mesmo não gerenciou o dinheiro? Quem quiser acreditar nessa mídia, que acredite, eu vou manter o meu pensamento e o meu voto na esquerda.
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Não peça perdão por estar do lado certo e lúcido da força, amigo Lopes.
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Eu queria que os críticos do governo atual me dissessem uma única coisa que durante o governo do FHC foi melhor. E sem repetir chavoes da mídia como mensalao e outras futricas (não perca seu tempo em afirmar q a corrupcao aumentou)
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Amigo raivoso Antonio Oliveira, teríamos muito a discutir a respeito de idéias, mas seus argumentos são fúteis demais para eu perder tempo discutindo. Porém vou pedir que reflitas, tal como o Mazola, sobre o sistema kkk. Dentro da lógica capitalista neoliberal e corrupta que nos domina, Dilma e Lula deram grandes saltos no desenvolvimento social. Isto, amigo raivoso, já é mais que suficiente para garantir sua reeleição. Claro que muitas coisas precisam melhorar, mas é incomparável os avanços do país. Talvez o amigo devesse ler mais e fugir das reproduções da grande mídia.
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Amigo Gerson, foi devido a este disparate inflacionário e outros parecidos que eu e muitos outros sempre votamos no lulla até conseguirmos colocá-lo na presidência da república. Portanto, eu sempre votei contra collors, sarneys e fhcs desde o tempo que era jeca e até perigoso fisicamente votar no lulla. Tive de parar de faze-lo, de votar no lulla ou em quem ele indicou, porque notei que ele se acumpliciou daqueles de quem ajudei ele a vencer e tirar do governo porque se tratavam de tudo aquilo que era pernicioso para o Brasil. Dai que eu conheço, e muito bem, o que é e o que não é a manipulação midiática.
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É, escrever mais de cinco linhas deve te exigir, além de tempo, outras coisas mais consistentes que também não tens, nem pra perder.
Tanto que apesar do esforço para tentar não cair nos chavões, clichês e bordões a que se limitam teus horizontes acabas caindo nas generalidades de sempre: “teríamos MUITO a discutir” e “GRANDES SALTOS” no desenvolvimento social. Nada mais inespecífico e abstrato.
Mas, de todo o modo te parabenizo por tentares. Daqui há mais a alguns meses (espero que seja só isso) já terás melhorado bastante.
No entanto, do que dizes já é possível extrair bem os interesses que vem comandando as ações em nosso território nestes últimos doze anos de ll e D:
“DENTRO DA LOGICA CAPITALISTA E NEOLIBERAL CORRUPTA QUE NOS DOMINA…”.
Ou seja, sem perceber, é claro, agora já és tu mesmo quem admites o que é que continuou a nos dominar nestes últimos 12 anos.
Ah, o teu comentário também mostra os limites dos teus horizontes, quiça até dos teus interesses, no contexto que estamos tratando:
“… Isso amigo raivoso, JÁ É MAIS QUE SUFICIENTE PARA GARANTIR SUA REELEIÇÃO”.
Numa palavra, que se dane aquilo que realmente deva interessar no comando dos destinos do país, o importante mesmo é a reeleição. Mas, isso eu já havia dito no meu primeiro comentário neste post (2), como aliás, venho dizendo em todos que tenho feito aqui no blog a respeito deste assunto.
Quanto às minhas leituras, agradeço, mas, bem se vê que não és a pessoa mais indicada para recomendar qualquer coisa a este respeito a quem quer que seja.
Mas, se quiseres conseguires o tempo, o argumento específico, e o algo mais que te falta para debate de ideias, estarei aqui à disposição.
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Amigo raivoso Antonio Oliveira. Tu acreditas mesmo que o espaço do Blogue é suficiente pra um debate detalhado sobre política? Por essas e outras acho que teu discurso e tua visão é muito limitada. Aqui os debates são resumidos. Num barzinho seria mais indicado, mas temo que pela tua agressividade, teu senso de sociabilidade não seja dos melhores.
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Falta de espaço? Então dá uma olhada no que e no quanto escrevem o Celira, o Amorim, o Malcher, o Edson, o Carlos Alberto, o Lopes, isso só pra dizer alguns daqueles com os quais eu normalmente divirjo aqui sobre estes temas que chamas de política. Verás que há muito a escrever e debater, bem assim que o requisito básico para tanto não é o espaço, e, sim, o conteúdo, o preparo.
Aliás, mesmo em espaços pequenos, onde a concisão é impositiva, se houver conheci cento o sujeito não vive só de crocitar, ele fala, ele articula. Sigo às ordens.
Quanto à suposta agressividade, te remeto àquela antiga máxima que diz mais ou menos assim: à toda ação corresponde uma reação…
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Celira, acho que a contagem de tempo em que os brasileiros menos favorecidos admite remessa a 1500. Também creio que não se pode jogar no lixo tudo o que foi feito nestes últimos 12 anos. Todavia, o que eu acho que está fora de dúvida é que exatamente naquele aspecto estrutural que se espera do Estado tudo segue na mesma, ou bem longe do que se esperou ha 12 anos atrás. Num dos aspectos que exemplificas, a educação, nada obstante o Prouni, as cotas e outros programas que direta ou reflexamente lhe afetam, a verdade é que a qualidade e efetividade do ensino, principalmente na escola pública (mas longe de ser exclusivamente) seguem muitos pontos abaixo daquilo que seria ao menos razoável.
Aliás, abrindo um parentese, diga-se que, em se tratando de ensino, só quem está se dando realmente bem são aqueles que sempre se deram nos governos anteriores, os empresários da educação, seja os tradicionais, seja os neófitos que nestes últimos vinte anos brotam como erva daninha.
Retomando-se o fio da meada,, diga-se que em muitos lugares, como por exemplo certas escolas do Guamá, Tapana e Outeiro, o vinculo à escola pública para uma infinidade de crianças tem servido apenas para garantir o bolsa família para os pais ou responsaveis destas.
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Edson, eu fui um dos milhões de eleitores brasileiros que extinguiu o fhc, que o colocou pra fora, que o “matou” nas urnas. Dai que, de minha parte, se há uma viuvez, ela diz respeito ao ll, posto que foi em quem eu sempre acreditei, em quem eu sempre votei desde o meu primeiro voto, até conseguir que fosse eleito. Para depois ve-lo se tornar no que se tornou ou revelar-se aquilo que sempre fora e eu que não percebia, sei lá. Isso sim é uma viuvez. É um luto que não vai ter fim.
Por fim, digo que o Brasil está longe da estabilidade, e que para enfrentar as dificuldades que se multiplicam, inclusive nas férias de julho, só o brasileiro sendo artista mesmo, ou dizimista para aqueles que acreditam.
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Elton, quem não tem argumento qualificado para exibir só resta tentar desqualificar o outro. Mas, “deixe comigo que eu seguro o pagode…”
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Palheta, o FHC não está em questão. Aliás, ele foi colocado pra fora, juntamente com aquele que ele queria fazer seu sucessor, exatamente pelas malfeitorias que fez no seu governo.
Mas, o mensalão, e a corrupção que lhe é inerente, não são chavões. Muito longe disso, são verdades cristalinas, comprovadas por decisão transitada em julgado do Supremo Tribunal Federal, subscrita inclusive por Ministros inegavelmente governistas, como o Tordo ou e o Levandowsk.
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Lopes, se te dizes comunista e não vês problema do dinheiro público financiar as obras superdimensionados e superfaturadas da copa porque tal dinheiro não foi aplicado diretamente pelo governo, os capitalistas e neo liberais da FIFA, da CBF e do governo é que não verão problema mesmo. Agora, o interessante é que mesmo não tendo sido o governo quem financiou o evento ele, o governo gosta de faturar os dividendos da tal copa das copas.
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Amigo Antônio Oliveira,
Penso que momentos de mudanças devem chegar sempre… Afinal, doze anos são doze anos…
Penso também que mudanças são sempre bem vistas, posto que, o sucessor (de outra origem) sabe que a população está de olho aberto e que não será tola em manter um governo que pouco trabalha para o povo.
Particularmente, não caio na teologia do medo (utilizada por quem está nos governos), pois, as políticas que deram resultados, principalmente as populares, são de difícil remoção, já que serão extremamente impopulares.
Todavia, não nego que preocupa-me muito a sucessão presidencial e também para governo do estado, pois as opções são quase todas frutos de uma minoria que apenas enriquece com os cargos públicos.
Amigo, estamos entre a cruz e a espada… Basta ver a prefeitura de Belém, que optaram por Zenaldo, que até o momento tem uma letra em seu nome digna de sua administração Z…
Os.: sobre o Pará, destaco que tirando os quatro anos de Ana Júlia, seriam 16 anos de Tucanato. Se tirarmos os oito do Almir, que foram razoáveis, os outros oito com Jatene foram perdidos…
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Amigo Antonio Raivoso Oliveira, sua opinião de ataque ao Bolsa Família e chamando Emir Sader de estúpido, mostra bem que precisas tomar um calmante. Quem sabe umas cervejinhas kkk. Relaxe. Não quero te convencer a nada, mas torço que seu mal humor e pessimismo sejam superados.
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Tens razão, Celira. 12 anos não são 12 dias. Foi tipo suficiente para arrumar a vida deiita gente, como a do linha, por exemplo. E se no plano Federal a sucessão já é um “Deus nos acuda”, no caso Regional, já caiu na casa do sem jeito. Mas, vida que segue, e fiquemos de olho.
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Rosivan, não pergunto nem a íntegra, que seria pedir demais. Quero saber só se tu leste ao menos o título da crônica do Sader? Se leste, lê de novo, agora numa leitura funcional, por favor. Assim, talvez consigas entender alguma coisa, mínima que seja, sobre o escrito em 2.
Quanto a me convencer, não precisas querer para que tal aconteça. A persuasão é um processo natural e irresistível. Agora, para tanto, é necessário argumentos, é imprescindível que o interlocutor tenha mínimo de articulação e de elementos fáticos para exibir, que é o que te falta.
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Amigo Antonio Raivoso Oliveira elementos fáticos estão evidenciados pelos anos de governo Lula e Dilma. A mídia contribui para tornar seres azedos e pessimistas como você. Obviamente que não existirá imprensa totalmente ética, pois os interesses econômicos e políticos falam mais alto. Porém, precisamos buscar perceber quando agimos como mera caixa de ressonância. Atacar programas sociais é a mesma coisa que culpar a polícia pela violência. Acredito que deves ser contra a quase tudo que busque diminuir a desigualdade social do país, inclusive, por exemplo, o programa de cotas nas universidades. É preciso analisar as coisas mais na fonte e menos na superficialidade das informações televisivas. Talvez um pouco de humildade lhe faça bem para conter sua revolta.
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Quando Edmilson Rodrigues foi prefeito, a continuidade do trabalho dele foi negada com o mais cínico dos argumentos: ele só estaria interessado em fazer praças. Arquitetos pensam em espaços públicos para o usufruto das pessoas, em compartilhar estes espaços, estimular a convivência e a cidadania. Há outro arquiteto, também muito respeitado em Belém e que assina vários projetos importantes para a direita, como a Estação das Docas e o Hangar, Paulo Chaves. É um profissional brilhante, e estes espaços não são praças, mas é como se fossem porque são espaços públicos. Aí temos duas visões diferentes sobre o espaço público, que talvez até se complementem, mas que, por enquanto, estão afastados. Pois bem, quantas praças em bom estado temos hoje em Belém? Quantas obras assim tão mais importantes que praças foram mesmo realizadas e que fizeram valer a pena abandonar a ideia de uma cidade mais arborizada e mais humanizada?… Belém é uma cidade rude, brutal com pedestres. Sempre corremos o risco de sofrer acidentes, a todo momento tem uma batida, uma freada brusca… Fizemos a escolha pelo automóvel e temos hoje uma cidade engarrafada e incrivelmente sufocada pela fumaça e ilhas de calor que se formam com a desarborização, pelas obras intermináveis, sem contar a poluição sonora. Vejam, são as mesmas obras há mais de dez anos, o entroncamento, drenagem da estrada nova e outras a atrapalhar o ir e vir da cidade… Às vezes somos ludibriados pelo canto da sereia das grandes obras, mas as pequenas obras, como as praças, fazem muita diferença para a cidadania e dão orgulho para o habitante nativo. Outras pequenas intervenções, como reformas das nossas feiras, incentivo à cultura local nas escolas municipais e coisas assim é que deveriam ser o grande mote da prefeitura e, talvez, essas grandes obras locais tragam desenvolvimento um dia, quando forem totalmente completadas. Dou o exemplo próximo para mostrar que as ações mais próximas de nós, as da prefeitura já não são tomadas há tempos. É nas cidades que a vida acontece, nos espaços urbanos, na rua, na praça, na escola… Quero dizer que a vida existe em cidades, não em países. Decisões de políticas públicas nacionais importantes que pensam o país de forma estratégica é que são tomadas pelo governo federal e poucas vezes houve tantos recursos para melhorar a vidas nas cidades, mas, onde está o dinheiro? Temos que perguntar para os prefeitos, não adianta cobrar do presidente as melhorias que não foram feitas pelo prefeito ou pelo governador, eles é que devem ser cobrados pela aplicação inadequada dos recursos públicos…
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De fato Lopes, quando prefeito, o Edmilson Rodrigues foi muitíssimo criticado não só pelos seus pendores pela arquitetura, mas também por ações em prol da coletividade, mas que não apareciam para o Marketing supostamente político, como as obras de esgoto que tentou fazer em Mosqueiro.
Agora interessante, tristemente interessante, foi que ele foi barbaramente boicotado pelo governo federal em varias obras, com destaque para aquelas de saneamento em bairros como o Guamá e as obras do entroncamento. Estas, as obras do entrocamento, foram emblemáticas no boicote ao Edmilson tanto pelo governo estadual do PSDB, quanto pelo governo federal. Tão logo o Dudu assumiu, saíram todos os embargos burocráticos dos órgãos governo estadual e começou a chover a verba federal para dar sequência à obra. Diga-se que o Dudu teve toda esta deferência por integrava o PTB cuja historia recente conhecemos qual é.
Enfim, Lopes, em se tratando de Edmilson Rodrigues, não ha como divergirmos.
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De fato Edmilson fez um grande mandato (apesar do segundo ter tido vários problemas) e suas obras, em termos de prefeitura de Belém, foram as últimas planejadas para a coletividade, dando, temporariamente, uma reciclada em nossa maltratada capital.
Infelizmente a população optou por Zenaldo…
Agora, Lopes, governo Federal é diferente. Não há político que tenha peito em terminar o minha casa, o Prouni, os bolsas e as cotas…
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Rosivan, o que reputas azedume e pessimismo, é, na realidade, espírito crítico, desenvolvido através do só exame dos fatos.
Ou o acumpliciamento com o Sarney, com o Collor, e aguente, com o Maluf, nao existe?
Ou a DR não admitiu que não foi informada de tópicos essenciais do contrato de Pasadina?
Ou o presidente de honra do partido não disse que daria cheque em branco pro presidente do ptb, o RJ?
Ou o presidente de honra do partido não disse que fora apunhalado pelas costas pelos proprios pares quando estourou aquele escândalo que o stf acabou de julgar dia desses?
Ou não é verdade que a necessidade das bolsa cada vez tem aumentado mais ao mesmo tempo que a taxa de desemprego também cada vez aumenta mais?
Ou não é verdade que a DR esta negociando a rolagem por 300 meses de divida bilionária dos clubes de futebol, divida esta em sua esmagadora maioria decorrente de sonegação tributaria?
Ou a FIFA não obteve isenção de imposto dos lucros bilionários que teve durante a copa?
Tudo isso, Rosivan, são fatos. Não são criação da mídia. Todos propalados pelas próprias pessoas de quem és partidário. Alguns até com pompa e circunstância, como o aumento dos beneficiários e valor das bolsas e a drástica redução do desemprego. Tu não conheces estes fatos?
Se não conheces tais fatos, ou se os conhece e deles não fazes nenhuma reflexão crítica ou insistes em ficar ancorado nesta falácia de vitimização pela mídia, és tu quem estás te ressentindo de alguma coisa que não é humildade não.
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Ops, taxa de desemprego cada vez cai mais.
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Pois é, meus caros. Aqui e ali surgem confluências e nossas opiniões convergem de vez em quando. Sejamos críticos, sempre. É uma opção estratégica escolher o presidente e o governador. Usei o mandato do Edmilson como ponto de partida porque sei que muita gente avaliou bem aquele mandato. Pois bem, não há tantas sutilezas, ou pequenas diferenças, entre PT e PSDB. Na verdade, elas são grandes e estão nas políticas públicas. O PAC é um conjunto de políticas públicas. Eduardo Campos e Aécio Neves foram governadores que pegaram a época do Lula na presidência e aproveitaram. É importante dizer que o PT pensou o Brasil estrategicamente e chegou a pagar a histórica dívida externa e o Brasil hoje é credor de muitos países. Evidentemente que existem outras coisas como a dívida interna, mas o Brasil é uma potência econômica e gera mais riqueza que muitos países europeus. O problema é que as multinacionais ficam com a maior parte do bolo e a riqueza não gera benefícios para o povo porque deixa o país para as matrizes… Quero dizer também que as alianças feitas pelo PT é que viabilizam que o PT permaneça no poder. O próprio povo não abandona velhos candidatos e velhas oligarquias. Aécio e Campos são de famílias tradicionais da política em seus estados e representam velhas oligarquias locais. Isso é significativo: quem deseja obter sucesso na política brasileira tem que fazer alianças com essa gente. A culpa pela histórica corrupção no estado brasileiro, em parte, é do povo mesmo. Mas o próprio povo pode acabar com isso, deixando de lado essas velhas raposas políticas. Caso contrário, continuaremos a ver essas alianças corruptas, independentemente dos partidos envolvidos nelas.
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Eliane Castanhede:
Gastando cartuchos
BRASÍLIA – Sabe o dado mais importante do Datafolha? Eduardo Campos, que só tem 8% das intenções de voto, dá um salto espetacular para 38% num eventual segundo turno entre ele e a presidente Dilma Rousseff. Como assim?
A única explicação é que as pessoas não votariam a favor dele, mas contra Dilma e o PT. A rejeição dela bate em 38%, o dobro da de Aécio (17%) e mais que o dobro da de Campos (12%); e a avaliação péssimo/ruim do governo bate em 29%.
Vai ficando cada vez mais evidente que a grande chance de Dilma ser reeleita é arrancar a vitória no primeiro turno. O que, pelo andar da carruagem, parece bastante improvável. Ela vai mal em São Paulo e cai no Nordeste, entre as mulheres e nas grandes cidades, que são irradiadoras de votos.
Dilma ainda é favorita (36%), mas se a eleição for para o segundo turno, a coisa pode ficar feia. A diferença entre ela e Campos é de apenas sete pontos (45% a 38%). Entre ela e Aécio, que já foi de 27 pontos em fevereiro, caiu para irrisórios quatro pontos (44% a 40%) em cinco meses. Considerando a margem de erro de dois pontos, há empate técnico entre Dilma e Aécio, que tem muito menos exposição.
A situação da candidatura de Dilma acirra os ânimos do PT e do seu grande líder, Lula, que vive hoje um triplo pesadelo: Geraldo Alckmin com mais de 50% para o governo e José Serra na dianteira para o Senado em São Paulo e Dilma gastando todos os seus cartuchos sem acertar o alvo para a reeleição.
Se Dilma está assim com Copa, Brics, presidentes da Rússia, da China e da América do Sul e uma série de entrevistas, como poderá evoluir bem daqui em diante?
Ela tem mais do que o dobro do tempo de TV de Aécio e Campos na campanha, mas TV e marketing não fazem milagre. Talvez a economia fizesse, mas os ventos internacionais não induzem ao otimismo. Nem o desempenho do governo Dilma até aqui.
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Como aprendiz de mãe Dinah, a Cantanhede periga morrer de fome, Gleydson. Ela previu o apagão de energia elétrica para o período da Copa, vaticinou que a queda do avião na Ucrânia iria prejudicar a Dilma e não conseguiu adivinhar a seca que se abate sobre S. Paulo. Como jornalista experiente já devia saber que os números das pesquisas são projeções que, confrontados com a realidade, nem sempre levam a uma conta exata.
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Beleza, Gerson. A Catanhede joga no time do Jabour, dos alastistas a fazer previsões catastróficas.
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Faltram, Miriam Leitão, Mainardi, etc.
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Só faltou a Catanhêde dizer: ”Aecinnho do Pó é a nossa salvação”. Vou te contar… Depois da Dilma, o E. Campos é a melhor opção, mas o ”Aecinho do Pó”, não tem condições.
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Mesmo achando que já chega de polêmicas neste post, não posso deixar de fazer o registro de uma duvida: no governo atual o Brasil pagou a dívida externa toda ou a dívida com o FMI, apenas?
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