CBF quer prestigiar comando da Seleção

Por Gerson Nogueira

Mais do que as prováveis mudanças que a Seleção terá para o jogo de hoje contra a Holanda, valendo o terceiro lugar da Copa do Mundo, o que quase todo mundo quer saber mesmo é como fica o comando do escrete depois do torneio. Até anteontem, falava-se na saída iminente de Felipão. Aos poucos, porém, a ideia de mudança começou a abrir espaço para bombeiros influentes que estariam a fim de manter a atual comissão técnica.
A tese ganhou corpo e começa a ser assimilada por parte da mídia esportiva. A avaliação dentro da CBF (leia-se: o futuro presidente Marco Polo Del Nero) é de que a poeira da chinelada de 7 a 1 logo irá baixar e será possível definir tudo com mais “maturidade” e sem pressa.
Em caso de confirmação, será um tremendo erro de avaliação. O torcedor sabe que o placar do jogo, mesmo que seja infelizmente inesquecível, é o que há de menos problemático na Seleção.
O que realmente preocupa a todo mundo a essa altura é a situação de marasmo do futebol brasileiro, evidenciada pelo fracasso da Seleção na Copa e espelhada na situação geral dos clubes, que perderam força diante dos adversários sul-americanos e estão fora da fase decisiva da Taça Libertadores, principal torneio continental.

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A permanência de Felipão e sua equipe representará a renúncia a um projeto de resgate do prestígio do Brasil no futebol. Técnico vitorioso até a pisada de bola nesta Copa, o gaúcho há muito tempo se revelou um profissional mais afeito à motivação do que a conhecimentos táticos. Jamais se notabilizou pela capacidade de mudar o desenho de um time em campo. Pelo contrário, seus times são quase robóticos, jogam sempre de um mesmo jeito.
Quando o Brasil levou em sequência cinco gols alemães na semifinal, muita gente questionou os motivos que fizeram Felipão permanecer indiferente ao desastre, esperando o intervalo para fazer as burocráticas substituições. Quem acompanha sua carreira sabe que não há histórico de mudanças no calor do jogo, nem mexidas que alteraram o ritmo de suas equipes.
Felipão é isso aí mesmo e foi chamado, sob aplausos gerais, porque todos lembravam do que havia feito em 2002. É preciso ver que naquela ocasião o Brasil tinha três craques – Ronaldo Fenômeno, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho – em grande forma. Isto faz uma brutal diferença e Felipão, tendo o suporte desses jogadores, pôde se dar ao luxo de usar até figuras inexpressivas como coadjuvantes, casos de Kléberson e Roque Júnior.
Para a hipótese de Felipão sair, restam pouquíssimas alternativas no mercado brasileiro de técnicos. Tite, também cogitado, é da mesma escola gaúcha, que prioriza o jogo bruto, a marcação forte e o contra-ataque. Mano Menezes já teve sua vez e fracassou. Muricy, apesar de não serem gaúchos, conseguem ser tão conservadores quanto os três citados anteriormente. Vanderlei Luxemburgo, que sempre cultuou esquemas ofensivos, está em baixa, vivendo um período declinante na carreira. O técnico campeão brasileiro, Marcelo Oliveira (Cruzeiro), podia ser uma alternativa real de renovação, mas carece de padrinhos de peso.
O momento seria apropriado para inaugurar uma experiência internacional no comando da Seleção, como já fizeram vários países, com sucesso. Pep Guardiola, que se interessou vivamente pela possibilidade de dirigir o Brasil na Copa, seria um nome interessante, pela inventividade e afeição pelo jogo bonito. Não por acaso, seu Barcelona quase imbatível era inspirado em craques brasileiros do passado.
Mas, como qualquer menção a craques e ao passado parece provocar alergia nos dirigentes da CBF, é improvável que a Seleção seja entregue a um estrangeiro. A não ser que novo fiasco nas eliminatórias para a próxima Copa torne a situação insustentável. Desde já, uma bela chance de reforma desperdiçada.

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O jogo mais sem-graça de todos

Disputa de terceiro lugar de Copa do Mundo só desperta o interesse quando envolve times emergentes, que anseiam por uma chance de ganhar visibilidade internacional. Quando os duelistas são seleções de prestígio e bem posicionadas no ranking da Fifa a festa perde o sentido. Se perguntarem a jogadores e treinadores quanto à utilidade desse jogo extra, será quase unânime a desaprovação.
Holanda e Brasil terão que fazer o sacrifício de se enfrentar hoje, no Mané Garrincha, em Brasília, mas se pudessem abririam mão desse compromisso. Os holandeses chegaram a admitir esse desinteresse pelo jogo.
Do Brasil não se pode esperar muita empolgação, depois da traumática queda na semifinal. Felipão disse ontem que psicologicamente o time já está 75% recuperado do massacre, seja lá o que isso signifique. Mas é certo que bem mais do que os holandeses, que foram eliminados em confronto duríssimo decidido nos pênaltis, os brasileiros têm motivos de sobra para quererem estar longe desse novo embate decisivo.
Desestimulados, os jogadores mal disfarçavam o tédio nos últimos treinos realizados em Teresópolis. Felipão devia aproveitar para prestigiar alguns suplentes, que não tiveram oportunidades na Copa do Mundo, para lançar um time mais leve: Jefferson; Daniel Alves, Tiago Silva, David Luiz e Maxwell; Hernanes, Paulinho, Willian e Oscar; Bernard e Jô.
É lógico que isso não vai acontecer porque mais do que nunca a comissão técnica teme a repetição de uma goleada na despedida da Seleção.

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Brazuca termina Copa como campeã

Ao contrário do desafortunado e quase esquecido Fuleco, o tatu-bola que serviu de mascote para o mundial, a bola Brazuca termina a competição em alta. Superou em qualidade sua antecessora Jabulani, que foi duramente criticada por goleiros e atacantes na Copa da África do Sul porque fazias curvas inesperadas e era considerada muito leve. Para não correr riscos, a fabricante Adidas se cercou de cuidados. Testou a Brazuca durante dois anos por 16 times, em situações completamente diversas, chegando ao modelo que foi trazido para a disputa do mundial.
Ao longo da Copa, os jogadores não fizeram qualquer reparo em relação à Brazuca e alguns chegaram a afirmar que é a melhor bola já fabricada. Em contrapartida, o mascote Fuleco já registra um encalhe considerável de bonecos em miniatura.

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Aos berros, argentinos dominam a cena

No Rio de Janeiro, que ainda mantém bandeiras brasileiras nas janelas de todos os prédios, as manifestações das torcidas finalistas variam muito de intensidade. Em Copacabana e Ipanema, locais de maior concentração de turistas, a presença argentina é avassaladora. Eles estão em toda parte, perambulando de um lado a outro, fazendo rodas para cantar e tocar violão, e até se arriscando a jogar futevôlei na areia da praia. Tudo aos gritos.
De vez em quando, irrompe a musiquinha (que era originalmente de provocação da galera do Boca à do River Plate) infame a dizer que Maradona é melhor do que Pelé, relembrar o gol de Canniggia na Copa de 1990 e perguntar, provocadoramente, “diz Brasil o que sentes por receber o teu papai?”. Pois é, argentinos se acham nossos pais no futebol e olha que ganharam mal e porcamente duas Copas, uma delas vencida meio na marra, sob a ditadura do general Jorge Rafael Videla.
Agora, num exercício de futurologia, imaginemos que eles amanhã derrotem os alemães e conquistem seu terceiro título mundial. Não tenho dúvida que nunca mais o torcedor brasileiro terá sossego na vida, pois os hermanos são especialistas na arte de provocar e debochar. Fazem na cara dura mesmo, embora sempre deixem no ar uma simpatia pelo país de Pelé, particularmente pela beleza do Rio de Janeiro.
Os alemães, em número menor, são mais discretos, evitando comemorações efusivas. É claro que com esse comportamento atraem mais a simpatia dos brasileiros, principalmente junto à torcida do Flamengo pelo uso da camisa rubro-negra – que eles decidiram trocar pela tradicional branca na decisão de amanhã.
Ao lado dos companheiros da Rádio Clube, acompanhei de perto essa movimentação nos últimos dois dias, registrando o que se passava nos principais pontos turísticos cariocas e em torno do Maracanã. Em meio a tudo isso, não podemos negar o sentimento de inveja dos finalistas. Fazer uma Copa e não participar da festa final é como preparar uma festa e ser proibido de entrar na hora mais animada.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste sábado, 12)

128 comentários em “CBF quer prestigiar comando da Seleção

  1. Alemanha tem mais time e vai vencer. A Holanda foi a única grande seleção que a Argentina enfrentou na copa e só venceu nos pênaltis, enquanto que germânicos praticamente não se desgastaram contra o Brasil.

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  2. Parabéns pela Coluna de hoje, Gerson. Muito boa a comparação que fizeste: ”Fazer uma Copa e não participar da festa final é como preparar uma festa e ser proibido de entrar na hora mais animada.”.

    Vou torcer para Alemanha, pois não dá pra aturar a arrogância do arrrrgentinos. Até tentei, pelo Messi, que é um sujeito na dele, mas não vai dar, não, pois se eles encarnam e provocam-nos por apenas terem eliminado o Brasil da Copa da Itália, imaginemos se ganharem a Copa no Brasil…Vou te contar…

    Ano que vem tem Copa América e, a partir de Setembro, tem Eliminatórias para a Copa na Rússia. A cbf chamará Tite ou Muricy, provavelmente.

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  3. Gerson, a espn divulgou que a contratação de Felipão para o lugar de Mano foi para proteger a cbf em eventual desastre. Explico: a cbf precisava de alguém carismático, para desviar a atenção do povo. Felipão cumpre esse papel, algo que Tite e muricy, por exemlo, não conseguiriam. Como o povo tem memória curta, nova derrota na copa américa também teria um único culpado, Felipão, e a cbf estaria novamente protegida. Por isso muitos defendem a permanência dele e outros estão caindo nesse conto.

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  4. A broma está no inicio, depois da copa ,tem olimpíada e nessa o ouro é que vai ser levado. A única coisa que sei,é que se os cariocas não conseguem ganhar dos boludos,quem poderá nos defender..hehe. Os gaúchos? E suas bombachas? Duvido! Esses ai são culpados por terem aberto a porteira.

    Como tunante sinto muito pelos meus irmãos cabanos ,terem ficado fora dessa festança, que aliás até aqui,todos engoliram com uma maciez de assustar.

    Esses boludos que estão no Brasil nao guentam meio tempo de encarnação , são hinchas fanáticos divididos em enes grupos,se aproveitam da boa hospitalidade,não representam o povo boludo verdadeiro.
    Mas pensando bem, o HD brasuca é curto,logo se apagará essa honrosa disputa em Brasília . Essa família merece o castigo.

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  5. Também penso que a Alemanha seja favorita a ganhar essa Copa… Argentina caiu de produção, sem Di María… Alemanha é quase perfeita, mas sabemos que numa decisão, a pressão é muito grande, jogador treme e tudo mais… Em condições normais, Alemanha será a Campeã. Com Di María em campo, seria um jogo de um prognóstico bem mais difícil..

    É a minha opinião.

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  6. Isso é o que mais revolta após uma humilhação desse porte que nós torcedores brasileiros sofremos. Essa notícia de prestígio dessa comissão técnica fracassada é como se algum estrangeiro nos ofendesse duramente e depois nos desse um tapa ou cuspe na cara. Assim não tem combate. Principalmente sabendo que o Capitão Dunga, por muito menos, foi defenestrado. alijado do comando técnico da seleção após a eliminação para essa Holanda que joga hoje e era tida como forte candidata a esse título. Em 2010 esses holandeses estavam com muito mais energia. Acho que a moral ja seria esse senhor ter entregado o lugar para não passar mais humilhação e fazer nos esquecermos até a alegria que nos deu em 2002. Depois dessa, não tem mais nada para ele, acabou sua era. Mais pelo visto, na minha sincera opinião o que vai ocorrer é a continuidade desse senhor pelo menos até os jogos olímpicos do RIo em 16 , outra competição internacional de futebol de grande prestígio no mundo, apesar um pouco amadorista, mas que nós sonhamos com ela e único título de expressão no futebol que não possuímos, mas que pelos comentários ninguém está dando importãncia ou lembrando. Ja estão pensando na próxima copa. isso será mais um erro grotesco de cálculo e de avaliação como colocou Gerson Nogueira, porque a tendência é novo fracasso desse felipão ultrapassado, e quem sabe depois de mais uma perda da medalha ouro no futebol e dentro de casa novamente, os caras de pau da madrasta CBF concluam finalmente que esse senhor felipão não tem mais condição e aí queiram colocar uma nova mentalidade no comando tecnico canarinho, até de fora. Mais aí ja será muito tarde porque estaremos a 2 anos da nova Copa do Mundo, concerteza novamente sem base, para pelo menos disputar a eliminatória, e o novo treinador vai ter de fazer milagre para conseguir essa base, e como não vai dar tempo, certamente poderá usar a maioria desses mesmos bondes dos 7×1. Quem sabe até O mesmo goleiro, ja caracterizado como o mais pe frio da história como esse julio cesar, e aturar hulk no comando do ataque. Vish!!!! parece que esse sofrimento continuará nos atormentando por muito tempo. Pelo amor de adeus nessa copa, vamos fazer alguma coisa enquanto é tempo, não podemos mandar essa CBF enterrar nosso futebol sem ser importunada por ninguém.

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  7. O que dizer de Marina e Del Nero? Dois sanguessugas do futebol nacional. Representantes da velha administração que pouco fizeram para o futebol evoluir e se tornar um esporte de alta competitividade em nosso país.

    Sobre manter Felipão, em que pede ser uma pessoa aparentemente do bem, é querer fechar o caixão e correr seríssimos riscos de não qualificar-se para 2018.

    Espero que a presidenta, de algum modo legal, consiga interferir na traquina CBF, quem sabe assim eles percebam que estamos de olho.

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  8. Bomba: Mourinho teria sido procurado pela cbf, mas disse que só depois de encerrar o contrato com o Chelsea em 2017. Se for verdade, o portuga não é bobo, quer pegar o time montado.

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  9. Concordo. Com três ou mais craques, até o Zagalo conseguiu ser campeão como treinador,como de fato ocorreu.
    Penso que ocorre com qualquer um treinador brasileiro hoje em relação aos cartolas da Cbf o mesmo que um treinador local em Remo ou Paysandú, guardadas às devidas proporções.
    A contratação de um técnico estrangeiro de peso viria a quebrar esse infeliz paradigma.

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  10. Entre o futebol científico da Alemanha, e o improvisado brasileiro, prefiro a criatividade brasileira. Mas, o improviso deve se limitar a dentro de campo, entre os verdadeiros craques. Não custa lembrar que todo cientificismo do futebol veio da Europa, cansada de não saber o que fazer diante de craques diferenciados, fossem sul-americanos, como Maradona e Careca, ou não, como Gullit e Van Basten. Os clubes europeus investiram pesado na força e na disciplina tática essencialmente preocupados com a defesa e colheram a disciplina tática ofensiva também. Tudo planejado. Não é à toa que Cristiano Ronaldo é um dos melhores do mundo nos últimos anos, pois dono de técnica e preparo físico invejáveis, alia duas coisas essenciais ao atleta do futebol do futuro, além de taticamente exercer bem sua função de atacante. Aliás, esse futuro já é o presente para a Europa, estamos atrasados. Admiramos sim o impressionante futebol dessa Alemanha, mas é muito importante dizer que os atletas alemães, eles sim, estavam bem física, técnica e taticamente. Eles realmente estão sobrando na copa. À Argentina resta a velha garra sul-americana porque hoje como há muito tempo, física e taticamente os alemães são superiores e tecnicamente, os times estão equilibrados. A carta na manga dos hermanos não é nem só Messi e nem só Di María, mas a cooperação entre eles dois no ataque. E nem só de conjunto vive a Alemanha, já que Ozil, Kroos e Muller devem incomodar bastante a zaga argentina. De fato, pelo que essa final representa, é preciso mesmo renovar o futebol brasileiro.

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  11. Meu comentário caiu na moderação mas está errado. No Grêmio, o ataque era Jardel e Paulo Nunes e no Palmeiras, era Paulo Nunes e Oséias. Ou seja: Fred e Neymar e Jô e William. Nada mudou.

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  12. ESCALAÇÕES:

    BRASIL: Júlio César, Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Maxwell. Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires, Willian e Oscar. Jô

    Técnico: Luiz Felipe Scolari

    Banco: Jefferson, Victor, Marcelo, Dante, Fernandinho, Henrique, Hernanes, Daniel Alves, Bernard, Fred e Hulk

    HOLANDA: 1-Cillessen, 2-Vlaar, 3-De Vrij, 4-Martins Indi, 15-Kuyt, 16-Clasie, 20-Wijnaldum, 8-De Guzmán, 5-Blind, 11-Robben e 9-Van Persie

    Técnico: Louis van Gaal

    Banco: 22-Vorm, 23-Krul, 7-Janmaat, 8-De Guzmán, 12-Verhaegh, 13-Veltman, 14-Kongolo, 6-De jong, 17-Lens, 19-Huntelaar e 21-Depay

    Árbitro: Djamel Haimoudi – Argélia

    Aux 1: Abdelhak Etchiali – Argélia
    Aux 2: Redouane Achik – Marrocos

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  13. Gerson e amigos, estamos vendo aqui, praticamente, uma repetição do que aconteceu no jogo anterior… A diferença é que a Holanda tirou o pé, tamanha a falta de interesse pelo jogo… Mesmo assim, vence de 2 x 0 o fraco time brasileiro… Brasil, é um amontoado de jogadores… Quando tomou o 2º gol, além de posicionar o Luiz Gustavo na zaga, ele é o homem da sobra, quando o Brasil é atacado.. Pensem.. Discretamente, ele antecipa sempre à marcação do Robben, mas não se enganem.. Holanda, se apertar, vence e bem esse jogo… É muito triste ter que falar assim no nosso escrete canarinho, mas foi assim que vi esse 1º tempo… Brasil, saiu vaiado de campo, o que prova que o torcedor não está satisfeito… Brasil não perdeu um gol, sequer, fruto de bola trabalhada… Penso que entre torcer pro Brasil empatar, vou continuar rezando pra que a Holanda tire o pé de vez e não machuque, mais ainda o coração do torcedor brasileiro, face uma seleção mal treinada e mal escolhida, por um técnico e sua comissão, ultrapassados, pra uma competição tão importante…

    Vamos ao 2º tempo…

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  14. Estou começando achar que o Felipão fez exatamente o que lhe pediram, por isso querem recompensá-lo pelo bom trabalho com a prorrogação do contrato.

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  15. Vcs estão reclamando pq a seleção levou 10 gols em dois jogos, pior foi o paysudam q levou 9 em um só jogo haushaus é muita praga né Edson Berll haushaus

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  16. Ontem encerrou-se de forma patética à participação brasileira nesta copa do mundo de futebol. Nunca pensei que observaria uma seleção sem comando à beira do campo, sim, isso aconteceu para espanto de todos quando os jogadores em bloco meteram o bedelho técnico ao orientar os que estavam em campo, deixando o Felipão falando sozinho em uma cena constrangedora para quem um dia foi campeão mundial pelo Brasil. Quem inicou tudo isso? Neymar, claro! o mesmo que à direção técnica e a CBF, tentou colocá-lo como lider, dando tarefas correlacionadas, coisa que ele não é, é só observar quando na entrada em campo, ele em todos os jogos que particiou, cumprimentava do primeiro ao último da fila. Por quê os jogadores não se revezavam nesta tarefa? por quê apenas ele?. Isso pode ser de menos, e nem seja tão significativo entre tantas falhas de planejamento, mas evidencia os erros grassos de procedimento. Que ele é um bom jogador isso é indiscutível, mas a imprensa e a CBF no afâ de lograr lucros, nos encheu de propagandas e notícias minuto a minuto de assuntos relacionados ao jogador Neymar, principalmente a Globo. Que ele está satisfeito com a conta bancária recheada de dolares não resta dúvida, mas a exploração de sua imagem foi exacerbada, chegando ao ponto de saturação. Portando amigos do blog, foram tantos os erros de planejamento e procedimentos técnicos, que neste momento de reflexão, desejamos que a partir de agora, depois desse vexame, às coisas mudem de vez no futebol brasileiro. Com a palavra nossos dirigentes compromentidos com o bom adamento das coisas, nada de políticos partidários envolvidos nesta causa, porque se houver, o fundo do poço está ali bem pertinho. É o meu sentimento.

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