Galo forte e vingador

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Por Gerson Nogueira

unnamed (66)Foi o jogo de um time só. O Independente entrou com gana, planejamento definido e vontade de vencer. Começou por não dar espaços ao Remo e, aos poucos, tomou conta do campo e da partida. Teve chances logo aos 8 e aos 11 minutos, mas abriu o placar aos 25 do primeiro tempo. No segundo, liquidou a fatura com um gol aos 4 minutos e depois cadenciou mais as subidas. Fez mais um e podia ter chegado ao quarto e até ao quinto gol. Preferiu administrar a vantagem apreciável para uma semifinal. Grande atuação de toda a equipe de Tucuruí, justificando plenamente a vitória alcançada.

Quando perguntado sobre os motivos que fizeram o Remo tão apático e lerdo, principalmente na primeira metade, o técnico Roberto Fernandes foi pontual: o time não entrou com espírito de decisão. Jogou errado desde o começo, chegando sempre depois do Independente nas jogadas divididas e cedendo terreno no meio-de-campo.

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Kariri foi o principal nome do confronto. Posicionou-se com sabedoria entre Eduardo Ramos, isolado como de costume, e os volantes André e Dadá. Dali disparou passes e arrancadas que resultaram sempre em ataques agudos do Independente. Com o suporte de Jaquinha e Chicão, Kariri se preocupava sempre em acionar Léo Rosa pela direita e Chaveirinho pela esquerda. O artifício ficou evidente desde os primeiros instantes, mas o Remo não conseguiu criar um antídoto.

O gol de Léo Rosa, aos 25 minutos, em magistral cobrança de falta, evidenciou a flagrante superioridade do Galo, que pressionava a zaga do Remo com até cinco jogadores e obrigava os azulinos a saírem de seu campo sempre na base do chutão. Antes, porém, Chaveirinho já havia perdido excelente chance logo aos 8 minutos e Kariri podia ter feito um minuto depois do gol de Léo Rosa.

Para completar o rosário de agruras para o Remo, Rafael Andrade pisou num adversário e foi excluído aos 45 minutos. O que já era uma para duríssima se tornou missão impossível. Logo nos primeiros movimentos do segundo tempo, a zaga do Remo e o goleiro Fabiano ficaram assistindo um cruzamento alto cair na cabeça de Chaveirinho pela esquerda. Dali, a bola veio para Wegno tocar para as redes.

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Jonathan substituiu o inoperante Leandrão, mas pouco podia fazer. A marcação do Independente parecia se multiplicar com a vantagem numérica. Em jogada rápida de Kariri com Douglas, aos 26 minutos, o meia-atacante entrou livre entre os zagueiros do Remo e bateu na saída de Fabiano, à meia altura. O placar de 3 a 0 refletia fielmente o que se passava no jogo. Independente, firme e altivo, sem diminuir seu ritmo, contra um adversário capenga e claramente cansado.

As precárias condições do campo tornaram ainda mais dramáticos os minutos finais para os azulinos. Joãozinho, que não estava fisicamente 100%, entrou no lugar de Chaveirinho e quase cravou o quarto gol. Mandou uma bola no travessão e quase aproveitou um outro rebote na pequena área.

Quando o árbitro encerrou o embate era quase possível observar nos remistas a sensação de alívio, pois 3 a 0, por mais incrível que pareça, saiu barato para o que o Independente produziu nos dois tempos.

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Carências expostas nas laterais

unnamed (84)Na fase classificatória, o Remo venceu o Independente por 3 a 0 no Mangueirão e é lá que a diretoria quer realizar o segundo jogo da semifinal. Ganhar por um placar semelhante, única condição para que o Remo avance à decisão do returno, é tarefa possível, mas muito complicada. Não apenas pelo potencial do adversário, mas principalmente pelas deficiências exibidas pelos azulinos ontem.

A ausência dos laterais titulares tornou o time muito vulnerável, principalmente pelo lado direito, e a saída de Rafael Andrade desnudou a precariedade do setor de marcação. Para superar o Independente, o Remo precisará jogar muito e mostrar a determinação que uma semifinal exige. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

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Novo encontro com a história

O Papão tem, outra vez fora de casa, a oportunidade de escrever mais uma página gloriosa em sua história. Foi assim contra o Cruzeiro, em 2002, pela Copa dos Campeões, no estádio Castelão (Fortaleza), e na inesquecível façanha de bater o Boca Juniors em La Bombonera na Taça Libertadores 2003.

Hoje, no Mané Garrincha contra o Brasília, a quem derrotou por 2 a 1 na primeira partida, o Papão tem uma vantagem expressiva. Joga pelo empate na casa inimiga e contra um adversário que terá a obrigação de sair – e se expor. Nada mais adequado ao estilo que Mazola Junior consagrou na Curuzu.

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O adeus a uma personalidade do esporte

Luciano do Vale fez muito pelo esporte brasileiro. Foi o principal narrador de futebol na TV ao longo de décadas. Ajudou a tornar o vôlei um esporte das massas no país e criou na TV aberta um programa que atravessava o domingo inteiro. Era um visionário na sua área, um desbravador. Quando alguém assim parte, o mundo fica mais pobre. Vai fazer muita falta.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 21)

52 comentários em “Galo forte e vingador

  1. Amigo Gerson, na parte dedicada a homenagem do grande Luciano do Vale faltou apenas citar que ele foi um dos primeiros, senão o primeiro a comentar em rede nacional sobre a camisa do Clube do Remo como uma das mais lindas do mundo.

    Alias devido a este fato, bem que o nosso Leão Azul Paraense poderia presta-lo uma homenagem também.

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  2. Não assisti ao jogo, mas foi um resultado normal pela escalação do Roberto Fernandes, pois em um jogo decisivo fora de casa, ele simplesmente barrou o Jhonnatan, nosso melhor meio campista e o único que corre nesse meio de campo. E o Pirão aos poucos vai engolindo a sua arrogância por não aceitar a opinião dos outros. É como diz o nosso colega Cláudio Santos, “um bom técnico é tudo.” Essa derrota é para ti, Pirão!

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  3. Costumamos a olhar os erros dos grandes para entender as derrotas para os pequenos.

    Analisar o jogo de ontem sob essa lógica é um equívoco. Pois foi o Independente que fez o jogo fácil ao ser disciplinado taticamente.

    Nesse aspecto, méritos de Lecheva (Como viste o trabalho do Lecheva, amigo Cláudio, no jogo de ontem?), que armou sua equipe com sabedoria e explorou os pontos fortes da mesma para minar os pontos fracos do Remo.

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  4. Sobre o jogo do Maior Clube da Amazônia brasileira, Paissandu, óbvio.

    Penso que teremos uma partida equilibrada e não tão aberta como a primeira, ja que o PSC deve tentar realizar uma marcação mais forte do que no primeiro jogo em Belém.

    Deste modo, vejo que o Brasília deve manter o toque de bola, tentando envolver o PSC, ja este último deverá explorar os contra-ataques a partir da roubada de bola possibitada pela forte marcação.

    Vamos Papão.
    Boa segunda a todos!

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  5. Pelo que vi do jogo, o Lecheva já conseguiu armar o time do Galo Elétrico como gostaria, e isso não é porque venceu ontem, pois, mesmo na derrota pro Papão, já se notava progressos, sendo que o jogo contra o Cametá deve ter sido a arrancada.
    Porém, vou repetir o que disse aqui depois do primeiro RexPa. Jogando com Potiguar e E. Ramos o Remo terá dificuldades contra qualquer adversário que seja sólido na marcação. Ontem não foi diferente. Com a bola nos pés até que esses dois fazem algo, porém, quando a bola está com o adversário, participam do jogo tanto quanto os gandulas. Assim, jogando com nove, o Remo foi presa fácil e deve, de fato, ter dado um suspiro de alívio quando o jogo terminou e o vexame não foi maior. Maior até do que aquele dado diante do S. Raimundo, no Baenão, anos atrás.

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  6. O Independente é um timeco, basta pegar um time de segunda ou terceira divisão na Copa do Brasil (vide Cametá e PFC) para não restar nenhuma dúvida disso. O Remo é que um time excessivamente desorganizado e insiste em contratar dublês de técnicos. Há tempos que não me iludo com o que acontece no Remo e quando critico sou chamado de agourento pelos colegas remistas, sou apenas realista.

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  7. Com Leandrão e sem Jhonatan e Ilailson, o time mais uma vez mostrou não ter sangue. A lógica é esperar a decisão final. Remo joga no Mangueirão para poupar os Vidros novos. O certo é que se passar pra série D, tem que dispensar os medalhões.

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  8. Discordo das críticas ao Leandrão. Primeiro porque é um atacante de área e a bola não chega lá. Segundo porque o Remo não joga com a posse de bola e abrindo o jogo pelas laterais, o que praticamente faz o time depender só de jogadas pelo meio. Os comentários de que o Leandrão apresenta uma deficiência técnica são injustos ao meu ver. Do jeito que o time vem jogando, nenhum centro-avante vai se destacar. O Leandro Cearense teve um pequeno destaque porque marcou em duas boas partidas consecutivas, parecia que o time e o atacante iam engrenar. Não rolou. Todos os atacantes tiveram dificuldades para marcar, mas Leandro Cearense e Val Barreto só tiveram um pouco mais de sorte que o Leandrão porque finalizaram jogadas esporadicamente bem construídas pelas laterais. É só olhar o VT. Nos melhores jogos do Remo até aqui, a goleada de 4×0 no Gavião e a vitória por 3×0 contra o mesmo independente, os laterais participaram mais ativamente e o time teve mais posse de bola. Volto a dizer, o Dadá é um bom ladrão de bola, mas prende demais a bola e em muitas ocasiões erra o passe. O Jhonnatan é o companheiro ideal para o André, que é o melhor em desarme nesse meio de campo e não inventa, rouba a bola e passa logo, dando seguimento ao jogo. E, de novo, bola aérea na defensiva azulina é o terror da zaga. E pensar que o zagueiro Henrique, dispensado recentemente, quando atuou pelo Remo ano passado, o time tinha a melhor defesa do campeonato. Para mim é curioso como um zagueiro que corta bem os lances aéreos e também marca de cabeça seja dispensado assim sem mais nem menos justamente no momento em que o time sofre com o jogo aéreo na sua área. É por todos esses erros estratégicos que o time paga. Não se trata de defender um ou outro jogador, um ou outro técnico,o Remo tem jogado feio, desorganizado e vulnerável. Precisa aprender a jogar ofensivamente. Nem a regularidade do zagueiro Max e a consistência do Raphael Andrade, nem a presença do André na cabeça de área e toda a técnica do Jhonnatan serão suficientes sem a presença dos laterais. Levy e Alex Ruan fazem muita falta para o time. Mas, mesmo assim, a deficiência do jogo aéreo está lá. E as deficiências do ataque, também. Isso, arrumar o time, é trabalho para o técnico.

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  9. Daqui a pouco começaremos os trabalhos para vibrar com mais um título do Paysandu Sport Club. Isso é o que importa. Gelada não vai faltar! Bora Papão!!!!

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  10. E um assíduo comentarista do time de pelada de um bairro periférico da capital o que tem a falar da excelente atuação do Lecheva e o fracasso do técnico de fora nesse jogo do Independente e Remo (e nos anteriores também)? Será que a culpa agora é a falta de pré-temporada, em que pese o técnico estar à frente da equipe há um mes sem dar padrão de jogo e não conseguir dar consistência tática ao time?
    Volto a dizer, o Remo contratou muito mal (péssimo pra dizer a verdade) e hoje não tem elenco para disputar um mísero parazinho, pode passar 10 temporadas, mudar mil vezes de técnico que esse time não vinga. Enquanto pagarem altos salários para 4 ou 5 jogadores e uma merreca para o restante, nunca que um time desses vai dar certo, principalmente quando esses 4 ou 5 jogadores jogam somente com o nome e não demonstram transpiração em campo.

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  11. Amigo Celira, se você acompanhou alguns jogos do Galo, vai perceber que ele sempre joga do mesmo jeito que jogou ontem… Não houve estratégia…Nada disso… O problema é aquilo que já falei aqui, jogadores de times médios, passam o campeonato todo, sonhando enfrentarem Remo e Paysandu… Logo, eles entram como se fosse o jogo da vida deles…Dão carrinho, chutam, bicuda e tudo mais… O Remo, ontem, perdeu pra ele mesmo… Remo, não existiu em campo.. Time, foi bem escalado, mas mal distribuído em campo, por isso perdeu… Ontem, o comentarista da Cultura disse que estava admirado com a inteligência do Lecheva, quando colocou o Joãozinho, nas costas do Dadá… Ele sempre joga pela esquerda…Pode perceber…E outra, Dadá tava mais na marcação, não apoiava.. O que ele foi fazer nas costas do Dadá? Te dizer… Tudo eles enxergam, amigo, quando o técnico é local…Quando os jogadores são locais… Desconfie sempre..

    – R.Fernandes, fez duas mexidas corretas ontem, a meu ver. Colocou o Jhonatan no lugar do Leandrão e recuou o André pra zaga, com isso, ganhou 1 substituição, já que estava só com 10 homens em campo… Depois, as mexidas foram incorretas… Não se deixa Ratinho e Athos no banco, precisando fazer gols, como ontem…

    É a minha opinião..

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  12. O Remo contratou mal e pagou caro por isso!
    Lembro como se fosse ontem, quando dizia que ainda iria me estressar muito com o Leandrão, antes deste rapaz fazer a primeira partida pelo Remo.
    Dito e feito. Contrataram o cara sem ver o que ele (não) fez no ABC! Assim como chamaram o Zé Soares pelo seu passado e deu errado -Tal qual o PSC e Iarley.

    Quem tem se destacado no Remo?
    Remanescentes: Val Barreto, Cearense, Fabiano…
    Locais que se destacaram em times do interior: Ratinho, Levy, Ilailson…
    E das contratações, o Remo só acertou mesmo na dupla de zaga e no Athos.

    Não podemos menosprezar quem é da terra só por ter nascido aqui. Saci é craque no sul, Ganso é maestro no São Paulo e até Marcelo Maciel, que já foi muito cornetado em Belém, é um dos queridinhos na torcida do CRB.

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  13. Pois é Juca, há muito tempo se fala no amadorismo dos dirigentes paraenses. O Paysandu está um pouco melhor agora, é bom aproveitar o momento. Não custa lembrar, o mesmo Paysandu foi rebaixado à série C ano passado, e a própria torcida protestou por não ter lá uma direção assim tão profissional e tão melhor, mas deu muita sorte nas contratações esse ano, isso tem-se visto… Pré-temporada é algo que não existe para nenhum time paraense porque a hora de reforçar o elenco é só depois do encerramento do campeonato brasileiro, em dezembro, e o Parazão já começa em janeiro. O elenco só esteve nas mãos do Charles Guerreiro já em janeiro, às vésperas do início do Parazão. Veja bem, ele já era treinador desde julho de 2013, mas só teve elenco em janeiro de 2014! Pré-temporada é um sonho de consumo, e não uma realidade. O próprio Paysandu foi um dos últimos a montar seu elenco e teria tudo para dar errado, mas não deu… O que importa é que sempre há tempo para planejamento e organização, e nossos dirigentes o desperdiçam. É claro que o Remo deve dispensar uma leva e contratar outra se quiser ir bem na série D. Particularmente, não duvido que essa vaga venha mesmo para o leão azul. Por isso mesmo, acho que a Copa do Mundo é que vai ser a pré-temporada de Remo e Paysandu… Juro que pensei que o Remo contrataria o Cacaio quando ele saiu do Paragominas, porque foi no mesmo fim de semana em que o Guerreiro foi demitido do Remo. Pensei “pelo menos ele vai acertar o ataque, a julgar pelo que fez pela Tuna e pelo Paragominas ano passado, acho uma boa…”. Bom, não foi o que aconteceu.

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  14. A impressão que passou do time do Remo, ontem, é que o RF brincou de treinar esses jogadores… Brigou tanto pra ter uma semana cheia… Teve e não aproveitou… Sei não, mas penso que RF perdeu o grupo de mão, ao insistir em querer ser o homem que fez Eramos voltar a jogar seu bom futebol, e com isso, não recebe o apoio dos outros jogadores… Futebol, joga quem tá melhor no momento… É simples… ERamos jogou muito pouco ontem, pra ficar até o final, com Ratinho e Athos, no banco… Aqui pra nós.. Pensei que o RF prestasse, pelo menos para o Estadual…

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  15. Ontem fui ao jogo aqui em Tucurui, e o que ví foi uma caricatura de time, do outrora temido Clube do Remo.O time foi facilmente dominado pelo Independente e se perdesse por 6×0 não seria demais. Além da bola na trave do Joãozinho, ocorreram pelo menos mais 3 chances cristalinas de gols criadas e não aproveitadas pelo time local. O Remo tem um goleiro que não saber sair do gol, dois laterais pesados e de pouca mobilidade no apoio, um Eduardo Ramos dispersivo e desligado do jogo, um Tiago Potiguar excessivamente individualista e um Leandrão pesadão,sem nenhum, recurso técnico. E, para completar, um treinador com pouca ou nenhuma visão de jogo. Fracamente, deixar E. Ramos em campo e Athos no banco, é piorar o que já está ruim. Pra mim. este 2° turno já era para o Leão. Com esta fraqueza de time, é muito dificil reverter o resultado no jogo de volta.A ressaltar, a luta de Jonatas, André,Dadá e do garoto Rony. Um pergunta : Por onde anda o chinelinho Zé Soares ?

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  16. Égua, ainda tem gente que defende o Leandrão. Me tirem os tubos. Pra você ver amigo Claudio, nem sempre um técnico de fora é a melhor saída para o momento.

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  17. Cláudio e demais colegas, o RF é igualzinho aos demais técnicos que passaram pelo Remo nos últimos anos, têm boa lábia e nada mais (o Charles nem isso tinha). O esquema ideal para o Remo é o 4-3-1-2 com o Potyguar e Val Barreto no ataque. O RF não tinha nada que mexer no esquema tático, bastava treinar as de jogadas de ataque, mas ele resolveu dar chances para quem não merecia e deu nisso.

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  18. Claudio, quais os nomes você percebe para o Leão na série D? Por que o Dario Pereira não é uma boa para o Águia? A experiência dele não conta?

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  19. Cláudio, a melhor coisa que a direção azulina tem a fazer é liberar logo o RF, pois o Remo já está fora da final do segundo turno. Portanto, é melhor trazer o Cacaio e preparar o time para a Taça Açaí, técnico de fora nesse momento, nem pensar. E eu que pensava que a vaga na Série D estava garantida.

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  20. Anselmo, antes o Cacaio do que um Marcelo Veiga, um Flávio Lopes ou qualquer um desses enganadores que já passaram no Remo. Ou então que ponham o Valtinho, mas tenho minhas dúvidas se ele conseguiria controlar os egos do Baenão.

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  21. O Galo desprezou o Remo no jogo de ontem, poderia ter matado ontem e saído de campo impondo uma goleada histórica sobre o time azulino. Vacilou demais. Classificação? Ainda tem mais 90 minutos, na minha opinião, a classificação poderia ter sido confirmada ontem se tivesse feito o quarto, o quinto ou até o sexto gol, oportunidades não faltaram, mas….

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  22. Penso que o PSC deveria entrar com uma marcação avançada e forte. Como fez o Brasil contra a Espanha. Penso que fazendo esta pressão, Papão tem grandes chances de ganhar o jogo e consequentemente o título.

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  23. Deixa ver se entendi o raciocínio, aparentemente mé(lado), do queridíssimo Cláudio Santos. O Remo foi bem escalado; o técnico mexeu bem; o adversário ganhou de 3×0(poderia ser o dobro do escore). No entanto, não houve mérito algum do time vencedor, que jogou sem estratégia, apenas vontade de enfrentar a dupla Re-Pa.
    Égua! Se só vontade fosse suficiente pra vencer, os dois grandes já estariam há muito tempo disputando a Repescagem. Eita feriadão bom pra meter o pé na jaca e de quebra no Jaquinha!

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  24. Amigos Maurício, Celira, Cláudio, Édson e demais amigos do blog, já estou aquecendo para a grande final. Ansioso?, é claro!
    Vou me reunir com a galera paraense de bicolores aqui em João Pessoa, e com dedicação e garra alvicelestes iremos trazer mais este título importante para o Paysandú, o Pará e a região Norte.
    Vamos Papão!!!!!!

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  25. ESCALAÇÕES:

    PAYSANDU: Matheus, Djalma, João Paulo, Charles e Airton. Augusto Recife, Zé Antônio, BiIly e Yago. Bruninho e Lima

    Técnico: Mazola Júnior

    Banco: Paulo Rafael, Lacerda, Pablo, Vanderson, Araújo, Leandro Carvalho e Heliton.

    BRASÍLIA-DF: Artur, Fernando, André Nunes, Índio, Kaká. Pedro Ayub, Clécio, Matheuzinho e Gilmar. Claudecir e Alekito.

    Técnico: Luiz Carlos

    Banco: Fernando Costa, Tamaré, Rennan, Nathan, Daniel, Brayan e Igor

    Árbitro: Pablo dos Santos Alves – ES

    Aux.1: Francisco Casimiro de Sousa – TO
    Aux.2: Nilton Pereira da Silva – RR

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  26. Camarada Rosivan, deixe despeito com a torcida do PSS. Ela está em maior número do que aqueles que se propuseram a ir para torcer pelo Brasília, mesmo não sendo torcedores deste ou fanáticos por futebol, isto, fora de casa e, principalmente, a considerar a distância, é sempre um feito. Vale destacar que Brasília não é quintal (local onde tem muitos paraenses morando e construindo aquele estádio) de paraenses como é o Amazonas.

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  27. Mas o seu Claudio Santos não dá de jeito nenhum o braço a torcer. Mesmo quando um time do interior ou um técnico local supera um de fora, ele sempre tem a desculpa pronta.
    O certo é que o IAC foi superior e está com um pé na final.

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