Sem repetir a atuação da estreia, o Remo ficou no empate (2 a 2) com o Cametá, na tarde deste domingo, no estádio Parque do Bacurau. O resultado deixa o Leão na segunda posição da classificação, dois pontos atrás do Paissandu. Nos primeiros movimentos, o Cametá foi mais incisivo, com boas manobras do lateral esquerdo Mocajuba e do meia Robinho e chegadas perigosas de Balão e Leandro Cearense. Aos poucos, o Remo conseguiu se estabilizar, mas não conseguia levar perigo ao gol de André Luís. Aos 12 minutos, em cobrança de escanteio, o zagueiro Tonhão cabeceou para abrir o marcador. Na sequência, Balão esteve a pique de ampliar. A zaga azulina parecia desarvorada e custou a se aprumar. Precisando empatar, o Remo passou a correr mais, Tiaguinho finalmente apareceu em campo e as jogadas com Elsinho e Tiago Marabá começaram a levar perigo. Fininho, em passe de Marabá, desviou do goleiro e a bola quase entrou. Logo em seguida, o próprio Fininho recuperou bola na intermediária e deu um passe preciso para o volante Ramon driblar André Luís e empatar a partida, aos 41 minutos.

O segundo tempo começou sob forte chuva no Parque do Bacurau. O Remo, apesar de ter um time mais leve, se lançou à frente em busca do segundo gol. E conseguiu graças à insistência de Tiago Marabá, que pressionou o zagueiro Tonhão e provocou sua falha na saída de bola. Fininho, oportunista, recuperou a bola e desempatou. Quando parecia que o Remo finalmente iria se organizar e consolidar a vitória, três minutos depois veio o empate cametaense. Um chute longo na direção da zaga azulina encontrou livre o atacante Leandro Cearense, que invadiu a área e sofreu pênalti de Rafael Morisco. O árbitro, erradamente, deu vantagem no lance, mas o atacante conseguiu chutar na saída do goleiro Léo Rodrigues.

O jogo então caiu tecnicamente, mas o Cametá levava muito perigo nos contra-ataques. Leandro Cearense invadiu a área e bateu firme para boa defesa de Léo. Mael substituiu Ramon e Max Jari entrou no lugar de Fininho. As mudanças não alteraram o jeito de jogar do Remo, que continuou errando muitos passes e a permitir contragolpes do adversário. No Cametá, saiu Balão, que fez boa partida, e entrou Cassiano, atacante veloz que levou ao desespero a marcação remista. Max Jari praticamente não tocou na bola porque o Remo não conseguia fazer uma jogada de linha de fundo, precipitando cruzamentos e facilitando o trabalho da zaga do Mapará.

Cametá: André Luis; Américo, Tonhão, Gil (Guilherme) e Mocajuba; Wilson, Paulo de Tárcio, Adelson e Robinho (Juninho); Balão (Cassiano) e Leandro Cearense. Técnico: Fran Costa. 

Clube do Remo: Léo Rodrigues; Elsinho, Paulo Sérgio, Rafael Morisco e Marlon; San, Ramon (Mael), Luis André (Léo Franco) e Thiaguinho; Tiago Marabá e Fininho (Max Jari).  Técnico: Paulo Comelli.

TUNA EMPATA

Com o craque Geovani nas arquibancadas, Castanhal e Tuna empataram em 0 a 0 na manhã deste domingo, no estádio do Souza. Os times tiveram poucas chances de gol, mas o Castanhal levou perigo através de Soares e Flamel, mas o goleiro Adriano não permitiu que o placar fosse movimentado. (Com informações da Rádio Clube/Fotos: Keilon Feio e Mário Quadros) 

O craque Geovani entrevistado na Rádio Clube, por Rui Guimarães e Geo

O campeonato está apenas começando, mas algumas tendências se esboçam para definição do primeiro turno a partir dos resultados iniciais. O Águia, que tropeçou duas vezes em casa, já entrou na faixa de risco para classificação à decisão desta etapa. O São Raimundo, com apenas um ponto em dois jogos, também deve ligar os sinais de alerta.
Remo e Paissandu, favoritos desde sempre, largaram bem na competição, apesar de times ainda em formação. Nesta segunda rodada, o Paissandu jogou ontem em Tucuruí (depois do fechamento desta edição), a Tuna faz a matinal contra o Castanhal e o Remo enfrenta o Cametá, no estádio Parque do Bacurau, na tarde deste domingo.
O time de Paulo Comelli deixou excelente impressão na primeira aparição no torneio. A vitória convincente sobre o São Raimundo surpreendeu e empolgou a torcida, com efeitos obviamente positivos sobre o astral da equipe, embora os atacantes tenham passado em branco.
Ainda sem um centroavante de ofício para escalar, Comelli deve apostar em Tiago Marabá e Fininho, que mostraram bom entendimento no 2º tempo da estréia. De qualquer maneira, dependendo do andar da carruagem, o recém-contratado Max Jari pode ser lançado na partida.
Manter ou superar o nível técnico exibido contra o Pantera será o maior obstáculo do Remo. E jogar contra adversário mordido (pela goleada na estréia diante do Independente) será valioso teste para os limites do time.
Com excelente rendimento nos dois tempos na segunda-feira, os reforços agradaram em cheio. Os melhores foram o ala Elsinho, o volante Luís André e o meia Tiaguinho. Os zagueiros Rafael Morisco e Paulo Sérgio mostraram segurança. Todos entram jogando hoje, tendo a companhia dos nativos Marlon, San, Ramon e Tiago Marabá.
O esquema empregado por Comelli está mais próximo do 3-5-2, com Elsinho e Marlon como alas e San no papel de líbero. O repertório de manobras ensaiadas e as inversões de posicionamento indicam que a equipe assimilou bem os treinamentos, conseguindo disfarçar a ausência de um atacante de área. Repetir isso, longe de casa, é o desafio.
 
 
O desafio do Cametá é juntar os cacos e se reabilitar. Dispensou quatro jogadores no meio da semana, mas cochilou e esqueceu de pedir efeito suspensivo para Jailson, que precisará cumprir suspensão. Com isso, as responsabilidades ofensivas ficam concentradas em Leandro Cearense. 
 
 
Por força das circunstâncias, os célebres “RRR” da seleção campeã do mundo em 2002 estão de volta ao Brasil, para defender clubes de primeira linha. Ronaldinho Gaúcho é o único com chances reais de voltar ao escrete. Ronaldo ensaia o canto do adeus e Rivaldo, recém-chegado ao S. Paulo, tenta construir uma despedida digna de seu passado. Que sejam felizes. 

(Coluna publicada no Bola/DIÁRIO, edição deste domingo, 30) 

O Paissandu conquistou sua segunda vitória no Campeonato Paraense, derrotando o Independente Tucuruí por 3 a 2, na tarde deste sábado, no estádio Navegantão. O Independente saiu na frente, através de Ró, aos 11 minutos do primeiro tempo. Atordoado com o gol, o Paissandu se lançava ao ataque e permitia várias chances ao time da casa, que não soube aproveitar. Só por volta dos 30 minutos foi que a equipe bicolor passou a pressionar de forma organizada. Aos 41 minutos, Tiago Potiguar finalmente estabeleceu a igualdade, em chute que furou a rede. No segundo tempo, o Paissandu voltou mais agressivo e, logo aos 19 minutos, o estreante Mendes desempatou. Sandro, de cabeça, ampliou aos 32. Fábio, cobrando pênalti, descontou para o Independente, aos 43 minutos. A renda foi de R$ 42.555,00 para um público pagante de 3.187 pessoas. As despesas somaram R$ 13.535,17 e a cota líquida do Independente foi R$ 29.019,83(Com informações da Rádio Clube)

Imagem captada pelo fotógrafo Adauto Rodrigues, do DIÁRIO, alguns minutos depois do desabamento do edifício Real Classic, na rua 3 de Maio, próximo à Magalhães Barata, no começo da tarde deste sábado. Não há informação sobre a quantidade exata de vítimas. O prédio estava em obras. Tinha previsão de 32 andares, mas a construção se encontrava no 15º andar. Mais detalhes sobre o acidente no DOL e nas páginas do DIÁRIO, logo mais nas ruas.

Talvez em função de uma madrugada trabalhosa e dura, amanheci com essa pequena obra-prima de Randy Newman martelando na cabeça.

“Eu nunca trabalhei com a possibilidade de cair. Eu falo que não vou cair porque não sou presidente de pegar malária, de jogar no Pará, no Amazonas. É muito mais fácil eu ser assaltado no Rio de Janeiro que pegar malária no Amazonas. Aqui só tem Plano A, por seguir um plano foi que saímos da situação que estávamos”.

De Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, comentando a ameaça de rebaixamento do time na Série A de 2010. Como se nas Minas Gerais não existisse doença…