A frase infeliz

“Eu nunca trabalhei com a possibilidade de cair. Eu falo que não vou cair porque não sou presidente de pegar malária, de jogar no Pará, no Amazonas. É muito mais fácil eu ser assaltado no Rio de Janeiro que pegar malária no Amazonas. Aqui só tem Plano A, por seguir um plano foi que saímos da situação que estávamos”.

De Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, comentando a ameaça de rebaixamento do time na Série A de 2010. Como se nas Minas Gerais não existisse doença…

36 comentários em “A frase infeliz

  1. Essa é a cara do nosso pais. O Brasil não conhece o Brasil. Quem mora no Sudeste-Sul acha que no Norte só tem floresta e índio. Quando se fala de Belém e Manaus acham que são cidadezinhas com apenas alguns bairros. E brasileiro ainda apoia a proibição do episódio de Os Simpsons, aquele que eles vem para o nosso país.

  2. Saulo, a sorte é que esse Kalil é uma topeira, um babacão. Mas a frase traduz o velho preconceito em relação ao Norte.

  3. Olá, elenco do BloG !
    Depois de algum tempo ausente, estou literalmente de volta, tanto ao BloG como à Belém, do meu amor.

    Sobre o post :

    Sem duvida que qualquer pessoa, ser assaltada no Rio de janeiro é mais fácil que um amazônida pegar malária, é uma verdade absoluta. E, neste aspecto, concordo com o presidente do Atlético – MG.
    Acredito que ele, Kalil, quis atingir mais os presidentes dos Titãs paraenses do que provocar os amazônidas mencionando às doenças tropicais. Mas, em todo caso: O homem se torna inteligente quando descobre o real significado do silêncio.

    1. Será que ele não quis dizer que se estivesse disputando o rebaxamento contra um time carioca essa possibilidade existiria, uma vez que a arbitragem sempre favorece os times cariocas ou paulistas, mas mesmo assim o termo foi deselegante

  4. Viram só como é se sentir discriminado? Pois bem, enquanto aqui os “Parás” e os “Amazonas” da vida são os times chamados de “nanicos”, os “Atleticos” da vida, como o do bocudo Kalil, são os dois Titãs Remo e Paysandu. Esse mundo dá muitas voltas amigos e só quem se sente discriminado em alguma coisa é que sabe o quanto é dolorido a exclusão.
    Nada contra ninguém ou de qualquer opinião dada aqui, mas apenas uma conclusão de uma linha de pensamento seguida em postagens anteriores.
    Quem deve estar tirando muito sarro com a situação do galinho é o torcedor da rapousa mineira. Deixa esse inbecil do Kalil ser assaltado lá pelo Rio e pronto!

    1. Von eu compreendo a sua linha de raciocinio, para você ter uma ideia em 91 a vinte anos atrás eu estive na cidade Pontes e Lacerda no MT e tinha dia em que as vezes chovia três vezes ao dia, coisa tipica da região e um morador local sabendo que eu era do semi-arido brasileiro ( seridó do RN ) mim perguntou como nós nordestinos fazia para tomar água e saciar a sede e tomar banho uma vez que se faltava água na região e eu lhe respondie que com a minha idade até hoje nunca tinha visto uma pessoa morrer de sede por falta d”água no interior do RN e ele disse mas quando passa o Nordeste na televisão só mostra as terras rachadas por falta d”água e o gado morrendo de sede, isto são coisas da vida

  5. É impotante saber quando esse falastrão comentou o publicado. Na agonia em que passava o time do galo ou após susto. Corajoso se destaca nas horas do aflito, passado o susto qualquer ser humano frouxo pode transpirar valentia. Responda Gerson….

  6. quanto ele foi ao pará, nunca pegou malária, mas sempre pegou uma derrota pra levar na bagagem de volta pra casa.
    atletico vai ao pará, pra perder pra Remo e paysandu.

  7. O problema não são outros, somos nós mesmos a nos discriminarmos, a nos apequenarmos, a acreditar que seja verdade que somos inferiores.

    Quando nós acreditarmos no nosso real valor, tanto faz ouvirmos baboseiras como a desse cartola com cara de quem pegou a peste bubônica.

  8. Pois bem amigos, são coisas da vida, infelizmente!
    Nesse mundão da vida, o ideal é não discriminarmos ninguém para sermos respeitados e não recebermos o mesmo tratamento. Toda ação provoca uma reação e o Sr. Kalil certamente está recebendo a dele. Sempre haverá alguém que se achará mais importante que o próximo. Esse não é o caminho!

    1. Von, aqueles que criticam o Kalil (apenas mais um dos inúmeros Vicente Matheus da vida) são os mesmos que dividem o mundo entre Titãs e nanicos. São os “isonomistas” defensores do trabalho escravo.

  9. Sinceramente, mas penso que estamos dando muita importância a esse babaca. Te dizer. Esse cara só fala besteira.

  10. É mais fácil o KALLIL pegar CHISTOSOMA MANSONI e virar ” barriga d’agua ” em Belo Horizonte do que malária em Belém ou Manaus Kallil sabe quantas mortes esse helminton já provou entre os torcedores do galo e da raposa também.

  11. Não é preciso ir pró mato para pegar o CHISTO, bastam as aguas da Pampulha ou do Arruda em pela B. Horizonte. O resto fica por conta da escolaridade de cada montanhes.

  12. Sobre a questão do preconceito, há os dois lados da moeda: o ser discriminado e o discriminar. Sim, porque será que não discriminamos os interioranos do Pará e, muitas vezes, os amazonenses? O ser discriminado é dolorido. Discriminar chega, em alguns casos, a ser invisível para quem o comete.

    É uma lógica do poder, na minha visão. O ato de ser preconceituoso quer demonstrar superioridade de quem discrimina. Quanto mais age assim, mais tenta reafirmar sua dominação sobre o outro.

    Nessa lógica, os do ‘sul’ proclamam a nossa condição de ‘indios’, mal-educados, feios e sujos e atribuem isto a nossa condição cultural. Isto quer dizer, para eles, que estamos fadados a ser povos inferiores, já que esta marca está arraigada em nossa cultura e não podemos nos desvencilhar dela. Cabe a nós demonstrar que eles não tem razão.

    É o mesmo mecanismo que usamos em nossos atos preconceituosos, ou seja, ‘eu sou superior em relação ao outro’.

    Solução para isso: educação, educação e educação. A curto prazo, nenhuma perspectiva de melhora, na minha opinião, para que o preconceito pare.

    1. Falar em preconceito, é o tratamento que tem os clube do interior por alguns da capital. Basta ver a rateio da herança governamental.

    2. Cláudio
      Você tocou um ponto importante. É só ver como a imprensa de Belém trata os clubes do interior. São nanicos, pequenos, de aluguel, emergentes. Será que haveria um campeonato verdadeiramente paraense sem outros times além de Remo e Paysandu? Será que esses jornalistas gostariam que o campeonato voltasse à época em que esses dois times goleavam “potências suburbanas” como Júlio César, Combatentes, Sacramenta e outros de mesmo nível. Por outro lado, esses jornalistas ainda acham que Remo e Paysandu, que há muito tempo não ganham nada de expressivo além do campeonato regional, e ainda são perdulários na aplicação de seus recursos, devem ficar com a parte do “leão” na divisão de verbas do Governo do Estado. Os times do interior não tem nada a aprender com essa dupla. Outra coisa que deve ser desmistificada, o fenômeno torcida de Remo e Paysandu é restrita a Belém e entorno. No oeste, sudeste e sul do Pará os habitantes torcem por seus clubes locais ou, ainda pelos clubes de seus estados de origem (nessas regiões há muitos imigrantes) ou pelos clubes do Rio de Janeiro por questões históricas. O televisionamento de partidas do Campeonato Paraense para essas regiões interessa para as torcidas de Águia, Independente e São Raimundo assistirem e torcerem por seus clubes e não porque Remo e Paysandu estão em campo. Isso é que menos interessa.

  13. Esse “NAZISTA”, vai pagar o que ele falou da região norte, e o time dele só não caiu, porque foi favorecido por alguns clubes, e arbitragem, e fala do Rio como se fosse a oitava maravilha do mundo, e não é, pois já morei lá e sei as mazelas daquela cidade. Isso é pra nossos clubes aprenderem, a não dar mole pra clubes de fora, tem que chegar aqui e meter o cacete! Eu até tinha simpatia pelo Atlético Mineiro, mais este imbécil, me fez o ver assim. Uma pena que ainda exista pessoas desta estirpe!

  14. Parceiros do blog, entendo a revolta, mas dá importância a esta pessoa, especialmente o que fala, é pura perda de tempo. Conclamo a todos a não fazer mais nenhum comentário aqui. Todos conhecemos a nossa amazônia suas belezas,seu povo e seus problemas. Mandemos comentários para o site do atlético e outros que ele possa ler, se é que ele sabe ler.

  15. O povo do NORTE não sabe conviver com criticas reais quanto discriminatórias ,mas a verdade é que estou morando aí no Pará há dois anos e meio quase tres e sequer fui acometido de uma dor no dedo sequer.No entanto percebo que o PARAENSE PURO ,o que nunca saiu do Pará ,90% não aceita ser criticado e nem quem lhe mostre suas mazelas ,preferem crer que algo vai bem e que Belém é linda e maravilhosa (o que não é verdade ),discriminam o intriorano,as cidades do interior e as pessoas de fora ,de outros estados ,como disse o Carlos (Berlil original)dpende do ponto de vista.QUando eu disse pra minha atual sogra que eu estava residindo no sul do PARÁ DEVIDO MEU TRABALHO E MUITAS VEZES FICAVA EM CANNÃ DOS CARAJÁS ,ELA PERGUNTOU SE EU PODIA levar os patos que ela criava pro meu quintal ,haja vista os ladrões sempre levarem um ou outro da casa dela.Fiquei surpreso ,mas compreendi que ela quis insinuar que quem mora em cidade do interior tem que ter quintal e arvores frutiferas.mMinha namorada falou pra ela que eu morava num apartamento ,sem quintal ,numprédio,e etc…Ou seja as pessaos de BELÉMACHAM QUE O INTERIOR DO ESTADO É ROÇA E SÍTIO ,IGUALZINHO OS ESTRANGEIROS PENSM SOBRE O Pará e Amazonas …Na inglaterra um Belga me eprguntou como eu fazia pra me livrar das cobras e dos indios armados nas ruas do PARÁ…APENAS RI E LHE DISSE “You don’t know nothing about BRAZIL MY FRIEND” (Vc não sabe nada sobre o BRAZIL MEU AMIGO).

    1. Alonso não tenho certeza , mas parece que existem alguns Curraisnovenses que trabalham em Mineração nesta referida cidade, uma vez que existia muita mão de obra qualificada em C. Novos e com o trancamento das minerações existentes muitos sairam a procura da labuta em outros estados principalmente BA. GO e PA

  16. Eu sou mais o Lula falando de improviso. Mas eu vejo esse comentário não como discriminatório. No Pará não tem malária? Tem . No Rio há assalto? Há. Portanto, entendi que ele quis dizer que no Pará tem menos malária que assaltante no Rio. Se bem que em Minas também tenha assaltante. Acho que até, como paraense, vejo como um elogio. Agora acho que esses imbecis deveriam ter conhecimento para depois tecer comentários.

  17. Gilvan no esporte gosto de me engrandecer com o RIVER ,O MILIONÁRIO,COM PALMEIRAS O CAMPEÇÃO DO SÉCULO,MA A DESPEITO DE SER FUNCIONA´RIO DE CONFIANÇA NUM NIVEL MAIS ELEVADO NÃO SEI QUANTO A PESSOAS QUE VIERAM TETNAR A SORTE NA VALE…Se eu poder eu auxilio ,dou oportunidade…INFELIZMENTE LHE DIGO QUE NESSA ÁREA TEM QUE SER ESPECIALISTA E GOSTAR DE MATEMÁTICA E CÁLCULOS….

    1. Alonso com certeza na VALE existem alguns Curraisnovenses tanto geologos ou técnicos em mineração uo pelo menos conhecem Currais Novos uma vez que os cursos de Geologia da UFRN,UFPB e UFPE as aulas de campo geralmente são realizadas em C. Novos pelo potêncial existente na região principalmente o Tungstênio como os cursos tècnicos realizados pelos Institutos Federais e uma vez um ex funcionário de uma empresa que prestava serviço a VALE mim falou que eles preferem os Norteriograndenses pelos conhecimentos técnicos adquiridos, um exemplo em que posso citar é Almir um Curraisnovense apoixonado pelo Potyguar e grande admirador do Tiago, não sei se ainda trabalha na VALE, mas exerce a função de técnico em mineração trabalhando em pesquisa hoje no Suriname

  18. TODOS OS PARAENSES SECANDO O ATLETICO DE MINAS SER REBAIXADOS,É POR ESSA E OUTRAS QUE A MUITO EU NÃO PERCO MEU TEMPO VENDO ESSE FUTEBOL MEDIOCRE DO SUL DO PAIS DIAS DE QUARTA E DOMINGO.I
    SÓ ASSISTO SE FOR UMA FINAL DE LIBERTADORS ,COPA DO BRASIL E ETC…
    E AINDA TORÇO POR DERROTA,EU BOICOTO MESMO ESSE FUTEBOL XINFRIM ,CARIOCA,PAULISTA MINEIRO.
    ACHAM QUE VOU PERDER MEU SONO PARA VER FLAMENGO X VOLTA REDONDA?VASCOXAMERICANO?BOTAFOGO X MACAÉ,FLUMINESEXDUQUE DE CAXIAS,ARA ME POUPEM.

  19. SEM FALAR NO PAULISTA,SANTOSXGUARATINGUETA,SÃO PAULOXAMERICANA,PALMEIRASXMOGI,”CURINTHIAS”X LIMEIRA,EM PLENA QUARTA FEIRA,ACHAM QUE VOU PERDER MEU SONO,ME POUPEM.

  20. Isso é para “paraense” baba ovo parar de torcer pra time do sul, paraense que é paraense só deveria torcer pra time a terra.

    Pará um Estado-nação!!!!!!!

  21. Por isso que eu prefereria que o Brasil fosse dividido em 2 países, Brasil do Norte e Brasil do Sul.

    Nós aqui do Norte só somos explorados, O Pará é o maior produtor de carne do Mundo e ainda sim para os brasileiros o preço da carne é um dos maiores do mundo.

    Tivemos a grande Serra Pelada, grande fonte de riqueza a qual não ficamos com nada foi tudo para o sul do país.

    Hoje existe o pré-sal a qual a Dilma já falou que não haverá divisão igualitária dos royalties pois ela é a favor que os estados produtores fiquem com a maior parte ou seja, nós aqui do Pará jamais veremos o lucro de tudo isso.

    Ela tb quer construir a hidro-eletrica de Belo Monte que só vai gerar beneficios para o sul para gente só vai restar o impacto ambiental negativo que essa usina trará.

    e por aí vai..

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