Depois de sediar com sucesso a Copa do Mundo de 2010, a África do Sul já mira um novo grande desafio no esporte. O Comitê Olímpico Sul-Africano oficializou nesta terça-feira a candidatura do país para ser sede da Olimpíada de 2020. Em comunicado publicado nesta terça-feira, a entidade informou que “supervisiona formalmente a candidatura para os Jogos de 2020”. A SASCOC (sigla em inglês do comitê sul-africano) afirmou que, com isso, abrirá concorrência para potenciais sedes do país declararem “intenção de estarem envolvidas no processo” de escolha da cidade que será eleita a candidata sul-africana para abrigar a Olimpíada.
Dia: 13 de julho, 2010
Tribuna do torcedor – 32
Por João Lopes Jr. (englopesjr@gmail.com)
A Espanha é a campeã do mundo de 2010, tudo bem. Vencendo a final, tinha mesmo que sair com o título. No passado, o qualificativo “laranja mecânica” denotou harmonia num conjunto onde todos, pela primeira vez na história do futebol, tinham claras funções de marcação e ataque e de posicionamento com e sem a bola nos pés, e isso permitindo alguns lances geniais e um futebol até agradável de ser visto. Porém, passados mais de três décadas da inovação holandesa, o “novo” e pragmático futebol laranja não mostra nenhum espetáculo, embora continue mecânico, apresentando números consistentes. A frieza holandesa enfrentou o futebol passional da Espanha sem brilho de novo, mas também sem eficiência, uma pena. Invicto e com aproveitamento total dos pontos disputados desde as eliminatórias estava muito difícil para o time de Robben e Snejder ser superado pela Fúria penso e, ao contrário de outros palpiteiros, chutei que o título desta vez seria da Holanda porque duvidei – e acertei – que a Espanha repitiria um jogo tão bom como contra a Alemanha, enquanto a Holanda não repitiu o que vinha fazendo ao longo da copa, o resultado. Antes da final, a Holanda era a equipe que detinha a superioridade dos pontos, somente igualada pela Espanha e não superada e um ataque mais certeiro. O futebol desta Holanda era feio porque era previsível, mas desafinou justamente na final contra uma Espanha que só convenceu nas semifinais e passou a Copa tentando mostrar alguma que só conseguiu contra a Alemanha. A Holanda seria campeã com pontos corridos, o que serve para mostrar regularidade. A seleção brasielira foi derrotada extamente porque exibiu futebol irregular. Duvido que Puyol acerte outra cabeçada daquelas e que a jogadinha manjada de Robben não dê certo de novo, mas agora só em outra competição. O que é irônico nesta Copa é que se a Holanda apresentasse uma seleção tão técnica quanto as outras em outras copas também teria possibilidades tão concretas de conquistar o caneco como agora porque todas as favoritas apresentaram futebol aquém do esperado e as zebras não prosperaram. Atrevo-me a dizer que se a Holanda jogasse tão bem quanto as seleções de 94 e 98 seria facilmente a campeã deste ano. Lamento pela História, por Cruyff, Gullit e Van Basten e não lamento por Dunga e nem por Kaká. Torci pela Holanda, mas viva a Espanha.
Reforços do Paissandu abandonam o barco
O presidente do Paissandu, Luiz Omar Pinheiro, confirmou na manhã desta terça-feira que o atacante Marcelo Ramos pediu desligamento do clube. Outro que, segundo ele, pode ir embora é Neto Potiguar. Apesar das informações, nenhuma justificativa para a debandada.
Fifa abre o cofre para premiar seleções
Aumentaram os lucros, mas a Fifa resolveu ser mais generosa na premiação aos primeiros colocados na Copa. Em relação ao Mundial 2006, houve um acréscimo de 61%, passando de US$ 261 milhões para US$ 420 milhões, segundo a empresa de consultoria Crowe Horwath RCS. Para 2014, a expectativa é de que os prêmios atinjam US$ 454 milhões. A campeã Espanha ficou com US$ 31 milhões, US$ 10 milhões a mais que a Itália em 2006. Com o vice-campeonato, a Holanda recebeu US$ 25 milhões – a França ganhou US$ 18,5 milhões na Alemanha. O Brasil, com o insosso 6º lugar, embolsou US$ 15 milhões, contra US$ 9,9 milhões em 2006, quando ficou em 5º. Num assomo de boa vontade, a Fifa ainda vai distribuir US$ 40 milhões aos clubes que cederam jogadores para a disputa do torneio. São US$ 1.600 por dia para cada jogador das 32 seleções.
Jorginho defende veto a Gaúcho e Ganso
Apesar do fiasco, Jorginho diz que faria tudo de novo e enaltece trabalho com Dunga na Seleção. Auxiliar de Dunga no comando da Seleção Brasileira, Jorginho reconheceu que ainda não esqueceu a derrota por 2 a 1 para a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, que eliminou o Brasil do Mundial, e que se sente arrasado pelo resultado. Em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, Jorginho garantiu também que o presidente da CBF Ricardo Teixeira havia dado o respaldo para manter os jogadores mais fechados na concentração que o normal e que a exigência se dava apenas em relação ao comprometimento dos atletas.
“Ainda acordo de madrugada, com as lembranças martelando a minha cabeça. Ver meus filhos chorando quando voltei. Eu estou triste para c… É como se tivéssemos perdido alguém da família. A gente viu o prazer deles em vestir a camisa da seleção. Em nenhum momento, o presidente Ricardo Teixeira pediu renovação de idade. Pediu comprometimento. Fiquei conversando com o Júlio César no quarto até as 3h da manhã [na noite da eliminação]. Ele disse: ‘Cara, isso é uma dor que eu vou levar pro resto da vida’. Em 2006, não houve consternação nem choro”, disse Jorginho.
Perguntado sobre as ausências de Ronaldinho Gaúcho e Paulo Henrique Ganso na lista de convocados, o ex-auxiliar técnico da Seleção Brasileira defendeu o grupo que foi à África do Sul e afirmou que os dois jogadores não estavam prontos para a disputa do Mundial. “Uma coisa é o Ronaldinho de 2002, outra é o de 2010. Em 2006 e nas vezes em que nós o convocamos, ele não deu a resposta que eu e você queríamos. Quanto ao Ganso, uma coisa é o Campeonato Paulista, outra é a Copa”, concluiu. (Da ESPN)
Capa do DIÁRIO, edição de terça-feira, 13
Capa do Bola, edição de terça-feira, 13
Rock na madrugada – Pearl Jam, I Can´t Help Falling In Love With You
Precisa ser muito bom para encarar (e fazer bem) um cover de clássico de Elvis.

