Arena do Leão vai de vento em popa

Indiferente ao processo de tombamento do estádio Evandro Almeida (processo em andamento junto à Secretaria Estadual de Cultura), o presidente do Remo, Amaro Klautau, visitou nesta sexta-feira o terreno onde supostamente será construída a Arena do Leão. A área fica perto da rodovia BR-316, à altura do km 16, entre o condomínio Total Life Bella Cittá e a torre da operadora Claro, fazendo limites pelos fundos com o rio Santo Amaro. Ao lado do cartola, estava o meia Gian.  Segundo informações do site oficial do Remo, “Amaro esteve presente hoje para acompanhar de perto o trabalho de sondagem do solo que servirá de subsídio para o cálculo estrutural da obra”.

Mais adiante, a matéria do site informa que “o projeto da nova arena, além de resolver os problemas financeiros, será responsável por alavancar o clube a patamares mais elevados, priorizando o melhor preparo do plantel, principalmente na estruturação das categorias de base que, como ressalta o meia Gian são a grande riqueza de qualquer clube de futebol”.

35 comentários em “Arena do Leão vai de vento em popa

  1. Gerson, esse novo estádio do Clube do Remo, ficará muito distante do centro de Belém.

    Imagine você quando tiver um jogo às 21:50, quem mora no bairro do Guamá, Jurunas, Cremação e adjacências, que hora estará de volta a sua residência?

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  2. Inclusive, Gerson, nessa mesma matéria, no site oficial do Remo, tem a foto do Amaro e o Gian, na obra. Sinceramente, vendo e lendo a matéria no site, me senti orgulhoso de ser Remista. Pra que ama seu clube de coração(não é dizer que ama, é bem diferente), não tenho dúvidas que é um grande salto para o Futuro e, para o engrandecimento do Leão. Parabéns ao Amaro Klautau e ao Orlando Frade.

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  3. O que comecou errado, pode dar certo. A regiao sofre grande conurbacao e, no futuro, havera varios condominios na regiao e a tendencia e o aumento da populacao. Ananindeua e a terceira cidade mais populosa da regiao norte. Entao e possivel que daqui a 5 ou 10 anos,publico nao seja problema. Santa Isabel ja e da regiao metropolitana e a populacao de Marituba tende a aumentar. Quem mora no centro de Belem tera problemas, mas quem mora em Marituba, Ananindeua e Benevides nao tera. Porem so o futuro dira se o local e bom, embora a tendencia seja dar errado.

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  4. O conceito de distância é relativo, quem tem mais um pouco de idade lembra que há mais ou menos duas décadas, do entrocamento prá cá era interior e que quando o mangueirão foi construido foi vaticinado que ficaria entregue às moscas pela mesma razão apresentada hoje quando ao novo estádio azulino; a “lonjura”. Agora com Ananindeua chegando a quase um milhão de habitantes e a região metropolitana da Grande Belém alcançando até Santa Izabel e os condominios residenciais já chegando em Marituba acho que essa visão de “lonjura” é preconceituosa. O primeiro projeto de construção do estádio estadual foi alvo de uma reação violenta do jornalista Nilo Franco de “A Província do Pará/A Vanguarda” porque uma das propostas era que o mesmo fosse construido onde é o Bosque Rodrigues Alves porque mais longe do que isso seria perigoso, etc. etc.

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  5. Vi no google earth o local, é longe pra dédeu, nem daqui a 50 anos ficará perto tal localização , os torcedores de Belém vão perder a identidade com o clube, somente torcedores de Marituba compareceram a nova arena, fala sério.

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    1. Você fala isso, mais esquece que por lá belas bandas de Marituba também tem torcedores de Remo e Paysandu, e a meu ver eles também tem o direito assim como nos aqui da capital.
      Vale lembrar que tanto Remo quanto o Paysandu, são os maiores clubes de nosso estado, e não de um municipio, existem torcedores em todos os 143 municipios do Pará, é claro que a torcida doPaysandu leva vantagem na maioria, mais isso e uma outra história.

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  6. Respeito a quem reclama, mais o nosso povo e muito acomodado e preguiçoso, vale lembrar novemente o caso do estado de São Paulo. Onde os torcedores viajam cerca de 3 ou 4 horas, para ver os jogos de seus times de coração.
    Se acontecesse isso com meu paysandu, e o novo estádio fosse em Santa Isabel, eu iria para vê-lo. Pessoal deixem de frescura, Marituba em bem aqui logo, e mais longe sim que o Mangueirão, mais no final das contas da quase a mesma coisa.

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  7. ANDRÉ: Não negas que és bicola, ou seja, alienado. A venda não está em jogo, mas a forma como foi costurada. Para os bicolas está bom, mas para os azulinos não, a não ser para o Cláudio que sempre tem opinião diferente. O patrimônio não é de vocês, porque se fosse não estariam vendendo por 32, quando ele vale 52 milhões, por baixo. É área nobre. Daqui a 50 anos, Marituba já terá o seu representante, assim como já tem Ananindeua. Ou não acompanhas a interiorização do futebol paraense?. Há terreno em Marituba, em plena BR-316, por 400 a 500 mil. Porque comprar um terreno de 6 milhões, que é até cortado por um braço de rio, chamado Santo Amaro. Ah! talvez o nome.. pode ser. Quem sabe? Daqui a 50 anos nós não estaremos mais vivos ou fisicamente prontos para enfrentar essa distância. Para mim há interesse político e financeiro, para não dizer outra coisa. O clube do Remo é de Belém e o Baenão pode ser transformado numa grande arena. Agora quem não tem idéia, vende patrimônio, repito. O ministério Público deveria ser acionado. É sacanagem o que estão fazendo com o Remo e tenho certeza que muitos não votarão em Amaro para deputado. E que o Rebelo seja presidente em 2011. Precisamos de gente que se doe ao Remo, e não os que querem dele tirar proveito, como vem acontecendo desde Manoel Ribeiro.

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    1. Ao que diz respeito a reprsentante de cada bairro, ou municipio, também concordo com você. Mais aqui em Belém, já tem um dono, é, ele se chama Paysandu o legitimo campeão da decada, e o orgulho nortista, então acho que para onde seu combalido clube for, já terá um dono.

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  8. É muito fácil reclamar, reclamar e reclamar. O difícil é fazer. É fácil ser puxado pela corda, o difícil é puxar a corda.
    Todos os projetos aqui em nossa cidade se pensa pequeno e a curto prazo. Temos que pensar a longo prazo, daqui a 30,40 e 50 anos. Quando se construio o Baenão devem ter pensado a mesma coisa,lembro a uns 40 anos atras, quando meu Pai me levava lá era muito longe. Hoje fica no centro de Belém. A uns 30 anos atrás o Baenão era grande mas para os grandes jogos, quando vinha Flamengo, Vasco,Palmeiras, Cruzeiro, era muito pequeno para o público presente. Hoje além de ser pequeno o estádio o palco que é o gramado, também é de dimensões pequena para se praticar um bom futebol.
    A não ser que surgisse um “Anjo Endinheirado” para contruir uma mini Vila-Belmiro, mas mesmo assim daqui a uns 10 ou 15 anos já estaria pequeno.
    Apesar de hoje , para nós moradores de Belém , ser um pouco longe, temos que ter visão de futuro. Centro de treinamento, estádio com restaurante, alojamento dígnos para os jogadores e outras coisas que estão no projeto. Quem conhece o estádio do Figueirense na Grande Florianópolis, foi a mesma coisa que aconteceu com eles. Trocaram o estádio pequeno que ficava no centro da Ilha(onde hoje tem um shoping center) por outro muito bem planejado e Confortável, do outro lado da ponte Ercílio Luz. Pensemos no Futuro.

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  9. …. e do outro lado da ponte Ercílio Luz fica a 2 municípios de Florianópolis? MARCUS BRABO, POR ACASO VOCÊ É CHEGADO A TRAPALHADAS IMOBILIÁRIAS? Ou eu não me feiz entender?. Você quer vender a sua casa pela metade do preço para morar no interior com conforto? Ou você reforma sua casa, com modernidade e conforto.? É ruim, hein! Aqui parece que só eu e Gerson faz análise.

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  10. Ei Luiz Antonio acorda rapaz. Como você quer que o Baenão seja uma grande arena se será tombando? Você enão poderá colocar um prego no estádio depois disso, seu atrasado. Enquanto os outros clubes se modernizarão, inclusive a coisa, o Baenão ficará séculos a séculos daquele jeito. NÃO AO TOMBAMENTO. Arena é a soluçaõ!!!

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  11. TÊM razão os que defendem manter o Baenão e também têm razão os que defendem a modernidade do Clube com a construção de CT, sede campestre e outros itens estruturais. EU, cá comigo, creio que dá para fazer tudo isso, desde que haja união nesse sentido. Há muito que o Remo nem precisa de inimigos ou rivais, pois o próprio inimigo está dentro da arena. A plateia está do lado de fora, morrendo de rir, vendo o circo pegar fogo, ajudada por uma meia dúzia de cronistas que se dizem ‘imparciais’. Aqui no Paraná, Coritiba e Atlético são rivais, mas quando se trata do futebol paranaense a imprensa se une em favor de todos. O resultado é que os dois crescem no cenário nacional, lembrando que ambos já foram campeões brasileiros da série A, e o Paraná Clube somente passa um estádio na B, mercê da estrutura que tem. Remo e Paysandu só têm o recorde de edições (696 jogos plenamente realizados) em razão de que ambos são grandes (em termos de tradição e torcida) no cenário regional; se um deles inexistisse, o outro dificilmente seria alguma coisa, ou já teria sumido como Avante, Sporting Club Pará, Sacramenta, Elo Marítimo e outros.
    Fiquem com Deus, um abençoado Domingo a todos.
    P.s: o campeão será decidido no jogo de hoje, e o Águia só leva esse título se ganhar por 2 gols, pelo menos, de diferença. Do contrário, acontecerá igual à sorte do Castanhal em 2000 (se a memória não me falha), que ganhou mas não deixaram.

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    1. Olá Antonio você falou pouco e disse muito um outro exemplo é no RS em que o GREMIO e INTERNACIONAL são rivais, mas os dois se unem por um objetivo na busca por parcerias, para crescerem juntos uma vez que os dois sendo grande o futebol gaúcho também é reconhecido no Brasil a fora a rivalidade só existe dentro dos gramados, mas no fundo as diretorias andam sicronizadas pelo bem do futebol daquele estado, rivalidade sim inimigos já mais.

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  12. É verdade caro Maurício, esse assunto está parece borra de café reutilizada, mas estão sem assunto! Tem que continuar o sonho e com ela a esperança que os alimentam.

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  13. THIAGO; Você parece muito ingênuo. O estádio não será tombado. O que está acontecendo é uma manobra para evitar a venda(negociata). O orgão competente vai estudar, e esse estudo leva anos. Enquanto isso o Amaro já largou a presidência e tudo volta ao normal, para felicidade da torcida azulina.

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    1. Acertou bem no alvo, Luiz. O objetivo não declarado é impedir a negociata deslavada e o achincalhe contra a história de um clube com as tradições do Remo. Um presidente eleito para mandato de dois anos não tem qualquer legitimidade para se desfazer de um patrimônio tão valioso. E essa história de dívida trabalhista que precisa ser paga a ferro e fogo só existe no Pará. O Flamengo deve, por baixo, R$ 600 milhões à Justiça do Trabalho e nunca um juiz inventou de penhorar a Gávea. O Vasco deve R$ 280 milhões e ninguém toca em S. Januário. O Corinthians deve R$ 400 milhões e ninguém passa perto da Fazendinha. Ora, vamos deixar de piada.

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  14. ANTÕNIO VALENTIN: Vejo que você, dos que aqui comentam, pensa com a razão. Para que ir para Marituba se você pode reformar o Baenão. Quando aprensentei o projeto de sócio torcedor, ao na época presidente Ubirajara Salgado, ele me falara que já, inclusive, havia comprado algumas casas da Rua das Mercês. Acho que essas casas são do Clube. Não sei bem. O mal do Clube do Remo é que seus presidentes não sabem fazer movimentar a galera azulina.

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    1. Luis Antônio. Para aproveitar o terreno do Baenas é preciso grana, o Remo não tem. Mas se tivesse o AK faria a transação do mesmo jeito. A intenção é claro com diz o Juiz Arnaldo Filho. Estou torcendo para que a transação não se concretize e ele saia liso como entrou, pois já deve está todo endividado por conta da política. Agora e sai e o Remo fica mais pobre. É sempre assim. Depois que o RR saiu, e bem, vendeu a sede campestre e por conta disso, ninguém mais ouviu seus lamentos. Abre os olhos galera azulina.

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  15. EXCELENTE, Gerson Nogueira. Como já disse outra vez, o assunto REMO no seu blogue faz realmente barulho, até mais entre os torcedores contrários. SOMENTE até esta hora, mais de 30 respostas. E olha que o Remo nem jogou hoje.
    Acertou quando disse que o ‘tombamento’ é um ardil para ganhar tempo, e ainda assim permite uma reforma ou ampliação do estádio sim, ao contrário do que pensam alguns que postaram neste blogue. Creio que ao final se preservando apenas a fachada histórica (aquela com o escudo e as datas de 1917-1935, se não me engano), que aliás, independente de decisão judicial, vem sendo preservada ao longo da história, bastará. Enfim, o ‘tombamento’ não significa ‘engessamento’ ou ‘congelamento – a expressão que queiram dar – na fisionomia interna do patrimônio azul, que de fato é da imensa nação azulina. Quanto à dívida, tudo é questão de administração. Eu, caso fosse presidente do Clube, faria uma parceria com uma empresa de outro centro maior como S. Paulo. Mas para isso é necessário união entre os chamados ‘grandes remistas’, enfim aqueles que têm poder de decisão no clube. Eu, como um grande empresário, não pensaria duas vezes em me associar a uma marca que já têm dezenas ou centenas de milhares de consumidores; com um investimento em regime de co-gestão em 5 anos, tenho certeza disso, no máximo, teria o retorno.
    VAMOS ACORDAR ‘grandes remistas’, o Remo é uma organização que não sabe a força que tem. Um grande abraço a todos daí.

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