Por João Reinaldo Moscoso (joaomoscoso@yahoo.com.br)
O grande problema ocorrido no Clube do Remo foi o foco. O time bem que tentou dentro das suas limitações, o treinador até que experimentou, mas os recursos humanos que lhe foram dados eram insuficientes e o Giba de mágico não tem nada, conhece o futebol, no entanto se acovardou mantendo um esquema com três volantes e muitas vezes ainda com três zagueiros. No futebol atual, ferrolho não ganha jogo, a única exceção é a Inter de Milão, mas convenhamos, o nível é outro e o elenco nem se compara.
Porém, a falta de foco não foi dos jogadores, foi dos bastidores, da diretoria, do presidente, este que focou mesmo outra coisa e melhor dizendo, a venda do Baenão. Apenas pra efeito de comparação, a venda do Baenão será concretizada por R$22 milhões e será entregue quando as obras do novo estádio estiverem 50% concluídas, ou seja, corremos grande risco de levarmos um tiro pela culatra, deveria ser toma lá dá cá. Já a área da antiga Nossaterra, atual Green, bem próximo ao Baenão foi comprada por uma empresa também do mesmo ramo da qual o Baenão está adquirindo o Baenão por uma bagatela de R$ 32 milhões, apenas R$ 10 milhões mais do que conseguimos.
Não consigo entender isso, duas áreas semelhantes por valores bem diferentes e aí é que fica a interrogação, onde foi parar essa diferença?
Estamos em ano eleitoral, sabemos que o senhor Amaro é um homem público, político, e derrotado nas últimas eleições a que concorreu, então pode ser que tenha visto no Clube do Remo sua ressurreição, portanto também pode ter afundado mais sua cova. A nação azulina estava convicta de que seria feito um grande trabalho no futebol, o carro chefe do Leão Azul, o que vimos foi um grande fracasso. Não conseguimos ser nem vice-campeão estadual, e o pior de tudo ainda será ficar de fora da Copa do Brasil. Por enquanto a grande diferença entre a gestão anterior e a atual gestão do clube é que a anterior perdeu patrimônio e a atual ainda tenta negociar e vender.
O chororô voltou…
O chororô voltou…
CurtirCurtir
Do site do Remo:
A VERDADEIRA PROPOSTA DO NOVO ESTÁDIO DO REMO:
A proposta de negociação do Baenão se torna realidade. O grupo AGRA/Leal Moreira na noite de hoje (09) apresentou projeto arquitetônico e financeiro para a construção do novo estádio do Clube do Remo.
A proposta financeira resume-se em:
A) R$18.000.000,00 (DEZOITO MILHÕES DE REAIS), em obras de um novo estádio a ser construído em local a ser definido, conforme abaixo.
B) R$ 14.000.000,00 (QUATORZE MILHÕES DE REAIS) a ser pago ao Clube do Remo conforme negociação, na forma de compra de um terreno na Av. Augusto Montenegro ou na área de influencia com Rodovia do Tapanã; ou com Av. Mario Covas; ou com Av. Independência ou Rodovia Artur Bernardes, devendo a diferença ser paga em espécie.
Obs: O desembolso financeiro a ser pago em espécie conforme acima, será da seguinte forma:
sinal de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
23 parcelas mensais e sucessivas.
C) R$ 1.200.000,00 (UM MILHÃO E DUZENTOS MIL REAIS) em patrocínio do Clube do Remo pelo período de 02 anos.
Valor total da proposta R$33.200.000,00 (TRINTA E TRÊS MILHÕES E DUZENTOS MIL REAIS).
Capacidade do estádio: 24.550 torcedores
arquibancada: 22.400
cadeiras: 2.000
camarote: 150
– Só gostaria de saber, se, quem comprou, vai contruir outra moderníssima Nossaterra. Te contar.
– Quanto ao que vc falou sobre o Giba, desculpe, mas foi tudo que já ouvi e muito na Imprensa. Te dizer.
CurtirCurtir
Cláudio, vc esqueceu de colocar ai, o percentual que AK, quer para sua campanha politica.
CurtirCurtir
Sou torcedor convicto do Paysandu, mas gostaria de dar minha opinião a respeito do pedido de tombamento do estádio Evandro Almeida. Achei um gesto de pensamento grande e inteligente vender o estádio e construir um outro moderno e de maior capacidade. Isso chama-se “enxergar o futuro” e estar conectado com seu próprio tempo. No meu entender o Papão deveria seguir o mesmo caminho.
Pedir o tombamento do Baenão é um ato de extremo exagero e de falta de visão histórica. É como se construíssemos um espigão no lugar do Palácio do Governo e depois pedíssemos o tombamento do local. O estádio está completamente descaracterizado e, tombado, não servirá para absolutamente nada se, de qualquer forma, o Remo construir o seu novo estádio. Será um elefante branco aumentando as já combalidas finanças do leão. Acho que poderia ser feita uma documentação fotográfica detalhada do estádio, recolhidos os objetos que caracterizariam algum tipo de lembrança (até traves, quem sabe!) e pronto. O monstrengo estaria liberado para outro destino. As fotos (atuais e antigas que teriam que ser resgatadas) e mais os objetos fariam parte do museu que o Remo pretende construir, que aliás é outra iniciativa louvável! E o Papão que trate de acordar para os novos tempos, quando nem mesmo o Morumbi é considerado um bom estádio para a FIFA.
CurtirCurtir
Concordo plenamente, amigo Pedro. Não sei como uma pessoa olha para os estádios de Remo e Paysandu e, não se envergonham. Te contar. Parabéns pelo comentário.
CurtirCurtir
Gerson, quem já foi a Arena da Baixada e a Bombonera, sabe que o Remo não precisaria ir para Benevides pra fazer um estádio moderno, os dois estádios que citei, ficam em espaços quase que do tamanho do Baenão, o que falta é inteligência, ou está sobrando pra alguns que estão tirando proveito da situação. O que estranho é a falta de amor dos azulinos para com o seu estádio, pois a grande maioria da torcida do Paysandu ama a Curuzu, local de títulos memoráveis. Curuzu a eterna.
CurtirCurtir
Otavio, discordo de vc. Pois cadê o dinheiro para fazer, ao menos melhorias nesses estádios, não existe amigo, o unico geito e tentar a venda dessas sucatas que chamamos de estádios, mesmo que seja palco de grandes conquistas, sendo a favordo nosso papão, quanto do lado azulino, acho essa iniciativa otima. Além da empresa quitar as dividas trabalhistas que não são poucas, ainda contruiriam um moderno estádio e com maior capacidade, isso e pensar no futuro, como escreveu o amigo Pedro Lisboa.
CurtirCurtir
Bombonera moderno?
CurtirCurtir
CLAUDIO E PEDRO: Por isso que existe a palavra reconstruir, ou seja, toda casa fica velha, portano precisa de reforma. Só que na reforma, moderniza-se. A coisa é simples. Gostaria de saber se vocês dois irão lá para Marituba, numa quarta-feira à noite, logo alí que é coio de bandidos. Esse olhar de futuro é para daqui a 50 anos, no mínimo. E o torcedor de agora? vai sofrer em prol do futuro.
CurtirCurtir
O Estádio Arruda do Santa Cruz, o maior de Recife, foi construído com ajuda da torcida. Será que a torcida do Remo não é capaz de fazer o mesmo? Acho que alguém deveria tomar a iniciativa.
CurtirCurtir
A torcida até que pode, mas com esses dirigentes pilantras na direção dos clubes eu não arriscaria.
CurtirCurtir
Pois é xará, o que falta é isso, vontade política. Eu estou pronto a colaborar, inclusive com o projeto, desde que seja independente da diretoria: o sócio-torcedor é a solução . Não adianta só criticar. Tem que mostrar solução.
CurtirCurtir
Quantos torcedores tem o sem-estadio? Se cada um doar um pila…
CurtirCurtir