Gian e Vélber foram escalados no meio-campo nos dois últimos coletivos, à frente dos volantes Danilo e Didão. Caso essa formação isso se confirme, na tarde deste domingo, é uma evolução em relação ao sistema fixo de três volantes utilizado nas últimas cinco partidas, com resultados positivos, mas sujeito a muitos sustos.
A presença de dois homens de criação significa que o Remo terá bom passe desde os primeiros movimentos. Como fundamento básico, a qualidade do passe geralmente resulta em boas jogadas ofensivas. E poupa o time (e a torcida) daqueles insistentes chutões em ligação direta para o ataque, com péssimo aproveitamento.
Ao optar por Gian e Vélber, o técnico Giba abre a possibilidade de ter três atacantes em tempo integral. Vélber tem por característica se aventurar em jogadas de aproximação da área, principalmente em tabelinhas com os atacantes. Às vezes, aparece também como finalizador, como no gol de empate sobre o próprio Águia na primeira partida da decisão.
Com Gian em campo, surge vantagem extra para o Remo. As jogadas passam a ter bom aproveitamento desde a saída, através de lançamentos com endereço certo: Landu, que deve ter bastante espaço para explorar a velocidade. Marciano vai jogar próximo à área, esperando os cruzamentos.
No Águia, a ausência de um volante dinâmico como Analdo no meio terá um peso expressivo no trabalho de proteção aos zagueiros. Sua substituição por Soares acrescenta, porém, mais força ofensiva. E atacar é o que mais o time de João Galvão precisa fazer para conquistar o turno.
Há poucos dias, jornalista inglês dizia na TV que o grande trunfo da Inglaterra na Copa será o clima. E explicou: 32 anos depois, o torneio será disputado sob baixa temperatura – média prevista de 15 graus. A última Copa jogada nessas condições foi a da Argentina, em 1978. Livre do calor, o English Team teria a chance de encarar os demais favoritos de sempre (Brasil, Itália, Argentina e Alemanha) em “igualdade de condições”.
Nesta sexta-feira, um ícone do futebol britânico, Bobby Charlton, 72 anos, campeão mundial em 1966, revelou todo o seu otimismo quanto ao bicampeonato. Curiosamente, aposta suas fichas no estilo durão do técnico Fábio Capello, na qualidade dos jogadores e (de novo) nas condições climáticas da África do Sul. Fiquei encafifado. Será que o frio das savanas vai mesmo beneficiar o leão inglês? A conferir daqui a 20 dias.
Sete títulos brasileiros na década e quase metade das vagas à Libertadores no mesmo período. Esse é o cartel ostentado pelos 5 clubes brasileiros donos das melhores estruturas de treinamento, recuperação atlética e preparação de atletas: Atlético-MG, Atlético-PR, Cruzeiro, S. Paulo e Santos. Os demais membros do grupo top dos CT’s são Palmeiras, Inter, Goiás, Grêmio e Botafogo. A pesquisa, divulgada pelo Sportv, foi encomendada a especialistas em fisiologia e gestão esportiva. Confesso que o 1º lugar do Galo me surpreendeu.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 23)
Gerson, o Atlético-MG tá em primeiro ou isso é ordem alfabética?
Abraço.
CurtirCurtir
Também acho que é ordem alfabética, pois os centros de recuperação do S. Paulo e do Santos são considerados um dos melhores do mundo.
CurtirCurtir
E sao mesmo, mas a pesquisa foi feita por uma universidade federal mineira e os dois atleticos sao os primeiros colocados, nao e ordem alfabetica. Alisas, as imagens do CT do Atletico-MG saosurpreendentes, tambem nao sabia. Na reportagem, o Sportv disse que o investimento tem sido feito nos ultimos 10 anos (periodo que abrange a queda pra segunda divisao)e continua sendo feito. O detalhe e que o Vitoria impediu o acesso dos pesquisadores a sede do CT.
CurtirCurtir
Cidade do Galo é eleito o melhor Centro de Treinamento do Brasil – Chico Cícero
-O canal de esportes, Sportv, em parceria com o Curso Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa(UFV), realizou uma pesquisa sobre os melhores Centros de Treinamentos de Futebol entre as equipes que disputam o Campeonato Brasileiro da 1ª DivisãoO canal de esportes, Sportv, em parceria com o Curso Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa(UFV), realizou uma pesquisa sobre os melhores Centros de Treinamentos de Futebol entre as equipes que disputam o Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão.
Pesquisadores da UFV elaboraram um caderno de avaliação, utilizando critérios objetivos para estabelecer o ranking das melhores estruturas de preparação.
E a Cidade do Galo, do Atlético-MG recebeu 3.538 pontos, ficando em primeiro lugar, seguido do CT do Caju, do Atlético-PR, com 3.509, que atualmente recebe a Seleção Brasileira que vai disputar a Copa do Mundo 2010, e a Toca da Raposa II, do Cruzeiro, foi considerado o terceiro melhor CT, com 3.465 pontos, em quarto lugar o CT do São Paulo, com 3.447 e em quinto lugar o Santos, com 3.142 pontos.
O lanterna no ranking entre os 20 clubes que disputam o Campeonato Brasileiro, foi o CT do Grêmio Prudente, que recebeu apenas 395 pontos.
-Pior, Gerson e amigos, é que é verdade, essa, eu também não sabia.
CurtirCurtir
SE NÃO sabia é pelas razões que eu já comentei neste espaço, aí em baixo. Viva a mídia provinciana, que se preocupa com coisas menores aí.
CurtirCurtir
Não acredito em Gian e Velber de saida, se o remo for assim, leva gols de início e depois já era.
CurtirCurtir
PODE CRER que é verdade, o CT do CAM está no topo. O fato de não ser muito conhecido como o primeiro deve-se ao fato de a mídia mineira não dar importância demasiada a uma coisa tão necessária à estrutura de um clube de futebol profissional. FOSSE em Belém, seria alvo de comentários durante anos (até se acostumarem com isso). É BOM LEMBRAR que nem Atlético nem Cruzeiro têm um estádio próprio para bancar seus jogos – quem tem lá está bem atrás dos dois, que é o América – e isso não faz falta alguma a eles. Enquanto em Belém, o Remo está preocupado em fazer uma arena em Benevides. Fosse em Belém, não estaria fadada a virar elefante branco. Vamos usar o Mangueirão para mandar os jogos, e construir – com a permuta do baenão – um super CT e uma grande estrutura sócio-recreativa, pois o sócio poderá bancar o clube. Um abraço aqui do Paraná a todos os paraenses.
CurtirCurtir
TEM MUITA coisa que um clube faz apenas porque o outro também faz. Vide o caso do placar ‘eletrônico’ que um deputado conseguiu – não sei se com dinheiro do povo – para o Paysandu. Logo depois o Remo – para não ficar atrás – também deu um jeito de instalar um. No caso do estádio, creio que não seria vergonha ou desonra ficar sem um, e usar o estádio oficial para seus jogos. Aliás, pela distância vai ficar muito mais próximo do torcedor de Belém, que é a sede do clube. Distante pode ser o CT e a sede campestre, 2 coisas ultra-necessárias: uma para o futebol e até outros esportes; a outra, para o clube como um todo. Um abraço.
CurtirCurtir
Não é melhor ter o CT e o estádio próprio? Por exemplo, a Curuzu é um patrimônio histórico esportivo do Pará, jamais deveria ou deverá, ser vendida, o torcedor bicolor ama a Curuzu, a Curuzu é a alma do Paysandu.
CurtirCurtir
Vendo e ouvindo a matéria despertou-me despertou-me o interesse de comenta-la dado sua importância. Outras tarefas levaram-me esquecer o assunto que deve ser discutida à luz cartesiana da racionalidade.
Em sinte-se, isso prova que os nossos clubes são grandes, mui grandes por fóra e pequenos, mui pequenos por dentro. Não suportando uma derrota da sua “paixão”, a torcida brasileira (modo geral) é capaz de um suicídio nas arquibancadas mas nem de longe quer saber ou se preocupar com a pequenez ou a penúria do seu clube.
No futebol brasileiro tudo é verniz e poucas são as verdades.
CurtirCurtir
Completando a postagem acima : parabens à SPOTV e a Universidade de Viçosa pelo trabalho.
CurtirCurtir
Sobre os britanicos, algumas questoes: por que os africanos nao ganham no calor? Por que os alemaes, franceses e italianos ganham no calor e os ingleses nao? Cada um que aparece.
CurtirCurtir
Os ingleses não vencem porque são covardes, basta fazerem 1 a 0 para colocar o time todo atrás para segurar o resultado e acabam tomando viradas.
CurtirCurtir