18 comentários em “Capa do Bola, edição de terça-feira, 18

  1. Nos últimos anos o futebol paraense tem se notabilizado como “rabo de cavalo”: só cresce prá baixo ! Estamos como merda, boiando nas águas turvas das Séries “C”, “D” e “E” (.. Remo); mais letras sejam criadas e lá estarão nossos clubes. Depois de mais um vexame, este do Paysandú, em Juazeiro do Norte, os clichês se repetem: recomeçar do zero, repaginar, valorizar a base, planejar, profissionalizar, falta de marketing, não repetir erros, etc.,etc. Tudo criado por nossa imprensa, que é tão ou mais culpada pela derrocada do nosso futebol, que dirigentes, governo, técnicos e jogadores, os eternos vilões desta imprensa. Afinal, como formadora de opinião a imprensa paraense, se é responsável por motivar e reconhecer o valor de nossa torcida, é a mesma que vende gato por lebre, promove peladeiros a ídolos, esconde a sujeira embaixo do tapete, em suma, ilude o povo.
    Também é clichê repetir que todos precisam mudar , mas que principalmente nossa imprensa comece este processo, com postura mais realista e profissional. Assim como passou o tempo de Balão, Zé Augusto, Velber, e outros sejam de Remo e Paysandú, o mesmo pode-se dizer de Paulo Caxiado, Dinho Menezes, e outros tantos, que também não passam de enganadores, ilusionistas. De nada adiantam as exaustivas programações esportivas, diárias, até horárias, em nossas rádios, jornais e televisão, se repetitivas, nada pró-ativas, e pouco criativas.

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  2. Francamente, não concordo nem uma vírgula com o comentário do George. E digo isso com todo o conforto por não ter nenhuma ligação com ninguém da imprensa esportiva, e de ser crítico quando necessário (é direito meu achar que alguns profissionais do grupo Liberal “protegem” em demasia o Paissandu. A meu ver, na intenção de fazerem média com os patrões). Mas eu já residi em alguns estados do Brasil afora e sei o quanto a imprensa esportiva paraense é dedicada e faz um tremendo esforço para manter nosso futebol em evidência, mesmo nadando contra a maré da incompetência dos dirigentes de clubes e federações. A contribuição é imensa: cobertura de campeonatos de peladas, de regatas, amistosos, etc, etc, etc. Me dou a liberdade de citar profissionais tipo o Gerson, o Guerreiro, Ivo Amaral, como profissionais sérios e dedicados que fazem um trabalho absolutamente isento, elogiando e criticando quando necessário. Imagino que se mais não fazem, deve-se à responsabilidade que se precisa ter ao empunharmos um microfone ou um teclado. Citei apenas estes por acompanhá-los com mais evidência. Quanto a Paulo Caxiado e Dinho Menezes, me perdoe amigo, mas eu considero dois grandes profissionais que fazem das tripas coração para manterem acesa a chama da rivalidade, tão necessária à sobrevivência de Remo e Paissandu. Aliás, é só o que ainda nos resta.

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    1. Sergio, com todo o respeito, li o seu comentario a respeito do post do George e não concordar uma virgula com o texto dele, é querer tapar o sol com peneira…mas vc está correto tambem…Infelizmente o futebol paraense chegou ao fundo do poço…a imprensa esportiva do Pará é uma das mais atuantes e não merece cobrir fatos que levam o nada a lugar nenhum, como por exemplo amistosos no interior. Eu que assisto C13, ouço as primeiras, as vezes, o Cartaz, e tambem as ultimas, vou ficar cinco, seis meses ouvindo a mesma coisa ? que Remo e Paissandu estao se fortalecendo para 2010 ? etc etc etc … N verdade eles, os titãs do Norte viraram aquele antigo escrete do radio, com um pouco mais de torcida…é pena, é triste mas a pura realidade…o bom é que o esporte amador tem um pouco mais de espaço na midia esportiva paraense. Hj por exemplo o C13 na parte dos amistosos fez a festa, rsrsrs…
      1 abraço
      Edmundo Neves

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  3. Sérgio,
    O problema é que são poucos os sérios como vc mesmo enumerou, ainda cabe mais uns dois aí. Agora quanto ao Caxiado e ao Dinho, eles podem até manter acesa a chama da rivalidade, mas alguma vez já ouviste uma crítica e/ou denúncia de irregularidades que acontecem no clube contra diretoria antes ou durante a temporada? quem ouve parece que está a mil maravilhas, que só tem craques no time, como repórtes são ótimos marketeiros(vendem gato por lebre), e olha que todos sabemos para quem eles torcem de verdade. Agora, acabou a temporada, muda a diretoria, aí surgem as críticas para a diretoria ou diretor que saiu e entra a bajulação para os que estão chegando, porque será heim???? precisamos de profissionais compromissados com os ouvintes e não com dirigentes e/ou clube.
    Continuem fazendo futebol assim, continuem com ex-jogadores em atividades, continuem com dirigentes de clubes de pelada, continuem achando que nós somos de 1ª sem antes nos estruturarmos para isso.
    A única coisa que temos de 1ª é essa TORCIDA APAIXONADA, que um dia pode se tornar, torcida de sofá.
    Essa é apenas minha opinião, não sou e nem tenho pretenção de ser o dono da verdade.

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  4. Concordo com o Soeiro quanto ao esforço da Imprensa, só trocaria o Ivo Amaral por Edson Matoso e, acrescentaria o Carlos Castilho e Dr. Hamiltom Gualberto.

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  5. Claro que existem outros profissionais sérios no segmento esportivo. Como está no meu comentário; citei aqueles por acompanhá-los com mais evidência. Quanto aos profissionais Paulo Caxiado e Dinho Menezes, francamente, não creio que sejam suas atribuições “crítica e/ou denúncia de irregularidades que aconteçam no clube”… A Rádio Clube presta um grande serviço aos dois clubes colocando um repórter exclusivo para fazer cobertura e MARKETING para suas respectivas e imensas torcidas, e por sinal ambos o fazem muito bem. Também não pretendo ser dono da verdade, mas creio que irregularidades devem ser tratadas pela Polícia, Ministério Público, Etc, nunca por repórteres setoristas.

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  6. Também concordo com o que disse Soeiro sobre os marketeiros Dinho Menezes e Paulo Caxiado. Nunca gostei dessa atuação, estilo bajulação e enganação, desses “repórteres”. Reprovei a mudança de Paulo Sérgio Pinto por Dinho Menezes. Preferia mil vezes o estilo sóbrio do Paulo, longe de oba-oba e puxa-saquismo exacerbado. A imprensa esportiva precisa de repórteres de verdade, compromissados com a notícia e com o ouvinte, no caso das rádios. Por isso que defendo o rodízio de repórteres na cobertura dos clubes. Nada de um repórter ficar anos e anos dentro de uma agremiação, criando amizades ou negócios com dirigentes, maculando a credibilidade perante o público. No máximo, no máximo, um repórter poderia ficar no clube durante uma semana, depois passaria bola pra outro e assim por diante.

    Quantos aos profissionais citados, incluiria Tavernard Neves (lúcido e com pés no chão) e retiraria o de Ivo Amaral e de Hamilton Gualberto. O primeiro é mais informado sobre os times do Rio de Janeiro, e o segundo, no afã de querer parecer diferente dos demais, fala cada besteira, risível até. Ontem, para se ter uma idéia, disse que era impossível o Paysandu evitar a goleada do Icasa, tal a grande superioridade técnica dos cearenses. Ridículo!

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  7. Não Edmundo, não acertou não. Apenas quis desqualificar ainda mais o time do Paysandu. Nós sabemos que não foi a falta de técnica que derrubou o Paysandu.

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    1. Bom Marlene, eu naum sei o que foi que aconteceu …rsrs…agora da forma como o PSC jogou, qq torcedor/comentarista/treinador diria que o time poderia pegar de goleada como de fato aconteceu…o time estava taum unido que hj no ER o Zeziel disse que os jogadores eram os unicos culpados..já o Zé Augusto disse que nao, que todos sao culpados, todos tem a sua parcela de culpa…

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  8. Não tenho como contestar os pontos de vista de cada um. É direito personalíssimo. A única defesa que faço da imprensa esportiva paraense, é pelo fato de saber que nos 27 estados, só ficamos atrás (se ficarmos) de uns 2 ou 3, em termos de cobertura… Pôxa, para o nível em que se encontra nossos clubes e prestar este serviço para um povo sofrido e excluído dos lugares mais ermos dos confins da Amazônia, vamos combinar, não tem como não reconhecer valor. E continuo achando que Caxiado e Dinho fazem um trabalho de “mexer com os brios dos torcedores” muito interessante e necessário… mas, principalmente, bem sacado.

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  9. Posso estar enganado arespeito de P. Caxiado, mas eu o conheci no tempo de Ginasio, eu fazendo o primeiro ano e ele acho que de saida para o Cientifico. era goleiro do time da escola, mas na epoca o cara parecia que era torcedor do Payssandu e depois de um tempo eu o vi no Remo se eternizando com suas gaiatices.

    P. Caxiado e Dinho escolheram esse caminho e enquanto houver gente que lhes banque, ficarao onde estao.

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  10. Então, o Caxiado e o Dinho deveriam ser contratados pelo clube para fazerem MARKETING. Se eles estão lá, como jornalistas, tem a obrigação de ser imparcial, não para tratarem de irregularidades que concordo tem de ser feita pelos órgãos compententes citados, mas denunciá-las se for o caso.

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  11. O Paulo Caxiado é torcedor do papão, da mesma forma como o “Bad Boy” é remista. Qualquer radialista da velha guarda sabe disso. Meu pai é do meio e conhece a galera de longe. O problema central não é esse! A situação do Remo e do PSC é fruto de um histórico quadro de desestruturação econômica e social de nosso Estado e o futebol não poderia passar ao largo desse contexto, principalmente na hodierna mercantilização do velho esporte bretão oriunda da nova ordem mundial dos anos 90. A situação do futebol, nesse contexto, se acentua por conta da perversa política da CBF de alijamento sistemático da Região Norte do cenário futebolístico nacional e de uma serviçal e letárgica política de favores que há anos impera na federação local com a hegemonia canhestra e oligárquica dos coronéis (A FPF reflete um dos últimos ranços do regime militar nesse país). A política de compadrios e favores políticos submete as federações do Norte a um brutal processo de subserviência que atinge também nossos clubes, e nesse patamar, todos temos razão ao evocar o amadorismo persistente de nossos dirigentes. Em um cenário exigente de mercado e profissionalismo, os dirigentes dos clubes (sem exceção), atuam como velhos cartolas e muitas vezes afundam as equipes em dívidas colossais para fazer trampolins políticos e eleitorais e se tornam cúmplices da federação e seus desmandos. Perdoem-me os que ainda vibram e vivem dessa paixão mágica que tanto mobiliza os paraenses de parte de nosso terrritório (digo isso porque na região do Araguaia, Carajás, Baixo-Amazonas, Tapajós e Xingu a população está se lixando para Remo e Payssandu, preferindo torcer por Goiás, Clubes de Tocantins, times do Oeste Amazônico e os do eixo sul-sudeste), mas o futebol local caminha a passos largos do ostracismo e da falta de perspectiva – e não é de hoje. A últimas grandes décadas do futebol paraense foram as de 60, 70 e 80 (esta última, mas pela técnica em esgotamento do que pela expressão). Tivemos a oportunidade histórica de aproveitar o que o senso comum denomina de “cavalo selado” que foi a visibilidade meteórica do PSC no cenário nacional e latino entre 2002 e 2003. Os governos fizeram sua parte na remodelação do Magueirão e nos inéditos investimentos de patrocínio do governo atual. O que fizeram os dirigentes? Nada. Não investiram em centros de formação, não reformaram suas praças esportivas e cairam no marasmo de campeonatos deficitários e de baixo nível técnico. O que sobrará? Remo e Payssandu na descida gradual ao inferno (lá, pelo menos o Remo já está, aliás eu diria que no limbo) e a Tuna em avassalador processo de extinção de seu futebol (diria que falta enterrar pois a morte já se deu há muito tempo). A imprensa, com exageros ou não, cumpre seu papel e como afirmei em outro comentário, melhor quando erra, mas livre, do que calada e conivente. Agora, penso Gérson, que também já passou da hora de acabar com esse negócio de repórter setorista e folclórico (e isso não se restringe ao grupo Clube). Com todo respeito, os novos tempos exigem também profissionalismo, objetividade e bom senso, mesmo aos setoristas.

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  12. Gente, desculpem-me. Errei de nome. Quando disse lá em cima que concordava com o Soeiro, na verdade quis dizer que concordo com o George Carvalho a respeito do papel da imprensa e de setoristas marketeiros como Dinho Menezes e Paulo Caxiado.

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