Maraca lotado para ver o Vasco

O Vasco vai vencendo o Ipatinga por 2 a 0, mas o verdadeiro espetáculo fica por conta da torcida, que lota o Maracanã. Mais de 70 mil pessoas no estádio. Fico a me perguntar: será que essas manifestações de fidelidade cega só são possíveis hoje nas Séries B, C e D? O amor da massa só aflora quando o clube de coração está às portas do inferno?

The Beatles: Rock Band

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Por Antonio Carlos Miguel

A capa da revista dominical do “NYT” traz completa reportagem sobre o game The Beatles: Rock Band, que será lançado em setembro, junto com a nova masterização do catálogo do grupo. A imagem é do jogo e está num slide show da NYT Mag… o título é ótimo, e só funciona no original inglês: While my guitar gently beeps!.

As vendas de determinadas canções de diferentes grupos para outras versões do Rock Band já superam as do iTunes, por exemplo. Ou seja, a garotada adepta de games, tem voltado a comprar música. Mas, segundo o autor, a expectativa dos criadores do jogo (de uma empresa, Harmonix Music Systems, que depois do sucesso de Rock Band, foi comprada pelo grupo da MTV) é de que gente que nunca se interessou por games, também seja atraído, graças aos Beatles.

Rock Band é boa notícia para uma indústria que afundou por burrice de seus executivos, que não perceberam a mudança dos tempos. Algo que também está no NYT deste domingo, em seu suplemento literário, Sunday Boook, na resenha do livro do crítico musical e radialista Greg Kot, “Ripped: how the wired generation revolutionized music”.

“‘Ripped’ é um tratado sobre a arrogância industrial norte-americana, um levantamento de empresas que não conseguiram (ou não puderam) aprender a ser agéis. No lugar de se adaptar à nova realidade, passaram a chamar seus clientes de ladrões”, escreve em certo momento o resenhista Dana Jennings, atento também aos criadores. Segundo ele a equação tem sido: “O ouvinte grita ‘Amor!’. O executivo da música grita: ‘Roubo!’. E o músico – como sempre foi – grita: ‘Pague-me!'”.

Tribuna do torcedor

Por Cláudio Santos

Ando muito preocupado com o Remo. Não se vê melhorias no mesmo. Esse novo vice-presidente só vive falando que é preciso montar um grande time, pois tem que ser campeão e que o Remo não pode ficar de novo fora da Série D. Diz que o Remo tem um banco de dados de jogadores, feito por eles. Deu um exemplo: se o Sinomar precisar de um goleiro, existem 5 agendados e o Remo contratará um desses. Pelo amor de Deus, está tudo errado no Leão. Uma coisa é a opinião do vice, do presidente, do Sinomar e a outra é a opinião de um Givanildo, de um Bonamigo, de um Edson Gaúcho… O Remo está fazendo amistosos que só servem para estar gastando dinheiro. Isso não vai levar a lugar nenhum. Já se passaram os meses de maio, junho, julho e agosto (quatro meses) e nada. 

Era tempo suficiente para, entre outras coisas:

1º – Já ter sido lançado o Projeto Sócio Torcedor (se não souber como, pode aprender até com o Icasa).
2º – Já ter resolvido o caso do Carrossel, para ampliação do Baenão e melhorias no mesmo.
3º – Já ter definido quem trabalhará no Departamento de Futebol, com autonomia para contratar, mas dentro do planejamento para 2010.
4º – Já ter definido a comissão técnica para 2010, que, de joelhos, eu peço para que não seja regional, até porque acredito que as pessoas que eram a favor desse absurdo já mudaram de idéia.
 
Se aceitarem a dica de um humilde torcedor, aqui vão algumas:
– Com uma folha salarial de R$ 400 mil (prometida em maio pelo então vice na época, Orlando Frade), dá para reservar R$ 100 mil para despesas com uma boa comissão técnica (boa-bonita-barata não existe) e R$ 300 mil para que esse técnico, juntamente com a Diretoria de Futebol, montem o elenco, sendo que o treinador só deve indicar nomes – a diretoria é que dá a palavra final sobre contratação.

– Planejar, para o pagamento em dia do elenco, prometendo premiações, por turnos e títulos conquistados.

– Formar um time para conquistar a Série D, que, por consequência, dará o estadual ao Remo. É nessa ordem mesmo.

– Ouvi do vice-presidente que está cedo para contratar, só que os jogadores não vão esperar o Remo se decidir e, aí, pode ser tarde. Tenho certeza que se adiantarem as luvas e fecharem um pré-contrato, para vigorar a partir de novembro, eles aceitam. Tanto jogadores como a comissão técnica.

Papão libera 11 jogadores

O Paissandu liberou oficialmente um time inteiro de jogadores. Rescindiram contrato com o clube 11 atletas que participaram da campanha na Série C: Rafael Córdova, Leandrinho, Roni, Rogério Corrêa, Luciano, Jucemar, Zeziel, Lê, Michel, Zé Carlos e Tiago Silva. Desse grupo, somente Córdova, Rogério e Zeziel devem voltar em 2010.