Avaí, sensação da Série A

O Avaí, quem diria?, confirmou a boa fase e derrotou o Flamengo por 3 a 0, neste domingo,no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. O time completou onze jogos sem derrota, chegou aos 34 pontos e agora ocupa a quarta colocação no Brasileiro. Já o Fla, que sofreu a terceira derrota seguida, segue com 27 pontos ganhos e ocupa o 14º lugar. No final da partida, os rubro-negros ainda foram humilhados com um olé aplicado pelo time de Silas. Esperto, o jovem treinador continua com o discurso de que a meta é escapar do rebaixamento.

Mundico bate Gênus por 2 a 0

O S. Raimundo derrotou o Gênus por 2 a 0, na tarde deste sábado, no estádio Barbalhão, em Santarém. Rafael Oliveira marcou no primeiro tempo, batendo firme da entrada da área. Na etapa final, Michel fez o segundo, chutando pelo alto e enganando o goleiro. O time foi comandado por Carpegiane, mas Valter Lima assume o comando nesta segunda-feira.

Na próxima etapa da Série D, o Pantera vai enfrentar o Cristal amapaense, que surpreendeu o favorito Nacional, em Manaus, vencendo de virada por 5 a 2. Três gols foram marcados pelo atacante Max Jari, que está na mira do Remo para o Parazão 2010.

Brasileiro tem rodada de erros

Uma rodada interessante, marcada por erros – de árbitros, bandeirinhas e goleiros. No Corinthians 3 x 3 Botafogo, André Lima fez gol com a mão e o árbitro, fraquinho, inventou um penal sobre Jorge Henrique para compensar. Na cobrança, Castillo defendeu parcialmente e o bandeira ia apontar invasão da área pelos corintianos, mas aí o árbitro interferiu novamente e validou o gol na marra.

No jogo do S. Paulo com o Atlético-PR, o lance do gol de Paulo Baier teve a colaboração decisiva do veterano Rogério Ceni, que saiu catando coquinhos e permitiu o cabeceio. Hilário foi o comentário do narrador da Globo, Luiz Roberto, que se antecipou em defender Ceni, lembrando logo que ele está voltando de contusão. Fico imaginando se fosse qualquer outro goleiro, se o global teria todo esse escrúpulo em aliviar na crítica.

Eta futebolzinho bunda, como diria o grande Marcelo Nova.

Valencianas

Por Flávio Gomes

Muito bonita e emocionante a vitória de Barrichello em Valência. Na verdade, bonita porque emocionante, se é que vocês me entendem. A corrida em si foi bem chata, como fora a do ano passado nesse circuito que tem forma, mas não conteúdo.

Tecnicamente falando, a melhor parte da prova foram as voltas de Rubens antes do segundo pit stop. Impecáveis, que lhe dariam a chance de brigar pela vitória (seria difícil conseguir) mesmo se a McLaren não tivesse atirado a corrida de Hamilton pela janela, ao se atrapalhar no pit stop. Coisa rara: para a McLaren, um erro desses, e para Barrichello, uma sorte dessas.

O brasileiro aproveitou. E conquistou a 100ª vitória de um piloto do país na F-1. Está em boas mãos, a marca histórica. Rubens é um sobrevivente, um cara batalhador, que pode não ser brilhante, fenomenal, mas tem seu nome assegurado na história da categoria pela longevidade e por algumas atuações dignas de lembrança de todos que gostam de corridas.

No rádio, Ross Brawn lhe deu os parabéns e lembrou “os velhos tempos” de Ferrari. Isso deve ter emocionado Barrichello mais ainda, porque ele sabe que a longa carreira está chegando ao fim, e os tempos tendem a ser, mesmo, cada vez mais velhos. É legal ter uma trajetória escrita, construída com sangue, suor e lágrimas. Essa vitória de hoje pode até ser interpretada como um belo ponto final de uma carreira honesta, embora cheia de altos e baixos.

Mas ainda faltam algumas corridas, e talvez esse ponto final possa ser outro. A diferença de pontos entre Rubens e Button, que fez uma corrida medíocre, caiu para 18 pontos. É bastante, ainda, considerando que mesmo não andando nada, Jenson tem condições de administrar a vantagem. E a lógica do campeonato, até o fim, indica que a Brawn não vai lutar por vitórias com a mesma facilidade que teve no começo do ano. A McLaren está muito na briga, e a Red Bull, em condições normais, também. Até a Ferrari, com Kimi, anda colocando o pescocinho para fora do engradado.

Em resumo: a chance de título para o brasileiro é pequena, e Button segue sendo o favorito, mais pelo que fez na primeira metade do campeonato do que pelo que não está fazendo ultimamente. E ele, Button, ganha cada vez mais aliados, gente capaz de tirar pontos de seus adversários enquanto ele soma os seus.

Vôlei feminino vence GP

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A vitória da Rússia sobre a Holanda (3 sets a 0, 25-20, 25, 3, 25-21) no jogo anterior forçou a seleção feminina de vôlei a ganhar do Japão para conquistar o oitavo título do Grand Prix. Aí o time de José Roberto Guimarães bateu as donas da casa por 3 sets a 1, parciais de 25-21, 25-27, 25-19 e 25-19, e chegou ao octacampeonato, e de forma invicta.

Não sou fã de vôlei, que considero um esporte essencialmente feminino. Justamente por isso só consigo ver jogos da mulherada – indoor ou na praia (meu preferido). 

Barrichello vence após 5 anos

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Do El Pais, há pouco: “La suerte se viste de Rubens Barrichello…”. Com sorte ou não, Barrichello conquistou a 100ª vitória brasileira na F-1. E voltou a vencer depois de quase cinco anos de jejum. Ganhou o GP da Europa, neste domingo, em Valência, 11ª etapa da temporada, igualando o feito de Felipe Massa em 2008. Pole, Lewis Hamilton sofreu com um erro da McLaren na segunda parada nos boxes e terminou em segundo, enquanto Kimi Raikkonen, da Ferrari, fechou o pódio.

Na luta pelo título, o líder do campeonato e companheiro de Rubinho na Brawn, Jenson Button, caiu de quinto para oitavo na largada, mas se recuperou aos poucos durante a prova, acabou na sétima colocação e chegou aos 72 pontos na classificação. Já a vitória levou Barrichello, o mais experiente piloto da categoria, aos 54 pontos, reassumindo a vice-liderança. (Com informações da ESPN)

Duro é aturar a sambadinha, a choradeira e – principalmente – as bobagens que o Ás da Mooca vai proferir nas próximas horas…