Icasa define o time

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No treino desta sexta-feira, o Icasa começou a ser definido para o jogo com o Paissandu, domingo. Como o time teve boa atuação no primeiro jogo, a formação deve ser mantida: Aloísio; Alan, Tiago e Everaldo; Marcos Vinícius, Dodô, Ricardo Baiano, Júnior Xuxa e Panda; Pantico e Marciano. 
Além do caráter decisivo da partida, o atacante Marciano, artilheiro do Icasa na Série C com seis gols, será homenageado. Ele é autor de 60 gols com a camisa alviverde desde 2002 e completa 100 jogos pelo Verdão do Cariri. O atacante vai entrar em campo com a camisa número 100. A CBF já autorizou a mudança na numeração e a camisa especial já foi confeccionada.

Pantera ganha novo ânimo

Como num passe de mágica, após a saída de Artur Oliveira do cargo de treinador do clube, os jogadores do S. Raimundo resolveram demonstrar toda disposição que não haviam mostrado desde o início do Brasileiro da Série D. Carpegiane Sarmento, que foi confirmado no cargo com a desistência de Vítor Jaime, injetou ânimo nos jogadores e agora o torcedor está mais motivado a incentivar a Pantera mocoronga. O time já está praticamente definido para a partida contra o Gênus (RO) no domingo. Artur Oliveira não era muito adepto de treinos coletivos no alvinegro, ao contrário de Carpegiane, que vem comandando trabalhos de 90 minutos com o elenco santareno.

A saga de Jason

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A torcida do São Paulo apelidou recentemente o time de “Jason”, uma referência ao “serial killer” do cinema – que quando todos pensam que morreu volta e sai eliminando um por um em Cristal Lake. Daí a associação entre o personagem e a equipe do Tricolor, que após um começo ruim está em franca recuperação no Brasileiro da Série A. Na realidade local, o “Jason Voorhees” paraense seria o Paissandu? Capítulos da história bicolor podem provar que sim. Três situações confirmam isso: a final da Copa dos Campeões, em 2002, quando o Papão derrotou o Cruzeiro, em Fortaleza; a histórica vitória sobre o Boca, em 2003; e, recentemente, na classificação arrancada em Codó diante do Sampaio.

O mais bonito estádio do mundo

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A mania de fazer lista de qualquer coisa é tipicamente inglesa. Agora, sai a lista do melhor e mais bonito estádio do mundo. Claro que a intenção é criar polêmica. O tradicional jornal The Times simplesmente escolheu o simpático e meio acanhado estádio do Borussia Dortmund, da Alemanha, como o primeiro nesse departamento. Há controvérsias. O Westfalenstadion, que recebeu dois jogos do Brasil na Copa de 2006, contra as seleções do Japão e de Gana, deixou para trás palcos sagrados como o Giuseppe Meazza, em Milão; Anfield Road, do Liverpool; Allianz Arena, em Munique; Santiago Bernabéu, do Real Madrid; La Bombonera, do Boca Juniors; e Nou Camp, do Barcelona.

Dos estádios nominados pelo The Times conheço justamente os dois alemães. Surpreendentemente, considero o Allianz (de Munique) bem mais bonito, com seu formato futurista. Até mesmo o estádio de Frankfurt, onde perdemos para a França, fica à frente do Westfalenstadion em conforto e beleza arquitetônica. A vantagem do campo de Borussia está apenas na visibilidade, pois suas arquibancadas altas permitem uma completa visão do campo de jogo praticamente de qualquer ponto do estádio.

Charmoso ou não, o Westfalenstadion tem lugar garantido na história do futebol: foi lá que Ronaldo Fenômeno tornou-se o maior artilheiro de todas as Copas do Mundo: com dois gols sobre o Japão e um contra Gana, o Fenômeno chegou à marca de 15 tentos na história da competição. E este escriba baionense estava lá – como mostra a foto aí embaixo – para contar a história.

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Coluna: Preocupação e incerteza

O Paissandu já definiu seus titulares para a decisão contra o Icasa, domingo, mas ainda não decidiu o desenho tático a ser usado. O técnico Valter Lima tem as opções do 4-4-2, do 3-5-2 e até mesmo do 4-5-1, já usado contra o Sampaio em Codó, com relativo sucesso. Por princípio, prefiro o velho e simples 4-4-2, mas imagino a angústia do treinador diante de tão poucas variáveis. 
Na prática, os problemas do Paissandu têm a ver com a limitação técnica das peças disponíveis. Poucas são as posições realmente bem servidas, em termos de qualidade individual. Nas laterais, por exemplo, repousam alguns dos maiores dramas da equipe.
O lado direito sempre foi um nervo exposto desde que Boiadeiro foi embora. Jucemar voltou, mas não convence. Leandrinho, o novo contratado, não teve passagem feliz pelo Remo. Na esquerda, Aldivan alterna boas e más jornadas, não transmitindo segurança.
O centro da defesa passou a funcionar melhor com a entrada de Rogério, que joga melhor quando tem o jovem Bernardo (ausente da última partida, por suspensão) ao lado. A opção pelo esquema de três zagueiros pode comprometer esse entrosamento.
A rigor, o setor mais confiável, desde o campeonato, era o de proteção à zaga. Mael e Dadá se entendiam por música. O segundo passou, inclusive, a mostrar eficiência na passagem para o ataque, aparecendo até como elemento-surpresa na frente. De repente, a dupla fraquejou e perdeu a química. Apesar disso, Mael ainda é o mais regular jogador do time.
Mais à frente, no setor de criação, localiza-se o principal enrosco da equação. Nenhum time sobrevive ou pode ambicionar algo se lhe falta cérebro e raciocínio. Zeziel, meia esforçado e voluntarioso, não consegue cumprir as tarefas de um armador clássico. E Vélber, camisa 10 por vocação, carece principalmente de inspiração nesta Série C.
No Parazão, antes de se lesionar, ainda aparecia com destaque, arriscando chutes, buscando entrar na área – e, como se sabe, a intenção às vezes já é suficiente para levar perigo ou ganhar faltas preciosas junto à área. Hoje, foge disso. Domingo, na Curuzu, limitava-se a mero passador de bolas, burocraticamente.
Só para efeito comparativo, o modesto Icasa tem naquela faixa do campo um meia inquieto e ativo, chamado Júnior Xuxa, que dominou o setor e criou várias situações de perigo para a defensiva do Paissandu. É um detalhe que faz toda a diferença: acomodação versus inquietude.
 
 
Os treinos da semana são indicativos desse quadro. Nos dois últimos coletivos, os titulares perderam para os reservas (2 a 1 e 3 a 1). Claro que o placar é o que menos importa, mas ficou evidente um certo descompromisso. Nem sempre treinos fracos significam jogos ruins. Mestre Didi pregava justamente o contrário. Mas, no caso específico do Paissandu, que não joga bem desde o campeonato estadual, são notícias que deixam um rastro de preocupação e incerteza.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 14)

A quem interessar possa…

Agenda do presidente Lula para esta sexta-feira, 14:

09h – Despacho Interno – Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

09h30 – Juca Ferreira, ministro da Cultura

10h – Tião Viana (senador)

11h – Apresentação de credenciais

12h – Jair Meneguelli

Presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi)

14h – Reunião sobre marco regulatório do pré-sal

 (Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)

Globo e Record trocam bicudas

Do Comunique-se

Na noite desta quinta-feira, após a veiculação da propaganda eleitoral gratuita, a Globo e a Record se agrediram mutuamente por meio de matérias veiculadas em seus telejornais. No Jornal Nacional, quase sete minutos foram utilizados para, mais uma vez, falar sobre as acusações que pesam contra o bispo Edir Macedo e membros da cúpula da Igreja Universal. Além disso, a reportagem da emissora carioca repercutiu o assunto entre políticos da oposição e do governo.

No Jornal da Record a “guerra” com a Globo ocupou cerca de 23 minutos do programa. A emissora paulista classificou as matérias veiculadas pela Globo como “ataques de desespero (…) sem apresentar nenhuma novidade”.

“O mesmo medo de perder o monopólio que transformou verdades em mentiras durante décadas no Brasil”, diz a matéria da Record.

“Ligação com o submundo dos golpes financeiros”
A matéria traz as acusações do livro “A Fundação Roberto Marinho”, escrito por Roméro Machado, ex-funcionário da Globo. “No livro o ex-funcionário da Globo ainda acusa a emissora de desviar dinheiro público da Caixa Econômica Federal para construir o Projac, uma operação que até hoje não foi devidamente esclarecida”.

A Record também lembrou da ação que herdeiros do ex-deputado federal Oswaldo Ortiz Monteiro, morto em 1984, movem contra a Globo por causa da compra da Rádio Televisão Paulista pela emissora carioca. “A ligação com o submundo dos golpes financeiros está presente na Rede Globo desde o seu nascimento”, acusa a matéria.

Como no imbróglio entre Tasso Jeressaiti e Renan Calheiros, acredito que os dois lados estão cheios de razão.