Todas as estreias do Papão

Estreias do Paysandu em todas as edições do Campeonato Paraense:

1914- 1×2 Remo
1915- 1×1 Remo
1916- 3×1 Panther
1917- 3×1 Brasil
1918- 2×1 Yole
1919- 4×3 Brasil
1920- 2×0 Remo
1921- 12×0 Guarany
1922- 17×0 Panther(maior goleada da história do clube)
1923- 1×0 Brasil
1924- 7×0 Panther
1925- 4×0 União Esportiva
1926- 1×1 União Esportiva
1927- 13×0 Amazônia
1928- 1×2 União Esportiva
1929- 13×1 Luso Brasileiro
1930- 1×2 Remo
1931- 4×0 Luso Brasileiro
1932- 11×0 Recreativa
1933- 4×3 Tuna
1934- 2×0 Brasil
1935- Não houve competição
1936- 5×2 Luso Brasileiro
1937- 3×3 Tuna
1938- 1×2 Nacional
1939- 3×1 Nacional
1940- 1×0 Marco
1941- 0x3 Tuna
1942- 5×0 Remo
1943- 4×0 Remo
1944- 4×2 Remo
1945- 7×3 Júlio César
1946- Não houve competição
1947- 4×2 Tuna
1948- 4×0 Paulista
1949- 6×2 Auto Clube
1950- 3×2 Auto Clube
1951- 4×1 Auto Clube
1952- 3×0 Ex-Combatentes
1953- 1×0 Ex-Combatentes
1954- 12×2 Auto Clube
1955- 4×1 Ex-Combatentes
1956- 4×0 Armazenador
1957- 5×1 Pinheirense
1958- 1×2 Belenense
1959- 4×3 Belenense
1960- 2×2 Avante
1961- 2×0 Remo
1962- 2×1 Combatentes
1963- 3×1 União Esportiva
1964- 1×0 Júlio César
1965- 4×0 Júlio César
1966- 3×0 Avante
1967- 6×1 Liberato de Castro
1968- 1×2 Combatentes
1969- 2×1 Sport Belém
1970- 2×1 Sporting do Pará
1971- 3×0 Combatentes
1972- 2×3 Combatentes
1973- 3×0 Combatentes
1974- 1×1 Sporting do Pará
1975- 0x0 Castanhal
1976- 5×0 Liberato de Castro
1977- 3×0 Sacramenta
1978- 4×0 Liberato de Castro
1979- 8×0 Liberato de Castro
1980- 2×0 Liberato de Castro
1981- 1×1 Izabelense
1982- 2×0 Pinheirense
1983- 3×0 Pinheirense
1984- 1×0 Sport Belém
1985- 1×0 Tiradentes
1986- 2×1 Santa Rosa
1987- 4×0 Independente da Marambaia
1988- 2×0 Tiradentes
1989- 2×0 Vila Nova de Castanhal
1990- 3×0 Elo Marítimo
1991- 4×0 Tiradentes
1992- 2×1 Marituba
1993- 5×1 Bragantino
1994- 4×1 Tiradentes
1995- 3×1 Sport Belém
1996- 2×0 Vila Rica
1997- 2×0 Santa Rosa
1998- 1×0 São Raimundo
1999- 0x0 Ananindeua
2000- 0x0 Vênus
2001- 3×1 Carajás
2002- 3×1 Castanhal
2003- 7×3 Sport Belém
2004- 0x1 Remo
2005- 4×1 Pedreira
2006- 4×0 Vênus
2007- 1×0 Águia de Marabá
2008- 3×2 São Raimundo
2009- 4×3 Vila Rica
2010- 2×1 Independente
2011- 4×2 Castanhal
2012- 1×2 Cametá
2013- 2×2 São Francisco
2014- 2×1 Gavião Kyikatejê
2015- 4×0 Gavião Kyikatejê
2016- 3×0 Paragominas
2017- 3×0 Castanhal
2018- 1×0 Parauapebas
2019- 4×1 São Francisco

(Colaboração especial do pesquisador Jorginho Neves)

Qualquer semelhança…

O fotógrafo Lula Marques publicou no Twitter a fotografia dessa encarada de Bolsonaro em direção a ele na Câmara dos Deputados. Nada muito diferente do olhar de ódio de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler, captado em célebre fotografia do período do nazismo.

Alegria do Povo partiu há 37 anos

Mané Garrincha, camisa 7 do Botafogo e titular da Seleção Brasileira em três Copas do Mundo, bicampeão do mundo e astro maior da conquista de 1962 no Chile, morreu há 37 anos. É considerado até hoje o maior ponta-direita de todos os tempos.

Muito sufoco, pouca inspiração

POR GERSON NOGUEIRA

Foi sofrido para a torcida (21 mil pessoas) que foi ao Mangueirão. O Remo só achou o gol aos 51 minutos, nos acréscimos. Vinícius fez lançamento para Rafael Jansen na direita do ataque e o lateral iniciou uma rota que parecia errática, mas conseguiu driblar três marcadores e cruzou na área. Wesley recebeu livre e bateu para o gol. A torcida recolheu os apupos que estavam engatilhados e fez a festa pela difícil vitória.  

Curiosamente, os aplausos finais não foram dirigidos a Wesley. O homenageado foi Vinícius, que minutos antes havia defendido a bola do jogo, salvando a lavoura azulina em chute rasteiro de Jefferson Monte Alegre. Os gritos de “Vinícius é paredão” ecoaram pelas arquibancadas do Mangueirão atestando que torcedor sabe como fazer justiça.

O jogo foi tecnicamente ruim. Favorito, o Remo esperava resolver a partida sem maiores problemas. A história foi bem diferente. Os azulinos erraram além da conta, mais que o Tapajós. Abusaram dos carrinhos e chutes tortos. Nenhum dos lados conseguia reter a bola com segurança.

Ainda assim, pelo menos na primeira meia hora, o Tapajós foi melhor no plano de jogo que levou a campo. Encolhido, preocupado mais em se defender, o time santareno chegava perigo quando agredia com Jefferson Monte Alegre, Andrezinho e Arian. Acertou dois chutes perigosos antes que o Remo criasse sua primeira chance, aos 34 minutos, com Gustavo Ermel disparando forte à direita da trave defendida por Jader.

No Remo, a falta de inspiração geral era acentuada pela apatia no meio-campo. Eduardo Ramos, responsável pela articulação, não achava espaço para trocar passes e lançar os companheiros. Sem a capacidade de arrancar na vertical, como fazia no passado, tocava para os lados e recuava para os zagueiros. Isso quando não perdia bolas fáceis.

Seus parceiros de meia cancha, Xaves e Lailson, contribuíam pouco para a dinâmica de jogo. Lukinha voltava para ajudar, mas se perdia na boa marcação do Tapajós, executada principalmente pelo volante Amaral. Apesar de tudo, Lukinha e Ermel eram os mais inquietos pelo lado remista. Geovane ficava isolado na frente, sem ser acionado.

O Remo, mesmo devendo em termos de qualidade, voltou para a etapa final sem mudanças. ER10 continuava sem criar, Geovane nulo na frente e Ermel exagerando nos dribles por falta de ter com quem dialogar. Aos 10 minutos, em lance de escanteio, Vinícius sofreu carga na área e a bola quase entrou. Mimica afastou quase em cima da linha.

Aos 17 minutos, Rafael Jaques finalmente resolveu mexer no time, substituindo Ramos por Wesley. Caio Simões tirou Marcelinho e lançou Igor Gabriel. De início, as mudanças não surtiram efeito. No Remo, o ataque ficou mais povoado com Wesley, mas não havia transição. Lukinha se esforçava, corria muito, mas faltava apuro e intensidade.

Jackson substituiu Geovane e melhorou a movimentação ofensiva. Na base do abafa, o Remo chegava com insistência e, aos 28’, Mimica quase marcou de cabeça. Robinho entrou aos 38’, no lugar de Lukinha, e com ele o ataque ficou mais agudo, com a participação de Jansen e Ermel.

Foi de Ermel a melhor chance antes do gol de Wesley. Aos 40’, ele driblou seu marcador e do bico da grande área mandou um chute alto que quase enganou o goleio Jader.

Aos 48’, Jefferson Monte Alegre recebeu livre na entrada da área, de frente pro crime. Dominou e chutou rasteiro na saída do goleiro Vinícius, que girou rapidamente e conseguiu defender. Foi a chance mais clara de gol até então. O castigo foi cruel com o Tapajós. Três minutos depois surgiu o lance fatal com participação de Vinícius, Jansen e Wesley. O placar magro mostra fielmente a dureza do jogo para os azulinos. (Foto: Samara Miranda/Ascom Remo)

Algumas decepções e quase nenhum destaque

Quem esperava que o modificado time do Remo fosse sufocar o Tapajós acabou se frustrando. Desde o início, o time de Rafael Jaques tropeçava na própria indecisão e não encaixava ataques com a força e a frequência que o jogo exigia. Isso entusiasmou o visitante, que marcava com disposição e exibia mais entendimento entre os setores.

Nesse aspecto, Andrezinho, Jefferson Monte Alegre, Amaral, Arian e Tiago Costa se saíram muito bem, com um posicionamento tático que se refletia positivamente tanto no bloqueio às tentativas do Remo quanto nas ações de contra-ataque. O ritmo diminuiu no segundo tempo em função do desgaste físico natural de início de temporada.

O Remo também sofreu com o cansaço e os efeitos do gramado pesado, mas seus maiores problemas foram mesmo de ordem técnica e de organização. Com um meio-campo confuso, sem liga, o ataque não existiu no primeiro tempo. Os laterais ficavam muito presos ao papel de marcação e não apoiavam com frequência.

No fim das contas, Eduardo Ramos foi o menos produtivo, embora não tenha sido o único a destoar. Ronaell errou muitos passes, Geovane não conseguiu jogar. Lailson, voluntarioso, sofreu com o desentrosamento da meia cancha. Lukinha, rápido e inquieto, precisava de parceria para render mais, mesmo drama vivido por Ermel.

Wesley, Robinho e Jackson entraram no fim, mas deram outra dinâmica ao time. Vinícius, Mimica e Jansen foram os mais regulares da estreia.

Paragominas, Castanhal e Bragantino em alta

O Castanhal de Artur Oliveira e do jovem Dioguinho foi até Cametá encarar o Independente e venceu com autoridade. Chegou a construir um placar folgado (3 a 0), foi superior e relaxou no final, permitindo que o Galo descontasse.

Em Bragança, o time da casa mostrou diante do Águia porque foi o terceiro colocado no campeonato de 2019. Venceu bem e confirmou que é um dos legítimos aspirantes a brigar pelo título.

E, na Arena Verde, aconteceu a primeira grande goleada da competição. O Paragominas de Rogerinho Gameleira não tomou conhecimento do estreante Carajás e seu exótico presidente, metendo 5 a 0. Gols bonitos, bem elaborados. Uma atuação que gera expectativas maiores.

(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 20)

Rock na madrugada – Rachael Price, Can’t Find My Way Home