Primão é o 21º reforço do Papão

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Em Belém desde o primeiro dia de pré-temporada, o meia Tiago Primão assinou, no último sábado, contrato com o Paissandu com duração de um ano. O jogador aguardava apenas a chegada da sua documentação da Letônia, onde atuou ano passado.

Formado nas divisões de base do Coritiba-PR, equipe pela qual foi campeão estadual em 2013, o paranaense Primão, de 25 anos, jogou a Série B do Campeonato Brasileiro em quatro ocasiões por Atlético-GO, Londrina-PR e Santa Cruz-PE.

Com a camisa do time pernambucano, o meia viveu seu melhor momento na carreira, em 2017, quando disputou 38 partidas. Primão se destacou pela habilidade, bom passe e capacidade de organização em campo. Seu último clube foi o Riga FC-LET.

O atleta já treina desde o começo do ano junto com o elenco e está no mesmo nível de preparação dos demais jogadores. Em breve, estará à disposição do técnico Brigatti para a disputa do Parazão, usando a camisa 39, executando as funções clássicas de meia-armador.

Campanha internacional em defesa do Nobel da Paz para Lula

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Quase meio milhão de pessoas já assinaram uma petição lançada pelo escritor argentino Adolfo Pérez Esquivel para fazer do ex-chefe de Estado um Prêmio Nobel da Paz. Aquele que hoje é prisioneiro político foi o responsável pela criação de um programa para erradicar a fome no Brasil.

Que gosto tem farinata? Estes grânulos, exclusivamente para os pobres, uma reminiscência de alimentos secos para animais, que ninguém sabe a composição, foram apresentados em 2017 pelo prefeito conservador de São Paulo, João Doria, como uma revolução na luta contra a fome no metrópole. Por fim, o que importa é que os especialistas julguem que as farinatas cavam um pouco mais de desigualdades ao invés de ressurgir. E isso seria um “passo atrás do progresso alcançado nas últimas décadas no campo da segurança alimentar”, segundo o Conselho Regional de Nutrição.

No Brasil, como em outros lugares, o termo “revolução” continua sendo usado em favor de projetos reacionários. No início da década de 2000, Luiz Inácio Lula da Silva, agora preso político que foi condenado sem provas, estava começando seu governo pela ambiciosa campanha “Fome Zero”. “Precisamos superar a fome, a miséria e a exclusão social. Nossa guerra não é matar ninguém, mas salvar vidas ”, disse ele.

O emblema da campanha – um prato, uma faca e um garfo no fundo de uma bandeira brasileira – dizia “a maravilha das sensações saciadas”, criado pelo escritor Jean-Marie Le Clézio. Mas também o gosto de tudo que falta, além do arroz e do feijão. E especialmente esperança.

Em 2014, no coração do popular bairro de Campo Limpo (SP), Lula convidou a todos para medir o progresso do gigante sul-americano desde o início dos anos 2000: “Antes, a mãe que ia fazer compras devolvia o carrinho vazio porque tudo estava inacessível. A carne tornou-se acessível, podemos nos dar ao luxo de ir a restaurantes, viajar, ir à universidade. Quem teria imaginado isso? Companheiras, digam a seus filhos que antes a esperança não era permitida. “

Embora várias aspirações tenham desaparecido desde a eleição de Jair Bolsonaro como presidente, alguns cidadãos parecem determinados a travar uma luta extremamente política para tornar vitoriosa a candidatura de Lula ao Prêmio Nobel da Paz de 2019 em nome de “Correlação entre a garantia dos direitos humanos pelos povos, especialmente saúde e segurança alimentar, e a construção internacional da paz”, afirma o Comitê de Solidariedade Internacional para a defesa de Lula e da democracia no Brasil .

Estimulado pelo vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1980, o escritor argentino Adolfo Pérez Esquivel, a petição já reuniu cerca de 500.000 assinaturas, incluindo os sociólogos Jean Ziegler e Eric Fassin, Angela Davis e o ator Danny Glover, o lingüista Noam Chomsky e o sindicato UGTT.

Segundo eles, os programas Fome Zero e Bolsa Família foram os principais responsáveis ​​pela queda das taxas de desnutrição no país (de 11% em 2002 para menos de 5% em 2007), bem como a redução dos índices de desnutrição. a extrema pobreza que, segundo relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 50,6% no período referente ao mandato de Lula. Isso permitiu que o país alcançasse o sucesso histórico de deixar o mapa da fome no mundo da ONU em 2014 “.

No cenário internacional, as políticas iniciadas por Lula também levaram a uma série de programas em todo o mundo, incluindo o Fome Zero Internacional, em 2004, sob a liderança do governo brasileiro. Além disso, ao contrário de seu sucessor, que já está assumindo a causa de todos os falcões do planeta, Lula continuou a desempenhar um papel de mediador, sublinhando os iniciadores da campanha. Esse foi o caso entre a Venezuela e a Colômbia, durante o conflito armado na Colômbia, e pela Declaração de Teerã, que visava estabelecer um acordo regulando o programa nuclear iraniano.

A indicação ao Comitê do Nobel termina na quinta-feira. Podem ser nomeados nomes de parlamentares e ministros, chefes de Estado, membros da Corte Internacional de Justiça em Haia e da Corte Permanente de Arbitragem em Haia, ou professores, reitores e diretores de universidades.

Para levar adiante a iniciativa, Adolfo Pérez Esquivel argumenta que a fome “é um flagelo e um crime de que as pessoas são vítimas de pobreza e marginalização, privadas de vida e esperança por gerações. Por esta razão, se um governo nacional se tornar um exemplo global da luta contra a pobreza e a desigualdade, contra a violência estrutural que nos aflige como humanidade, ela deve ser reconhecida por sua contribuição à paz na humanidade ”.

E para fazer ressoar essa sentença de Martin Luther King: “Se alguém me anunciasse que o fim do mundo é para amanhã, eu ainda plantaria uma macieira”. (Transcrito do jornal L’Humanité)

Papão 100% volta aos treinos

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Depois da folga na segunda-feira, o elenco do Paissandu se reapresentou na manhã desta terça-feira (29) para um treino técnico no CT da Desportiva. Antes de seguir para Marituba, as atividades começaram nos vestiários do estádio da Curuzu, os atletas praticaram uma atividade chamada de exercícios corretivos.

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No CT da Desportiva, antes da prática com bola, o técnico João Brigatti conversou com os jogadores no centro do gramado. Em seguida, a movimentação foi iniciada e durou aproximadamente uma hora e meia.

O lateral-direito Bruno Oliveira, que saiu do jogo contra o Bragantino queixando-se de dores no joelho direito, foi o único que não treinou. O atleta ficou em tratamento no Núcleo de Fisioterapia do clube. Amanhã, o elenco bicolor volta aos treinos em dois períodos. Pela manhã, a atividade será realizada no CT da Desportiva; à tarde, na Curuzu. (Com informações da Ascom PSC)

Rock na madrugada – Soundgarden, Frampton & Brandi Carlile, Black Hole Sun

MPE aguarda laudos para liberar Mangueirão

Uma nova reunião, na manhã desta terça-feira, na Seel, deve definir a apresentação dos laudos técnicos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Vigilância Sanitária para que o estádio Jornalista Edgar Proença possa ser liberado para jogos do Parazão pelo Ministério Público do Estado.

O prazo para que os laudos sejam entregues termina hoje, segundo informa o MPE. Os documentos servirão para dar sustentação técnica e legal à liberação do Mangueirão, que irá sediar o jogo entre Remo e Tapajós no próximo domingo, 03. Caso isso não ocorra, o estádio será interditado.

A diretoria do Remo mostra-se preocupada com a situação porque a venda antecipada de ingressos para o jogo sofreu o impacto da indefinição. O presidente Fábio Bentes admite que os torcedores não compram os ingressos com receio de que o jogo não aconteça. Até o momento, foram vendidos cerca de 6 mil ingressos para a partida.

Botafogo não é clínica de reabilitação para aceitar Jobson de volta

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Por Bruno Voloch

É inimaginável, embora possível dentro da realidade do clube, ver Jobson novamente com a camisa do Botafogo.

O jogador, segundo consta, anda cavando seu retorno e malandramente usando a má fase do time para convencer os torcedores de que pode ajudar.

Seria cômico para não dizer trágico.

O Jobson, que está suspenso pelo Brasiliense, é um ex-jogador em atividade. Uma eventual volta dele ao Botafogo acabaria de vez com o resto da reputação daqueles que comandam o futebol.

Seria caso de internação. Não de Jobson e sim dos envolvidos no processo.

Os dirigentes deveriam se pronunciar oficialmente o quanto antes e acabar de vez com os boatos que só servem para achincalhar de vez com a imagem do Botafogo.

Pra se defender, ataque, Jardine, ataque!

Por Alberto Helena Jr.

Ninguém aqui quer arrasar o técnico Jardine porque ele é jovem e tal e cousa e lousa e maripousa. Mesmo porque trocá-lo por outro, mais experiente, no cenário nacional, é trocar seis por meia dúzia. Tampouco desejo endeusar Sampaoli como um prestidigitador que tirou o Peixe do fundo do poço para transformá-lo, num átimo, no melhor time do mundo.

Já fui jovem, meu amigo, acredite!, e, aos 19 anos de idade, era diretor de redação da extinta Interpress, a primeira agência de notícias não ligada a grandes órgãos de comunicação ou ao governo. E olhe que naquela época você entrava numa redação de jornal e só via cabeças brancas debruçadas sobre folhas de papel.

Hoje, é essa festa de juventude em todas as redações. Trata-se de um processo inevitável e não necessariamente bom ou mau. Há  jovens lerdos e velhotes espertos e vice-versa, meu endereço, como dizia o sábio Adonirã, o Velho.

O que questiono em Jardine, o técnico do São Paulo, não é a juventude, embora, é claro, um começo de carreira logo num time de tão gloriosa história mas que vive na seca há tanto tempo nunca é fácil. Questiono, sim, a falta de conexão entre seu discurso arejado, propositivo, no sentido de construir uma equipe agressiva, ofensiva, com altos índices de posse de bola, e o que se viu até agora do Tricolor sob o comando do moço.

Na Flórida, viu-se um time acanhado, com uma formação de meio de campo lenta e nem um pouco criativa, com três volantes etc.

No Paulistinha, no jogo da estreia, contra o Mirassol, idem com batatas ao longo de todo o primeiro tempo. No segundo, depois da expulsão de um adversário, aí, sim, o Tricolor desenvolveu um jogo nos padrões desejados e meteu quatro gols. Já na partida seguinte, voltou a ser amorfo nos dois tempos, apesar de ter marcado três gols, dois deles com inestimável colaboração do goleiro inimigo, Vagner.

Por fim, contra o Santos, o São Paulo foi completamente envolvido pelo time de Sampaoli, que apresentou um jogo fluente e incisivo bem de acordo com o discurso de Jardine.

Falta ao elenco tricolor jogadores capazes de reproduzir em campo o discurso do técnico?

Acho que não, sobretudo no nível do nosso futebol atual.

O que falta é o treinador sair da caixa, onde estão enfiados jovens e velhos de todas as idades, procedências, altos, baixos, loiros ou morenos, livrar-se das correntes do medo de ser dispensado (mais cedo ou mais tarde, o será, como é de praxe neste nosso futebol desamparado) e botar esse time pra quebrar, avançando sua marcação até o campo inimigo, armando um meio de campo mais leve e imaginativo e um ataque veloz e impetuoso.

Vai perder? Obviamente, vai. Pelo menos, até a equipe se entrosar com o novo conceito.

Mas, se jogar dessa forma, mesmo na derrota, deixará em campo a semente de esperança em algo mais agradável de se ver. A torcida, mesmo condicionada patologicamente ao resultado em si, acabará se rendendo também a essa novidade, pois ninguém resiste à sedução, meu.

Assim, o prazo de validade de Jardine, por certo, será estendido além da conta habitual.

Ou, seja: pra defender sua posição, nada melhor do que atacar.