A alegria e o perigo de Joi

Por André Forastieri

Desigualdade, imigração, caos climático, governos autoritários, clones – bem-vindo a 2019. É, o nosso também – mas o de Blade Runner.

O original se passava em 2019. A continuação recente, oficialmente em 2049. Revi uns pedaços esses dias na TV. No cinema é outra coisa. Mas livre da comparação com o clássico, um dos filmes mais influentes dos anos 80, minha juventude, ganha outra relevância e importância.

Blade Runner 2049 não se passa no futuro. Não propõe previsões. Não é para isso que se faz ficção científica. A ficção científica sempre se passa em mundos imaginários, inventados, alternativos. E a melhor FC é sempre sobre o presente, e extrapola a partir das escolhas possíveis no presente.

2049 dá umas piscadelas para nossos dramas atuais. Estão lá a extinção em massa de espécies. A mudança climática gerando clima extremo e subida do nível do mar. O aumento vertiginoso da desigualdade. O racismo, o preconceito, a precarização dos direitos dos trabalhadores, a expansão da vigilância policial por parte do Estado. A crescente influência da China e o aumento do poder das empresas transnacionais.

Mas isso não são previsões sobre o futuro. São ramificações possíveis / prováveis de decisões que estamos tomando agora. Tem um único elemento em Blade Runner 2049 que é inevitável no nosso futuro.

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É Joi, a holograma linda, sexy, companheira de K, o protagonista. Vivida pela atriz cubana Ana de Armas, Joi é a única personagem no filme que exala calor humano – justamente porque é um software. Porque foi programada para isso. Ela entende K, e faz tudo para agradá-lo. Tem o nome perfeito – é a alegria personificada.

Joi já está entre nós, em potência. É o resultado previsível, e próximo, das seguintes tecnologias que já temos hoje:

  • Realidade Aumentada (como em Pokémon Go)
  • Inteligência Artificial (como o Watson, da IBM)
  • Assistentes para casa (como Amazon Echo e Google Home)
  • Comando de Voz (como Siri)
  • Processamento e armazenamento na Nuvem
  • Pornografia personalizável via webcam

É evidente que serviços como Joi vão estar disponíveis em breve. Um escravo sexual 3D, infinitamente programável e maleável, é o sonho que muita gente nem sabe que tem. Se tiver ainda um ouvido pra nos ouvir e um ombro pra chorar, melhor ainda. Talvez um coração para nos amar?

Mas a mesma tecnologia terá muitos outros usos. Poderemos aprender física com Einstein e futebol com Pelé. As crianças poderão brincar com hobbits ou o Super Mario. Só o mercado de pets virtuais já será trilionário. Em vez de um cachorro, que tal ter um tigrinho albino ou um unicórnio?

Conforme o filme avança, Joi deixa de estar sempre presa ao apartamento de K. Ele compra um pacote premium, e com isso ela pode ser transportada em um console portátil. Está “solta”, na rua, e todos podem vê-la e interagir com ela. Depois, melhor não contar o que acontece.

Mas o filme, lembre-se, não se passa no futuro. Por isso, no filme não há uma rede 10G em todo lugar, nem um mega wi-fi. No nosso mundo, haverá. Não precisaremos desses consoles portáteis.

Nossas Jois, nossos assistentes / amigos / amantes / pets virtuais, estarão por aí conosco, transmitidos via rede celular, dividindo a vida com a gente. E, porque não, nos melhorando. Bom lembrar que teremos também robôs (hardware + software) fazendo a maior parte do trabalho que temos hoje, braçal e intelectual. Se os ganhos com a produtividade das máquinas será distribuído de maneira decente entre os humanos, cabe a nós, politicamente, assim decidirmos.

A bela Joi, a sedutora software de Blade Runner 2049, em breve estará entre nós. E pouco depois talvez não possamos mais chamá-los de softwares, mas de seres. Esse mundo está aí. Não é “ficção-científica”. É Não-Ficção, é realidade. E científica, porque resultado racional do que já temos hoje.

A questão é como lidaremos com essas novidades, como seres racionais e irracionais que somos, como espécie tribal que somos, como sociedade global que somos.

O risco mais explícito é você passar a viver em um mundinho virtual que se ajusta completamente aos seus desejos. Em que todas as opiniões batem com a sua, em que tudo se ajusta a você, tudo está ao seu redor para servi-lo, e todas as suas conexões pensam e agem como você.

Isso faz do Outro, de quem é diferente de você, um ser inferior, um pseudo ser humano, um replicante. Um inimigo. Seja software, seja gente.

É a receita para o triunfo do individualismo, da xenofobia e do preconceito. É o que começa a acontecer com gente que passa o tempo todo nas redes sociais, que nos massageiam o tempo todo o ego para vender mais publicidade. Com isso alimentam o espírito de horda. E ajudam a criar, e a dar voz, para gente agressiva e intolerante. Que não aceita questionamentos, odeia o diálogo, despreza o diferente. Que não aceita uma verdade que não seja a sua. E aliás, o que é mesmo “verdade”, quando podemos questionar todas as fontes e fundamentos, e decretá-los fake?

Indo um pouco mais longe, há outro risco de termos uma infinidade de serviçais à nossa disposição, virtuais e robóticos. Senhores de escravos podem escorregar para o sadismo e a crueldade com muita facilidade.

O pior cenário para a raça humana é todos nos tornarmos insensíveis ao sofrimento dos outros. Como já é boa parte (a maior parte?) da elite governante do planeta, que mantém bilhões oprimidos para enriquecer cada vez mais. Insensibilidade que era a natureza, e a desgraça, dos primeiros replicantes. E é a natureza de Niander Wallace, o vilão de Blade Runner 2049, não por acaso um bilionário da tecnologia.

O ser humano é individualista e coletivista, compete e coopera. Esta dualidade está nos nossos genes. O grande desafio de toda inovação tecnológica é usar ela “para o bem”. Para isso, primeiro elas devem ser compreendidas em seu impacto social. E aí impulsionadas por nós na direção do maior ganho individual e coletivo.

Para aumentar nossa liberdade, sem transgredir a liberdade alheia. Para transferir esses ganhos produtivos fantásticos de maneira justa, para todas as pessoas. E não só para os investidores de Wall Street e do Silicon Valley, ou para os cofres dos governos e seus apaniguados. Renda Básica Universal é um caminho, talvez o principal.

O objetivo da inovação é a felicidade. O futuro não está escrito. A ficção científica frequentemente serve para iluminar o caminho que estamos por trilhar, e mostrar que há jornadas melhores para trilhar. Blade Runner 2049 faz isso de maneira gélida, solene, ambígua e arrastada. O que faz sentido, para um filme cujo principal tema é nossa humanidade, ou falta de, e nossa empatia, ou ausência dela.

É um filme imperfeito e imperdível. E nos deixa a inesquecível Joi, que em breve fará parte da nossa vida, e que nos convida a repensar o futuro, e a transformar inovação em felicidade real, em verdadeira alegria…

THAT´S ALL FOLKS

Mensagem aos cristãos

Por Thomas James (*)

Diante da tanta incoerência e tamanha ignorância religiosa e política, diante da ingratidão de muitos que se beneficiaram com os programas sociais do governo PT e hoje cospem no prato que comeram*, diante da falta de raciocínio lógico e convincente em argumentos apresentados, quero expressar meu repúdio contra certos cristãos que apoiam a violência, a tortura, a ditadura, a desigualdade social, a aniquilação dos menos favorecidos, a desvalorização da mulher e dos deficientes.

Minha indignação aumenta quando percebo que muitos desses cristãos andam com alguns símbolos religiosos: um crucifixo no peito, um símbolo da paz, uma medalha de Nossa Senhora, um escapulário, um terço, etc.

Minha indignação aumenta ainda mais quando observo que alguns desses cristãos recebem a santa comunhão de joelhos, usam roupas longas e véu na cabeça, fazem jejuns com pão e água nas sextas-feiras e ensinam a doutrina católica nas reuniões da catequese, mas ainda não entenderam que os dois amores que Deus exige é algo sério: amar a Deus e amar os irmãos. Como amar excluindo? Como amar discriminando? Como amar de verdade sem fazer uma opção pelos menos favorecidos? Como amar armados?

Minha indignação triplica quando percebo que esses militantes propagam mais fake news do que verdades. Insistem tanto nas meias verdades. Ai de você se discutir algo com eles! Estão tão manipuladas das meias verdades que não conseguem enxergar o mal que estão vivendo e propagando. Vou expor umas meias verdades. Se eu estiver errado, você tem toda a liberdade de me corrigir:

KIT GAY

Os pedagogos que dedicam a maior parte da vida na sala de aula há anos ainda querem conhecer esse kit gay, mas um capitão que dormiu 28 anos na Câmera Federal sem aprovar um projeto sequer conseguiu conquistar seus seguidores com esta mentira. Falta o quê? Discernimento? Sabedoria?

Um tal de Comunismo! Um partido com plenos poderes por mais de uma década, mas que nunca tirou nenhum direito dos cidadãos deste país – nem dos menos favorecidos nem dos discriminados pela sociedade intolerante – é acusado de comunista!

Um partido acusado de comunista construiu milhares de cisternas nos sertões nordestinos que sofrem com a seca insuportável há mais de seis anos, garantindo pelo menos água de chuva para saciar-lhes a sede. Há cerca de 18 anos sou testemunha desta verdade.

Um partido chamado comunista colocou comida no prato de milhões de pobres, tirando o Brasil do mapa da fome, através do programa Bolsa-Família.

Um partido chamado comunista deu condições, através do Programa Universidade para Todos – Prouni, que o filho do pobre, do negro, do índio tivesse acesso às melhores Universidades do país.

Um partido chamado comunista possibilitou que milhares de brasileiros, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, realizassem o sonho da casa própria.

Um partido chamado comunista, por meio do programa Lua para Todos, realizou o sonho do habitante da zona rural de ter energia elétrica em casa, e poder, com isso, desfrutar de todos os benefícios que ela proporciona.

Um partido chamado comunista criou o Programa Farmácia Popular do Brasil com o objetivo de oferecer mais uma alternativa de acesso da população pobre aos medicamentos considerados essenciais, gratuitamente ou a preço reduzidos.

Tão estranho o slogan do capitão “Brasil acima de tudo”! Quais são os valores que ele tem a mostrar, seja na sua vida pessoal ou profissional?

Quero fazer uma pergunta para os intelectuais do capitão: este comunismo foi mal para o Brasil?

Colocar comida no prato do pobre, educar filho do agricultor, providenciar abrigo para os pobres e obrigar o patrão a assinar a carteira da empregada doméstica, para salvar seus direitos, foram os erros do PT?

Dom Hélder Câmera já afirmava nesta frase célebre: “Quando dei comida para os pobres, me chamaram de santo, mas quando mostrei a raiz da pobreza me chamaram de comunista”.

Esse tal de problema do ABORTO. Eu vejo certos puritanos que defendam a “Vida”, mas apoiam armamento, ditadura e outros tipos de violência. Quero informar-lhes que a Igreja Católica defende a vida desde a concepção até a morte. Este é dever de todo batizado. O governo não vai obrigar nenhuma mulher a praticar o aborto. Ela abortará se quiser.

Tenho plena convicção de que, se cada família católica assumisse sua vocação batismal, nosso país seria diferente. Portanto cuidar da sua família é a melhor solução para salvar nosso país; ser fiel ao seu parceiro e sua parceira é o melhor testemunho para seus filhos. Educar seus filhos no caminho do bem ajuda a criar uma sociedade coerente e segura.

Não compactue com erros alheios. Não seja conivente com mentiras. Preserve os valores e os princípios éticos e cristãos. Pague seu trabalhador bem. Não precisamos de armas nem de escolas militares para educar nossas crianças para o mundo. Basta uma educação da qualidade, dando vez e voz a todos os cidadãos. Madre Tereza de Calcutá alertava que a paz começa em família.

Minha indignação quadruplica quando vejo a indiferença ou silêncio de certas autoridades. quando vejo pessoas que têm a obrigação de estar ao lado da verdade, da democracia, do bem comum e dos pobres, mas, ao contrário, tentam conseguir seguidores para um capitão reformado que, na verdade, não tem proposta séria nenhuma para uma nação sucateada pelo golpe e pela maldade, a não ser armar a todos, acabar com classes menores e, pior ainda, oferecer a uma parte da nação “capim” e querer promover ensino à distância para a educação infantil. Pena que muitos ainda o seguem com unhas e dentes sem medir as consequências iminentes.

Eu, que vivi num ambiente multirreligioso na minha terra, nunca vi alguém seguindo conselho de outros credos com tanta facilidade como aqui. Acompanho com muita tristeza um fiel católico aderindo os conselhos de um pastor neopentecostal que fala mal da Igreja Católica e nega a autoridade do Papa. Minha indignação é profunda quando vejo um filho de Nossa Senhora, um vicentino, um ministro da comunhão, um consagrado ou uma consagrada, um catequista encontrar no pastor Edir Macedo modelo de honestidade, coerência ou testemunho.

Coerência custa muito, muito caro. A fidelidade à Igreja e ao Papa custa muito caro! Como rezamos na oração inicial da missa de hoje: “Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer”.

(*) Padre da Paróquia Nossa S. de Fátima – Boa Viagem (CE)

Em editorial, NY Times compara Bolsonaro aos tiranos Duterte e Erdogan

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Essas medidas encantaram Donald Trump, que tuitou entusiasmado “Parabéns ao presidente @JairBolsonaro que acaba de fazer um grande discurso de posse — os EUA estão com você”.

Bolsonaro retribuiu o amor tuitando em resposta: “Juntos, sob a proteção de Deus, havemos de trazer prosperidade e progresso para nossos povos”.

As decisões [iniciais] de Bolsonaro são tristes, mas não inesperadas. O novo governante do Brasil é um ex-militar cujos únicos feitos notáveis em 27 anos de mandato no Congresso foram os brutais insultos a mulheres, minorias sexuais e negros.

“Bandido bom é bandido morto”, ele declarava. Prometeu mandar “os criminosos vermelhos” para a prisão e o exílio. Dedicou seu voto pelo impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff ao militar que a torturou durante a ditadura.

Nada disso pareceu importar aos eleitores enfrentando um colapso econômico, uma onda de crimes e um escândalo de corrupção que mina qualquer confiança no Sistema político.

A promessa de mudança feita por Bolsonaro — qualquer mudança — foi suficiente para guindá-lo à Presidência com 55% dos votos em outubro passado.

A linguagem de seu discurso de posse — “Hoje é o dia em que o povo brasileiro se livra do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto” — soou como música nos ouvidos de sua base reacionária, dos investidores e de Trump, que compartilham seus valores e sua fanfarronice.

A Bolsa de Valores saltou para um recorde positivo e a cotação do Real subiu frente ao dólar. Mobilizar a raiva, o ódio e o medo é uma estratégia familiar aos aspirantes a ditadores. Bolsonaro nada de braçada no mesmo enredo de tipos como Rodrigo Duterte, das Filipinas, Viktor Orban, da Hungria, e Recep Tayyip Erdogan, da Turquia.

Bolsonaro também é apelidado de “Trump dos Trópicos” por seus comentários ultrajantes e sua base política formada por cristãos evangélicos, elites endinheiradas, políticos covardes e militares linha-dura.

Mas atacar minorias e fazer promessas grandiosas serve apenas para compensar a ausência de capacidade de governar e a falta de um programa coerente. Ao longo da primeira semana de Bolsonaro no posto, os mesmos investidores e militares que celebraram o presidente reacionário também tiveram motivos para alarme.

Enquanto o ministro da Economia Paulo Guedes — um neoliberal formado na Universidade de Chicago que deu aulas no Chile, na era Pinochet — prometia reformar a complicada Previdência brasileira, Bolsonaro saiu do script para sugerir uma idade mínima para a aposentadoria muito inferior ao que preconiza sua equipe econômica.

Ele também alarmou muitos eleitores quando, desdizendo compromissos de campanha, falou de aumentar impostos, ou quando sugeriu rever a venda da Embraer à Boeing e cogitou permitir a instalação de uma base militar americana em território brasileiro.

O ministro da Casa Civil declarou que o presidente “se enganou” sobre o aumento de impostos, as ações da Embraer despencaram na Bolsa e os generais se mostraram claramente descontentes.

Bolsonaro está apenas no começo. Enquanto ele ganha impulso, com a memória da ditadura militar ainda presente, muito vai depender da capacidade das instituições brasileiras de resistirem a seu assalto autocrático.

Muito, também, vai depender da capacidade de Bolsonaro de executar as reclamadas reformas econômicas. Esse teste começa em fevereiro, com a posse do novo Congresso. O presidente comanda uma coalizão instável de vários partidos e está fadado a enfrentar uma forte oposição a suas reformas.

O Brasil está diante de um ano decisivo.

Amigo de Bolsonaro ganha emprego de R$ 50 mil na Petrobras

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicou Carlos Victor Guerra Nagem, seu “amigo particular”, como ele mesmo definiu, para a gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. Após o anúncio, o presidente apagou uma publicação no Twitter na qual mostrava o currículo do indicado e afirmava que a “a era do indicado sem capacitação técnica acabou”.

“A era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!”, escreveu, às 23h16 de ontem. No entanto, a mensagem foi removida e substituída às 23h59, sem esse trecho.

Em nota, a Petrobras confirmou a indicação e afirmou que o nome ainda “será submetido aos procedimentos internos de governança corporativa”. Segundo a estatal, Nagem é graduado em Administração pela Escola Naval e há seis anos atua na área de Segurança Corporativa da Petrobras. “Apesar de brilhante currículo, setores da imprensa dizem que é apenas ‘amigo de Bolsonaro’”, disse o presidente, também no Twitter, para se defender das críticas recebidas.

O senador Humberto Costa (PT-PE) ironizou a atitude do presidente, também nas redes sociais. “A era dos apadrinhados chegou. Agora, vale tudo pelos amigos e parentes”, disse ele, que lembrou também da promoção do filho do vice-presidente, General Mourão.

“Agora é a vez de um grande amigo de Bolsonaro galgar um cargo de gerente na Petrobras”, publicou Bolsonaro. “Peço desculpas à grande parte da imprensa por não estar indicando inimigos”, acrescentou o presidente, que havia prometido nomeações técnicas.

O caso a que o senador se refere é o de Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice de Bolsonaro, nomeado assessor especial do presidente do Banco do Brasil. Com a nomeação, ele mais que triplicará seu salário, passando a ganhar R$ 36,3 mil por mês. A nova função equivale a um cargo nível executivo.

O governo federal também fez uma terceira nomeação de “amigo”. Alex Carreiro foi nomeado para gerir a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), após indicação de Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do presidente da República, de quem é amigo pessoal. Ele foi empossado como presidente da entidade no último dia 3 e exonerado do cargo nessa quarta-feira (9).

Veja compara Bolsonaro a Jânio

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De carreira política estratosférica, o presidente Jânio Quadros renunciou ao posto de 22º presidente do Brasil após não suportar a pressão de “forças terríveis”. Já Jair Bolsonaro, 38º presidente do país, está apenas nos primeiros dias do governo.
A revista Veja, no entanto, vê semelhanças entre os políticos. E não é pelo enorme número de partidos pelos quais os dois passaram — Jânio foi filiado a seis legendas e Bolsonaro, a nove.
A similaridade, segundo a revista, vem da “confusão na largada”. Para ilustrar este fato, a edição dessa semana mostra o atual presidente em uma fotomontagem que tem Jânio na original.
A imagem, captada pelo fotógrafo Erno Scheneider, mostra Jânio/Bolsonaro completamento torto, com pés em direções opostas. Semanas após ser fotografo nestas condições, Jânio deixou a presidência.

Led Zeppelin fatura alto com streaming e arquivos digitais

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A Billboard divulgou, em recente publicação, quanto o Led Zeppelin já lucrou com suas músicas em plataformas de streaming e de compras de arquivos digitais. A análise da renda foi detalhada por cada faixa, além de apresentar o valor total obtido com seu catálogo.

Para a contagem, a Billboard analisou o período entre novembro de 2007 e julho de 2018 para compra de arquivos digitais. Para o streaming, o estudo considerou a partir de dezembro de 2015. Embora seja evidente, vale destacar que streams programadas (como recomendações automáticas), vendas de álbuns completos (físicos ou digitais) e reproduções em rádios não foram consideradas.

No total, o Led Zeppelin já faturou US$ 21.607.542,71 com seu catálogo virtual. A música que mais rendeu à banda foi “Stairway To Heaven”, com US$ 2.903.223,42. Na sequência, está “Kashmir”, com US$ 1.421.130,32. “Immigrant Song” fecha o pódio, com lucro de US$ 1.306.140,94.

Veja, abaixo, as 10 músicas que mais renderam ao Led Zeppelin em plataformas digitais:

1. “Stairway to Heaven” (US$ 2.903.223,42)
2. “Kashmir” (US$ 1.421.130,32)
3. “Immigrant Song” (US$ 1.306.140,94)
4. “Black Dog” (US$ 1.167.232,19)
5. “Whole Lotta Love” (US$ 1.034.129,29)
6. “Ramble On” (US$ 888.793,61)
7. “Over the Hills and Far Away” (US$ 757.125,57)
8. “Going to California” (US$ 694.689,56)
9. “Rock n’ Roll” (US$ 636.985,97)
10. “D’yer Mak’er” (US$ 553.459,73)

A lista completa, com todas as músicas do Led Zeppelin e seus devidos rendimentos, podem ser conferidas clicando aqui.