O BMG no Corinthians

Por Juca Kfouri

Em 2011 o BMG patrocinava quatro dezenas de clubes brasileiros, seis da Série A.

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E já havia sido, em 2005, denunciado no escândalo do mensalão, por relações com o publicitário Marcos Valério, com o PSDB e com o PT, no que ficou conhecido como “valerioduto”. É impressionante como o futebol atrai confusão e não há de ser por acaso.

Ricardo Guimarães, o dono do banco, e ex-presidente do Atlético Mineiro, chegou a ser condenado a sete anos de prisão em primeira instância, teve a pena diminuída para seis anos em segunda instância e acabou absolvido pelo Tribunal Regional Federal 1, por 2 a 1.

Hoje está afastado do comando do banco. O novo patrocinador corintiano virou uma potência graças ao chamado crédito consignado e imagina repetir no Corinthians o sucesso de seu concorrente no Palmeiras.

O Corinthians passou quase dois anos sem patrocínio master, desde que a Caixa Econômica Federal saiu da camisa alvinegra. Calcula-se que com os 30 milhões de reais anuais do banco o clube chegue aos 65 milhões que planejava em patrocínios para 2019.

Insuficiente diante da dívida da Arena Corinthians, até agora não equacionada, ou dez vezes menor que ela se, de fato, for de 650 milhões como diz a atual diretoria, embora a anterior a estimasse como o dobro disso.

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