Quando se avacalha a política

As notícias, aqui e ali, mostram que, além dos vazamentos, também as “delações premiadas” tornaram-se “seletivas”. A inútil revolta de Marcelo Odebrecht com “exigências” sobre o que deveria delatar.

recusa em formalizar a delação de Alexandrino Alencar se ele continuar insistindo que as obras no sítio de Atibaia foram um presente da empreiteira a Lula e não o pagamento a algum negócio escuso.

Monica Bergamo, da Folha, foi muito clara em seu comentário no Twitter: “Lava-Jato: procuradores só aceitam delação de executivo da Odebrecht se ele incriminar Lula.”.

O processo é dirigido e perverso. Os alvos são Lula e a criminalização da política pela corrupção, para que nela reine, paradoxalmente, o dinheiro.

O comentário de ontem de Bob Fernandes, na TV Gazeta, ajuda a ver esse aparente -só aparente – paradoxo.

Deixe uma resposta