Os advogados de Lula anunciaram nesta quinta em Londres que ele entrou com um recurso no Comitê de Direitos Humanos da ONU para se proteger dos “abusos de poder” de Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato. Na petição, Lula afirma não ser contra uma investigação “justa e transparente”. Mas cita a “clara falta de imparcialidade” de Moro e seus “atos ilegais”, como a gravação e divulgação de conversas privadas dele com Dilma e a condução coercitiva para um depoimento.
Lula menciona ainda, na petição, outras decisões da Comissão de Direitos Humanos da ONU e outros cortes internacionais para sustentar que Moro está “irremediavelmente enviesado” e, portanto, não tem condições de julgá-lo ou prendê-lo. “Se isso acontecer, que seja decidido por um juiz imparcial”, diz o recurso.
Cabra bom. Já devia ter denunciado ao mundo as barbeiragens desse Torquemada tupiniquim.
Esta investida, neste momento, além de pouquíssimo efeito prático, constitui uma faca de dois gumes, inclusive do ponto de vista do marketing político. E o mais afiado é o negativo: se não der em nada, vai ser mais um cartucho queimado em vão relativamente à adotada estratégia da persecução meramente política.
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Esse Tribunal não tem qualquer poder sobre o Judiciário Brasileiro. Aliás, até algum tempo o Brasil tinha perdido o direito de voto, pois estava devendo o pagamento das contribuições que cada Estado tem que fazer. Para quem acredita em Coelhinho da Páscoa e Papai Noel, é uma boa estratégia. Para quem vive a realidade, é, como bem você afirma, Antonio, um tiro que deu chabu.
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