A delegação do Paissandu viajou agora à tarde com destino a Tucuruí em jatinho fretado. O aparelho pertence à empresa aérea Piquiatuba e viaja com o símbolo do Papão pintado na fuselagem, com a inscrição “Payxão no ar, o Maior campeão do Norte”. A viagem tem duração de 1h. A delegação irá para o hotel, descansando até o momento do jogo, previsto para 20h30, no estádio Navegantão.
A edição de março da FORBES Brasil apresenta a nova lista de 2015 que já contemplam 1.826 bilionários segundo a apuração da revista FORBES norte-americana. Apesar da queda do preço do petróleo e de certa fraqueza no euro, o número de bilionários cresceu e a soma total do seu patrimônio elevou-se em mais de 600 bilhões de dólares, passando de 6,4 trilhões de dólares em 2014 para 7,05 trilhões de dólares neste ano.
O primeiro posto no rol de afortunados continua sendo de Bill Gates, dono de 79,2 bilhões de dólares, sendo que nos últimos 21 anos é eleito pela décima sexta vez o homem mais rico do planeta. Entre os brasileiros, observou-se uma queda numérica de 11 bilionários, provocada em grande parte pela desvalorização do real, embora os 54 remanescentes continuem formando um contingente notável. Em 2014, o país detinha uma fatia de 190 bilhões de dólares dos 6,40 trilhões de dólares, e agora são 181 bilhões de dólares dos 7,05 trilhões de dólares.
O primeiro lugar do Brasil é de Jorge Paulo Lemann, da Ambev, que ocupa a 26º posição no ranking com uma fortuna de 25 bilhões de dólares. Além de Lemann, dois nomes nacionais estão entre os cem primeiros da disputa: o sócio de Lemann Marcel Herrmann Telles, que ocupa a 89º posição com 13 bilhões de dólares e o dono do Banco Safra, Joseph Safra, na 52ª colocação com estimados 17,3 bilhões de dólares.
A lista deste ano traz ainda uma novata que vale ressaltar: a bilionária de apenas 30 anos Elizabeth Holmes. A jovem abandonou os estudos para apostar em uma inusitada ideia que deu certo: criar um novo teste de sangue mais rápido, barato e eficiente. Ela desenvolveu um aparelho pequeno, com uma miniagulha capaz de mostrar em minutos o que os laboratórios levavam dias para fazer. O resultado foi que em dez anos de existência, a empresa chamada Theranos alcançou o valor de mercado de nove bilhões de dólares com o conselho repleto de nomes importantes.
Segue abaixo o nome de 20 dos 54 bilionários brasileiros: 26° Jorge Paulo Lemann – US$ 25 bilhões 52° Joseph Safra – US$ 17,3 bilhões 89° Marcel Herrmann Telles – US$ 14 bilhões 110° Carlos Alberto Sicupira – US$ 11,3 bilhões 165° João Roberto Marinho – US$ 8,2 bilhões 165° José Roberto Marinho – US$ 8,2 bilhões 165° Roberto Irineu Marinho – US$ 8,2 bilhões 330° Eduardo Saverin – US$ 4,8 bilhões 369° Abílio dos Santos Diniz – US$ 4,4 bilhões 462° Francisco Ivens de Sá Dias Branco – US$ 3,7 bilhões 512° Walter Faria – US$ 3,4 bilhões 603° Aloysio de Andrade Faria – US$ 3 bilhões 628° André Esteves – US$ 2,9 bilhões 737° José Luis Cutrale – US$ 2,5 bilhões 737° Alexandre Grendene Bartelle – US$ 2,5 bilhões 737° Ermírio Pereira de Moraes – US$ 2,5 bilhões 737° Maria Helena Moraes Scripilliti – US$ 2,5 bilhões 737° Carlos Sanchez – US$ 2,5 bilhões 782° Edson de Godoy Bueno – US$ 2,4 bilhões 810° Miguel Krigsner – US$ 2,3 bilhões
POR ISABEL HARARI E STEFANO WROBLESKI – AGÊNCIA PÚBLICA
Em novembro de 2014, o Instituto João Goulart encaminhou denúncia ao MPF- RJ sobre a morte do embaixador José Jobim em 1979. O documento alega que agentes da ditadura assassinaram o político, que declarara publicamente estar escrevendo um livro de memórias no qual denunciaria o esquema de corrupção na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Jobim iniciou sua carreira como jornalista mas logo enveredou para a diplomacia. Foi embaixador do Brasil no Paraguai, Equador, Colômbia, Argélia, Vaticano, Malta e no Marrocos.
O diplomata foi enviado em fevereiro de 1958 para a embaixada do Brasil em Assunção, no Paraguai, sendo responsável pelas negociações para a construção da hidrelétrica binacional. Em 1964, viajou novamente ao país vizinho para articular a compra de turbinas russas para a construção do megaempreendimento. A parceria com a União Soviética, que estava sendo negociada há tempos, foi cancelada por conta do golpe militar e o consórcio brasileiro e paraguaio comprou os equipamentos da multinacional alemã Siemens. O orçamento do projeto inicial “Sete Quedas” saltou de 1,3 bilhão para 13 bilhões de dólares.
Para a advogada Lygia Jobim, filha do embaixador, a declaração de Jobim na posse do presidente Figueiredo, no dia 15 de março de 1979 em Brasília, tem relação direta com sua morte: “Lá, não sei o porquê, ele teve a infelicidade de mencionar que estava escrevendo as suas memórias e que ia fazer essa denúncia. Meu pai sabia demais. Ele voltou pro Rio de Janeiro e, menos de uma semana depois, foi encontrado morto”, conta.
O volume 3 do relatório da Comissão Nacional da Verdade, “Perfis de mortos e desaparecidos políticos”, apresenta o caso de José Jobim. No texto há a indicação do superfaturamento da obra, que foi descrito pelo Coronel Alberto Carlos Costa Fortunato no livro A Direita Explosiva no Brasil, publicado em 1996. “Conhecem a história sobre o aumento de 23% no custo de Itaipu? Pois o negócio foi o seguinte: lá pelas tantas, o governo paraguaio pretendeu (mais adequado seria dizer que condicionou) um aumento de 23%. Os representantes brasileiros articularam um conchavo e combinaram o seguinte: vocês topam aumentar em 46% (metade para cada um)? Então, como o governo do Paraguai sabia que somente o Brasil pagaria a conta, fechou negócio. Quer dizer, pagamos 46% a mais pelo custo da obra. Tudo o que faltava dali para a frente foi reestudado e aumentado. Quem sabia essas coisas não podia fazer nada ou estava com o rabo preso”.
José Jobim foi sequestrado no bairro do Cosme Velho em março de 1979 e encontrado morto dois dias depois, na Barra da Tijuca. As circunstâncias da morte do embaixador são incongruentes – desde a distância entre os bairros até a disposição da cena na qual Jobim foi encontrado. Na época, o delegado Rui Dourado (o mesmo que ajudou o ex-embaixador Manoel Pio Corrêa a montar o Ciex – Centro de Informações do Exterior, órgão de espionagem da ditadura) alegou suicídio.
“Os policiais da 9ª delegacia do Catete [responsável pela investigação do caso] comentavam entre si que o meu pai poderia ter se suicidado. E não tinha nem corpo, como eles estavam falando em hipótese de suicídio?”, questiona Lydia. “Ele saiu de casa depois do almoço dizendo à empregada o que queria jantar – coisa que um suicida não vai fazer”, aponta. As investigações foram infrutíferas.
Para Lygia, dada a proximidade de Jobim com Itaipu, o embaixador sabia sim de esquemas de sobrepreços nas obras. Segundo ela, havia em sua casa uma mala que continha a documentação comprobatória do esquema – pouco tempo depois da morte de seu pai “a mala sumiu, desapareceu”. “A caixa preta de Itaipu deve ser uma coisa monstruosa”, diz. “Em Itaipu foi gasto 20 vezes mais concreto do que no Eurotúnel. Ali realmente a corrupção deve ter corrido solta. Essa caixa preta tem que ser aberta. Isso tem que aparecer”.
A CBF divulgou nesta terça-feira as datas e horários das semifinais da Copa Verde. Os jogos entre Remo e Paissandu estão confirmados para o Mangueirão no domingo, 5 de abril, às 18h30, e no sábado, 18 de abril, às 16h. As partidas válidas pela decisão do torneio acontecerão nos dias 29 de abril e 6 de maio, duas quartas-feiras.
A única ditadura que existe, mesmo, no Brasil, é a da mídia. Estamos em tempo de ruas cheias, fervor cívico, indignação popular contra a corrupção, não é?
O que diz Alberto Youssef, o ladrão que virou oráculo da verdade é o bastante para demolir reputações, prender, quase para linchar alguns.
Alguns, mas não a outros.
Os grandes jornais fizeram silêncio quase absoluto diante do vídeo em que ele expõe a informação que Aécio dividia com o PP as “mesadas” de uma diretoria de Furnas.
Um ou outro, discretamente, fala num “ouviu dizer”, “suposto”, “alega” e outros melindres que jamais se fez em relação a qualquer outro.
Um vago “sabiam” em relação a Lula e Dilma deu capa da Veja na véspera das eleições.
O “Aécio levava US$ 100 mil” por mês dá notinhas evasivas.
E olhem que não é um “vazamento”, não é o trecho de um documento, mas um vídeo, com toda a sua carga chocante.
Mesmo interrogado por um promotor que, além de “trocar” diversas vezes o nome de José Janene por José Genoíno – ah, o que vai na alma de nossos promotores! – não se preocupa em perguntar que diretoria, em que negócios, e outras informações objetivas, o vídeo é mais que notícia, seria manchete em qualquer país onde houvesse uma imprensa livre e independente.
Afinal, é um candidato presidencial, “dono” de 51 milhões de votos, que é diretamente acusado de receber propinas.
Vejam bem: não doações para a campanha eleitoral, mas “mesada”!
Mais, de uma empresa que tinha em seu Conselho de Administração ninguém menos que o pai de Aécio, Aécio Ferreira da Cunha, que ficou lá no Governo Fernando Henrique Cardoso e nos primeiros anos do governo Lula!
Isso não merece sequer investigação, não é, Dr. Janot?
Não precisa mais censor.
O seu direito de saber dos fatos, agora, está completamente vinculado a que seja da conveniência do cartel da mídia.
Ou de que você os procure em matérias pequenas, no meio do texto ou em referências esparsas.
Não se trata mais de “parcialidade”.
É silêncio.
Se alguém quer saber como é que uma ditadura encobre a corrupção, olhe para o que está acontecendo.