Do Blog do Menon
Palmeiras e Botafogo estão dando seus primeiros passos em direção a um 2015 diferente do péssimo 2014, que fez os verdes sofrerem até a última rodada e que não deu esse duvidoso gostinho à turma da estrela solitária, que caiu antes da última rodada. E são passos firmes, corretos. Passos austeros, que passam pela ausência de nababos em seu banco de reservas.
O teto do Palmeiras para seu novo “professor” é de aproximadamente R$ 300 mil. E, com esse valor, está contratando Osvaldo de Oliveira. Tem melhor do que ele? Se você pode ter um profissional com esse currículo, com um nome limpo na praça, um nome que passa longe de panela, alguém que busca o futebol de bom toque e ganha títulos por R$ 300 mil porque vai pagar R$ 700 mil por outro?
Osvaldo é do primeiro time. É tão bom quanto Tite. E os R$ 400 mil de diferença pode ser o que o Palmeiras pagará por um bom jogador.
Para mim, foi uma escolha acertadíssima. E que se busque agora opções para montar um elenco à altura das tradições do clube. Que o ano pós-centenário seja melhor que o do centenário.
O Botafogo vive uma crise sem fim. O patrocinador quer diminuir o repasse mensal. E a nova diretoria resolveu se mexer. O primeiro passo foi demitir Eduardo Húngaro. Quem? Quando Osvaldo deixou o clube, a diretoria apostou no auxiliar. O time foi um fracasso na Libertadores. Um novo treinador foi contratado e Húngaro ficou por lá. Faturando R$ 75 mil por mês. Praticamente quatro salários mínimos por dia. Para não fazer nada. Existe exemplo maior de falta de respeito com o dinheiro alheio, com falta de comprometimento com o clube?
O segundo passo foi o anúncio da saída de 17 jogadores. Entre eles, Bolatti, Zeballos e Ramires, o trio argentino-paraguaio-peruano, todos bolivianos em campo. E saiu Carlos Alberto. O futebol é assim, muito simples. Quando tinha Seedorf, o time foi campeão. Quando tinha Carlos Alberto, caía.
O Botafogo poderia ter continuado com Mancini, um treinador sem brilho, mas que teve posicionamento digno durante a crise. Poderia, mas achou que R$ 150 mil é muito. Na atual situação, é mesmo. O novo treinador será Renê Simões, que tem trabalho, mas que adora blablabla. Mas, para a Série B está bom, principalmente se sua presença significar uma economia de R$ 50 mil por mês.
Recomeçar do zero e sem dinheiro. É dura a caminhada do Botafogo. Os primeiros passos indicam o caminho correto.
Botafogo-RJ ruma à série C! Enquanto isso o genérico paraibano se arrumando para conquistar o acesso que tanto sonham.
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Acho que o Renê Simões é um bom nome para esse projeto de reconstrução do Botafogo, amigo Miguel. Tou gostando principalmente do rigor da diretoria em relação aos salários.
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Osvaldinho da Cuíca no Palmeiras. Para alegria do Gerson, longe do Botafogo.
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Acredito que Botafogo, Fluminense e Palmeiras se tornarão frequentadores assiduos da série B. Caindo e subindo com frequencia.
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Acho que o meu tricolor é o próximo. Mas sobre Rene, concordo, Gerson, e sabe trabalhar com a garotada. E azar do Palmeiras, que contratou o da cuíca. Pelo menos não é pelos 500 mil do Tite no coringa.
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Renê foi muito infeliz ao dizer que estavam fazendo do Neymar um monstro. Hoje deve tá engolindo cada letra.
Vamos ver o que ele fará pelo Botafogo, principalmente com a rapaziada
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Rene errou no caso Neymar, mas pelo menos ele está falando e caindo menos. Na época do caso Rene, caía e falava muito. E El Loco estará de volta…
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