Entrevista arrogante determinou saída de Felipão

Do Blog do Perrone

Antes do jogo contra a Holanda, José Maria Marin estava disposto a manter Felipão no cargo, mas acontecimentos durante e depois da partida fizeram o presidente da CBF mudar de ideia. Enquanto a derrota ainda era escrita, pegou mal o fato de Neymar, Hulk e Marcelo orientarem os companheiros. Soou como uma perda de comando por parte do técnico.

Ao final da disputa pelo terceiro lugar, os 3 a 0 aplicados pelos holandeses deixaram Felipão com um pé na rua, pois passaram a ser dois vexames seguidos e dez gols tomados em duas partidas. A situação de Scolari se complicou dramaticamente na entrevista coletiva. A análise generosa do desempenho da seleção e a lembrança de suas conquistas pessoais soaram como arrogância e cortina de fumaça para encobrir os maus resultados.

Foram afirmações como “desde 2002 [quando o Brasil foi campeão com Felipão] não chegávamos às semifinais”, “disputei três Copas do Mundo e fiquei entre os quatro em todas”, “não jogamos mal” e “tivemos momentos muito bons”. Depois do show de autoconfiança, Marin teve a certeza de que a situação do treinador estava insustentável. O sentimento da cúpula da Confederação Brasileira passou a ser de que Scolari ficaria com a imagem de arrogante, justamente no momento em que a CBF quer um treinador com apoio popular. Não dava mais para manter Felipão.

5 comentários em “Entrevista arrogante determinou saída de Felipão”

  1. Papo furado. Filipão sempre foi arrogante. As questões são outras. Uma delas é que as empresas não querem imagem negativas aos seus produtos.

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  5. Nada a ver… Primeiro que não houve arrogância. O Felipao apenas disse a verdade quanto ao titulo que conquistou e a classificação que obteve nas outras duas oportunidades. No mais ele apenas adotou uma posição defensiva se negando a dizer o que os repórteres queriam que ele disse. Se negou a praticar a auto imolação de uma plateia de jornalistas e congeneres ávidos por “sangue”. A propósito, não há nenhuma necessidade do Felipao reconhecer que fez um péssimo trabalho ou reconhecer esta defasado taticamente, ou que os atletas não renderam o que deles se esperava, muito menos que a copa das confederações não é parâmetro para a copa do mundo. Estas são verdades que avultam a um simples passar de olhos, são óbvias e ululantes até para pessoas que assistem futebol apenas durante a copa do mundo. Querer que ele admita tudo isso é querer tripudiar, é querer chutar cachorro morto.

    Demais disso, nem ajudar na evolução do futebol brasileiro seria um efeito possivelbesperar de um reconhecimento deste naipe. Afinal, quem tem que atentar sobre todos estes aspectos é a CBF que é a entidade gestora do futebol. E esta já sabe disso ha muito tempo mas não se importa, quer é ganhar dinheiro, estando acomodada com o dinheiro astronômico que já ganha.

    Enfim, o que tirou o Felipao foi a pressão da RG e demais patrocinadores como já foi dito por um colega comentarista.

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