Clássico merecia mais gols

REXPA 1o da Decisao Parazao 2013-Mario Quadros (27)

Por Gerson Nogueira

O Remo foi melhor no primeiro tempo e tomou o gol depois de ter perdido duas grandes chances. O Paissandu também desperdiçou duas oportunidades momentos antes de sofrer o gol de empate. Coincidências irônicas de um Re-Pa disputado em altíssima velocidade, muitos erros de passe no meio-de-campo e poucos destaques individuais. Apesar da ausência de técnica mais apurada, foi um clássico à altura da tradição.

Cabe aqui um destaque para a ousadia dos técnicos. Atacar era prioridade tanto para Lecheva quanto para Flávio Araújo. Cuidados defensivos ficaram em segundo plano e isto ficou particularmente claro na etapa final, quando as equipes se lançaram ao ataque num confronto aberto e emocionante. Por tudo isso, o 1 a 1 foi um placar econômico para o jogo, que poderia muito bem ter terminado em 2 a 2 ou 3 a 3.

No começo, uma surpresa tática. O Remo abandonou a habitual cautela e tomou as iniciativas ofensivas, acionando os alas Válber e Berg, principalmente. Leandro Cearense posicionou-se entre os zagueiros Tiago Costa e Diego Bispo, fazendo o trabalho de pivô para a aproximação de Jonathan e Gerônimo.

Apesar de bem vigiado, Fábio Paulista era o atacante que mais se movimentava junto à área do Paissandu. Esse esforço ofensivo quase permitiu ao Remo abrir o placar antes dos 30 minutos. Mauro, Fábio Paulista e Cearense desperdiçaram bons momentos na área alviceleste.

REXPA 1o da Decisao Parazao 2013-Mario Quadros (26)

O Paissandu era mais cadenciado, menos resoluto. Eduardo Ramos assinava todas as bolas, cadenciava bem o jogo, mas não encontrava espaço para infiltrações e passes para Rafael Oliveira e João Neto, muito marcados. Alvim e Pikachu quase não passavam da linha de meio-campo, enfraquecendo o ataque. Assim, sem grande articulação, o Paissandu foi levando a vida, escapando de alguns riscos pela boa atuação do goleiro Zé Carlos, mas economizando muito nos arremates. O primeiro chute a gol, torto, foi de Ramos aos 10 minutos.

Ainda haveria um outro disparo sem perigo antes que João Neto arrematasse, aos 34 minutos, depois de grande assistência de Eduardo Ramos, que comprovou no lance a utilidade que um bom passador tem. Ao receber a bola, pela esquerda do ataque, Neto iludiu a marcação dando a entender que iria cruzar. Na verdade, dominou e bateu cruzado, sem defesa para o goleiro Fabiano.

A vantagem obtida àquela altura da partida, quando o adversário pressionava mais, empolgou e fortaleceu emocionalmente o Paissandu, que partiu em busca do segundo gol e quase conseguiu, aproveitando-se do visível abatimento que tomou conta dos remistas. Antes do final do primeiro tempo, Leandro Cearense ainda acertou um chute forte que o goleiro Zé Carlos espalmou e a zaga afastou, mas era visível que o gol abalou a confiança dos remistas.

REXPA 1o da Decisao Parazao 2013-Mario Quadros (14)

Para a etapa final, os times retornaram sem modificações e o Remo quase alcançou o empate logo na primeira tentativa, com Berg aproveitando rebote e disparando no canto direito para excelente intervenção de Zé Carlos. No Remo, o que na primeira fase havia sido um esforço coordenado virou pressão quase desatinada pelo empate. O Paissandu custou a se reencontrar, mas em dois contra-ataques seguidos Rafael Oliveira e João Neto ampliavam o escore.

Araújo botou Val Barreto e Ramon. Acertou em cheio quanto ao primeiro, que deu vivacidade ao ataque e incendiou a torcida, mas errou a mão quanto ao segundo. Ramon, logo nos primeiros movimentos, revelou a má forma, exagerando na lentidão e na desatenção nos passes. Galhardo não esteve bem, mas podia desencantar num lance. Ramon desencanta pela inércia e aumenta o tamanho do mistério pelo não aproveitamento de Josy ou Edilsinho.

REXPA 1o da Decisao Parazao 2013-Mario Quadros (30)

Do lado do Papão, Lecheva cansou da apatia de Rafael e botou Iarley em campo, aproveitando também para substituir Vânderson por Esdras. Numa comparação direta com as mexidas de Araújo, Esdras encorpou a marcação, mas Iarley não fez mais do que Rafael vinha fazendo. Pior: propiciou ao Remo liberar Zé Antonio para ajudar no esforço de guerra pelo gol, visto que não havia mais um atacante de área a marcar.

A justiça do marcador se concretizaria nos instantes finais, conforme manda a tradição do Re-Pa. Val Barreto esteve perto de marcar em arrancada pela direita do ataque e Válber desperdiçou uma bola rebatida pela zaga do Paissandu. Iarley não alcançou bola preciosa cruzada para a área e depois errou um passe que encontraria João Neto livre diante do goleiro. Como castigo pelo desperdício, aos 46 minutos, o Remo foi para o tudo-ou-nada e teve sorte. A bola foi desviada por Branco, a defesa hesitou e Zé Antonio entrou livre para estufar as redes. 1 a 1. Festa azulina nas arquibancadas pelo gol e pela reconquista da vantagem na decisão.

Domingo tem mais.

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Destaques e decepções

Poucos jogadores se sobressaíram num jogo de nível técnico apenas razoável. Pelo Paissandu, Ramos foi o melhor, mas Zé Carlos, Djalma, Capanema e João Neto também se destacaram. No Remo, Zé Antonio foi o mais efetivo, mas Gerônimo, Mauro, Jonathan e Val Barreto foram importantes.

Pikachu, Rafael, Galhardo e Berg decepcionaram, falhando até em lances bobos de domínio de bola.

(Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

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Direto do Twitter:

“Qual a empresa no Pará que tem uma receita, em um dia, no valor de 91 mil reais?”.

De Jaciel Papaléo Paes, inconformado com o quinhão que coube à FPF da renda do Re-Pa.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 25)

36 comentários em “Clássico merecia mais gols

  1. Amigo Gerson, já esperava esse posicionamento do Remo nesse jogo, como você colocou no texto. Agora, no próximo jogo final, acredito na volta do esquema adotado no primeiro clássico, com a forte marcação no meio campo de forma mais retraída, e saída em contra ataque. Logo, a meu ver o Val Barreto entraria jogando ao lado do Paulista. Se isso de fato acontecer, seria aceitável, justificando a tese de que o Paysandú necessita da vitoria e com certeza vai ao ataque em busca desse objetivo. Ao Remo, cabe a cautela e proveitar os espaços criados pelo rival.

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  2. Apesar de levar um gol no final, mas o empate me pareceu justo pelo que apresentaram as duas equipes.

    Remo começou melhor, não aquele melhor de encher os olhos, mas começou com mais vontade, errando menos, atacando mais. E O papão parecia que estava jogando contra um time bem mais superior que ele, pois não conseguia nem sair pro ataque. Os poucos momentos de lucidez, acontecia quando a bola chegava aos pés do E.Ramos e só.

    Quando o J.Netto fez o gol, o Remo sentiu o golpe aí o papão dominou as ações, mas também sem muito brilhantismo.

    Já na 2° etapa também houve um equilibrio, o prblema é que o Lecheva ainda sem experiência, mexeu errado de novo e o FA usou as peças certas no momento certo.

    Ora se o Pikachú passou o jogo todo tendo a companhia do Berg, bastava fazer o mesmo na entrada do Val, que ganhou TODAS as bolas que disputou lá pela direita.

    Os ogadores para terem entrado seriam, pela ordem, Billy (Vanderson), Iarley (Rafael) e Gaibú (Djalma).

    Ao colocar o Iarley e logo em seguida tirar o maestro Ramos deixou o time sem força na frente, assim como a permanencia do Vanderson deixou o time sem atrás. Ou seja não equilibou as forças.

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  3. Os destaque do papão pra mim forma E.Ramos e o Zé Carlos.

    Iarley e gaibú não podem ser banco nesse time, é um crime, um atentado contra o bom futebol.

    Negativo: rafael, esse rapaz passou o jogo todo se escondendo, merecia até um banco pra domingo.

    Thiágo Costa: Esse rapaz não serve pra jogar no Paysandu.

    *Arbitragem, esse juíz prejudicou o Paysandu, ainda não ví os lances na TV, mas de cara não tive duvidas, que foram dois penais que esse sujeito não deu, apitou pra empatar o jogo.

    Amigo Claudio, ontem pelo que ví tinha pouca gente pro público que foi anunciado, acho que os cambistas se deram mal dessa vez.

    Domingo o mangueirão vai espocr det anta gente, enfim teremos o tão sonhado jogo do milhão..

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  4. E por final amigos bicolores, pelo que ví ontem ao vivo no colosso, quando o Claudio diz que precisamos de tecnico ele fala a verdade, apenas quero que acrescentar que além de tecnico, já visando o BRASILEIRO precisamos de TIME. A não ser que o futebol esteja tão nivelado por baixo pelo Brasil a fora que exista equipes tão ruins quanto essa que o Paysandu apresentou ontem.

    Acho que dá pra ganhar do Remo domingo, mas já não tenho a mesma convicção, infelizmente.

    Jogar contra um time que não tem nem divisão, vc estando na 2°, tinha que dar dois cacetes e ponto final.

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  5. Observando os comentários dos amigos do blog durante e após a partida, acho aos 37 minutos de jogo no segundo tempo, o amigo Cláudio postou que tanto o Paysandú poderia fazer o segundo, como o Remo empatar. E foi o que aconteceu felizmente para a nação azulina. Parabéns amigo Cláudio pela visão do jogo.

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  6. Bom dia, amigos Édson e Lucilo(grato pelas palavras, amigo)

    – É verdade, amigo Édson.. O Remo estava com 2 volantes de saída e o Paysandu, com 2 volantes de marcação, logo, após a besteira de ter tirado o Eduardo Ramos(Que como falou o Jornalista Cláudio Guimarães, saiu irritadíssimo com o Lecheva), na mudança do Vanderson, ele poderia ter diminuído um pouco essa lambança, colocando mais um volante de saída, como o Billy, por exemplo..

    Lecheva posicionou o João Neto e o Djalma, nas costas do Valber, que é ala e subia, sem a necessidade de descer, levou vantagem, pela marcação errada sobre o Eduardo Ramos no meio e o posicionamento errado dos 3 zagueiros, em relação a essa marcação, já que sabiam que o Valber iria marcar mais à frente e apoiar.. No 2º tempo, isso não aconteceu mais, pois o valber ficou mais de lateral..

    – A partir do próximo jogo, não vou mais opinar sobre pênalti,nos comentários On-line, se foi ou não… Ontem, num lance rápido e tendo que baixar a cabeça para postar, sinceramente vi pênalti no Iarley, e hoje, percebi que não houve o pênalti… Aliás, nenhum dos dois lances a favor do Paysandu foi Pênalti, na minha opinião… Agora, a falta do Carlinhos Rech, merecia amarelo e consequentemente a expulsão num lance anterior ao suposto pênalti sobre o Iarley…

    – Foi um bom jogo. Penso que o Lecheva tem jogadores que podem fazer a diferença a favor do Paysandu(Mais, ainda), mas não está sabendo usar…

    A preparação física do Remo, as vezes, me assusta, principalmente nos clássicos contra o Papão, que tem um excelente Preparador Físico, Wellington Vero… Já é o 2º Re x Pa, que o Remo cai fisicamente(ou é psicologicamente? Ou os dois?) no 2º tempo e abre enormes espaços para o ataque bicolor..

    É a minha opinião.

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  7. Edson Amaral concordo com o seu comentário sobre o jogo e as substituições, agora, espero que o Lecheva ponha no time os melhores jogadores, deixar Yarlei, Guaibu e Billy fora do time é querer perder. Mas pro segundo turno me providenciem um ou dois zagueiros e talvez um técnico!

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  8. Alguns aspectos do jogo que eu vi ontem: o até os 34’, quando o rival fez o seu gol, o Remo jogou melhor e dominou o jogo, com algumas boas oportunidades de marcar. E o gol do rival, diga-se de passagem, não foi chorado como no jogo passado. Antes, na realidade, foi um gol muito bem tramado, pelo Ramos que consegui ficar um momento livre da marcação individual que o Gerônimo lhe impunha, e achar o João Neto, que num ótimo chute, surpreendeu o excelente goleiro azulino que ainda quase desvia a bola. Pois bem, após o gol, o Remo se abalou psicologicamente e caiu de produção. Mas, o rival não se aproveitou desta circunstância, e não subiu de produção, resultando daí que o jogo seguiu nivelado meio que por baixo até o final da primeira etapa.

    No intervalo a equipe azulina compensou o psicológico e voltou bem, pressionando bastante, criando mais algumas oportunidades de gol, sem conseguir convertê-las. Antes dos três minutos já havia feito dois arremates perigosíssimos, os quais foram muito bem aparados pelo Zé Carlos. E foi assim até por volta do vigésimo minuto mais ou menos. Até aí o rival, em geral, se defendia e procurava gastar o tempo o máximo que podia, às vezes até fazendo cera. Então, o FA cometeu seu equívoco mais grave, qual seja, sacou o Galhardo e colocou o Ramon. De fato, o substituído não vinha bem, mas o substituto, ainda fora de forma, foi bem pior. Não criou nada, tampouco ajudou na marcação. Sendo o Ramon, o único meia de criação no banco, era melhor que não tivesse entrado. O Galhardo num lampejo poderia ter sido útil na frente, e quanto à retaguarda ele pelo menos estava dando combate ao adversário. Aí, então, o rival melhorou de produção, manteve a posse de bola no ataque, fez contra ataques e continuou gastando o tempo e insistindo na cera, o que rendeu até cartão amarelo. Aqui e acolá assustava num contra ataque. Aliás, outro equívoco cometido pelo FA foi deixar o Paulista em campo e substituir o Leandro Cearense. O substituto, o Valotelli, foi bem, mas o Paulista que estava apagado, pela forte marcação que recebia, era quem deveria ter saído. O Leandro vinha se desvencilhando melhor da marcação. A propósito, foi quando já não estavam mais em campo o Cearense e o Galhardo que o rival foi mais perigoso, tendo duas oportunidades preciosas de gol e realizando as duas jogadas em que ocorreram os dois supostos penais que a torcida do rival reclama. Enfim, já trabalhando um tanto aleatoriamente, o Remo martelou, martelou, martelou, até que conseguiu chegar ao justo empate.

    Foi um jogo mais bonito que o anterior, principalmente da parte do Remo, que não aboliu os chutões, mas só fez uso deles quando realmente não havia outra alternativa, e estes casos foram poucos.

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  9. O comentarista foi perfeito na analise. O jogo merecia mais gols e pela produção em campo de forma nenhuma o remo merecia sair perdendo o classico. Quanto aos penaltis reclamados não vou falar do lance do jonathan com o eduardo ramos pq não vi na tv e no estadio não pareceu penal e tão pouco o time do paysandu reclamou do lance. Já no do Yarlei além de não ser nada, antes de receber a bola o Yarlei fez falta clara no defensor ao agarrar suas pernas pra impedir que o mesmo tentasse a antecipação.

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  10. Amigo Cláudio, apesar da boa partida do Vânderson, entendendo que o Billy é titular nesse time o garoto marca muito e tem uma ótima saída de bola, inclusive se apresentando nas sobras da área adversária.

    Desculpem mas pra mim foi muito penalti no Iarley e ainda tenho dúvidas no outro, o Rech era certamente para ser expulso. Entendam bem que não estou justificando nada trata-se apenas de opinião e também entendo que do Jeiot que o Heber errou “contra” o PSC o Pirão teria infartado e mandado capar ele no final do jogo, pois o Dewson foi muito melhor no outro REXPA e queimaram o cara.

    Nossa mania de supervalorizar o que é de fora vai nos levar par ao buraco.

    Em tempo, entendo perfeitamente a mexida no Eduardo Ramos, acho que a única intenção foi preservar o jogador para a partida final, evitando assim que ele tomasse o terceiro amarelo, aí a situação estaria complicada e os críticos seriam muito mais ferozes.

    RRamos

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  11. Impressionante como o Remo não acertou na Lateral direita, estou com saudade do Cametazinho.

    Aviso aos navegantes,

    Não compre ingressos de cambistas para o próximo domingo, a maioria deles são falsificados, pois acredito que uns 3 mil ingressos ficaram com eles.

    Meu pai falou que havia espaço na arquibancada, como venderam toda a carga de ingressos para arquibancada ?

    Melhor contratar a McDonald como fornecedora de lance, égua do lanche cara, sinceramente 1/3 de despesas, quebra qualquer firma.

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  12. Quanto ao placar, eu acertei. Não ousei, porém, arriscar em que etapa sairia cada um dos gols, tampouco os artilheiros.
    O 1 a 1 assim como foi ontem, com um gol no finalzinho, é sempre frustrante para a equipe que estava ganhando, e sofrido mas aliviante para a equipe que empata nessas circunstâncias.

    Eu mesmo testemunhei um RE-PA idênticas. Foi, salvo erro dos meus arquivos, em fev.2006, em que aos 47 do segundo, Gean foi pela direita e cruzou para Jurinha cabecear e empatar o clássico. Alegria geral do Fenômeno Azul, tristeza da Avalanche Bicolor.

    Remo com grandes chances de arrebatar o turno.

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  13. Ei Edson, tô acompanhando e gostando de ver tuas Lamentações, só faltou o Muro (para inaugurares), o qual parece que o Conselho Editorial do Blog acabou não aprovando. Rsrsrsrs. Mas, não esquente, domingo tem mais, espero que do mesmo. Boa semana!

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  14. Vamos ver se consigo ajudar a moderação fracionando o texto:

    (…)
    Alguns aspectos do jogo que eu vi ontem: o até os 34’, quando o rival fez o seu gol, o Remo jogou melhor e dominou o jogo, com algumas boas oportunidades de marcar. E o gol do rival, diga-se de passagem, não foi chorado como no jogo passado. Antes, na realidade, foi um gol muito bem tramado, pelo Ramos que consegui ficar um momento livre da marcação individual que o Gerônimo lhe impunha, e achar o João Neto, que num ótimo chute, surpreendeu o excelente goleiro azulino que ainda quase desvia a bola. Pois bem, após o gol, o Remo se abalou psicologicamente e caiu de produção. Mas, o rival não se aproveitou desta circunstância, e não subiu de produção, resultando daí que o jogo seguiu nivelado meio que por baixo até o final da primeira etapa.
    (…)

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  15. (…)

    No intervalo a equipe azulina compensou o psicológico e voltou bem, pressionando bastante, criando mais algumas oportunidades de gol, sem conseguir convertê-las. Antes dos três minutos já havia feito dois arremates perigosíssimos, os quais foram muito bem aparados pelo Zé Carlos. E foi assim até por volta do vigésimo minuto mais ou menos. Até aí o rival, em geral, se defendia e procurava gastar o tempo o máximo que podia, às vezes até fazendo cera. Então, o FA cometeu seu equívoco mais grave, qual seja, sacou o Galhardo e colocou o Ramon. De fato, o substituído não vinha bem, mas o substituto, ainda fora de forma, foi bem pior. Não criou nada, tampouco ajudou na marcação. Sendo o Ramon, o único meia de criação no banco, era melhor que não tivesse entrado. O Galhardo num lampejo poderia ter sido útil na frente, e quanto à retaguarda ele pelo menos estava dando combate ao adversário. Aí, então, o rival melhorou de produção, manteve a posse de bola no ataque, fez contra ataques e continuou gastando o tempo e insistindo na cera, o que rendeu até cartão amarelo. Aqui e acolá assustava num contra ataque.
    (…)

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  16. (…)

    Aliás, outro equívoco cometido pelo FA foi deixar o Paulista em campo e substituir o Leandro Cearense. O substituto, o Valotelli, foi bem, mas o Paulista que estava apagado, pela forte marcação que recebia, era quem deveria ter saído. O Leandro vinha se desvencilhando melhor da marcação. A propósito, foi quando já não estavam mais em campo o Cearense e o Galhardo que o rival foi mais perigoso, tendo duas oportunidades preciosas de gol e realizando as duas jogadas em que ocorreram os dois supostos penais que a torcida do rival reclama. Enfim, já trabalhando um tanto aleatoriamente, o Remo martelou, martelou, martelou, até que conseguiu chegar ao justo empate.

    Foi um jogo mais bonito que o anterior, principalmente da parte do Remo, que não aboliu os chutões, mas só fez uso deles quando realmente não havia outra alternativa, e estes casos foram poucos.

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  17. Mais uma tentativa de postar a terceira e última parte:

    Aliás, outro equívoco cometido pelo FA foi deixar o Paulista em campo e substituir o Leandro Cearense. O substituto, o Valotelli, foi bem, mas o Paulista que estava apagado, pela forte marcação que recebia, era quem deveria ter saído. O Leandro vinha se desvencilhando melhor da marcação. A propósito, foi quando já não estavam mais em campo o Cearense e o Galhardo que o rival foi mais perigoso, tendo duas oportunidades preciosas de gol e realizando as duas jogadas em que ocorreram os dois supostos penais que a torcida do rival reclama. Enfim, já trabalhando um tanto aleatoriamente, o Remo martelou, martelou, martelou, até que conseguiu chegar ao justo empate.

    Enfim, achei um jogo tecnicamente mais bonito que o anterior, principalmente da parte do Remo, que não aboliu os chutões, mas só fez uso deles quando realmente não havia outra alternativa, e estes casos foram poucos.

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  18. O resultado foi justo pelo futebol apresentado pelas duas equipes.
    Aqui também vai meu elogia a quem esteve envolvido na segurança, dentro e fora do estádio. Só uma coisa me chamou atenção: como membros da torcida do Paysandu conseguiram entrar com tambor se esses instrumentos foram proibidos pela polícia?
    Quanto a PFP, já algum tempo essa instituição mostra-se apática no tocante a sua função. Se o futebol paraense está nesse nível, essa entidade tem sua parcela de culpa. Então que os clubes envolvidos no Parazão a questionem desse valor descabido cobrados a cada jogo.

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  19. Pô, é sempre assim, eu me impaciento com a moderação e acaba que meus comentários depois ficam ficam repetidos.

    A propósito, Adilson, há notícia de que uma espécie de morteiro (vindo não se sabe de qual das torcidas), teria explodido, inclusive perto do Tomazão. Também se comenta que o rival, talvez cedendo a ameaças contra seus dirigentes (inclusive de morte), ainda teria vendido ingressos com abatimento para uma torcida organizada que formalmente já está extinta. Será isso tudo verdade?

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