Por Silmar Silva de Souza (silmar.silvadesouza@gmail.com)
Paissandu e Remo não são titãs nem aqui e nem em lugar nenhum. Se fossem não estariam não dependendo de incentivos do Governo, não conseguem nem se manter. Acho que os clubes pequenos deveriam deixar os dois “titãs” (duas piadas) disputarem Re-Pa o ano todo para ver se o campeonato paraense ia durar um mês. Gerson, seja realista e pare de defender dois clubes
fracassados e realmente veja quem administra bem suas equipes. Esses, sim, devem ser premiados. Esseas duas coisas ruins entram ano e saem ano e só pioram em todos os sentidos, se é para beneficiar os dois que os mesmos disputem jogos entre si o ano todo. É por causa desse tipo de paternalismo que os dois estão onde estão e sem luz no fim do túnel. Tenho uma profunda admiração por sua coluna, mas estou começando a rever meus conceitos. Sei, Baião não tem time, mas a vizinha Cametá tem. Apoie quem luta para fazer o futebol paraense crescer.
Gostaria de saber do amigo: Quais são esses clubes que administram BEM, suas equipes, uma vez que o amigo não citou?
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O pior, camarada Cláudio, é o Silmar criticar o paternalismo em relação à dupla Re-Pa. Ora, o que os nanicos pleiteiam é justamente isso também: paternalismo. Te dizer…
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Passa a imprensão, Gerson, que só vale pra eles. Te dizer
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De uma hora para outra Paysandu e Remo transformaram-se em clubes pequenos. Essa é boa.
Um bando de clube sem torcida que na base do comensalismo sobrevivem às custas das arrecadações proporcionadas pelos dois maiores clubes do estado.
Todos eles só terão jogos transmitidos quando jogarem com Paysandu ou Remo, ou alguém vai sentar para assistir Cametá X Independente? Ora compre-me uns maparás, açaí e vá para a Aldeia ver o Tocantins passar.
É cada um que aparece!
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Concordo inteiramente, mas faço um adendo: ver o belíssimo Tocantins passar, comendo mapará com açaí, é uma delíciaaa…
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Quanto a isso não tenho a menor dúvida até por experiência própria.
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Fiz uma crítica a respeito disso no blog da ATAT http://atat-pa.blogspot.com (onde sou editor) e não creio que os clubes do Pará devam ser tratados de forma diferenciada pelo governo estadual. O governo do Amazonas, por exemplo, vai dar R$50.000,00 para cada time que disputará o campeonato amazonense, e olha que é um campeonato considerado menor e inferior ao nosso! Aos times que forem disputar algum campeonato brasileiro o governo dará mais R$100.000,00 de ajuda (para todos!). Está certo que Clube do Remo e Paysandu tem um mundo de torcedores perto dos outros seis clubes mas não creio também que isso seja motivo para tamanha discriminar. Os times “emergentes” ou “medianos” como queiram, precisam de patrocínio (assim como os Titãs) certo? Usar dinheiro público com distribuição diferenciada entre clubes que participam da mesma competição não me parece correto. Talvez seja por isso que estamos caindo a cada ano de divisão. Temos há alguns anos dois times na série C, um na D e os demais são fora de série! Qual foi o rendimento que os Titãs tiveram em 2009/2010? Não ganharam nada e nem subiram de série no nacional, apesar dos milhões recebidos. Contra fatos não existem argumentos meus caros!
boa sorte e sucesso pra todos!
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Sinceramente,mas o amigo querer comparar o Campeonato Amazonense, onde todos os times, se equivalem, dado a quase falência desse campeonato, com o Paraense, onde os times intermediários, inclusive a Tuna, não chegam nem perto da grandeza de Remo e Paysandu no cenário brasileiro. Pelo amor de Deus.
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ISSO tudo foi conquistado em ‘apenas’ 96 anos.
TIVESSE eu cacife para isso, e fundasse hoje um clube, ainda que investisse milhões, não teria fôlego para ir adiante, pois que graça teria?
Faltaria o principal patrimônio: o público simpatizante, o popular ‘torcedor’.
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Claudio, o Von nao deixa de ter razaum…nao comparemos os referidos campeonatos, mas nos dois anos q o governo AJ despejou verbas nos ”titãs”, eles nao conseguiram o bendito acesso….os ”pequenos” bem que merecem sim, um aumento em suas cotas….
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FUTEBOL amazonense é igual carnaval na maioria dos estados brasileiros: só para cumprir calendário.
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SE ligue amigo!
Futebol amazonense é parecedo com testísculo: Participa sempre, mas não entra nunca!!…rsrsr!
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Para o senhor também.
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remo e paysandu não são dois titãs?
pq estão em divisões baixas, no pior momento de suas histórias?
então santa cruz e fortaleza tb n são titãs nos seus estados?
pera lá, né.
tira remo e paysandu e acaba o campeonato paraense, tira esses times pequenos do campeonato, que se substitui facilmente, por outros times.
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E verdade mesmo!
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complemento que faltou :
tira remo e paysandu e acaba o campeonato paraense, tira esses times pequenos do campeonato, que se substitui facilmente, por outros times e o campeonato permanece a mesma coisa.
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só lembrando tirando remo e paysandu do campeonato, indices de audiencia da tv vai a quase zero, estadios vazios, jogos sem nenhum lucro, governo não patrocinaria, times iriam ter que tirar dinheiro do proprio bolso pra viajar e se hospedar e o campeonato inves de dar lucro dará apenas prejuizos pra os times pequenos, será que os times pequenos iriam gostar?
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Gerson, manda internar esse aí. Te contar!
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Olha Silmar, se fosse vc não daria essas idéias por aqui. Eu não duvido que 10 RE xPA’s em sistema de play offs seja mais interessante que disputar com os nanicos, se colocar na ponta do lápis vai ver do que estou falando.
Remo e Paysandu tem estádios e sedes de manutenção cara e, tem sedes náuticas, divisões de base, tem muitos funcionários, não tem apoio de Prefeituras (disso ninguém fala), enfim ….
Se for mudar, o que vai ter de gente querendo montar time pra ganhar dinheiro a custa do Governo não vai ser brincadeira.
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Caros amigos, só para avivar a memória de alguns menos avisados, a Tuna Luso pode não ter a mesma torcida que Remo e Paysandu mas tem 108 anos fundação, muitas Glórias e tradição, conquistou 10 títulos estaduais e 18 vice-campeonatos, já venceu um torneio internacional no Suriname (década de 80) e participou de outros na década de 50, foi o primeiro time do Pará e do norte do Brasil a participar de um campeonato a nível nacional (a Taça Brasil de 1959 – entre 16 clubes foi a 9ª colocada), foi o primeiro time do Pará e do norte do Brasil a ser campeã e bi-campeã nacional (séries B/C), é a maior ganhadora de regatas do estado (40 títulos) por isso é conhecida “A Rainha do Mar” e possue também uma bela sede náutica, sede campestre (de verdade), um estádio próprio com alojamentos para jogadores e categorias de base, um ginásio de esportes próprio, enfim. Com tudo isso a Tuna não é um time grande é um imenso clube social e esportivo, conhecido como formador de talentos e “A elite do Norte” mas infelizmente não tem a atenção que merece.
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E é tambem a maior Geledeira do norte . Sua torcida,se é que tem,não lhe traz qualquer retorno financeiro. A referida torcida,segundo contam,não dá para lotar uma Kombi.
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Assim como a Tuna, tem um monte de clubes espalhados pelo Brasil, com estruras muito superiores que Flamengo-RJ e Corinthians-SP e, estes clubes so não dispõem dos titulos alcançados pela cruz de malta! Porém os mesmo se encontram também na merda, vivem se empresas ou prefeituras mais vivem honrrozamente.
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Sem ironia, acredite, gostaria que matasse minha curiosidade. Porque, Elite do Norte?
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Já que tem a alcunha de Elite do Norte a sua torcida e abnegados tem condições de bancar o futebol do clube
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Mata minha curiosidade também! Porque “filho da glória & do triunfo”.
Se o único clube do estado do Pará, com feitos extratosfericos fica do outro lado da Avenida Almirante Barroso, de esquina com a travessa Curuzu? Me responde essa ai!
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A TENDÊNCIA é que a Tuna, clube de predileção de meu querido pai, venha a ter, no futebol profissional, o mesmo funesto destino que um América-RJ, Bangu, Juventus-SP, Portuguesa Santista (a de Desportos está quase lá também).
ATÉ o Chico Anísio, que era americano, virou a casaca, e agora é vascaino.
SE NÃO voltar a ganhar títulos, e não somente unzinho, dois, três seguidos, não volta a ser respeitada.
O PARANÁ, terceiro time do Paraná, deve ter umas 100 vezes mais torcedores que a Tuna.
A VOCAÇÃO do Pará sempre foi o bipartidarismo, ou biclubismo, como o Rio Grande, Ceará, Minas, Bahia e Santa Catarina (não sei se esqueci de mencionar outro estado).
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Sobre o tema continuo achando que a partilha do patrocínio seja por méritos, neste caso, São Raimundo e Águia de Marabá fazem jus por estarem em divisões acima de alguns clubes que vivem, como o Payssandú , nas tetas do governo. Se o fator é torcida ambos teem, tem gastos com direção técnica e plantel como os da capital e demais compromissos. A maioria dos blogueiros estão analisando pela esfera local, mas o torneio é interestadual.
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Em tempo; Torneio é estadual.
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Porque vc tambem não coloca, “Como o remo”, Sr. Carlos Berlli ?. Easse sim,que não faz jús a nada.
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Caro Antônio Valentim e demais, vejam que a ideia de priorizar times de maior tradição sempre foi rejeitada pela crônica paraense quando em disputa de campeonatos nacionais. Como disse o Berlli – e veja que sou remista – o que tem que valer é o critério de qualidade, medido a cada ano, ou seja, a campanha no torneio. Por fim, Valentim, deixe eu te dizer que aqui em SC, onde resido, cada cidade tem seus times – Joinville, Imbituba, Chapecoense, Brusque, Criciúma, etc – e ninguém – ou quase ninguém – fora da região metropolitana de Florianópolis torce para Avaí ou Figueirense, havendo, sim, torcida para times de fora, especialmente RS, haja vista termos aqui maciça migração desse Estado. Abraços.
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AMIGO ‘azulino’, também moro na região sul do Brasil. É VERDADE o que você diz sobre as cidades dos estados do sul, e é verdade que em Santa Catarina o morador de uma cidade prioriza o apoio ao clube de seu município ou microrregião, prevalecendo, no entanto – por serem mais proeminentes e tradicionais – os dois titãs do Rio Grande, até pela imensa colônia riograndense presente nos outros estados da região.
TAMBÉM, queira convir, que em termos de população, JOINVILE é a terceira capital do sul, ganhando de Floripa, onde estão sediados Avaí e Figuerra.
DIFERENTE de Santa Catarina, no entanto, é o nosso Pará, onde prevalece populacionalmente a morena Belém e RMB. E nessa cidade, capital de um estado de dimensões continentais e de população mal distribuída, vem imperando a popularidade dos dois titãs paraenses, REMO e PAYSANDU, também por força da penetração das emissoras de rádio, desde o final dos anos 20.
OUTRA diferença é com relação aos títulos conquistados, de forma quase alternada por Remo e Paysandu, desde 1914, com a Tuna conquistando – e já se vai tempo – outros.
QUANTOS títulos o JEC já conquistou? E o Criciúma? Percebeu, então a diferença?
SEMPRE prevalecem no coração do torcedor, ainda que regionalmente, os clubes de maior tradição – em cronologia e em façanhas no campo de jogo – razão pela qual Inter e Grêmio interferem em toda a região sul –, indo muito além dessas fronteiras.
NO PARÁ há quantos anos Águia de Marabá disputam? E o Castanhal? E São Raimundo? E quantos títulos já ganharam essas equipes, desbancando Remo e Paysandu?
ESSA é a diferença. Em termo de popularidade e rivalidade entre clubes de uma mesma cidade,ainda não dá para comparar Floripa com Belém. Nem o estado de Santa Catarina com o Pará, por fatores diversos, alguns aqui explanados por este escrevinhador de ocasião.
NO PARANÁ, prevalecem Coxa, Atlético e Paraná somente na capital e RMC. No restante do estado, dá Grêmio e Inter, além dos clubes de São Paulo, em maior número que os do RJ.
RESUMINDO: enquanto Castanhal, Cametá, Águia, São Raimundo, Bragantino e outros não fizerem por onde, não vai haver apoio populacional a essas agremiações que justifiquem o apoio patrocinal do governo do estado, de forma que a pretendida igualdade – ou proximidade – a que recebem Remo e Paysandu não é ainda merecida.
É a humilde opinião deste escrevente de plantão.
Obrigado!
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Penso que o Senhor que escreveu essas frases não poderia imaginar a repercusão que iria gerar, acho que ele não pensou muito bem antes de escrever, cada estado possui um ou mais representante no futebol brasileiro, Remo e mucura fazem parte desse montante, não porque são as eleites do futebol brasileiro e sim porque possuem história, títulos e uma imensa parcela de torcedores, mas isso não foi conquistado da noite para o dia são anos de muita luta, diferente de outros times locais que surgiram a pouco tempo e que muitas vezes são apoiados pela prefeitura de seus municipios, a história que os dois possuem permite que a impresa nacional os consagre os “titãs” do estado e isso é fato, logo merecem apoio para que consigam representar bem o estado, coisa que não vem ocorrendo nos ultimos tempo, manchando sua superioridade em relação aos pequenos.
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História do Remo: campeão da série C. É brincadeira. Nem vou lembrar os títulos e participações do papa títulos paara evitar humilhação. Mania de querer compara e pior, igualar.
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a tempo: Repercussão
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Concordo que não deveria haver diferenciação entre clubes, pelos menos não de forma tão acachapante!. Todos precisam de todos e o governo estadual deveria governar para todos de forma igualitária, afinal, o dinheiro é do povo, povo de todos os municípios.
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A Tuna recebeu essa denominação “Elite do Norte” devido seu pioneirismo de investimento (sem ajuda do governo) no social e nos esportes, individuais e coletivos, incluindo a formação de atletas no tiro livre (de onde saíu Guilherme Paraense – o primeiro ganhador de medalha olímpica do Brasil), na regata, na sinuca, no selotex (futebol de mesa), na natação e saltos ornamentais, no basquete, voley e handebol, no futsal e principalmente no futebol de campo (esse nem preciso falar). Na década de 60 investiu forte na área social e na construção da sede campestre com sua imponente piscina olímpica (a maior em volume d’agua da américa do sul) e seu modesto mas próprio complexo esportivo (por isso é também chamada Vila Olímpica). Na década de 1970, a FPF foi criada e fez o primeiro campeonato sob sua jurisdição e a Tuna foi a grande campeã. Nessa época o presidente da Tuna era o Sr. Cesar Mattar e o clube (na época era como a Assembléia hoje) contava com um grande quadro de associados e com poder aquisitivo alto. Foi então que ele instituiu a frase “Elite do Norte”. Lá no blog da ATAT http://atat-pa.blogspot.com tem mais histórias da Tuna para quem estiver interessado em saber. Será um prazer recebe-los por lá. Forte abraço!
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E porque parou no tempo ?
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Todos pararam no tempo – inclusive os tais “titãs”. A ideia do Berlli é a mais plausível..
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Grato, amigo.
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Outra coisa, só para finalizar, a Tuna poderá surpreender muita gente esse ano. Na verdade, está apenas retornando às suas origens. Em breve estaremos novamente com nossas categorias de base em plena atividade quando então as coisas poderão mudar de figura. Quem sabe a gente consegue um bom patrocínio e até dispensa essa emola do governo estadual! Viver sob tutela eternamente não dá!
A cidade de Belém e o Pará precisam mais de atenção do governo estadual do que o nosso decadente futebol.
Uma boa noite para todos!
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REALMENTE torço para a Tuna voltar a ser grande no cenário futebolístico regional, quiçá nacional. O PARÁ só teria a ganhar com isso, a exemplo de Pernambuco (Náutico), Goiás (Atlético) e Paraná (Paraná Clube).
MAS, para a Tuna voltar a ter um público adepto considerável precisará de, pelo menos, uma década de elevado nível em campo de jogo (falo do futebol por ser a grande paixão do brasileiro). Precisará, para reinício dessa escalada, de apoio de empresários e abnegados, além de implantar uma gestão profissional. NÃO poderá funcionar apenas como um trampolim para outros clubes, porquanto não vai ganhar muito com isso e o objetivo final – voltar a ser respeitada – não será atingido.
TENHO um irmão, que dizia torcer pela Tuna – até andou lá pela escolinha da cruz-de-malta paraense. Eu o levei ao Mangueirão em 1983, na final do campeonato, o último (sem ser no ‘tapetão’) vencido pelos tunantes. Tuna e Remo sobraram naquele campeonato, em que o Clube de Periçá perdeu por conta do episódio ‘Ruy Curuçá’. HOJE, ele torce apenas para o Flamengo, clube da cidade onde mora há 10 anos.
PELA sua história, a Tuna merece voltar a ser de fato a ‘Elite do Norte’.
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Geraldo, ir em Marabá e empatar com o Aguia, onde todos sabemos, que é sempre, foi um bom começo a Lusa….
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