Conselheiros querem punir maus gestores

Conselheiros do Clube do Remo pretendem ingressar na Justiça do Trabalho com ação regressiva contra ex-presidentes que, administrando-o de forma desastrosa, afundaram o clube em dívidas. Citam como exemplos específicos os casos dos ex-atletas Tiago Belém e Márcio Pinho, que foram julgados à revelia, causando uma das maiores punições já impostas a um clube de futebol no Brasil, com prejuízo de quase R$ 2 milhões. O que causa mais revolta, segundo esses conselheiros, é a pose ostentada por esses ex-gestores. Em que pese as administrações danosas aos interesses do clube, transitam faceiros pela sede social e pelo Baenão, como se nada tivesse ocorrido. O grupo deixa claro, porém, que também está atento à gestão atual.

25 comentários em “Conselheiros querem punir maus gestores

  1. Antes tarde do que nunca. Mas que não fique só nas palavras. Os conselheiros devem ter ações e rápidas. Vamos fazer auditoria, que há de se encontrar muita sujeira, muita coisa estranha.

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  2. Isso é um absurdo Gerson, prejuizo de 2 milhoes por apenas 2 jogadores !!!! é só aqui em Belém que acontece isso Gerson, ou em outros Estados os clubes são punidos assim tb ?

    Flamengo, Vasco, Corinthians, Fluminense etc… esses clubes devem milhoes, no caso do Fla a dívida é de quase 90 milhoes, como esses clubes sobrevivem?

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  3. Andreia Nóbrega, eles sobrevivem graças à graciosa complacência da justiça trabalhista. Se as benesses outorgadas a nossos gloriosos times de futebol fossem aplicadas também às dívidas das empresas e das pessoas físicas, o país teria quebrado há muito tempo! Nada disso, porém, impedirá a falência de muitos clubes a longo prazo.

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  4. É preciso dizer também que essa medida devia ser estendida ao Paysandu. O que está acontecendo na nebulosa gestão de LOP merece auditoria urgente. Perdoem a insistência: que está sendo feito com a fortuna que nossos times estão arrecadando em patrocínio? Até parece que não recebem nada! O discurso é sempre o mesmo, de eterna pobreza…

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  5. Sinceramente, amigos,como estava dormindo, pensei que estivesse sonhando lendo o post. Gerson e amigos, isso é de uma evolução muito grande para o Remo e, também torço para que se estenda ao Paysandu. Aliás, gostei muito desse parte:
    – “O que causa mais revolta, segundo esses conselheiros, é a pose ostentada por esses ex-gestores. Em que pese as administrações danosas aos interesses do clube, transitam faceiros pela sede social e pelo Baenão, como se nada tivesse ocorrido.”
    -Penso que, aliado a isso, deveria se pensar, também, nas eleições diretas, já realizadas em quase todos os clubes brasileiros. Sinceramente, com notícias assim, percebo que o Futebol Paraense está querendo crescer. Nota 10.

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    1. É meu caro Cláudio, parece mesmo alentador. Concordo contigo sobre as eleições diretas nos clubes. A transparência deve se iniciar nos pleitos eleitorais e estender-se até os últimos instantes de uma gestão.

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  6. Esse é o mal do presidencialismo imperial – onde uma só pessoal manda e desmanda. Os conselhos existem (como qualquer colegiado) para deliberar (quando deliberativos) ou fiscalizar (quando ….). Todos esses tais conselheiros (inclusive dos demais clubes) deveriam ser processados pelos associados por comportamento omissivo – por todos esse anos de incúria. Ser eleito para direção esportiva (executiva ou não) implica em responsabilidades – não deve ser apenas para convescotes (ou ação entre amigos).
    Em tempo: o mesmo serve para os Conselhos (Estaduais e Municipais) de Saúde, de Transporte, de Educação, de Meio Ambiente, de Segurança etc.
    Se lembrarmos dos Conselhos Tutelares então o bicho pega- pobres de nossas crianças prostituidas nas ruas de Belém. Onde estão esses tais conselheiros que só aparecem nas eleições.

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    1. Sabe por quê só aparecem nos períodos eleitorais Vicente? Por que são aparelhados pelas gestões municipais, estaduais e que tais. Vide o caso do Conselho Municipal de Saúde, que, ao que parece, foi muito bem aparelhado pelo nosso tenebroso alcaide Duciomar…

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  7. Entrei no site da globo.com e no quadro “Baú do esporte” temos a recordação da semifinal da copa dos campeões em 2002, a matéria paga maior pau pra torcida Bicolor, reconhecida pela mídia nacional como a maior torcida do Norte do Brasil. Vejam o vídeo.

    http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1298388-7824-EM+TORCIDA+DO+PAYSANDU+COMEMORA+A+CLASSIFICACAO+PARA+A+FINAL+DA+COPA+DOS+CAMPEOES,00.html

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    1. Muito legal mesmo Andreia, esse vídeo estava na página inicial do globoesporte.com em 27/07 e eu inclusive fiz referências aqui. Sinto que aos poucos o papão se levanta de novo, quem sabe para voltar à série A antes da Copa e mostrar com imagens desse tipo que Belém não poderia ter ficado de fora.

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  8. Se levarem a sério, estes conselheiros encontrarão muitos títulos que presta, amarelados pelo tempo, afinal são no mínimo 16 anos(tempo que não competem série A) de sujeira de baixo do tapete. Documentos que advém deste o tempo do Meneco até seu familiar RR. Te cuida AK para não pegar um susto maior que o imaginável.

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  9. O problema, amigos, chama-se prescricao, que em termos simples significa o tempo que se tem para entrar com a ação de danos. No caso, desde 2002 são 3 anos para tanto. Assim, a chance de se conseguir algo e remota, mas possível, porém na justiça comum. O problema -que pelo visto acomete tb o blogueiro – e achar que a atuação da justiça do trabalho no para e algo ruim. Quero ver se ele um dia tiver os salários atrasados e precisar reclamar se ele vai ficar tão complacente com o devedor. E bom lembrar que nenhum jogador obrigou os clubes a contrata-lo. O que falta e gestão nos clubes.

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    1. É fato que os clubes elaboram e assinam péssimos contratos, quase sempre lesivos aos seus interesses. É verdade também que há muito dirigente patife fazendo acordo, por baixo do pano, com ex-funcionários de clubes. Mas, apesar de toda fé na justiça, não se pode ignorar alguns absurdos na aplicação das leis. Jogadores que passaram um chuvisco em Remo e Paissandu aparecem, de repente, cobrando fortunas, proporcionalmente inversas ao tempo de serviço. Como explicar também a ação diferenciada na execução de dívidas trabalhistas entre clubes que têm situações análogas? Aplaudo a existência da justiça, mas não sou alienado para achar que ela nunca erra, meu caro.

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  10. Agora vc pôs a questão de forma clara, blogueiro. Em nenhum momento eu disse que a justiça não erra. Só que para isso existem os recursos. Se o clube não consegue recorrer ou não sabe fazê-ló, aí e outra história. Depois e muito fácil dizer que o juiz errou, o que não nego, em tese. Quanto a poluição judiciaria diferenciada, o problema não esta em quem e eficaz, mas sim em quem, como a justiça do trabalho do RJ, por exemplo, e sabidamente ineficaz. Se vc me apontar algum caso especifico de erro, poderíamos analisar a situação. Agora, afirmar, de forma genérica, e pretender justificar a atuação lenta da justiça emoutros casos por aí afora como se esse fosse o padrão eu não acho valido como argumento. Repito, a questão e de gestão. Porque o águia aparentemente não tem ações trabalhistas contra si? E essa a resposta a ser buscada, e veja que falo em termos gerenciais, não querendo afirmar que o águia e o suprassumo, mas apenas que não se pode ser alienado e culpar a justiça ou o governo pelofato destes cobrarem o que e devido pela ma gestão.

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    1. Concordo com quase tudo, caro azulino. Principalmente quanto aos erros na gestão dos clubes, problema mais ou menos óbvio há décadas por aqui. Entendo que, antes de ficar chorando pitangas, os clubes precisam se organizar. Por isso, não aponto culpados a esmo, mas é forçoso admitir que a Justiça também adota caminhos tortuosos, que muitas vezes suscitam dúvidas e questionamentos.

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  11. Se os conselheiros dos clubes exercessem de forma expedita suas funções, nem haveria ação na justiça.
    É clássica a proposta de que o Conselho Fiscal de qualquer associação seja formado por membros da chapa perdedora dos processos eleitorais. Quando isso será implementado? Somente quando os associados, em geral, tomarem vergonha na cara!

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    1. Esses conselhiros de clubes são blocos carnavalescos. Só aparecem para responder sim ou não nas urnas em épocas de eleição e acomodarem as pedras conforme seus interesses.

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  12. Não é que o contrato seja mal formulado. Ele é assim para alguém se beneficiar lá na frente quando a justiça cobrar do clube. Um exemplo claro foi com RR: fez contrato com o magrão (em fim de carreira), com 450 mil de rescisão. Resumindo: não pagou três meses ao jogador e mandou que ele buscasse seus direitos. E foi o que ele fez. E vai levar tranquilamente. Depois existe o acerto, enquanto o clube tem que se desfazer de patrimônio para dar esse dinheiro, onde o jogador leva apenas uma pequena parte. São jogadas velhas, mas que funcionam, porque o conseho fiscal não toma conhecimento.. são amigos!!!!!! e deixa pra lá…..

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