A batalha que tirou Mano do anonimato

A “batalha dos Aflitos”, vencida pelo Grêmio no dia 26 de novembro de 2005, na decisão da Série B, teve como um dos protagonistas o técnico Mano Menezes, nem tanto pela técnica mostrada pelo tricolor gaúcho na partida, mas pela valentia (e violência) de seus jogadores, entre os quais o atual bicolor Sandro Goiano. Aliás, Sandro, com mais dois companheiros de time, “apitou o jogo”, distribuiu pernadas e braçadas à vontade no fraquíssimo soprador de apito Djalma Beltrami (RJ) naquela tarde tristemente célebre em Recife. Completamente destemperado, o volante comandou o cerco de empurrões e chutes no árbitro, que se fosse menos covarde teria tomado outras atitudes e expulsaria mais gente – o Grêmio teve quatro jogadores excluídos, corretamente. Na hora do segundo pênalti, os gremistas cavaram um buraco na marca fatal, sob os olhos coniventes de Beltrami. No fim de tudo, Sandro não foi expulso e nem sequer citado na súmula. Mano leva para a Seleção a bagagem de ter sido duplamente campeão da Série B e o amor pelo futebol de resultados, predileção que o une a Dunga e Felipão, dois outros representantes da escola gaúcha. Que Deus nos ajude.

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