POR GERSON NOGUEIRA
O torcedor do Remo que se abalou até o Mangueirão por baixo de chuva ontem só se sentiu aliviado quando o árbitro encerrou a partida. Nos últimos segundos o modesto Parauapebas ainda deu alguns sustos, como a bola cabeceada na trave por Yuri. Momentos antes, o goleiro Fernando Henrique já havia evitado milagrosamente o gol em cabeceio à queima-roupa na surpreendente pressão final do time interiorano.
O placar final apontou 3 a 1, mas o jogo foi bem mais complicado do que o começo prenunciava. Logo a um minuto, depois de rápida jogada individual de Ciro pela direito, a rede do Pebas balançou. O atacante driblou o marcador e mandou um tiro forte, no canto direito de Mike Douglas. Um golaço.
Com boa insistência pelos lados, com Murilo e Levy, o Remo foi chegando e conseguiu empolgar o torcedor em lances individuais. Eduardo Ramos se aproximava de Ciro e Léo Paraíba, enquanto Marco Goiano aparecia como um terceiro atacante pela direita. Aos 19 minutos, após lançamento perfeito de Ramos, Léo chutou da entrada da área e ampliou o marcador.
Apesar de alguma lentidão na saída, o Remo parecia em condições de disparar uma goleada ainda no primeiro tempo, até porque o Parauapebas não mostrava qualquer sentido de conjunto, com uma defesa frágil e se expondo seguidamente. Ficou na promessa porque aos poucos o ânimo inicial foi cedendo lugar à troca improdutiva de passes no meio, permitindo ao adversário pela primeira vez no jogo respirar um pouco.
As coisas começaram a mudar de fato quando o técnico Sinomar Ramos deslocou o ágil atacante Magno para o lado esquerdo, explorando contra-ataques e partindo para cima do lateral Murilo e do zagueiro Ítalo, que era o primeiro a sair para o combate.
Por duas vezes, Magno esteve perto de fazer gol ao ser lançado por Fininho, que manobrava sem marcação junto à área remista. Lentos, os volantes Michel e Alisson não conseguiam dar o combate adequado.
Depois do intervalo, Sinomar lançou o meia Neto para jogar ao lado de Fininho e formar o tripé ofensivo com Magno. O expediente funcionou porque o setor de marcação do Remo se mostrou ainda mais vulnerável à meia pressão imposta pelo Pebas.
Aos 14 minutos, em jogada que já havia sido tentada na primeira etapa, um cruzamento rasteiro atravessou toda a extensão da área e chegou a Magno, que chutou prensado para diminuir o placar e jogar um balde de água gelada na animação da torcida no Mangueirão.
Inexplicavelmente, o Remo não tocava a bola, preferindo ficar esperando que o adversário avançasse. A tática seria correta se o setor de marcação fosse eficiente, mas Alisson e Michel continuavam sem conseguir acertar o passo. Leston Junior providenciou então a troca de Michel por Yuri e de Marco Goiano por Edcléber.
As mudanças não influíram no ânimo e nem na organização do Remo. O time seguiu cadenciando excessivamente o jogo e errando muitos passes (42 no total), evidenciando desentrosamento. Disso se aproveitava o Parauapebas para avançar com Magno, Neto e Fininho. Quase sempre chegavam à área e levavam vantagem no combate direto com os zagueiros Max e Ítalo.
O momento era dramático para o Remo quando Welton entrou na vaga de Léo Paraíba e Ciro foi deslocado para a direita. O Pebas se assanhava em busca do empate quando Levy fez tabela com Yuri e recebeu dentro da área, batendo na saída do goleiro. O terceiro gol recolocava o Remo com folga no placar, acalmando o jogo.
Só que o Parauapebas, já fora da briga no primeiro turno, se lançou à frente sem qualquer preocupação defensiva. Quase foi premiado com o segundo gol, mas parou na trave e nas mãos de Fernando Henrique.
Ficou claro que o Remo vai precisar de mais tempo para ajustar um formato tático. Mesmo no 4-4-2 que Leston passou a usar, o time ainda depende muito das ações individuais de Ramos, Ciro e até Levy, que ontem jogou improvisado, mas teve força e arrojo para decidir uma partida que se encaminhava para um final imprevisível.
Tudo bem que foi apenas a terceira partida da equipe no campeonato, mas alguém precisa sempre lembrar ao técnico que o tempo não para e o Parazão não espera ninguém. Já no domingo, em Cametá, o Remo terá que vencer se quiser continuar brigando pelo título do turno. (Fotos: MÁRIO QUADROS)
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Galo despacha Pantera e vai decidir com Jacaré
O empate de ontem entre São Raimundo e Independente, por 2 a 2, em Santarém, teve um sabor amargo para o Pantera e deixou o time de Tucuruí com a faca e o queijo na mão para garantir um lugar nas semifinais do turno.
Os alvinegros santarenos findaram sua participação nesta fase, enquanto o Galo Elétrico ainda enfrentará o Paragominas, domingo, em jogo marcado para o estádio Navegantão. Desse confronto sairá o segundo colocado do grupo que já tem o Papão como líder absoluto e inalcançável.
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Escândalo da Fifa envolve empresa panamenha
De repente, a holding panamenha Mossack Fonseca – que aparece na Operação Lava Jato como proprietária de apartamentos do edifício Solaris, no Guarujá (SP), e também da mansão da família Marinho (Rede Globo) em Parati, no Rio – também virou alvo de investigações quanto a envolvimento no escândalo da Fifa.
A Mossack Fonseca surge no radar dos organismos policiais pela especialidade em lavagem de dinheiro através de offshores. Documentos publicados ontem pelo jornal uruguaio “Sudestada”, de jornalismo investigativo, mostram que o ex-dirigente da Fifa e ex-presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, usou a Mossack para abrir uma empresa fantasma no Uruguai e lavar a propina recebida.
Figueiredo é um dos cartolas presos no escândalo de corrupção da Fifa, desbaratado pela Justiça norte-americana. Extraditado em dezembro para o Uruguai, o cartola teve outra prisão decretada em seu país, por fraude e lavagem de dinheiro, em uma segunda investigação – na Conmebol.
Figueiredo também foi vice de Blatter na Fifa de 2014 a 2015, período que é alvo de investigação por parte dos organismos americanos. Através dele, o FBI espera chegar em nomes poderosos (e blindados) do futebol no Brasil, incluindo gente graúda que controla os campeonatos no país.
Como o cartola uruguaio foi rastreado pelos seus vínculos com a panamenha Mossack, nada impede que figurões brasileiros também venham a ser devidamente enquadrados e punidos.
(Coluna publicada no Bola desta quinta-feira, 18)
Droga, já tinha gente com o texto pronto pra culpar o juiz pelo resultado…Fazer o que?…Fica pra próxima rodada
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Se contam com arbitragem como carta na manga vão cair do cavalo. Esse ano o Leão não será abonado com em 2015.
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Só o desespero explica a sofrência destes 7 mil oprimidos a comparecer no jogo pelada. Parauapebas fosse menos ruim, ganharia de goleada deste leão manco. TDZ.
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Pronto chegaram as velhas da vila kkkkkkkkk 205 kkkkkkkkkk 33 kkkkkkkkk
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Jogo sofrível.
Time desorganizado e sem preparo físico.
Mais uma vez sem aquele volante pegador.
lateral direito que só sabia cruzar rasteiro.
Marco Goiano (bom jogador) mal ontem.
O que se viu ontem do jogo do Remo ou o técnico é ruim ou os jogadores estão com salários atrasados.
A Diretoria não pode ficar esperando que a torcida – por mais amor que ela tenha pelo Clube – banque os salários dos jogadores.
A torcida está desconfiada.
Cadê os candidatos à Presidência da Agremiação Clube do Remo que nas campanhas eleitorais declararam amor ao Mais Querido?
Por que não ajudam financeiramente o time?
Unam-se, porque o rival está numa ascendência em todos os sentidos, justamente pela união em prol do seu clube.
Contratem jogadores para as posições carentes: lateral esquerdo, zagueiro, 2 volantes pegadores e um atacante de área.
Utilizem mais o Sílvio e o Tsunami ambos da Base.
ATLETAS AZULINOS SOMOS NÓS…
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Análise correta, salim. O Pirão durante a campanha registrou em cartório que até dia 15/8, o Baenão por ele destruído, estaria completamente recuperado. Como remista deveria ajudar o André Cavalcante e o Remo, cumprindo a promessa que fez. Ou ele só é remista se tivesse ganho a eleição? Saliento a falta que nos faz o Baenão, inclusive financeiramente. Chances para o Silvio e o Tsunami, que é melhor que todos os volantes que aí estão, só terão se acrescentarem aos seus nomes, Silvio Gaúcho e Tsunami Asiático. e O pior são as desculpas. ontem um “comentarista” dizia durante o jogo que o Remo foi prejudicado pelo cansaço da viagem de avião a Manaus.O Pebas viajou 13h de ônibus, não teve cansaço,e por um triz não nos complicou ainda mais.
Vamos todos apoiar o André Cavalcante, pois quem lucrará é o Remo. Por fim, o ex-jogador em atividade MICHEL, NÃO MARCA NINGUÉM.
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O “jogador” camisa 11do leião, parece aqueles “atletas” da pelada de final de ano (solteiros x casados) faltou apenas jogar de bermudas e relógio.
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