Propina de Serra não sai no Jornal Nacional

proxy-3

POR EDUARDO GUIMARÃES, no Blog da Cidadania

Todo mundo que tem vergonha na cara sabe que a corrupção não tem partido e que o PT está pagando sozinho uma dívida que é de todos os partidos. Afinal, políticos de todos os partidos vêm sendo denunciados por empresários picaretas que corrompem o Estado há décadas, subornando Executivo, Legislativo e Judiciário em nível federal, estadual e municipal.

Para as pessoas decentes e responsáveis, portanto, não constitui novidade alguma que mais um tucano tenha sofrido acusação tão ou mais grave do que as que pesam contra quaisquer petistas e que essa acusação (reiterada) não receba da mídia tratamento sequer parecido com o que é dado a estes.

Nesse aspecto, a denúncia feita pela Folha de São Paulo em agosto e agora reiterada pelo jornal, de que Serra recebeu propina da Odebrecht, soma-se a denúncias iguais contra outros tucanos – FHC, Alckmin, Aécio – que ocorrem sempre mas que não se tornam de conhecimento público porque ficam restritas ao único veículo da grande mídia que faz denúncias contra caciques do PSDB: à Folha.

E ninguém lê a Folha. Ou o Estadão. Ou a Veja. As denúncias deles só têm repercussão quando vão para o Jornal Nacional. E o Jornal Nacional não denuncia tucanos graúdos. No máximo, um Aécio. Serra, Alckmin e FHC são os políticos mais blindados do Brasil.

14910407_10202316950921751_8993103780225926930_nA matéria da Folha em questão decorre de planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht em março deste ano. Essas planilhas listaram possíveis repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos. Ecumênica, a lista da empreiteira aumentou a tensão ao tragar governistas e oposicionistas –muitos deles integrantes da tropa de choque que votaria o impeachment de Dilma – para o centro da Lava Jato.

Quem tiver curiosidade em saber que nomes apareceram na lista só tem que clicar aquipara ver

O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os documentos se tornaram públicos em março.

O Jornal Nacional não divulgou os nomes da lista afirmando que “não haveria tempo” para divulgar “200 nomes” de envolvidos. Mas haveria, sim. Demoraria 15 ou 20 minutos. Para atacar o PT durante campanhas eleitorais o Jornal Nacional já usou tempo maior em uma única matéria.

Imediatamente após a censura da Globo, Sergio Moro decidiu colocar o inquérito sob sigilo.

Mas que não exaltem muito a Folha por esse furo de reportagem porque o jornal está apenas sendo esperto, pois, apesar do antipetismo, pode se dar ao luxo de posar como único veículo “isento” do país, já que os outros grandes grupos de mídia (Globo, Estado, Abril) até podem noticiar sua denúncia em algum cantinho de seus portais ou veículos impressos, mas jamais produziriam matérias como a do jornal da família Frias contra um tucano tão graúdo.

A Folha se tornou o maior jornal do país graças à burrice da concorrência, que pratica um antipetismo suicida, desabrido, escancarado, enquanto blinda os adversários do PT.

A imagem desses veículos entre quem pensa e pode ou não ser de esquerda, desaba. Nos círculos sérios, ninguém leva a sério uma Veja, um Estadão ou uma Globo justamente porque blindam descaradamente os tucanos graúdos.

O resultado é que a Folha pode se arrogar o título de único órgão de imprensa isento, ainda que isso esteja longe da verdade devido ao volume de antipetismo ser muito maior do que as reportagens e opiniões desfavoráveis para o PSDB, o xodó da mídia do eixo São Paulo-Rio.

Ao fim de sua segunda reportagem sobre os 23 milhões de propina a Serra (que, em valores atualizados, agora são 36), porém, o jornal dos Frias tenta esfriar a denúncia contra o grão-tucano informando que “(…) Nas conversas preliminares da Lava Jato com a Odebrecht, além de Serra, vários políticos foram mencionados, entre eles o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, governadores e parlamentares.”

Ah, então, tá.

Mas se todos estão envolvidos da mesma forma, o tratamento a todos é dado da mesma forma pela mídia, pela Justiça, pelo Ministério Público, pela Polícia Federal?

Alguém aí teria a cara-de-pau de dizer isso, que mídia e autoridades tratam igualmente tucanos e petistas acusados da mesma forma? Provavelmente aparecerá algum desavergonhado para afirmar tal enormidade, mas todos sabem que é mentira.

A relação de Dilma com a Odebrecht e outras empreiteiras gerou processo do PSDB contra a ex-presidente no TSE, afirmando que as doações que ela recebeu das empresas foram produto de propina. A mídia trata as doações das empreiteiras a Dilma como propina. Vaccari está preso por isso. Palocci também. Mantega quase foi preso por isso.

E quanto à propina que a delação da Odebrecht diz que pagou a Serra e a Alckmin? Os tesoureiros das campanhas eleitorais desses dois foram presos? Aliás, alguém investigou? Quem foi que comprou a tese criminosa de que as doações legais ao PT são propina e as doações legais ao PSDB são… legais?

Quanto a Lula, nem se fala. É ocioso falar. Lula já foi até conduzido coercitivamente por muito menos do que pesa contra um Serra ou um Aécio, reiteradamente acusados por delatores. Mas sem investigação fica difícil. E as denúncias se sucedem e não são investigadas. Até porque, à exceção da Folha, a mídia não pressiona por investigações contra tucanos.

A razão é muito simples: hoje o Brasil é governado por uma aliança entre a Globo, a Lava Jato, o PSDB e parte do Supremo. Assim, podemos todos ter certeza de que a denúncia da Odebrecht contra Serra vai para as calendas enquanto o mesmo Serra e seu partido continuarão acusando petistas de terem sido acusados pela Odebrecht…

Alguém discorda?

Defesa de Lula contesta reportagem de revista e reforça denúncia de ‘lawfare’

Obra de ficção patética, a reportagem A conexão Uruguai da família Lula (IstoÉ edição 28/10/2016) produziu efeito não previsto pela publicação ao ajudar a defesa do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva: é uma das mais contundentes provas de uso de táticas do lawfare que temos demonstrado – e nossa tese sai agora mais revigorada depois da consulta por nós feita nesta semana a especialistas nos Estados Unidos, que acompanharam casos semelhantes no mundo. Prevalece o entendimento de que a democracia está em risco em muitos países – Brasil incluído -, em virtude da prevalência do ativismo judicial ideológico e das práticas de lawfare, que beiram, para alguns, o facismo. 
IstoÉ deixa à mostra indiscutível aliança entre procuradores, juiz e setores da imprensa na Lava-Jato, evidenciando manipulação das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política. Produziu, assim, peça perfeita para marcar a guerra jurídica em andamento no Brasil, face à inexistência de qualquer prova de que Lula tenha praticado um ilícito. É o uso da lei em sua forma ilegítima, em ambiente preparado artificialmente com o objetivo precípuo de macular a imagem e reputação de Lula e sua família, de promover um ambiente de desilusão popular, que busca dificultar sua atuação política mediante a abertura de diversos procedimentos investigatórios sem a existência de materialidade.
No embalo de informação errônea anteriormente divulgada – a de que Luis Claudio Lula da Silva seria o novo “funcionário” do Juventud de Las Piedras, time da primeira divisão do Uruguai, quando a verdade é que o filho de Lula apenas recebeu do dirigente convite para conhecer o projeto de reestruturação do clube – IstoÉ produziu sua ficção semanal. Não há também como ignorar que a perseguição a Lula sempre cresce na exata proporção da indesejada emergência de atores de campo político oposto na mira da Operação Lava Jato.  
Essa ilegítima perseguição política viola o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos incorporado pela ONU, que o Brasil se obrigou a cumprir em 1992. Tal violação, dentre outras, foi submetida em julho ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, que esta semana registrou o comunicado e determinou ao governo brasileiro que apresente explicações no prazo de dois meses.
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira

Em busca de tranquilidade

POR GERSON NOGUEIRA

O Papão recebe o Sampaio Corrêa e tem a chance privilegiada de praticamente afastar os riscos de rebaixamento. Com dez pontos em relação ao primeiro da zona da degola (Bragantino), uma vitória dará à equipe paraense a condição necessária para cumprir sem sobressaltos o restante da competição. Ao mesmo tempo, despachará em definitivo o Sampaio para a Série C.

Por essas razões, o jogo desta tarde é seguramente o mais importante desta reta final de Série B para o Papão. Pode representar um divisor de águas na atribulada campanha bicolor, garantindo a Dado Cavalcanti tempo e tranquilidade para rodar e avaliar jovens atletas da base alviceleste.

unnamedEm meio à instável caminhada no campeonato, ficou sempre a impressão de que o time não decolou por erros pontuais na política de contratações. Jogadores que tinham bom histórico chegaram a Belém e frustraram as expectativas, custando caro aos cofres do clube. Algumas aquisições não chegaram sequer a passar pelo crivo crítico do torcedor, pois foram dispensadas sem ter uma sequência de jogos.

Um outro aspecto também contribuiu bastante para a decepcionante trajetória do Papão: as baixas no elenco por problemas de ordem médica e de condicionamento. Nos primeiros jogos, com Dado ainda no comando, quase um time inteiro ficou entregue ao departamento médico, criando sérios atropelos ao trabalho do técnico.

A vitória sobre o Sampaio é particularmente importante porque permitirá ao time começar a escapar da pressão natural pela busca de resultados. Com isso, comissão técnica e dirigentes da área do futebol terão tempo para estabelecer as bases de preparação para a próxima temporada.

Nos treinos da semana, o time desenhado apresenta algumas novidades interessantes. Começa pela volta de Pablo à zaga. Sua escalação foi imposta pelas lesões sofridas por Gilvan e Gualberto, mas é uma questão de justiça que o zagueiro ganhe nova chance, mesmo que seja apenas para a reta final da competição.

Outra mudança deve ser a efetivação de Cleyton, para atuar ao lado de Tiago Luís. Na estreia, contra o Goiás, o alagoano foi discreto no período em que atuou, mas treinou bem e pode ter papel estratégico como meia-atacante contra o Sampaio.

O ataque também depende de definições de última hora. A princípio, Bruno Veiga era dado como titular, ao lado de Leandro Cearense. Ontem, porém, Rivaldinho treinou na posição e pode ser escalado. Se confirmada, a troca causa certo espanto. Veiga vem evoluindo e Rivaldinho não se encaixou no time.

—————————————————

Sob o peso das influências sombrias

A política anda tão rasteira e traiçoeira no Brasil que sua influência se espraia pelos mais diversos níveis de atividade. É o que se observa na campanha para a eleição presidencial do Remo, que, em certos momentos, faz lembrar a sujeira que permeia o pleito para a Prefeitura de Belém.

Definida a composição da comissão que irá analisar o relatório do Conselho Fiscal, que traz duras acusações ao presidente André Cavalcante, e a defesa apresentada por este, um detalhe crucial chama atenção.

Para surpresa de quase ninguém, dentro do clima de manobras de bastidores que assolam a campanha eleitoral, os membros da comissão têm vinculação notória com o presidente do Conselho Fiscal e com a chapa 10, encabeçada por Manoel Ribeiro.

O lado ruim dessa história é que, por mais que a análise dos relatórios seja a mais isenta possível (e não há razão para duvidar da idoneidade de ninguém), carregará sempre um fio de desconfiança quanto aos seus objetivos.

Há no Direito o princípio da suspeição justamente para casos dessa natureza, impedindo que alguém com interesse direto ou indireto em determinado processo possa analisá-lo e julgá-lo. Portanto, nenhum dos conselheiros escolhidos para a comissão poderia ter aceitado a incumbência.

Ocorre que no Remo atual as regras básicas de convivência têm sido atropeladas e afrontadas por expedientes ditatoriais, como a negação do contraditório, princípio elementar e sagrado em qualquer esfera judicial.

Como dizia antigo alcaide de Belém, aqui a Lei é potoca. Os azulinos fazem um esforço monumental para transformar a frase em verdade incontestável.

Ataques verbais de baixíssimo calão deram o tom das últimas reuniões no clube, para estupor de antigos dirigentes e beneméritos. Quando a desinteligência entra em cena, o bom senso sai pela janela.

O clube atravessa um de seus mais inglórios momentos, necessitando mais de união de esforços para vencer os gigantescos desafios impostos por dívidas e pendências acumuladas ao longo da última década.

É fundamental que todos tenham a exata dimensão de suas responsabilidades, mas, ao que parece, essa noção de grandeza foi deixada de lado.

Prevalece a ambição desmedida pelo poder e pelos holofotes, materializada nos truques e baixarias. Assusta que neste cenário de tantas incertezas não surjam vozes lúcidas para aplacar a tormenta fratricida que ameaça afundar de vez a nau azulina.

(Coluna publicada no Bola deste sábado, 29)

Roni garante vitória do Náutico sobre o líder

https://www.youtube.com/watch?v=rHs8fOIcaVg

Sem medalhões e gastando 5 vezes menos, Dragão deixa Vasco pra trás na Série B

622_3a9fad69-a5a2-3bf6-8064-8871e88af712

Atlético-GO é a grande sensação da Série B do Campeonato Brasileiro deste ano. A equipe lidera a competição com 61 pontos ganhos e desbanca adversários muito mais ricos como Vasco, que tem folha salarial de aproximadamente R$ 3,5 milhões por mês. Com um gasto cinco vezes menor, o time comandado por Marcelo Cabo custa R$ 650 mil e aposta em uma política de austeridade financeira para voltar à elite.

Os medalhões, jogadores com muita fama que são muito comuns em equipes desta divisão, são barrados pela diretoria. “O perfil desse tipo de atleta é de alto salário e que geralmente está na descendência na carreira. Claro que não todos. Procuramos não criar um desequilíbrio financeiro entre os jogadores porque isso prejudica o time”, disse Adson Batista, diretor geral do clube, ao ESPN.com.br.

Segundo o dirigente, o clube faz um rigoroso trabalho de monitoramento de atletas promissores em equipes menores. Cerca de 85% do atual elenco foi montado no começo deste ano, antes da disputa do Campeonato Goiano.

“Nosso planejamento é feito com muita antecipação. Montamos nosso time antes da Série B para não entrar em leilão por jogador. Buscamos profissionais que queiram objetivo na vida e espaço em um clube com boas condições de trabalho”.

300_b70623b4-7173-3288-9682-94536ef915d0Mesmo com o fracasso no Estadual, com a eliminação ainda nas semifinais, chegaram apenas quatro reforços para o time, sendo que apenas Michel virou titular. O treinador Marcelo Cabo assumiu o cargo faltando poucos dias para o começo da Série B do Campeonato Brasileiro e deu continuidade ao trabalho. “Nós tínhamos convicção que esse grupo daria reposta. O Atlético é tido como uma Coréia do Norte, um clube fechado. Não vamos muito em clima de torcedor, ele é muito passional. Os respeitamos, mas a decisão cabe a diretoria”.

Nisso se inclui também a saída do goleiro Márcio, grande ídolo da torcida atleticana, que foi para o rival Goiás. Kléver, seu substituto, foi revelado pelo Fluminense e deu conta do recado. “Foi uma decisão em comum acordo e nos preparamos para a saída dele. Muito tempo de clube e vão tendo alguns desgastes, mas ele saiu pela porta da frente e foi importante”.

Neste ano, o Atlético-GO voltou a mandar suas partidas no estádio Olímpico de Goiânia, que passou por uma reforma e tem capacidade para 13,5 mil torcedores. O local, que não era utilizado desde 2006, fica no tradicional bairro de Campinas, onde o clube foi fundado.

“Nós somos um time muito bairrista e tem aquela marca de não gostar no Serra Dourada. Estádio Olímpico ficou muito moderno. A ideia é no ano que vem mandar todos os jogos lá, incluindo a Série A. Em apenas alguns casos especiais abriremos uma exceção”.

Mesmo com as limitações financeiras do clube, que gastou R$10 milhões em toda Série B, Batista já projeta como será o planejamento para a Série A do Campeonato Brasileiro.

“Vamos tentar manter a mesma base porque é importante. Já estamos mapeando jogadores para o ano que vem. Não estamos surpresos com a campanha, nós temos estrutura interna forte e sempre esperamos conseguir coisas maiores”. (ESPN)

NÁUTICO X ATLÉTICO-GO

Local: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 28 de outubro de 2016 (sexta-feira)
Horário: 21h30(de Brasília)
Árbitro: Celio Amorim (SC)
Assistentes: Thiaggo Americano Labes (SC) e Eder Alexandre (SC)

NÁUTICO – Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Igor Rabello e Gastón Filgueira; João Ananias, Rodrigo Souza, Marco Antônio e Vinícius; Rony e Bergson. Técnico: Givanildo Oliveira.

ATLÉTICO-GO – Kléver; Matheus Ribeiro, Marllon, Ricardo Silva e Romário; Michel, Pedro Bambu, Magno Cruz, Jorginho e Gilsinho; Júnior Viçosa. Técnico: Marcelo Cabo.

Homenagem póstuma do Fogão ao eterno Capitão

unnamed

Menino de 13 anos encanta europeus: seria um novo Messi ou um futuro Pelé?

O “fenômeno” Karamoko Dembele, que impressinou o mundo ao fazer sua estreia pelo time sub-20 do Celtic aos 13 anos, no início de outubro, segue impressionando. Nesta sexta-feira, o jovem atacante foi convocado pela primeira vez pela seleção sub-16 da Escócia, para um torneio de juniores que terá também as equipes de Irlanda, País de Gales e Irlanda do Norte.

350_99007b86-c677-345a-9ee3-94154ea99c9f

Cedo demais? Pois saiba que tudo na vida desta nova joia do futebol acontece na velocidade da luz.

Segundo a mídia britânica, Dembele já é disputado nos bastidores por dois dos maiores clubes da Europa: Barcelona, Bayern de Munique, Manchester United, Manchester City e Chelsea. Além deles, o Monaco também segue de perto os passos do garoto.

Além disso, Karamoko é alvo da cobiça de três seleções: a Costa do Marfim, país de seus pais, a Inglaterra, onde nasceu, e a Escócia, para onde se mudou aos cinco anos.

Os escoceses, aliás, garantem que farão de tudo para segurar o “fenômeno”.

“Se tivermos a oportunidade de contar com um bom jogador, pode ter certeza que faremos de tudo para mantê-lo conosco, e tenho certeza de que iremos conseguir”, bradou o treinador da seleção sub-21 do país do Reino Unido, Scott Gemmill.

Vale lembrar que a Fifa permite que um jogador defenda quantas seleções quiser nas categorias de base. Após fazer a estreia profissional por um país, porém, o atleta não poderá mais trocar – salvo em exceções como Kosovo, recém-reconhecido pela Fifa.

Portanto, Dembelé ainda pode aceitar convocações para as equipes de jovens da Costa do Marfim e Inglaterra antes de decidir qual seleção defenderá pelo resto da vida.

Quem é este “fenômeno”?

Escocês de nascença, mas com ascendência da Costa do Marfim, o pequeno Karamoko Dembelé é tido como o próximo grande prodígio do futebol mundial. Uma série de vídeos com seus lances pipocaram nas redes sociais e o tornou famoso.

O primeiro contato de Dembelé mais sério com a bola foi em 2008, quando tinha apenas cinco anos de idade. Treinador do Park Villa Boys, um clube da cidade de Govan, na Escócia, David Feeney não esperava muita coisa das crianças, mas bastaram os primeiros toques para ele logo se encantar com a nova estrela.

“Nos primeiros minutos que o vi, achei algo incrível. Ele era pequeno, mas destemido. Foi tudo tão fácil para ele. Ele estava num grupo que mal controlava a bola sem ter que usar as mãos e ele já conseguia fazer cem embaixadinhas”, contou Feeney, em entrevista ao jornal inglês The Sun.

“Eu o via conseguindo manter a bola alta, dando voleios sem deixá-la cair… As coisas que ele conseguia fazer com a bola, naquela idade, eram incríveis. Os técnicos brigariam para tê-lo em seus times. Tínhamos cerca de 40 pessoas nos nossos jogos e todos iam para assistir Karamoko jogar”, lembrou.

Mas nem tudo era perfeito no futebol do garoto…

“Nós só tivemos que ensiná-lo algumas coisas, como quando driblar, quando não driblar e, também, parar de dar caneta nos outros, porque ele já estava irritando os companheiros (risos)”, gargalhou o treinador.

“Karamoko é destemido e o vi jogando pelo sub-20 do Celtic contra jogadores sete anos mais velhos que ele e sequer ficar perturbado. Nada que ele atinja no futebol me deixaria chocado.”

E, de fato, tudo pode acontecer para Dembelé. Para o ex-técnico do jovem, o pequeno canhoto poderia até chegar ao nível de Lionel Messi, craque argentino do Barcelona e coroado por cinco vezes o melhor jogador do mundo pela Fifa.

“Eu o acho muito similar ao Messi. Se ele tiver ajuda e for guiado corretamente, então o céu é o limite para ele. Eu honestamente acredito que ele tem tudo para ter um bom caminho e virar um grande jogador”, cravou.

Seu sucesso repentino, inclusive, fez logo aflorar o interesse de diversos clubes gigantes do futebol europeu. Manchester United, Manchester City, Bayern de Munique, Barcelona e Chelsea são alguns dos que também se encantaram com o que viram de Dembelé. (Da ESPN)

Fran Costa é o novo técnico da Tuna

cv0egqswyaasqxc

Depois de duas rodadas e apenas um ponto ganho na Segundinha, a diretoria da Tuna demitiu o técnico Charles Gatinho na tarde desta quinta-feira. Para comandar a equipe no restante do torneio foi contratado o técnico Fran Costa, que será apresentado ao elenco nesta sexta-feira. A próxima partida da Lusa na Segundinha será no dia 9 de novembro contra o Vila Rica, no estádio Francisco Vasques.

Rock na madrugada – Ramones, Pet Sematary

https://www.youtube.com/watch?v=G6m0Rc1KW0I