Jogos da Copa batem recordes de audiência

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A audiência de televisão para as semifinais da Copa das Confederações bateu recordes nos principais mercados mundiais, com ambos os jogos registrando grandes índices de audiência, que sublinham a crescente popularidade do torneio da Fifa. A semi do Brasil contra o Uruguai, na quarta-feira, atraiu um público de mais de 53,5 milhões em nove importantes mercados de televisão, a mais alta para o torneio. O jogo Espanha x Itália, na quinta-feira, atraiu a maior audiência da TV italiana para um evento esportivo desde a final da Euro 2012. Uma audiência média de 12,5 milhões, em sintonia com a RAI Uno, atraindo mais espectadores do que as semifinais da Copa do Mundo 2010. Foi o terceiro programa mais popular na televisão italiana este ano. O jogo também alcançou a terceira maior audiência da televisão espanhola para um evento esportivo deste ano, com 10,4 milhões de telespectadores assistindo o jogo na Telecinco.

A Copa também atingiu grandes índices na Alemanha e no Reino Unido. Com 4,7 milhões de espectadores no canal alemão ARD e 4,2 milhões na BBC1. No Brasil, a TV Globo marcou o seu maior público do torneio até agora durante a semifinal Brasil x Uruguai, com média de 29,7 milhões de telespectadores. Somando a audiência de 1,5 milhão de pessoas que assistiram a partida pela Band, o público brasileiro total para aquele jogo foi de 31,2 milhões – a mais alta do torneio. (Com informações de Fifa.com) 

Abertura da decisão terá mix de ritmos

Antes de alguns dos maiores ídolos do futebol mundial fazerem os torcedores vibrarem na decisão entre Brasil e Espanha, ícones da música popular brasileira prometem emocionar e levantar o público na cerimônia de encerramento da Copa das Confederações da FIFA, marcada para as 17h25. Com o tema “Juntos num só ritmo”, o espetáculo contará com Arlindo Cruz, representando o samba, Victor & Leo (sertanejo), Ivete Sangalo (axé) e Jorge Ben Jor, além da bateria da Acadêmicos do Grande Rio.

A cerimônia de encerramento terá duração de 18 minutos e tem como principal objetivo mostrar o espírito alegre do brasileiro e a força agregadora do futebol. Para isso, os artistas contarão com o apoio de 1.250 voluntários, selecionados entre 7.011 candidatos. Para o jogo deste domingo, marcado para as 19h, os portões serão abertos às 15h, uma hora antes em relação às outras duas partidas no Estádio do Maracanã.

As autoridades locais reforçam a necessidade de utilizar o transporte coletivo. Quem estiver com bilhete na mão para a grande final entre Brasil e Espanha não pagará passagem se optar pelo metrô ou pelo trem. As linhas de ônibus também serão reforçadas, as ruas do entorno do estádio estarão fechadas para facilitar a movimentação dos pedestres e será proibido estacionar naquela região. Os torcedores serão recepcionados por voluntários, que com simpatia e bom humor os indicarão o portão de acesso referente ao assento que consta no ingresso comprado (veja o mapa em anexo).

Além dos 930 voluntários trabalhando no Estádio do Maracanã, 1.300 agentes de segurança privada trabalharão dentro e no perímetro externo imediato do Estádio do Maracanã. A primeira identificação do ingresso é visual e as filas são divididas entre cadeirantes/pessoas com necessidades especiais, espectadores com bolsa pequena ou sem bolsa e espectadores com bolsa grande. Para agilizar o processo, aconselha-se não levar bolsa ou mochila. Os espectadores passam, então, pela checagem de segurança, que consiste em pórticos detectores de metais e aparelhos de raios-x para bolsas, numa operação semelhante à que ocorre nos aeroportos. Não é permitido levar, por exemplo, comida, garrafas, sinalizadores e instrumentos musicais. A lista completa está disponível no link

http://pt.fifa.com/confederationscup/organisation/ticketing/legal/stadium-code-of-conduct/index.html.

Após a checagem de segurança, os espectadores passarão pela checagem eletrônica dos ingressos, nas catracas. Nesta etapa, as filas são divididas entre público geral, cadeirantes/obesos e idosos/pessoas com necessidades especiais. É importante lembrar que crianças também precisam de ingresso para acessar o estádio. Ao chegar nas arquibancadas, os torcedores encontrarão voluntários e agentes de segurança privada treinados para orientá-los a encontrar os assentos marcados nos ingressos. A venda de cerveja no estádio será encerrada aos 30 minutos do segundo tempo.

Desportiva é campeã paraense sub-20

Depois de perder no tempo normal por 2 a 1, a Desportiva derrotou o Remo nas cobranças de tiros livres da marca do pênalti (4 a 2) e conquistou o Campeonato Paraense Sub-20. O jogo foi realizado na manhã deste sábado (29), no Mangueirão. O Remo, que havia perdido a primeira partida por 3 a 2, jogou melhor e venceu por 2 a 1, provocando a série de penalidades. Pelo Remo, Alexandre perdeu a primeira cobrança batendo no travessão. Williams também desperdiçou sua cobrança. Nadson e Biro acertaram as cobranças. Pela Desportiva, Murilo, Sidnei, Max e Andrelino converteram e garantiram o primeiro título estadual da categoria ao time de Marituba. Com o título, a Desportiva será o representante do Pará na Copa Norte Sub-20, que será realizada em agosto, em Belém.

Pelo renascimento do volante

Por Gerson Nogueira

Depois daquele soberbo primeiro tempo de Espanha x Itália, anteontem, fico a me perguntar onde estariam os nossos briosos (e ultrapassados) volantes naquela hora? Deviam, até por dever de ofício, prestar muita atenção no que fazem os jogadores que passeiam ali naquela faixa do campo fazendo o que era corriqueiro no Brasil de antigamente. Andam de cabeça erguida, lançam, sabem passar com precisão e às vezes até driblam.

O futebol brasileiro produziu excepcionais volantes, que no passado eram também definidos como médios. Pode-se dizer que tudo começou com Zito no final dos anos 50 e ao longo da década seguinte. Depois viria Clodoaldo, impecável no Santos e na seleção do tri em 1970. Vale lembrar que naqueles anos dourados o papel do volante era ainda mais abrangente, pois cobria sozinho o avanço permanente dos armadores.

Depois, mesmo com o surgimento de Caçapavas e Elzos, o Brasil ainda teve volantes de primeiríssima linha, como Paulo Roberto Falcão e Toninho Cerezo. Tão bons tecnicamente que muitos hoje duvidam que eles realmente fossem realmente volantes, o que trai a distorção em torno da própria posição, visto unicamente como posto de brucutus e de pernas-de-pau.

bol_sab_290613_15.psDe 1980 em diante, a maioria das pessoas passou a considerar que o volante era apenas um apêndice do zagueiro, jamais um jogador com independência (e categoria) para servir ao time tanto nas missões de ataque quanto na proteção à zaga.

Falcão e Cerezo foram jogadores completos, competentes inclusive na finalização, mas deixaram poucos herdeiros. Não por culpa da safra de boleiros, mas pela filosofia da sobrevivência no emprego imposta pelos técnicos. Porte físico avantajado passou a ser condição básica para alguém ocupar o posto à frente da defesa.

Fiapos de gente como Zito e Clodoaldo jamais seriam empregados na função pela ótica dos novos “professores”. E isso se espraiou pelas divisões de base, que passaram a selecionar jogadores parrudos para o papel tão importante de pêndulo do time.

É uma questão estatística. Volante é hoje o jogador que mais toca na bola durante um jogo. Ora, se passa tanto tempo com ela, deve tratá-la com deferência e carinho. Infelizmente, não é o que ocorre e o Brasil responde por boa parte do embrutecimento na posição.

Talvez as novas gerações ainda tenham tempo de permitir que voltemos ao passado, a partir de uma posição fundamental para que uma equipe desenvolva bem seu jogo, mas extremamente negligenciada pelos que cuidaram do futebol nos últimos tempos.

O surgimento de volantes que pensam, como Ramires e Paulinho, abre concretas esperanças de que o exemplo frutifique e que possamos ter, como alemães e espanhóis, vida inteligente nessa faixa do gramado. Uma Copa do Mundo é um bom momento para que essas virtudes aflorem e impressionem a garotada, ávida por referências.

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À espera do novo Paissandu

A expectativa da torcida do Paissandu por ver o time que Givanildo Oliveira vem preparando, ao longo da pausa na Série B, tem tudo para ser satisfeita diante do Guaratinguetá na próxima terça-feira. Pelos treinos, é possível avaliar que o técnico já optou pela dupla de zagueiros Jean e Fábio Sanches em lugar de Raul e Diego Bispo, que disputaram o Campeonato Paraense e foram titulares ao longo das seis rodadas iniciais da Segunda Divisão.

Givanildo deve ter tomado essa atitude não apenas pela insegurança que a zaga vinha transmitindo, mas também pelas cobranças cada vez mais intensas da torcida (e diretoria) pela estreia de jogadores caros, contratados especificamente para a Série B.

Na frente, a dupla que terminou o jogo contra a Chapecoense terá a chance de reaparecer diante da torcida na Curuzu. Marcelo Nicácio e Iarley, pelo entendimento com Eduardo Ramos, devem compor o ataque. Resta a dúvida quanto ao parceiro de Ramos na armação, sendo provável que Diego Barbosa assuma a função, embora Alex Gaibu continue bem cotado com Givanildo, que o indicou para o clube no ano passado.

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Direto da web

“Caro Gerson, sou professor universitário aposentado da UFPA (pela Faculdade de Engenharia Elétrica) e, portanto, mais um vagabundo segundo o FHC (outro vagabundo). Tenho 58 anos, logo, na Copa de 70 tinha 15 anos, porém, é uma copa que tenho mais recordações e por isso me permito (desculpe a ‘imodéstia’) fazer algumas comparações com a Copa das Confederações. O treinador era o Saldanha (o João Sem Medo, comunista assumido), que por motivos óbvios foi demitido e assumiu o Zagallo. Tínhamos o Mano Menezes que foi substituído de uma forma ‘esquisita’ pelo Felipão. Uma semifinal foi Brasil e Uruguai. A outra semifinal foi Itália e Alemanha, decidida na prorrogação. Então, o Brasil tem todas as condições de levar esta taça. Ah, felizmente, hoje podemos ir para as ruas e protestar. Naqueles anos de chumbo era impossível. Daquele tempo só tenho saudade do meu saudoso pai.”

De Rosemiro Pamplona, professor universitário e otimista em tempo integral.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste sábado, 29)

Futsal: Remo decide quatro finais de turno

O Paraense de Futsal vai definir cinco campeões do primeiro turno neste domingo. As partidas envolvem as categorias Sub-9, Sub-11, Sub-13, Sub-15 e Sub-20. Os jogos acontecerão a partir das 8h, no ginásio Ruth Passarinho, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). Mais uma vez o principal destaque fica com o Clube do Remo, finalista em quatro das cinco decisões. Além de marcar presença, as equipes do Leão saíram na frente dos adversários em três oportunidades.

Outra final que poderia acontecer era no Sub-17, mas o Leão já garantiu o título do turno, graças a irregularidades denunciadas na inscrição do ala Daniel, do Paissandu. Com isso, o Papão foi automaticamente eliminado do primeiro turno.

Resultados do último domingo, dia 23, pelos jogos de ida:

Sub-9 – COPM 0 x 2 Clube do Remo

Sub-11 – Tuna Luso 1 x 3 Clube do Remo

Sub-13 – Remo 6 x 0 Paysandu

Sub-15 – Tuna Luso 2 x 1 Clube do Remo

Sub-20 – Tuna Luso 3 x 3 Colégio Aspecto

Jogos da volta neste domingo, dia 30:

8h – Sub-9 – Clube do Remo x COPM

8h45 – Sub-15 – Clube do Remo x Tuna Luso

9h45 – Sub-11 – Clube do Remo x Tuna Luso

10h45 – Sub-13 – Paysandu x Clube do Remo

11h45 – Sub-20 – Colégio Aspecto x Tuna Luso.