Por Israel Pegado
1ª Falácia – “Vivemos numa democracia” : Não meu caro, minha cara. Você vive numa oligocracia, onde apenas poucos com enorme injeção e apoio financeiro familiar, de terceiros, empresarial ou partidário tem condições de se eleger a um cargo público. Experimente você, assalariado, se candidatar a qualquer coisa com seus parcos recursos, que não ganhas nem para vereador.
2ª Falácia – “Vaio porque tenho consciência política”: É mesmo??? E criança quando quer brinquedo e sorvete a qualquer custo também sabe fazer birra… Mostre sua consciência política não trocando seu voto por dinheiro, nem porque seu amigo pediu, nem em troca de empregos ou cargos comissionados na gestão futura ou por contratos que lhe beneficiem.
3ª Falácia – “Respeito toda e qualquer forma de manifestação pacífica”: Deixa de ser pacífica na medida que ofende e desrespeita alguém. Se você for vaiado ou xingado no seu ambiente de trabalho ou em qualquer outra situação da sua vida, não vai gostar. Então, não seja hipócrita. Quem quer ser respeitado, tem que primeiro se respeitar.
4ª Falácia – “No Brasil tudo é superfaturado!”: Não, não é! Existem milhares de micro, pequenos, médios e grandes empresários sérios nesse país. Experimente cogitar superfaturamento numa empresa do Jorge Gerdau ou Luiza Trajano, e de tantos outros, e se dirija até o departamento pessoal para receber seu FGTS, multa rescisória e indenização.
5ª Falácia – “Eu não deixaria de ir a qualquer jogo da nossa seleção!”: Nossa??? Me conte o que ela lhe deu em benefícios ultimamente… A Seleção Brasileira pertence a CBF e como tal, só serve para beneficiar alguns poucos, com escandalosos esquemas de propina, negociata de jogadores, contratos de publicidade e lavagem de dinheiro… A Seleção é deles, não sua. Seu, é o país. Faça algo por ele, ou então, curta o prazer e a alegria do jogo, pelo esporte, é só. Sem melindres.
6ª Falácia – “Recuperar ou construir novos estádios será uma responsabilidade da iniciativa privada” (Do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, na candidatura do Brasil como sede da Copa, no ano de 2007), o “genial” ditador do futebol brasileiro, que como diz um amigo, “teve essa idéia de girino”, de sediar uma Copa do Mundo no Brasil.
Gerson bom dia.
sou a favor de toda forma de protesto que seja para beneficiar as pessoas menos favorecidas.
Agora esses recentes protestos que vem acontecendo no Brasil e só gente querendo aparecer porque, ano que vem tem eleição.
Porque eles não foram pra rua antes?
Quando o Brasil se candidatou a sediar a copa do mundo.
Todos bateram palmas e foram a favor que ia ser ótimo a copa no Brasil ia deixar um legado e coisa e tal e etc……….
A minha opinião esses protesto estão acontecendo no lugar errado eles deveriam ir pro congresso nacional cobrar dos politicos por segurança,saude e educação.
Cobrar a redução da maioridade penal,mudanças no código penal brasileiro leis mais severas pros corruptos.
Esse e que tem que ser o foco dos protesto.
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Israel, estou de acordo quase que integralmente com sua “De falácia em falácia”, só acho que: na primeira você deveria referir os subsídios dados com o dinheiro do governo; na segunda aludir expressamente à venda de votos mediante o recebimento das ‘bolsas” distribuídas pelo governo.
Agora, a sexta, acho que foi na mosca. Achei uma grande sacada a “ideia de girino”. De fato, o que ocorreu foi uma grande metamorfose do financiamento com dinheiro privado, para um enorme desperdício de dinheiro público na construção de estádios em detrimento de investimentos na saúde, educação e segurança, para ficar só nestes três aspectos mais importantes. Este foi um grande sapo em que a euforia de sediar a copa se transformou e que o povo brasileiro teve de engolir.
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Colegas, acho que vcs queriam dizer idéia de Jerico, e não de girino, visto que, estes não tem ideia! Concordo com o post do Neto.
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Concordo com tudo que foi escrito, só não concordo com a alteração do dito popular que é “ídéia de jerico”.
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Luiz, “ideia de gerico”, é bobagem, ingenuidade, ou, sendo mais rigoroso, burrice mesmo. Agora, me diga, você acha que o Ricardo Teixeira se enquadra neste perfil de bobo, ingênuo ou burro? A ideia do Teixeira e de todos os outros que participaram com ele desta empreitada foi essa mesmo: projetar tudo como verba privada (o girino) e depois metamorfosear para verba pública (o sapo que a nação engoliu).
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Ops, esqueci de assinar o comentário número 4. Mas, agora vai.
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Sr. Antonio Oliveira, postagem 5,
Gostei da sua explicação. Só não gostei da alteração do dito popular.
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Luiz, pior que em “5” eu inda grafei errado a palavra. Escrevi ‘gerico’. Desculpa aí.
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