Outro golpe na base remista

Por Gerson Nogueira

COLUNA GERSON_14-06-2013O amigo botafoguense Frank Souza expôs ontem no Facebook seu ponto de vista sobre o momento vivido pelos nossos clubes e botou o dedo nas feridas expostas das mazelas que perpetuam o atraso do Pará esportivo. Pela pertinência das observações, reproduzo aqui os principais trechos, preservando o tom de desabafo e lamento que ele expressa.

“Em primeiro lugar não acredito em ingenuidade no futebol profissional e creio que muito do que acontece de errado neles tem uma intenção certa, ou seja, alguém está querendo tirar proveito financeiro da situação. Posso até nem identificar quem seja, mas que tem isso, não tenho dúvidas”, afirma Frank.

E exemplifica com o relato da mais nova demonstração de incompetência de um dos nossos “grandes” clubes. “Um garoto, que desde 14 anos fazia parte das categorias de base do Remo, foi negociado esta semana com o Sport do Recife e já está na capital mauriciana. Detalhe: ele tem 17 anos, há mais de três anos que treinava no clube e não tinha nenhum vínculo, nenhum documento, absolutamente nada que o ligasse ao Clube do Remo! Será que nenhum treinador, dirigente, conselheiro, seja lá o que do Remo não viu as qualidades técnicas do garoto?! Bem, agora que a casa está arrombada, alguns dirigentes vão representar junto à diretoria do Sport, dizendo, ridiculamente, que o garoto treinava no Remo. E daí? Dirá o dirigente pernambucano, afinal não tem nada com isso”.

Frank avalia, com boa dose de razão, que existe uma ação orquestrada para que esses descalabros se repitam, sem qualquer providência no sentido de evitá-los. “Como todo um departamento de futebol amador não se apercebe de algo tão evidente?! Como disse, não acredito em ingenuidade no futebol e sei que alguém (ou alguns) levou ou levaram uma grana preta às custas desse pseudo amadorismo”.

Há muito que esses descuidos administrativos, tão comuns aos s gestores de Remo e Paissandu, geram desconfianças. A saída na surdina de tantos bons valores só pode interessar e dar lucro – como questiona Frank – a alguns. É inadmissível que pessoas conscientes dos cuidados que devem envolver jovens atletas errem de forma tão bisonha – e repetida.

Associo-me ao desconsolo de Frank na constatação de que o cenário tende a se manter do mesmíssimo jeito. Várias outras revelações remistas tiveram o mesmo destino, saindo do clube sem deixar qualquer tipo de benefício, nem mesmo o da utilização no time profissional. Desde Júlio César, o zagueiro que sumiu do Evandro Almeida para emergir no Real Madri B nos anos 90, passando por Tiago Cametá, Betinho, Reis, Cicinho e tantos outros.

Não há muito espaço para ilusões. Os dirigentes permanecerão relapsos e nós insistiremos aqui nas críticas que caem no vazio. “Daqui a pouco, o torcedor esquece e volta a superlotar os estádios do Pará proporcionando a nona melhor arrecadação do Brasil. E olha que eu nem falei da quantidade de jogadores velhos e com salários exorbitantes que todo ano se contrata. Alguém ganha com isso e uma coisa eu sei: não é o torcedor, que sofre envergonhado em ver seu clube de coração a cada dia afundando num mar de lama, dívidas etc.”, acrescenta Frank.

Conclui, a partir do “cochilo” do Remo, que a tal divisão de base dos clubes serve apenas para que terceiros se locupletem quase às claras. “A base serve, sim, de investimento para grandes negócios de inescrupulosos e espertalhões que transitam pelos clubes sem que ninguém faça nada. Respeito e destaco as atuações daqueles que se dedicam em trabalhar no dia a dia, por amor ao clube, muitas vezes sem salário, sem condições. Esses também são enganados”.

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Papão folga como se não houvesse amanhã

Soou esquisita e despropositada a folga de cinco dias (de quarta a domingo) concedida aos jogadores do Paissandu depois da derrota frente à Chapecoense, que empurrou o time de novo para a zona de rebaixamento da Série B. Algumas teses foram levantadas para justificar a esdrúxula medida. Houve até quem avaliasse que o ritmo extenuante da competição, com jogos às terças e sextas, tenha sido a causa principal da concessão do bônus. Como se o campeonato não estivesse nas primeiras rodadas, longe ainda do desgaste natural que um torneio de pontos corridos provoca.

Mas, no geral, a folga exagerada repercutiu de maneira extremamente negativa, visto que a torcida não consegue entender como o time desperdiça um tempo tão precioso para buscar corrigir os erros primários exibidos nos últimos jogos.

Fica patente uma certa falta de compromisso com um campeonato tão puxado como a Série B. Mais equilibrada de todas as competições promovidas pela CBF, a Segunda Divisão não perdoa os que dormem, ou folgam demais. A interrupção para a Copa das Confederações deveria ser aproveitada na totalidade pelos times que deixaram a desejar nas primeiras seis rodadas, principalmente aqueles que ocupam as últimas posições.

É de conhecimento até do reino mineral que o Paissandu, apesar dos investimentos e da folha salarial inflada, está entre os times menos efetivos do campeonato. Em nenhum momento reeditou as boas atuações do Campeonato Paraense, nem mesmo tendo lampejos do entrosamento recente.

A situação adquire caráter ainda mais preocupante quando o novo técnico, Givanildo Oliveira, admite não conhecer todos os jogadores e acena com a possibilidade de dispensas para enxugar o elenco. Mais que isso, o time precisa treinar, fazer coletivos e exercícios táticos, para adquirir conjunto.

Por tudo isso, a folga adquiriu caráter de premiação descabida a um grupo que até aqui decepciona o torcedor. Que o recomeço, a partir de segunda-feira, seja convincente na demonstração de comprometimento e seriedade em relação à Série B.

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As diferenças de oposição no Remo

O Movimento Remocracia Pra Valer, que luta pela instituição de eleições diretas e pela democratização do Remo, percorre um caminho paralelo ao da Assoremo (Associação dos Sócios) e faz questão de demonstrar publicamente que nada tem a ver com a entidade que promoveu protestos contra a atual direção do Remo. A oposição praticada pelo Remocracia é menos ruidosa, embora sinalize para conquistas mais duradouras.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 14) 

32 comentários em “Outro golpe na base remista

  1. Concordo com o Frank, porem, Clube do Remo e Paissandu fazem o mesmo com o Boca Juniors, do Tenoné, o Spartak, da Pedreira, o Comercial, de Ananindeua, IAC, do Distrito Industrial, o Dom Bosco, do Bengui, o Bom Jesus, de Marituba, ….vao até esses clubes, tiram os jogadores de lá, sei nenhuma contribuicao financeira e depois dizem que sao de suas bases…vide Rafael Oliveira, Adriano Miranda, Tiago Cametá, Moises, Paulinho, e.t.c…Em tempo: neste domingo, na Curuzu, Paissandu e Spartak decidem o titulo da Copa Comercial Sub 18 as 09 horas….Um abraço a todos…

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  2. Será que além da diferença de estilo de abordagem há também rivalidades entre a Remocracia e a Assoremo? Rivalidade é ruim nestas horas em que se precisa expurgar os parasitas do Clube e espoliadores do Fenômenos Azul, mas será pior ainda se uma das duas frentes estiver afinada com os cardeais e cinturões jurássicos e mumificados. O Blog bem que poderia traçar um perfil mais detalhado de ambas enfocando as ideias e os componentes. Fica o encarecimento.

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  3. Gerson Nogueira , acho que estão fazendo um grande estardalhaço por nada. Do fundo do meu coração , não entendo como se pode dar tanta importância para a saída de um garoto da base. Desde ontem escuto nos programas esportivos da Clube, o Caxiado entrar e super valorizar esse atleta. Minha opinião e que esse rapaz, é como muitos que existem por aqui, não tem nada de especial no futebol apresentado por ele. É um atleta meio robô , meio duro que apenas joga na força e com pouco técnica. Por outro lado se critica muito o não aproveitamento dos garotos da base, e na minha opinião mesmo com todos os problemas , todos os anos garotos da base sobem para a equipe principal. O problema é que os mesmos torcedores, que criticam o não aproveitamento desses garotos, são os mesmos que quando um garoto desses entra no time principal e não se apresenta, são os primeiros a xingar e a vaiar ferozmente o garoto, cito como exemplo recente a garoto Betinho que após varias partidas bem jogadas pelo Remo, caiu de produção e após uma dessas apresentações onde ele não se saiu a contento, foi vaiado impiedosamente por quase toda torcida, fato que deixou o rapaz bastante abalado. Gerson não precisa nem esperar um garoto desses subir para o time de cima, compareça a um dos jogos da decisão sub 20, e você vai ver o que ocorre quando um atleta sub 20 erra uma jogada, tem sempre um monte de craques de arquibancada, que não medem palavras para ofender esse atleta.

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    1. Amigo, a questão não é este jogador em particular, mas a contumaz repetição desses erros por dirigentes que deveriam ser mais responsáveis e previdentes. Apenas isso.

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  4. No campeonato paraense, todos ficaram encantados com o Alex Ruan, ocorre que no jogo dele contra a Tuna o mesmo fez um péssimo primeiro tempo, e ai quando ele pegava na bola e errava, eu entrava em choque com alguns torcedores, que estavam embaixo da cabine de imprensa do baenão, pois os mesmos não estavam perdoando os erros do excelente lateral . Alguns já estavam mandando ele ir estudar, porque futebol ele não tinha. Sorte é que no segundo tempo ele se recuperou, foi muito bem e caiu nas graças de todos. Do contrário seria mais um a ser vaiado pela torcida e esquecido dentro do Remo. Portanto tem que ser mudada a mentalidade dos dirigentes e de muitos torcedores que se sentem verdadeiros craques da arquibancada, e que tem a língua afiada para criticar um atleta da base.

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  5. Rocildo, você foi direto e certeiro ao ponto! Torcedor paraense é muito impaciente e impiedoso com as crias da casa, e não quer dar tempo para que estes atletas amadureçam e apresentem o seu melhor futebol!

    Outro costume rotineiro é a falta de memória. Tenho acompanhado muitos comentários aqui detonando o Givanildo Oliveira, e ele acabou de assumir o time… Comandou apenas dois jogos!!!!!!! E estamos nos referindo ao treinador que deu as maiores glórias conquistadas pelo Clube de Suíço!

    Enfim, assim caminha o futebol e a humanidade…. Cada vez com mais pressa de tudo….

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  6. O Frank tem razão, tem muita coisa podre e sórdida nos meandros azulinos. Quando eu residia em Belém e tive a oportunidade de conviver em parte, no meio da crônica esportiva, ouvia muitos comentários sobre questões como: Quem se beneficiava na compra ou empréstimos de jogadores, quem se beneficiava na venda de ingressos dos jogos, quem se beneficiava na saída de jogadores da base, etc….. e entre esses nefastos beneficiários, se comentavam existir gente da crônica esportiva e da direção remista. O caso é seríssimo e de difícil erradicação, pois, por tudo que está acontecendo com o Remo, não visualizamos mudanças que possam alterar esse quadro degradável da agremiação remista. O Remo precisa passar por um limpeza ética e administrativa, para então sonhar com a prática do profissionalismo autêntico, sem invenções ou ações oportunistas de pessoas que não tem compromisso com a qualidade e bons projetos para o futuro. É o que penso, sem aqui citar nomes ou cargos dos prováveis envolvidos nessa lama terrível nas questões internas do mais querido. Parabéns Frank, amigo Gerson, por colocar na coluna assunto tão importante.

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  7. Hoje ví um Rocildo completamente diferente do que conhecíamos.Coerente e comedido,em seus análises,coisas que não eram peculiares em seus comenentários anteriores.. Que bom é sinal de progresso ! Que continue assim e torça pelo Campeão Brasileiro e Paraense ou pelo menos não fique secando as lindas cores Alvi- celestes

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  8. Tá PAI D’ÉGUA, a charge do A. Torres !! rs Gerson, bote-a aqui no blog. Fui um dos quem achou que se poderia dar a folga, mas, olha, quando começei a ler sobre isso pela coluna do Gerson, vi que realmente não faz sentido uma folga tão grande, se o próprio Giva diz que ainda não conhece bem o elenco. Era para ser uma folga metada, no máximo, dessa que foi dada…

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  9. Programa Conexão Repórter, ontem no SBT, desnudou as relações promíscuas que ocorrem nas categorias de base dos clubes brasileiros. Os jogadores compram falsos exames médicos, pagam para entrar no time, etc.

    Sem querer, acabou revelando também a causa do declínio do futebol brasileiro: os atletas hoje em dia tem de pagar para jogar – São medíocres. Jogam em seus times porque pagaram. Enquanto que os bons ficam de fora. Vemos o reflexo disto no péssimo futebol praticado no campeonato brasileiro e na seleção. A nossa velha conhecida, a corrupção, arruinou o futebol do país.

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  10. O grande tesouro de um clube são suas divisões de base. É de lá que o verdadeiro futuro de um clube nasce. Essa de trazer carradas de velhos enjeitados, e que quase sempre aumentam o rombo de dívidas do clube é o que de pior foi feito pelos últimos dirigentes do REMO (do psc não posso falar nada, pois confesso que não acompanho mesmo).

    Seriedade e perfil de administrador, isso é o que devemos procurar no novo presidente do REMO.

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  11. Fernando Miranda ex-presidente do Internacional de Porto Alegre está dando sopa no mercado.

    Alô Leão vamos contratar para presidir o Clube, enquanto fica gastando 25 mil com Charles, para treinar um time que não joga.

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  12. Gerson sinceramente não me lembro do Paysandu ter feito mais de duas ou três boas partidas no parazão.

    E outra, pelo planejamento mal feito, principalmente a insistencia com Lecheva que o time hoje vive um choque de realidade.

    Saiu de um campeonato parametrado talvez para Série C no maxímo e entrou numa Série B.

    A mesma coisa que vc está dentro do Banco Do Brasil da Presidente Vargas e sair no sol do meio dia.

    Vc sente a diferença na hora.

    Se perdeu muito tempo com o Lecheva.

    Se chega um tecnico de verdade antes não estavamos nessa situação.

    Guardadas as devidas proporções, é a mesma coisa que vive o Flamengo agora. A diferença é que o time da Gávea, só perdeu o estadual e ainda pode ser campeão da Copa do Brasil.

    Mas com o Mano Menses, vai acabar a tal politica de pés no chão.

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  13. Paysandu errou em manter Lecheva no Brasileiro e errou em trazer Givanildo. O rabugento tem um passado respeitável, mas está com idade avançada demais para o futebol de hoje – o homem é quase septuagenário. Como vai suportar as desgastantes viagens Pará-Santa Catarina-Pará-Minas Gerais-São Paulo-Pará etc? E entre uma e outra ainda ministrar treinos às dez horas da manhã? É muito amadorismo! Será que, já prevendo o insucesso do Giva, os dirigentes já cuidaram, discretamente, de trazer de volta para as categorias de base o próprio Lecheva? Pode soar absurdo, mas no futebol paraense de hoje o absurdo é o normal…

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  14. Fazendo uma análise da era Lecheva.
    Ganhamos a vaga para a série B, mas com uma vitória em Paragominas e uma derrota em Macaé. Depois perdemos mais uma vez para o Icasa e fomos alijados das finais!
    No campeonato paraense, mesmo com o título vimos que no returno o time foi muito mal, perdemos as duas partidas das semi-finais para o rival.
    Durante a série B o time foi uma água, mesmo jogando em Paragominas onde usou-se o campo como desculpa! O interessante é que poucos dias antes havíamos goleado o PFC e com o estado do gramado bem pior!
    Então observando friamente o que ocorreu no período do Lecheva podemos afirmar que os adversários do parazão não são times nem de série C.
    O rival que e encontra-se sem divisão, deu 3 porradas no Paysandú!
    Portanto não tivemos tantas glórias assim!
    Notou-se a perda de comando, o porque?, não sabemos!
    Com o Givanildo todos queríamos que os recém contratados fossem lançados de imediato, mas é bem complicado agir desta maneira, o racha seria inevitável. Talvez as duas derrotas, previsíveis de acordo com os especialistas, serviram para mostrar aos titulares do time o quanto eles não têm condições de usar o manto alvi-celeste.
    A parada de cinco dias não vejo como prêmio mas como obrigatória para colocar tudo no seu devido lugar.
    Cobrar de imediato pelas duas derrotas é ser injusto com o Givanildo ou com qualquer outro treinador que viesse para o Paysandú agora!
    A 17ª posição não condiz com a realidade do que o time pode mostrar no decorrer do campeonato!
    A casa será arrumada e teremos as vitórias as necessárias que nos darão o direito de estar na série A de 2014!
    Lembro a todos que fui muito grato ao Lecheva durante o comando do Papão, mas como tudo na vida existe início, meio e fim!

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  15. É por isso que defendo que a Série B tenha dois grupos para reduzir essas viagens longas, xará Luís. Olhando a tabela de classificação da Série B, vemos apenas um time nordestino entre os dez primeiros colocados, o Sport Recife. Exatamente o clube contemplado com a segunda maior verba televisiva da Rede Globo, algo em torno de 20 milhões.

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  16. Miguelangelo, só discordo do seu balanço na parte que você joga na conta do Lecheva (se é que eu bem entendi) a perda do título para o Icasa. Ali, na verdade, não havia o que fosse feito, eis que os jogadores se negaram a competir, a disputar, enfim, a brigar pelo título, devido ao calote que o LOP lhes deu. Lembra? De fato, ao que parece o Lecheva já tinha cumprido mesmo seu ciclo e precisava sair. Mas, uma coisa tem de ser reconhecida, dos tempos mais recentes, ele foi o melhor treinador que o rival teve. Acho que um problema sério que ele não conseguiu resolver foi a tal “síndrome do arame liso” (expressão usada por RMP) que acomete o time, eis que cerca, cerca, cerca, mas na maioria das vezes não passa disso. Aí o adversário passa por cima e acaba vencendo.

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  17. Faltou citar um tal de Sport Pará “administrado” por alguns que até integraram chapa às eleições do Paissandu e aliciavam jogadores da base bicolor pra ganhar dinheiro fácil.

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  18. Se bem que desta vez, Maurício, a imprensa merecia ganhar o prêmio pela incrível quantidade de notícias inconsistentes, boatos, factóides que vem publicando nos últimos tempos. Só de relance dá pra lembrar de cada uma:

    – Torneio Pará-Rio (anunciado com alarde em abril e em maio, incrível, confirmado – confirmaram o boato);
    – Re-Fla na abertura do Maracanã;
    – Vitória de lavada no caso Naviraiense;
    – Episódios lamentáveis do caso compra de vaga (o foguetório vazio que tomou conta da cidade será lembrado por todo o sempre)

    Fica aqui um “prêmio” simbólico pelo conjunto da obra.

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  19. Concordo com você amigo Antônio acompanhei aquela partida ridícula em Juazeiro e o time não estava nem aí para o jogo, somente no finalzinho da partida que o Potiguar resolveu mostrar que se estivesse tudo bem(pagamentos em dia), o resultado seria outro. Também gostei da postura do Lecheva em sempre colocar o time para frente, mas como você disse e repito em outras palavras: time galinha, ou seja, cisca, cisca e não faz nada!
    Mas ainda acho que o Lecheva como treinador terá um futuro promissor, não deveria desistir da carreira e sim ganhar mais experiência!
    Quanto ao Givanildo, mesmo “ultrapassado”, ainda é o que podemos ter de razoável para bom dentro da realidade do clube e que possa trazer resultados convincentes ao clube paraense!
    Ainda confirmo que os times da série B não me agradaram principalmente os que foram apontados como quase na série A 2013!.
    O próprio Chapecoense que viria como o bicho papão do torneio se amarrou quando o Paysandú resolveu tocar mais a bola. Não fosse as entregadas da zaga alvi-celeste o enredo seria outro, mas é passado e a vida segue.
    Aguardo esperançoso uma melhora de 90% já nas primeiras partidas ao fim deste recesso!

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  20. Na verdade temos muitos jovens, que poderiam ser mais bem aproveitados. Em Remo e Paysandú, para suas Diretorias, não existe essa de base, existem os campeonatos: sub-15, sub-17, sub-18, etc. Porém os jogadores que disputam estas categorias na verdade são guerreiros, pois sonham em um dia alcançar a oportunidade.
    O Paysandú saiu na frente, quando o Nad lançou 06 jogadores do sub-20 no RE x PA, Lecheva aproveitou a cria interna mesclando com alguns de fora, para colocar o Papão na série B, mostrando que a base merece uma atenção por parte da Direção, porém vejam a situação do sub-20 neste ano, não conseguiu se classificar para as finais. Talvez com a construção do tão sonhado CT, esses garotos tenham mais oportunidades.
    Já no Remo a situação é mais ridícula está na final do sub-20, porém, provavelmente, somente uns 04 jogadores serão aproveitados para treinar no profissional (se ainda existir), sem falar naqueles que saíram de graça como: Héliton, Cicinho, W Saci, etc, perceberam que não teriam oportunidade.

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  21. Meu voto:

    Opção 1: Torneio Pará-Rio (anunciado com alarde em abril e em maio, incrível, confirmado – confirmaram o boato).

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  22. Amigos, esta ausensia de ver ou ouvir o papão jogando ja ta me deixando sem graça , so ouvindo noticias da copa dos confederações.
    Poxa imaginem se fosse torcedor de times que não tem calendario
    eu tava maluco
    agora entendo alguns comentarios………………………………..

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  23. Nigéria desiste da Copa das Confederações e rEMO vai até o RIo de Janeiro pleitear a vaga.
    Torcedores do rEMO dizem que entrarão na justiça comum para parar o torneio caso a CBF não inclua o rEMO.

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  24. Antônio Oliveira, você foi certíssimo em suas colocações a respeito do Lecheva.
    Você se mostrou um autêntico torcedor e não fanático, por ser remista, deu uma resposta ao amigo Miguel Angelo a altura, sem criticar, axincalhar o PSC. Você e um poicos que merece respeito aqui dos bicolores.
    Você tá de Parabéns camarada! Nota 10.

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