Remo e Paissandu reagem à perda de dinheiro

Em iniciativa rara, os presidentes de Remo e Paissandu devem se reunir para definir uma linha conjunta de atuação em relação às mudanças no contrato de patrocínio do governo do Estado. Sérgio Cabeça Brás, do Remo, e Luiz Omar Pinheiro, do Paissandu, foram surpreendidos com as alterações anunciadas pelos secretários de Esporte e Lazer e de Comunicação do governo, na tarde desta terça-feira. A negociação conduzida pela Federação Paraense de Futebol é considerada pelos dois grandes clubes como altamente lesiva aos seus interesses. Tiveram um corte de quase 50% nas verbas de patrocínio enquanto os clubes intermediários conseguiram quase isso de reajuste. À tarde, LOP já falava em alterar o sistema de transmissão das partidas, reivindicando que a TV não mostre para Belém jogos de Remo e Paissandu quando estes jogarem na capital. Sugeriu também que o governo ofereça um repasse extra para transmitir os clássicos entre ambos. Em clima de revolta, principalmente em relação à FPF, os dirigentes se reuniram no começo da noite, tentando chegar a um termo conjunto de protesto contra o “aditivo” anunciado pelo governo. No final, evitaram detalhar a estratégia que será adotada, mas é certo que irão reagir.

31 comentários em “Remo e Paissandu reagem à perda de dinheiro

  1. ESTÃO certos. Têm – não o direito – a obrigação de defenderem seus clubes; estão lá para isso.
    ADEMAIS, Remo e Paysandu que dão sentido a esse campeonato; os maiores investimentos e os mais explorados. Os outros estão aí – exceção para a Tuna – para cumprir número. É A minha opinião.

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    1. Não é bem assim. O São Raimundo e o Águia investem e tem chegado a decidir de turnos no regional e representam o futebol paraense nas séries C e D.

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  2. A Dupla RExPA está certa, isso é uma injustiça o que o governo esta fazendo com estes dois em pró dos menores.

    A Dupla RexPA possui o maior apelo em termos de torcida, midia, etc. Podem fazer um campeonato só com os dois que ainda sim vai dar mais gente interessada em assistir do que um campeonato com os demais times paraenses.

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  3. Do Portal Cultura:
    – Ney Messias, ressaltou que os jogos serão transmitidos para todo o estado. “Estamos comprando um produto privado e isso não pode atender apenas uma parcela da população, mas sim todos”, finalizou.
    – Assino embaixo.

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  4. Não deveria dar dinheiro nenhum. Olhem a saúde, educação e segurança. Os dirigente é que devem ter capacidade para obterem patrocínio. Mesmo porque esse dinheiro sempre é desviado. É só ver 2010.

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  5. Meu caro Cláudio, muito cuidado ao assinar embaixo de qualquer vigarice. Esse rapaz foi o que mais se empenhou no uso dos equipamentos da Funtelpa por uma rede privada de comunicação, e agora vem bancar o justiceiro de fancaria.
    É cristalino que não se está zelando pelo dinheiro, mas transferindo recursos das duas maiores atrações da festa para coadjuvantes discretos, e aí não se está falando de Águia e São Raimundo, mas dos demais que podem ou não estar disputando o campeonato no próximo ano.
    Além disso, certamente recursos serão canalizados para as ligas do interior, pois são essas que garantem a perenidade no poder do atual presidente da FPF. E ninguém é ingênuo a ponto de ignorar o poderio eleitoreiro desses presidentes de ligas em seus municípios, portanto, há um conluio para fazer da dupla RexPa de a grande gaiata do navio.

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  6. não entendo prq essa revolta da dupla! por acaso eles nao viviam antes sem essa verba? antigamente não ganhavam nada e nem reinvindicavam, agora ficam peitando o governo a liberar mais dinheiro, tem que dar é graças a DEUS que ainda tem esa verba, seja lá quanto for!!

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    1. Acho que seria uma boa mesmo fazer um campeonato sem esses dois Titãs. Há quanto tempo eles estão na mídia e não conseguem crescer um cm a nível nacional. Um está na série C e outro é fora de série!

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  7. Esta reação conjunta, muito provavelmente não passa de um encenado esperneio sem maiores consequências. Os dois ditos grandes, não obstante sejam os únicos que ostentem os atributos de apelo popular que exercem o poder de atração sobre a verba do governo, não estão em condições materiais se insubordinar seriamente (e nem querem fazê-lo) com a fpf que assinou o contrato de patrocínio, eis que precisam da verba, ainda que esta tenha sido profundamente desfalcada.

    A extrema necessidade de dinheiro experimentada por Remo e paysandu, os compromissos nem sempre transparentes dos dirigentes dos dois “grandes” com o dirigente da fpf e a existência da tv do governo do estado como a única com interesse de investir na transmissão dos jogos, transformou a nos verdadeiros “nanicos” desta história.

    Numa palavra, só por uma improvavel liberalidade do governo estadual a dupla Re/pa poderá fazer vingar alguma de suas pretensões mais importantes, como a manutenção dos valores do contrato anterior e a transmissão dos jogos apenas para localidades diversas daquelas em que se realizam os jogos, por exemplo.

    Pior, que no final, todos vão ganhar. Os grandes, os pequenos, o governo e a fpf. Quem perde mesmo é a segurança, a saúde, a educação e outros serviços básicos.

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  8. Gerson, por favor, contamos com vc na defesa do futebol do Pará. É inadmissivel o que estão fazendo com a dupla REPA.

    50 mil por mês não cobre a ausencia dos torcedores preguiçosos que ficam em casa para assistir as partidas. Se o Paysandu fizer 3 jogos num mês e a cada jogo 3 mil (por baixo) torcedores optarem por não ir são 180 mil reais que se deixará de arrecadar. É um negócio de louco, fale isso nos programas da Rádio Clube.

    Agora sim se inicia o fim da dupla.

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    1. Transmissão de jogo para a localidade tira o torcedor do estádio e isso ficou provado ontem antes a ameaça e depois convição que o jogo não seria transmitido. Depois que o governo começou a injetar dinheiro no futebol os clubes cairam vertiginosamente em qualidade e produção. O problema é que depois que dar o doce a criança o problema é tirar sem choro. É o que está acontecendo.

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      1. CARO amigo Carlos Berlli, já pedi desculpas pelo mal jeito de outro dia. Mas, como vejo que ainda restam sequelas, me vejo na obrigação de dar explicações adicionais:

        1) Foi uma gozação dirigida a V. Sa., quanto à charge dos dois lobos (mascotes do Psc), na capa do Bola (não lembro agora de qual dia). Eu disse: ‘Alguém quer explicar ao amigo aí de cima a charge?’;
        2) Um outro blogonauta (acho que Manoel Lima) interveio me chamando de ‘ANALFABETO’, e interpretando que eu estivesse me referindo a um outro comentário (por sinal, nesse comentário a que ele se referia não havia CHARGE alguma – acho que só ele viu). Logo, não este escriba de ocasião não poderia estar me referindo ao comentário a que ele aludiu;
        3) Então, tudo o que fiz foi desabafar contra esse outro comentarista, já que me senti ofendido pelo insulto injustificado e ainda descabido por ele expressado;
        4) E QUANTO ao amigo que nos qualificou de ‘ANALFA’, fica o desafio da prova. COM relação à qualidade dos textos aqui postados, ele – e não eu – está mais próximo da torpe expressão.

        ERA só isso, mas pensei que o equívoco já tivesse sido superado.
        Um abraço.

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      1. Edmundo,se esta é para a minha pessoa seja claro, não faça como o Valetim que joga o foguetinho no ar e sai de perto para não se queimar. Transparência faz parte de um bom convívio.

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    2. A questão é que se os dois chorões não tiverem a verba pública para cobrir parte de seus custos não conseguirão usar o que arrecadam nas bilheterias pois a justiça leva quase tudo para pagar dívidas trabalhistas. Que tal um pouco mais de administração e menos paternalismo!

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  9. Tá certíssimo o governo de repartir melhor esse bolo!
    Remo e Paysandu têm mais é que tomar vergonha na cara e implementar um bom plano de marketing para atrair investimento privado.

    Chega de botar essa dinheirama pública na mãos desses incompetentes que nem sequer agem com transparência sobre como gastam essa bolada quem sai dos nossos bolsos.

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    1. Assino embaixo suas palavras e digo mais. Sob meu prisma o campeonato PARAENSE é uma dádiva do PAPÃO e do seu adversário ,re-mio.Sem esses dois não tem campeonato,mas daí a ter verba pública sem transparecnica nenhuma de como se investe-gasta- essa grana é acostumar mal e piorar ainda mais a possibilidade de ESTRUTURAR PROFISSIONALMENTE O TIME QUE TEM MAIOR TORCIDA NA AMAZONIA E O QUE POSSUI A terceria maior ….A segunda MAIOR TORCIDA DO Pará e a do URUBU .Onde vou e pergunto a pessoa responde torço pro PAPÃO e pro MENGUINHO….

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  10. queria que remo e paysandu não aceitassem essa transmissões e deixasse a tv cultura transmitir apenas os jogos dos times que eles deram aumento.
    será que vale pra eles transmitir apenas os jogos dos nanicos?
    querem pagar pra remo e paysandu quase 50% a menos do que ganhavam antes e ainda querem transmitir o jogo pra mesma cidade que acontece o jogo, nem a globo e a band que pagam muito mais que eles pagam pelo paraense(jogos de remo e paysandu) passam os jogos do paulista e do carioca pra mesma cidade que os jogos acontecem.

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  11. Se o dinheiro é público, a transmissão tem de ser para todo o Estado, inclusive a capital. Se os clubes não querem, acaba-se a transmissão e que fiquem todos sem verba. Não vale a comparação com emissoras privadas. O esperneio da dupla re x pa tem todas as características de encenação. Tentam apenas agradar aquelas facções que desejam o fim das transmissões para Belém.

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  12. A redução do patrocínio do Governo do Estado, com o seu, o meu, o nosso imposto, mais do que um corte geral e linear de despesas, deve ser entendido como o resultado do balanço do ano que passou. Quais foram os dividendos que a dupla RExPA “distribuiu” aos seus “acionistas-torcedores”, em 2010 ? O Remo mais uma vez entra o ano novo como fora-de-série no Campeonato Brasileiro; enquanto o Paysandú pagou o maior mico de sua história, sendo “salgado” em plena Curuzú.
    Domingo passado (23) o jogo Paysandú x Castanhal não foi televisionado e o público pagante não passou de 3.700 pessoas !
    O ano de 2011 começa e nenhuma perspectiva se vislumbra no fim do túnel, tudo se repete – a dupla RExPA a contratar bondes sub-40, e os meios de comunicação a enganar o torcedor.

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    1. Assim é bom D+, recebem dinheiro do governo para proporcionar seus “espetáculos” de futebol e ainda cobrar por isso da torcida, e caro por sinal. R$ 20,00 reais para assistir aquele pelada contra o Castanhal é um abuso ao consumidor. O Papão que conheci há alguns anos atrás era bem diferente do atual. Até na emoção.

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  13. Pessoal,
    a foco da discussão está errado: o problema não é a proporção em que o dinheiro foi rateado, que ao meu ver está certa, com os pequenos recebendo apenas 14% do que recebem Papão e Leão.

    O problema maior ( o que tem que ser discutido) é que esse contrato não é economicamente viável para os titans pelo fato de que os recursos recebidos nem de longe cobrem as perdas de renda ocasionada pela transmissão dos jogos para o locais em que estão sendo realizados.
    Para os nanicos está tudo certo pq como eles não tem torcida não perdem nada.

    Se os dois não assinarem esse contrato vão ganhar muito mais, pois o público dos jogos vai aumentar muito.
    Isso ficou provado na primeira rodada do Paraense. O papão arrecadou 60 mil reais enquanto que o Remo, cuja torcida sabia que não ia ter transmissão, arrecadou mais de 100 mil reais.
    Basta ter bons times que a torcida comparece.

    Ao meu ver ou eles exigem que os jogos não sejam transmitidos para os locais onde estão sendo realizados (o que ao meu ver seria o ideal) ou eles simplesmente não assinam o contrato.
    Aí a cultura fecharia o contrato apenas com os nanicos e transmitiria para todo o pará jogos como: São Raimundo x Independente, águia x são raimundo, castanhal x tuna e assim por diante.

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  14. Contra ou a favir a confraria do blog tem mostrado seriedade na abordagem do assunto clubes e cotas) . Ainda assim há quem prefira textos ridiculos.

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