Bola na Torre – o Jogo

Bola na Torre – o Jogo será lançado oficialmente nesta quinta-feira, às 19h, no Terrace Gourmet, no Shopping Pátio Belém. Mais uma iniciativa da equipe do Bola na Torre, comandada por Guilherme Guerreiro, desta vez voltada para a interatividade e o entretenimento. O jogo é destinado à família e se baseia em desafios e questões referentes ao futebol.

Sul-Americana: Flu despacha Fla

Lanterna do Brasileiro, o Fluminense ganhou um alento na sua batalha para reagir na competição. Em partida válida pela Copa Sul-americana, a equipe tricolor conseguiu a classificação para a próxima fase da competição ao empatar com o Flamengo por 1 a 1 na noite desta quarta-feira, no Maracanã. O Tricolor garantiu a vaga por ter marcado gols na casa do adversário já que na partida de ida, os dois times empataram sem gols. Agora, o Fluminense vai enfrentar o vencedor do encontro entre Alianza Atlético-PER e Deportivo Anzoátegui-VEN, que fazem o jogo de volta em 15 de setembro. Na ida, deu empate sem gols no Peru.

Futebol cruel e injusto

Nada menos que 60 técnicos já caíram nas quatro divisões do futebol brasileiro – 18 na Série A, 21 na B, 10 na C e 11 na D. Apesar de tantas vagas sendo abertas, o genial e injustiçado Edson Gaúcho não é lembrado por ninguém.

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Remo tem novo diretor

A diretoria do Remo confirma que Abelardo Sampaio é o novo diretor de futebol do clube.

Coluna: Torcida mais mimada do Brasil

O que aconteceu na Portuguesa de Desportos, na noite de terça-feira, depois da derrota frente ao Vila Nova-GO, não é novidade para quem acompanha o futebol paulista mesmo à distância. O Canindé há muito perdeu aquele ar bucólico e simpático de estádio médio. A violência ronda o ambiente e, ao contrário de clubes de massa (como Corinthians e Palmeiras), a truculência da torcida não tem o pretexto da fúria nascida de injustiças sociais.

Não. Na Lusa, a insanidade tem outra origem. Os turbulentos não são hooligans, são filhos da classe média alta portuguesa, herdeiros de prósperos comerciantes e empresários. A rigor, a imensa maioria é bem-nascida, não enfrentou discriminações, a não ser a de pertencer à minoria que devota amor incondicional à Portuguesa.

Desde os tempos do infame Oswaldo Teixeira Duarte (OTD, segundo o protesto histórico dos jornais paulistas), qualquer resultado que desaponte a ruidosa facção Leões da Fabulosa pode degenerar em conflito de grandes proporções, ameaças a árbitros e jornalistas, disparo de fogos e bombas em direção às torcidas visitantes.

Já estive no estádio do Canindé e conheço bem o ambiente criado pelos torcedores mais mimados e hipersensíveis do Brasil. Em 1993, quando o Remo disputou classificação no Brasileirão com a Portuguesa de Dener e Maurício, jornalistas e radialistas paraenses sentiram na pele até onde pode ir a intolerância de uma torcida que cultiva indisfarçável mania de perseguição.

O árbitro do jogo era o folclórico Bianca, que garfou o Remo anulando um gol de Agnaldo. As emissoras de rádio que transmitiam o jogo comentavam a atuação confusa e claramente hostil aos paraenses quando a cabine foi invadida por um “comitê de recepção”, que ameaçava atirar os narradores e comentaristas pelo parapeito.

Houve pronta reação, liderada por Nonato Santos, mas a pressão continuou por cerca de meia hora, numa tentativa de calar os comentários e críticas à arbitragem. O jogo terminou com vitória da Portuguesa, mas por placar insuficiente para superar o Remo na classificação. Diante disso, nosso grupo teve que sair do Canindé protegido por policiais e alguns confrades paulistanos. 

Fiquei com a quase certeza impressão de que a ação dos baderneiros contava com o patrocínio dos dirigentes do clube, em função da facilidade que tiveram para chegar à área reservada à imprensa. O incidente, que podia ter conseqüências mais graves, acabou esquecido, sem que a Portuguesa sofresse qualquer tipo de punição ou reprimenda.

 

 

A impunidade sempre gera monstrengos, como se vê agora. O mais grave é já está provado que a vergonhosa cena de intimidação aos jogadores e comissão técnica foi patrocinada por dois conselheiros, Antônio José Vaz Pinto e Vítor Manuel Macedo Diniz. O grupo armado agiu com o desembaraço de quem é senhor da situação e tem costas quentes. Certamente não foi a primeira vez, nem será a última.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 27)

A quem interessar possa…

Agenda do presidente Lula para esta quinta-feira, 27:

09h30 – Dirigentes da Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

10h – Tarso Genro, ministro da Justiça

10h30 – Fernando Haddad, ministro da Educação

11h – 31ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio Itamaraty

15h – Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

17h – Abertura da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães

18h30 – Partida para Bariloche – Base Aérea de Brasília (DF)

23h30 – Chegada a Bariloche – aeroporto internacional de Bariloche

(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)

 

Não é fácil enfrentar o Corinthians

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Depois das contribuições do árbitro baiano na rodada de domingo, com dois gols nascidos de lances irregulares contra o Botafogo, o Corinthians voltou a contar nesta quarta-feira à noite com a extrema generosidade dos sopradores de apito. Empatou em 2 a 2 com o Grêmio Barueri graças à desastrosa atuação do trio de arbitragem chefiado por Sálvio Espíndola. O Barueri abriu o placar e o Corinthians só empatou num penal cavado por Souza.

Logo depois, Elias acertou um chute fortíssimo de longa distância e virou o jogo. Aí Val Baiano apareceu na área e empatou novamente, de cabeça. Por volta dos 35 minutos do segundo tempo, um lançamento para a área encontrou Márcio Careca, que cabeceou para as redes. Gol? Não, o bandeirinha ergueu o instrumento de trabalho e impediu a virada do Barueri, alegando impedimento inexistente. Mesmo com apenas 10 homens, o Barueri continuou insistindo, mas o placar ficou no 2 a 2.

O jogo confirma a velha tese: derrotar o Corinthians é tarefa que exige sorte – e distração dos sopradores de apito.

Basquete estréia com vitória

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A seleção brasileira masculina de basquete estreou com vitória na Copa América, disputada em Porto Rico. Os comandados de Moncho Monsalve sofreram, mas superaram a República Dominicana por 81 a 68. Comandado por Alex Garcia (cestinha com 21 pontos) e Leandrinho Barbosa (também com 21 pontos), o Brasil superou um ‘apagão’ no meio do jogo e completou o placar no final com facilidade.

Um goleiro de 66 anos

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Quem se espantou com a notícia de que Romário quer disputar algumas partidas pelo América aos 43 anos, deve prestar atenção nesta história. Na Itália, o ex-goleiro Lamberto Boranga, que defendeu Perugia, Fiorentina, Reggiana, Cesena e Parma, vai voltar aos gramados aos …66 anos de idade! Aliás, quase 67 – faz aniversário dia 30 de outubro. Boranga, que pendurou as chuteiras em 1983, aceitou convite de um amigo para defender o gol do Ammeto, um time amador italiano, na abertura do campeonato local, no dia 20 de setembro, na região da Umbria.