Brothers. Antetokounmpos. Champions

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Bucks vencem os Suns e conquistam a NBA após 50 anos.

Com golaço de Victor Andrade, Remo derrota Cruzeiro no Baenão

Jogadores do Remo comemora gol contra o Cruzeiro pela Série B - Fernando Torres/AGIF

Um gol de voleio, aos 22 minutos de jogo, deu a vitória ao Remo sobre o Cruzeiro nesta terça-feira à noite, no Baenão. A jogada começou pelos pés de Felipe Gedoz, que passou a Tiago Ennes na direita. O lateral cruzou para o centro da área e Victor Andrade aparou a bola no ar, acertando um belo chute que estufou as redes cruzeirenses.

O gol deu mais confiança ao Remo, que atacou bastante ao longo do primeiro tempo. A melhor oportunidade do Cruzeiro ocorreu aos 31 minutos, em boa finalização de Matheus Barbosa, que levou perigo. Os minutos finais do primeiro tempo foram muito travados por faltas e erros de passe, mas o Remo sempre era mais presente no ataque.

A etapa final teve um início bem movimento, com tentativas do Cruzeiro, através de Rafael Sóbis e Marcinho, chegando a acertar um cruzamento na trave de Vinícius. Aos 7 minutos, Erick Flores foi à linha de fundo e passou para Felipe Gedoz, que bateu rasteiro à direita da trave.

Houve um lance confuso com Bruno José, que os cruzeirenses reclamaram pênalti. Matheus Barbosa levou um chapéu de Gedoz e tomou o segundo amarelo, sendo expulso de campo. Se já estava difícil, ficou pior ainda para a Raposa. Aos 39′, Wellington deu um passe preciso para Gedoz. O chute saiu forte, mas Fábio defendeu bem.

Com a terceira vitória consecutiva, o Leão atingiu 16 pontos e agora ocupa a 11ª posição na classificação da Série B, tendo um jogo a menos. O resultado faz o time celeste estacionar nos 11 pontos, na 16ª posição, na porta da zona de rebaixamento, um ponto à frente do Confiança, que abre a zona da degola. A derrota pressiona ainda mais o técnico Mozart.

Felipe dirige o Remo contra Cruzeiro, mas está suspenso dos 2 próximos jogos

Felipe Conceição, técnico do Remo — Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

Nesta terça-feira, contra o Cruzeiro, o Remo ainda será dirigido à beira do campo pelo técnico Felipe Conceição, mas perderá o treinador nos dois próximos jogos. Ele foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta terça-feira (20), em julgamento virtual, por declarações feitas contra a arbitragem quando ainda comandava o Cruzeiro-MG. Felipe participou do julgamento e foi defendido pelo advogado Oswaldo Sestário. Ao final da sessão, os auditores decidiram pela punição do treinador com dois jogos fora da área técnica.

Com a suspensão, ele não poderá comandar o Leão à beira do gramado nas partidas contra o Londrina, sexta-feira (23), e contra o Avaí na quarta-feira (28), ambos fora de casa pela Segundona. Com isso, o Clube do Remo será comandado na área técnica pelo auxiliar João Neto, o Netão.

Hoje à noite, Felipe dirige o Remo contra seu ex-clube, em jogo válido pela 13ª rodada da Série B do Brasileirão.

Grande teste para o Leão

POR GERSON NOGUEIRA

Remo 2×1 Brusque-SC (Victor Andrade)

Contra um Cruzeiro que vem descendo a ladeira, colecionando resultados ruins há seis rodadas, o Remo tem a oportunidade de aumentar sua sequência vitoriosa sob o comando do técnico Felipe Conceição. Acontece que o futebol ensina que alguns times conseguem transformar situações de dificuldades em motivo de superação.

Por tudo isso, o confronto desta noite é um teste interessante para o novo modelo de jogo do Remo, um jeito que envolve mobilidade no ataque e intensa movimentação dos jogadores de meio. Bem ao contrário do que o time oferecia no tempo de Paulo Bonamigo. A evolução técnica garantiu ao Leão seu melhor momento na Série B.

Com as vitórias sobre o Brusque e a Ponte Preta, a equipe deixou a lanterna e avançou cinco posições na classificação. Mais que isso: restituiu a confiança perdida e recuperou jogadores que começavam a ficar na mira das cobranças do torcedor.

Erick Flores, Uchoa, Lucas Siqueira e o próprio Felipe Gedoz já sofriam as agruras naturais de uma fase ruim. Via mensagens no blog e nas redes sociais de torcedores indignados, defendendo a dispensa sumária do time todo! A paixão não conhece o meio-termo, é oito ou 80, ninguém presta.

A maneira inteligente como Felipe Conceição reformulou o plano tático, determinando novas tarefas para alguns jogadores – Gedoz e Flores, principalmente –, foi responsável pelo soerguimento do time. Começou na derrota para o Vila Nova, quando o esmero na troca de passes começou a ser observado, principalmente nos 25 minutos finais.

Sob efeito da derrota, quase ninguém percebeu que o time já não tocava a mesma música de antes. Isso só se tornou visível apenas contra o Brusque, quando o segundo tempo revelou com todas as cores o novo desenho, com participação de volantes (Artur, Uchoa, Marcos Jr.) e atacantes (Gedoz, Victor Andrade, Wallace, Dioguinho) nas manobras ofensivas.

Diante da Ponte, a equipe revelou uma cadência diferenciada, como se tivesse sido febrilmente treinada. Na verdade, na Série B não há tempo para treinos mais caprichados. Significa que os apontamentos de Felipe foram absorvidos com grande rapidez pelos jogadores, o que é notável.

É claro que a dinâmica complexa do futebol não permite que se avalie um time por apenas dois jogos. Além de perseguir a vitória, para subir ainda mais na classificação, o Remo joga hoje para confirmar que a evolução é um fato e que o torcedor pode se sentir mais tranquilo.

Em crise, Cruzeiro tenta juntar os cacos

Não há explicação para a ausência do boliviano-brasileiro Marcelo Moreno na delegação do Cruzeiro. As emissoras de rádio de Belo Horizonte só informam que ele teve um problema de saúde na família. A questão pode ser outra. Como Claudinho, outro ausente, o centroavante foi titular contra o Avaí na derrota por 3 a 0 e é um dos alvos da ira da torcida.

Outro atacante que vinha atuando, Airton, foi cortado da delegação. O meia Marco Antonio também não viajou para Belém. Por outro lado, Matheus Barbosa e Ramon voltaram a ser relacionados, depois de duas partidas.

Suspenso por três cartões amarelos, Giovanni está fora da partida, assim como o lateral direito Raul Cáceres, lesionado. O ameaçado técnico Mozart pelo menos pode contar com Fábio, ídolo do clube, e com os também experientes Rafael Sóbis, Rodolfo e Wellington Nem.

Um artilheiro a fim de mostrar do que é capaz

É curiosa a situação de Danrlei no PSC. Esquecido no banco de reservas por vários jogos, foi chamado a entrar contra o Altos e deu conta do recado. Fez o que centroavantes fazem. Aproveitou uma chance e fez o gol de empate. Com isso, livrou a cara do técnico Vinícius Eutrópio, cuja permanência no cargo ficaria seriamente a perigo em caso de derrota.

Dentre todos os atacantes disponíveis na Curuzu, cerca de 10, Danrlei se diferenciou pela pontaria, pela execução competente de um lance de definição. Marcou o primeiro gol do Papão jogando em Belém.

Nem mesmo a quantidade de gols marcados pelo Independente na Série D 2020 e no Campeonato Estadual, razão da contratação de Danrlei, convenceu Eutrópio das qualidades do tímido avante baionense.

É bem possível que nem mesmo o gol marcado contra o Altos seja motivo para a efetivação dele como titular do ataque, até porque três reforços estão chegando e certamente terão prioridade. O consolo é que, como todo cidadão que vem do interior, sem amigos importantes, Danrlei só precisou de uma chance para mostrar suas credenciais.

Direto do blog campeão

“Patética a declaração do ‘professor’ Vinícius, ao final do jogo contra o Alto-PI, ao tentar justificar mais um vexame do time: a ‘culpa’ é das defesas dos adversários que jogam contra o Paysandú, na Curuzu. Certamente, preferiria que estes times jogassem sem goleiro. Voltou a repetir o clichê de que o clube é o ‘maior’ da chave, e que ‘temos’ que achar a solução. Nós, quem? Deveria, sim, ter coragem de dizer que, com Robinho, Ruy, Jhonnatan, Ratinho, Israel, Paulinho o time vai continuar patinando. As substituições têm sido quase sempre as mesmas; ficamos sem saber quem é o pior, o que sai ou o que entra. E os ‘reforços’, sub-40, continuam a aterrissar. Se, pelo menos, empatar com o Manaus, na próxima rodada, a solução será ele ter coragem de pedir o boné”.

George Carvalho

(Coluna publicada na edição do Bola desta terça-feira, 20)

Vexame militar (mais um): general vira despachante de pastor

Se não bastassem as denúncias de corrupção que pairam sobre os militares, e o próprio fiasco do governo Bolsonaro, as Forças Armadas foram submetidas a um novo vexame. Isso porque Jair Bolsonaro escalou o general Hamilton Mourão para tentar resolver problemas financeiros particulares do empresário da fé Edir Macedo.

“O presidente Jair Bolsonaro escalou o vice-presidente Hamilton Mourão para intervir diretamente na gestão de uma crise privada que envolve denúncias sobre a atuação da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) em Angola. Com as pesquisas que sinalizam a erosão do eleitorado evangélico, Bolsonaro colocou o governo para atuar como mediador de um problema sem nenhuma relação institucional com a República”, aponta reportagem do jornal Estado de S. Paulo.

Mourão confirmou que esteve com o presidente de Angola, João Lourenço, na semana passada, e que tratou diretamente do assunto, atendendo a um pedido expresso de Bolsonaro. “Por orientação do PR (presidente da República), conversei com o presidente angolano”, afirmou, numa referência ao embate na Universal. “A diplomacia está buscando uma forma de fazer com que as partes se entendam.” (Do Brasil247)

Esses milicos deveriam ter mais compostura e vergonha na cara.

Maioridade da saudade

Por Fernando Jares Martins, no Facebook

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Edwaldo Martins faz hoje (19) 18 anos de morto. Foi um dos maiores, mais competentes, sérios e simpáticos jornalistas que o Pará produziu. Embora com sobrenomes idênticos, não somos parentes. Fomos apenas amigos. Amigos apenas, não. Ninguém podia ser “apenas amigo” do Edwaldo. Era um ser extraordinário. AMIGO, isso sim. Fui seu interino em “A Província do Pará” por uns tantos anos, em suas viagens e até em caso de doença. Fomos sócios em uma empresa.

Quem conviveu com ele sabe de sua grandeza. As gerações posteriores, inclusive e especialmente na imprensa paraense, devem saber que ele foi um colega que engrandeceu, enobreceu a profissão. Um cara de quem a gente podia dizer que tinha orgulho de ser colega.

Há 18 anos ele se foi – e deixou um vazio, um buraco, no coração dos muitos amigos que conquistou na vida e nas páginas impressas deste Estado. Em 14 de abril de 1986 o jornal “A Província do Pará” publicou um tabloide para festejar os 18 anos da coluna do Didi (assim chamado pelos mais chegados) que tinha o título de “A Maioridade do colunismo”.

O texto de apresentação do especial começava assim: “Este caderno especial de A Província do Pará homenageia aquele que durante os últimos dezoito anos de nosso jornal contribuiu para construir com dignidade a história de nosso Estado e, mais especificamente, de sua sociedade, de sua comunidade. Se aqui não cabe dizer que, como pessoa humana, Edwaldo Martins soube conquistar amizades sinceras e, através delas, exercer com grandeza este sentimento que é o grande propulsor da vida, é merecido dizer que, como jornalista, ele soube executar a dificílima tarefa de saber agir com sutil e absoluta convicção a arte de escrever”.

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Verdade verdadeira que nos enche a alma. São dessa época duas obras de arte que reproduzo hoje: uma clássica foto de Luiz Braga e uma não menos clássica ilustração de Biratan Porto. Dois grandes artistas homenageando alguém que lhes morava no coração. Onde está até hoje, quando lembramos outro 18 anos, a “maioridade da saudade”.

Rock na madrugada – The Rolling Stones, “The Last Time”

O Brasil perde um grande jornalista

Por Gilberto Menezes Côrtes

Foto:CPDOC JB

O jornalismo brasileiro e mais particularmente o JORNAL DO BRASIL perderam domingo (18.07) um de seus grandes expoentes. O piauiense de Piripiri, Moacyr Andrade, faleceu, aos 85 anos, após uma sucessão de contratempos iniciados em abril, quando teve infarto e precisou colocar um “stent”. Recebeu alta mas, três dias depois, uma infecção urinária forçou nova internação. De volta à Tijuca, onde morava sozinho, teve problema no intestino. Internado, na véspera de receber alta, contraiu a covid e foi intubado por 15 dias, mas não resistiu.

Sócio da Associação Brasileira de Imprensa, Moacyr Andrade colaborou por muitos anos na revista “Novos Rumos”, do PCB. No JB, onde chegou em 1967 para trabalhar como arquivista do Departamento de Pesquisa e Documentação, e teve como companheiro o jornalista Fernando Gabeira, exerceu o seu ofício ao longo de 37 anos, numa carreira tanto produtiva como eclética. Foi supervisor de Documentação, redator e subeditor na equipe de Roberto Quintaes.

Especialista em música popular – conhecia a fundo todos os gêneros –, foi logo requisitado para trabalhar como redator do Caderno B, onde atuou no período da Ditadura e da efervescência cultural do país. No B, onde era subeditor de Humberto Vasconcellos, conheceu sua segunda mulher, a jornalista Mara Caballero, com quem casou, em 1976, e teve dois filhos, o jornalista Miguel Caballero, de “O Globo” e Bárbara. Do primeiro casamento nasceu Tesla Coutinho, também jornalista.

Com breve, mas marcante passagem pelo “Jornal da Tarde” nos anos 70, o tricolor Moaça, como era conhecido na redação, voltou ao JB nos anos 80 como redator da editoria de Esporte, na gestão de Oldemário Touguinhó. Eclético, Moacyr Andrade foi ainda redator da editoria de Política, da Primeira Página e organizador dos artigos de terceiros na página de Opinião do JB. Nos anos 90, recorda a editora Regina Zappa, “resgatei ele da Pesquisa e Moacyr voltou a escrever no Caderno B. Matérias sempre sensacionais. Sabia tudo de MPB. Grande crítico. Parceiro maravilhoso no B. Grande caráter”.

Quando o controle do JB foi vendido para Nelson Tanure, em 2001, atuou como Secretário Gráfico e fazia o relatório diário “Deu no JB”, com uma espécie de Ombudsman, sempre generoso e atencioso com os textos dos colegas, mesmo quando tecia reparos. Deborah Dumar, que trabalhou sob suas ordens muitos anos no Caderno B, nunca esqueceu a lição de “Kid Moaça”. Ele detestava a expressão “já que” e sugeriu simplificar com um “pois”.

Editora do Caderno B na volta do JORNAL DO BRASIL às bancas, em 2018, Deborah Dumar lembra das feijoadas na casa de Moacyr e Mara, em Ipanema. A iguaria era só o pretexto para um “verdadeiro sarau que começava de dia e se estendia noite à dentro”. Avesso à praia, jamais punha os pés na areia. Quando muito saboreava um uísque no calçadão ou em um bar da praia. A noite era o ambiente perfeito para Moaça e seu ponto preferido eram as mesas do Lamas, no Flamengo, quando se fumava e bebia à vontade. O filho Miguel lembra que o pai “abandonara o cigarro há mais de 30 anos e o álcool há duas décadas”.

O que animava a presença de Moacyr Andrade na noite ou numa roda de amigos era a troca de experiências e visões de mundo. Christine Ajuz, conviveu com Moaça “por 11 anos no JB e no centenário Lamas. Tivemos noites e madrugadas de primeira”, recorda. Romildo Guerrante, parceiro durante uns 20 anos no JB e resume o colega: “Era suave. Estivemos juntos a maior parte do tempo no copidesque da primeira página. Participava de uma mesa animada quase toda noite no Lamas. Acho que ele foi o último desses conversadores da noite a nos deixar”.

Profundo conhecedor do samba, o Império Serrano era sua escola do coração, foi várias vezes jurado dos desfiles na Sapucaí. Quando a Prefeitura do Rio selecionou escritores e personalidades para escrever sobre diversos bairros da cidade, nos anos 90, projeto em parceria com a editora Relume Dumará – o cartunista Jaguar escreveu sobre Ipanema, coube a Moacyr Andrade descrever a Lapa e seus ecléticos frequentadores de um século atrás, como Madame Satã e o poeta e acadêmico Manuel Bandeira. Moacyr também organizou “A Vida Continua – A Trajetória de Wilson Figueiredo”, que contempla as memórias do ex-editor de opinião do JB, editado pela FSB.

Ele não perdia os encontros dos ex-JB, realizados na Fiorentina, no Leme, como o que estava ao lado do fotógrafo Evandro Teixeira, na comemoração dos 80 anos do ex-editor Alberto Dines. No último encontro dos ex-JB, em 2019, na Taberna da Glória, pude também trocar amáveis palavras com o Moaça. Vá em paz, companheiro.

Bastidores do Rock

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Paul McCartney observa Keith Richards durante a sessão de gravação do álbum “Beggars Banquet”, dos Rolling Stones, nos estúdios Olympic, em Londres. Idos de 1968.

Conselho Brasileiro de Oftalmologia notifica Unimed Belém por ação que põe pacientes em risco de perda da visão

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Associação Paraense de Retina e Vítreo (APRV) notificaram extrajudicialmente a Unimed Belém Cooperativa de Trabalho Médico para que seja impedida de causar danos aos pacientes e médicos. Essa possiblidade apontada pelas entidades decorre de mudança na forma de compra, aplicação e armazenamento de medicamentos antiangiogênicos, utilizados para tratar doenças da retina.

Assista aqui a reportagem especial sobre ações tomadas pelo CBO.

O novo modelo proposto pela Unimed Belém prioriza aspectos econômicos diante de seus compromissos com o atendimento das necessidades dos pacientes, em especial no que se refere à saúde ocular. Com a alteração, médicos e pacientes são obrigados a cumprir uma série de etapas complementares entre o pedido dos medicamentos e seu envio para as clínicas. Esta situação aumenta o tempo de espera pela chegada dos produtos e pode prejudicar o efeito das drogas, aumentando o risco de complicações para as pessoas que contam com o atendimento.

Frentes – “Temos a convicção de que o fluxo proposto pela Unimed Belém coloca em risco a saúde do paciente e todo o seu tratamento médico. A tentativa de monopolização da entrega de medicamentos antiangiogênicos por parte desta cooperativa será combatida em todas as frentes possíveis”, declara o presidente do CBO, José Beniz Neto.

Pelo novo fluxo, a Unimed decidiu fazer a compra da medicação e entregar nos locais de aplicação, o que tira do médico oftalmologista a possibilidade de controle da cadeia dessa medicação. Apesar da operadora ter ganho pela compra centralizada, perdem os pacientes que ficam sob ameaça de danos por conta da demora na entrega dos produtos, que antes permaneciam em estoque nas clínicas para uso imediato, e de erros de logística (trocas de receitas), entre outros pontos.

Para o vice-presidente do CBO, Cristiano Caixeta, este é mais um importante passo na batalha acirrada que o CBO, representado pelo Departamento Jurídico, vem travando em diferentes estados em defesa da saúde ocular da população, em especial quanto a ilegalidade cometida pela Unimed com a alteração do manuseio dos medicamentos antiangiogênicos. (Da Assessoria de imprensa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia-CBO)