Flamengo elimina o Papão na Copa do Brasil Sub-20

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O Flamengo venceu o Paissandu por 2 a 0 na noite desta quinta-feira, na Curuzu, pelo jogo de ida da primeira fase da Copa do Brasil. Com maior qualidade técnica, a equipe rubro-negra mandou no jogo e dominou desde os primeiros movimentos. O time bicolor buscou os contra-ataques, mas sem muita objetividade. Os gols saíram na etapa final, através de Patrick Souza e Lucas Silva, garantindo o triunfo do time do Rio e a classificação antecipada para a segunda fase da competição, por ter vencido por dois gols de diferença fora de casa.

Cheiro de gol

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Luiz Fernando comemora o gol que coloca o Botafogo na final do Carioca.

O poço nem tem mais fundo…

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No palanque, pré-candidato faz gesto de execução de pré-candidato adversário em comício realizado na quarta-feira, em Curitiba.

“Não é preciso defender governo algum para criticar O Mecanismo”, diz diretora

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Por Antonia Pellegrino, no Facebook

Não escrevo sobre a série O Mecanismo para defender governo algum, mas porque há problemas gravíssimos no novo lançamento de José Padilha e vou me deter apenas em alguns pontos mais estruturais.

O primeiro dos inúmeros problemas da série O Mecanismo está na cartela que abre os episódios, onde lê-se: baseado livremente em fatos reais. Sabemos que para a realidade fazer sentido fílmico é preciso editá-la. Mas não distorcê-la – e sobre isso não estou contestando o fato de ter havido muita corrupção nos governos petistas.

Para abrir este mecanismo, seria mais honesto se a cartela dissesse: baseado em delírios toscos, alucinações ingênuas e arrogância elitista. Como dizia Waly Salomão: “nossa memória é uma ilha de edição”.

A narrativa é inteiramente montada para comprovar uma tese da cabeça do criador da série, o diretor José Padilha. A tese é mais velha que vovó mocinha, mas precisa de 7 episódios para ser desenhada – o que acontece quando o personagem principal tem uma epifania com um bueiro.

A política é um câncer que deve ser combatido. Uma doença que devora a todos: políticos de todos os campos ideológicos, agentes públicos, grandes empresários. Ninguém presta. E a solução para a política está fora dela. Na polícia federal, no ministério público e num ex-policial, um outsider bipolar disposto a tudo para quebrar a engrenagem.

O personagem Rufo, o outsider do mecanismo, é aquele que, por ter a coragem de enfrentar o mecanismo, pode ser meio louco e usar qualquer método para combatê-lo. Inclusive a violência, a intimidação, o micro-terrorismo. Se for pra combater o mecanismo, vale – e nada mais simbólico que combater o mecanismo usando a violência.

Depois de oito episódios que me causaram náusea, me pergunto: o que mais vale, além da força policial, para combater o mecanismo? Uma ditadura militar? Um outsider alucinado, com porte de arma, que finge ser de fora da política e promete colocar a casa em ordem no grito?

Padilha se inspira livremente em fatos reais para narrar a novela política que o Brasil inteiro acompanha há anos e se dá a liberdade de criar um personagem central para a trama que não existe. Se permite colocar a frase que explica e legitima o impeachment na boca do ex-presidente Lula. Porque pra Padilha é tudo farinha do mesmo saco, estão todos presos no mecanismo, então não interessa quem disse o que. Interessa mostrar como é o mecanismo.

No mecanismo dele, o escândalo do Banestado acontece no governo do PT. E a investigação não vai adiante porque o MP comete “um erro” – quando na verdade o governo FHC pagou por uma operação abafa. Mas nada disso importa. “É livremente inspirado em fatos reais”.

E se precisar ser desonesto pra caber na tese do diretor, não tem problema. A desonestidade é sempre dos outros. Não do diretor. Ele não está roubando. Ele está fazendo cinema como um verdadeiro herói, alguém que tem a coragem de filmar, revelar e, portanto, combater o mecanismo. Seus métodos, assim como os do Rufo, não importam. Mentir, distorcer, caluniar. Tá de boa porque a causa é nobre e maior: combater o mecanismo. Já vimos este filme na realidade e ele não acaba bem. Acaba em totalitarismo, seja de esquerda ou de direita.

O grande perigo da cabeça política de Padilha é que ele monta um time de craques, capazes de potencializar ao máximo sua tese ingênua, arrogante e perigosa. Mecanismo é tosco como visão de mundo, mas é muito bem feito. Entre elenco e membros da equipe estão amigos queridos, profissionais que admiro e respeito. Estão todos brilhando em suas funções. Sabemos que um papel incrível, como o do diretor da Petrobrasil ou do doleiro, por exemplo, não são simples de chegar às mãos.

Sabemos que é difícil ser coerente e temos contas a pagar. Sabemos que a vaidade é um fato e o quão sedutor é trabalhar numa série da Netflix realizada por um time incrível. Mas me pergunto por que, neste momento do país, que exige máxima responsabilidade de todos, pois está colocada uma clara disputa entre barbárie e democracia, artistas deste calibre aceitam dedicar tempo, energia, talento e amor para realização de um panfleto fascista?

Se a eleição presidencial fosse hoje e Bolsonaro eleito, pela lógica da série, estaria tudo ótimo. O mecanismo poderia ser quebrado. Acho que José Padilha não entendeu o mecanismo. (Do Pragmatismo Político)

  • Antonia Pellegrino é diretora de criação na empresa Doce Fúria, escritora e roteirista

Nos penais, Corinthians garante vaga na decisão paulista

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Fogão derrota Flamengo e vai decidir o título carioca

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Cartola rubro-negro não aceita derrota e abre crise no Ninho do Urubu

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A eliminação diante do Botafogo no Campeonato Carioca tornou o Ninho do Urubu um verdadeiro caldeirão e mergulhou o Flamengo em uma crise que terá desdobramentos nos próximos dias. Reuniões já foram agendadas entre os dirigentes do departamento de futebol e o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Em pauta, muitos assuntos, como a permanência de Paulo César Carpegiani no cargo de treinador, além de mudanças na organização do setor.

Logo após a partida, visivelmente aborrecido, o vice-presidente de futebol Ricardo Lomba se desculpou pelo resultado e cogitou possíveis mudanças em todos os níveis do departamento de futebol.

“Com todo respeito ao Botafogo, jogaram bem e tiveram garra, mas não dá. Não desce. O Flamengo não é isso. Não trabalhamos para esses resultados. Peço desculpas à torcida. Foi uma vergonha o que aconteceu hoje. Chega num momento desse que temos que lamentar. Realmente eu não entendo. De novo, com todo respeito ao Botafogo, mas não dá pra entender”, disse o dirigente.

Lomba defende a saída de Carpegiani do cargo de treinador, embora não fale abertamente. Porém, no departamento de futebol o diretor-executivo Rodrigo Caetano defende o comandante e não quer a troca. Caso Carpegiani saia ou volte a ser coordenador, função para qual foi contratado, o diretor pode sair do Ninho do Urubu.

A palavra de Bandeira de Mello será determinante. O presidente não gostou do destempero de Lomba, da maneira como o dirigente se referiu ao Botafogo justamente minutos depois de o Flamengo ter sido dominado e pode optar pela permanência de Carpegiani. Principalmente porque Rodrigo Caetano é homem de confiança do mandatário.

O principal problema para manter Carpegiani, porém, é que o treinador não pode ser considerado unanimidade dentro do Ninho do Urubu. Alguns jogadores entendem que ele ainda não conseguiu controlar os focos de insatisfação e nem encontrar o melhor esquema de jogo.

O tempo até o próximo jogo é o principal alento para o Flamengo, que só volta a campo para a estreia no Campeonato Brasileiro, dia 14 de abril, diante do Vitória no Estádio Barradão, em Salvador. Pela Copa Libertadores, o time retorna aos gramados dia 18 de abril, diante do Independiente Santa Fe, no Rio de Janeiro. A programação para os próximos dias ainda não foi divulgada.

Atuação contra o Flamengo é “modelo” do Bota para temporada

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O desempenho do Botafogo no triunfo por 1 a 0 sobre o Flamengo pelas semifinais do Campeonato Carioca deve servir de modelo para a sequência da equipe na temporada. Pelo menos essa é a opinião do técnico Alberto Valentim e da maioria dos jogadores.

“Posso dizer que foi uma atuação quase perfeita, mas ainda estamos longe de atingir o nosso ideal. Logicamente que serve de modelo. Nas poucas vezes que fomos ao ataque, fizemos o gol. Fase ofensiva foi perfeita. Talvez o Botafogo não tenha corrido tanto perigo. Conseguimos fazer muito bem essa linha defensiva. Importante é o Botafogo virar equipe de verdade, jogar de frente contra qualquer equipe”, disse o treinador.

O zagueiro Igor Rabello concorda com o comandante. “A nossa atuação serve de modelo, pois conseguimos controlar a maior parte do jogo. Foi importante depois de termos perdido a Taça Rio com um três a zero para o Fluminense”, analisou o zagueiro.

O elenco participou de um trabalho regenerativo nesta quinta-feira e começa na sexta-feira a preparação para a final do próximo domingo.

PROVOCAÇÃO: Após marcar o gol da vitória, o meia Luiz Fernando saiu correndo fazendo o sinal de “cheirinho” provocação ao Flamengo. Vale lembrar que quando ganhou por 3 a 1 nas semifinais da Taça Guanabara, primeiro turno, o Rubro-Negro viu Vinicius Júnior vibrar fazendo o gesto do “chororô”, que revoltou os alvinegros. “Eu pude fazer o gol e brincar também, mas isso dentro de campo, sem maiores provocações. Eles tinham brincado com a história do chororô. Quando o Vinicius fez aquilo a gente reclamou, mas logo depois morreu, pois é algo do momento”, disse Luiz Fernando.

Desde o episódio do “chororô” em 2008, quando os alvinegros deram entrevistas chorando após perderem a Taça Guanabara, a rivalidade entre os clubes aumentou ainda mais e registrou vários fatos, alguns deles, inclusive, que descambaram para a violência. Mas na noite de quarta-feira não houve maiores incidentes.

Meia espanhol entra na mira do City de Guardiola

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A campanha do Manchester City na temporada 2017/18 beira a perfeição. A equipe azul tem uma vantagem muito confortável na liderança da Premier League, está na fase de quartas de final da Champions League, na qual enfrentará o Liverpool, além de já ter erguido o troféu de campeão da Copa da Liga Inglesa.

Muito do sucesso recente do clube, porém, é fruto das várias contratações promovidas desde a chegada do técnico Pep Guardiola, em 2016. Durante o período, o treinador foi responsável por ter gastado 450 milhões de euros (cerca de R$1,8 bilhão) em jogadores que elevaram o City ao patamar de um dos melhores times do mundo.

Principais gastos de Guardiola no City

JOGADOR PREÇO (EM MILHÕES DE EUROS) EX-CLUBE
Aymeric Laporte 65 Athletic Bilbao
Benjamin Mendy 57 Mônaco
John Stones 55 Everton
Kyle Walker 51 Tottenham
Leroy Sané 50 Shalke 04
Bernardo Silva 50 Mônaco
Ederson 40 Benfica
Gabriel Jesus 32 Palmeiras

Já planejando a próxima temporada, o técnico espanhol identificou um compatriota como principal alvo: o meia Isco, de 25 anos, que vive ótima fase atuando pelo Real Madrid e pela seleção de seu país. O camisa 22 já recusou duas propostas vindas do Etihad Stadium nos últimos anos, preferindo ficar em Madrid. Com a recente caminhada do Manchester City, entretanto, ele pode mudar de ideia.

Para contratá-lo, a diretoria do clube teria desembolsar pelo menos 85 milhões de euros (aproximadamente R$350 milhões), quebrando o recorde de maior transferência de sua história, atualmente ocupado pela transação do zagueiro Aymeric Laporte, que deixou o Athletic Bilbao por 67 milhões de euros. (Da ESPN)