CBF mantém futebol nas mãos da Globo

Os patrocinadores serão Banco Itaú, Brahma, Chevrolet, Johnson e Johnson, Ricardo Eletro e Vivo. O projeto de comercialização da Fórmula 1 para 2017 na TV Globo também foi totalmente vendido ao mercado publicitário. A transmissão da principal categoria do automobilismo mundial na temporada do ano que vem terá como patrocinadores Banco Santander, Itaipava, Nestlé, Renault, Tim e Unilever. (Do G1)

CBF e Globo, sócios da decadência do futebol brasileiro. 

Bergson é novo reforço do Papão

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O atacante Bergson (Bergson Gustavo Silveira da Silva), conhecido também como Berg, é o novo reforço do Paissandu para a temporada 2017. Depois de longa negociação, o jogador aceitou a proposta para vestir alviceleste. Estava no Náutico desde 2015, emprestado pelo Grêmio, seu clube de origem.
Com 25 anos, Bergson sofreu fratura no pé esquerdo no começo da temporada, mas, depois de recuperado, foi um dos jogadores mais destacados da equipe na Série B. Atua preferencialmente como atacante de lado, mas sabe jogar pelo centro do ataque.

Pacotaço do governo tucano atinge o Parazão

O governo estadual ameaçou suspender as verbas de patrocínio do Campeonato Paraense como parte das medidas de ajuste propostas pelo governador Simão Jatene (PSDB). A Funtelpa ficou de confirmar se vai ou não transmitir os jogos da competição. Uma reunião está agendada para o próximo dia 28, na sede da FPF, para definir a situação.

Já está confirmado, porém, que a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (Seel) não irá mais bancar a logística da competição. A informação foi dada nesta terça-feira por José Ângelo Miranda (FPF).

Os custos de viagens serão minimizados com ajustes na tabela da competição. Por exemplo, viagem para Marabá será feita de ônibus e os times santarenos só se viajarão uma vez por turno e farão dois ou três jogos seguidos fora de casa.

Executivo de futebol troca Papão pelo Leão

O executivo Alexandre Faria oficializou nesta quarta-feira o seu desligamento do Paissandu. Aceitou a proposta do Sport-PE, o Leão da Ilha, para trabalhar na Primeira Divisão.

De férias, Willian Simões treina forte para arrebentar no Papão

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Ele foi anunciado oficialmente e se apresenta na nova casa apenas no próximo ano. Mas, para Wilian Simões, 2017 começou. Novo reforço do Paysandu, o lateral-esquerdo, mesmo de férias após a boa temporada no Fortaleza, já está trabalhando a parte física.

Algumas vezes, até, em dois períodos. Reconhecido principalmente pelo seu profissionalismo e por não se lesionar ao longo da carreira, Wilian Simões sabe que esse trabalho, realizado antes do início da pré-temporada, surte efeito. “Claro que o atleta tem que descansar. Eu preciso descansar. Joguei a grande maioria das partidas no Fortaleza, quase não fiquei de fora. Mas o atleta profissional também precisa trabalhas nas férias. Nos primeiros dias você relaxa, aproveita bem o descanso. Só que logo já tem que ir começando a trabalhar. E é o que estou fazendo. Esse trabalho é fundamental para chegar bem na pré-temporada e não sofrer durante o ano”, salientou o jogador.

Trabalhando com o auxílio de profissionais, Wilian Simões também não esconde a ansiedade por 2017. “Fiquei muito feliz com o acerto com o Paysandu. Por isso também já estou treinando. Quero chegar bem, começar bem. É um clube de muita tradição, muita torcida, que todos que eu conversei só falaram bem, o que pesou bastante no desfecho positivo. Estou ansioso. Quero que o ano comece logo”, finalizou o camisa 6. (Da AV Assessoria)

Tribuna do torcedor

POR RICARDO GUIMARÃES PENA (r.gpena@hotmail.com)

Caro amigo, bom dia.

Sou Ricardo Pena,torcedor do Paysandu. Manifesto indignação quando vejo o novo presidente do Paysandu dizer em jornal que não quer brigar com a CBF por conta da vaga ganha em campo, regulamento que a própria CBF definiu. Ninguém pode dizer que a ordem partiu da Conmebol porque é mentira. A Conmebol dá as vagas e a CBF define os clubes pelas competições que participaram e tinham como direito adquirido a participação na Sul-Americana. Dizer que vai ver qual a compensação que a CBF irá impor ao Paysandu é brincadeira. E como ficam os torcedores que foram aos estádios locais e fora de Belém para incentivar o time, para dar apoio ao clube em participar de uma competição internacional? Se o presidente aceitar esmola da CBF, o Paysandu terá que indenizar torcedores que foram lesados pela Copa Verde. Tanto o Paysandu quanto o Santa Cruz têm direito legal na Sul-Americana. Vamos contabilizar os prejuízos do club. A CBF quer colocar Paysandu e Santa Cruz nas oitavas de final da Copa do Brasil e, caso perca e saia do mata mata, o Paysandu só teria uma renda do jogo em Belém e seria eliminado da competição. Já pela Sul-Americana seria diferente. A renda seria muito maior. O presidente do Paysandu tem que saber que há um estatuto do torcedor e que podemos entrar na justiça para requerer o direito do clube em participar da Sul-Americana por ter um REGULAMENTO DA PRÓPRIA CBF QUE DÁ DIREITO AO CLUBE CAMPEÃO.

Grato pela atenção.

Na contramão da história

POR GERSON NOGUEIRA

Programas de sócio-torcedor se transformaram em importante fonte de receita para os clubes de futebol. Por isso, são uma febre no Brasil e no mundo. Os exemplos vêm dos principais clubes. O Benfica, de Portugal, que está perto de completar 250 mil sócios e é o atual recordista mundial, consegue pagar grande parte de sua folha mensal com o dinheiro proveniente do ST.

As equipes italianas, espanholas e inglesas seguem a mesma trilha. Mesmo as que nadam em dinheiro, proporcionado pelos ricos patrocinadores, não abrem mão do sócio-torcedor. Além de se constituir num dinheiro seguro, a cada mês, o programa fideliza clientes e amplia o alcance da marca.

unnamed-69O Remo, que tinha 16 mil sócios (mais de 9 mil adimplentes) cadastrados em 2015, sob a coordenação de André Cavalcante, ameaça dar um passo atrás ao planejar a redução de vantagens que eram oferecidas anteriormente. Por decisão de diretoria, o ST do Leão não mais terá gratuidade nos jogos. Passa a pagar ingresso (50%) como qualquer outro torcedor nas partidas programadas para o estádio Evandro Almeida.

A justificativa dos dirigentes é a diminuição da capacidade do Baenão, que deverá ter apenas 7 mil lugares disponíveis durante o Campeonato Paraense e a Copa Verde. Se a razão for essa, é mais um motivo para resguardar os direitos dos sócios torcedores, a fim de permitir que o programa se mantenha de pé em meio às dificuldades vividas pelo clube.

Sob qualquer ponto de vista, obrigar o ST a pagar ingresso representa uma quebra de contrato – com consequências até na esfera judicial – e é também o caminho mais curto para que o programa perca ainda mais associados. Atualmente, depois da temporada de insucessos no futebol, o clube tem pouco mais de 2 mil sócios adimplentes.

Com tal quantidade fica até mais fácil cumprir o que estava acordado anteriormente, sem que isso represente grandes perdas de receita na bilheteria. E é importante considerar que, ao invés de contabilizar o ST como um prejuízo pontual nas rendas, o clube deve levar em conta que a mensalidade já entrou nos cofres antes mesmo de a bola rolar.

A experiência das grandes agremiações nacionais mostra que o ST veio para ficar e é um aliado na luta para combater o crônico déficit do futebol profissional no país. O Remo, se cumprir o que alguns diretores já anunciam, estará caminhando em sentido contrário ao que ocorre no resto do país. Os clubes que mais investiram na captação de ST são Palmeiras, Corinthians, Internacional e Grêmio, que não deixam de criar mecanismos de incentivo e fidelização dos sócios.

Um bom exemplo para os demais clubes é o Internacional, que, em 2015, era o líder nacional em ST, com 148 mil cadastrados, faturando algo em torno de R$ 2,5 milhões mensais. Neste ano, com o crescimento de Palmeiras e Corinthians, o Colorado caiu para o terceiro lugar, mas segue com a política mais agressiva de captação de sócios. A ideia é associar o máximo de torcedores, desde as crianças (com mensalidade de R$ 10,00) até o plano adulto mais caro (acima de R$ 200,00). A estratégia tem como maior atrativo a garantia de voto para todos os sócios.

É improvável que a proposta do Inter seja equivocada e a do Remo correta. Ao estimular a debandada de sócios, o clube só acentua um de seus mais graves conflitos: a dificuldade de aceitar a modernização da gestão. As ideias de alguns dos novos dirigentes azulinos remetem ao pensamento vigente nos anos 70, quando o ST era realidade apenas na Europa.

Outras medidas, simultâneas à restrição do acesso ao Baenão, indicam que o programa vai sofrer uma profunda desaceleração, que pode conduzir à sua extinção. Se isso ocorrer, será uma perda inominável, com reflexos danosos para a vida financeira do clube.

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Ainda sobre o 6º Enecob

Deixei de mencionar na coluna de segunda-feira que o 6º Enecob foi realizado por iniciativa do jornalista Leandro Mazzini, através de sua prestigiada coluna Esplanada, que é publicada diariamente pelos principais jornais do país, entre os quais o nosso DIÁRIO. Compareci para representar o jornal, atendendo ao convite de Leandro.

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A luta para achar um camisa 10

Mais do que a iminente perda de seu executivo de futebol, Alexandre Faria, cortejado pelo Sport-PE, o que realmente preocupa os dirigentes do Papão é a procura febril por um meia-armador de qualidade, capaz de substituir à altura Tiago Luiz, o camisa 10 que encantou o torcedor e ajudou a afastar os riscos de rebaixamento quando entrou em cena no returno da Série B.

Os problemas enfrentados pelo Papão nas últimas temporadas sempre passam pela figura do organizador. Em 2015, o time conseguiu terminar o Brasileiro em sétimo lugar sem ter um camisa 10 efetivo. Dado Cavalcanti baseou o seu sistema no apoio dos laterais Pikachu e João Lucas, abrindo mão de uma transição mais qualificada no meio.

Neste ano, Celsinho começou como titular e foi valioso no Parazão e na Copa Verde, mas caiu drasticamente de rendimento na Série B, fazendo com que os técnicos (Dado e Dal Pozzo) tivessem muitas dificuldades na montagem da equipe no primeiro turno. Quando Tiago Luiz chegou, o time repentinamente ganhou em competitividade e se tornou quase imbatível dentro de casa.

Sua saída, motivada por uma pedida acima do orçamento do futebol do clube, abriu uma lacuna que os dirigentes se esforçam por preencher, até aqui sem êxito. Jonas, ex-América-MG, é uma aposta, mas outros nomes continuam a ser analisados e buscados. O tempo conspira contra e faltam boas opções no mercado.

(Coluna publicada no Bola desta quarta-feira, 21)