Para refletir rápido. Há alguns anos, quando a situação nem era tão precária como hoje, o então ministro José Serra (Saúde) defendeu publicamente a importação de médicos cubanos para suprir a carência existente desde sempre nos rincões mais ermos do Brasil. Ninguém bateu lata, nem rangeu os dentes. Agora, quando Dilma propõe a mesmíssima saída por razões ainda mais prementes, a malta elitizada quer pegar em armas e pede até impeachment! Onde está a coerência dessa gente?
Dia: 28 de junho, 2013
Sem medo das ruas
“Ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil, porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas”.
De Lula, ex-presidente do Brasil.
Cabra bom…
Arrisque aqui seu palpite para a final da Copa
Deixe aqui o seu palpite para a decisão da Copa das Confederações, entre Brasil x Espanha, neste domingo (30), às 19h, no estádio do Maracanã (RJ). Para se habilitar a um brinde especial, o apostador tem que acertar o placar e os autores dos gols. Em caso de prorrogação, vale o placar agregado nos 120 minutos. Se houver necessidade de penais, a aposta terá que incluir também o escore final das cobranças. Como se vê, está mega fácil. Boa sorte a todos os gatos mestres do blog! (Foto: VIPCOMM)
Um elefante amazonense
De Marcelo Damato, no Lance!: “Depois de gastar R$ 515 milhões na construção da Arena da Amazônia, que chegará a quase R$ 1 bilhão com os juros, o governo do Amazonas disse que a manutenção do estádio – R$ 6 milhões por ano – é cara demais. E vai fazer licitação para a concessão do estádio.”
Capa do Bola, edição de sexta-feira, 28
Itália revela ao Brasil segredos da Espanha
Por Mauro Cezar Pereira, da ESPN
Cesare Prandelli deu mais uma aula sobre como organizar um time de futebol no comando da Itália em Fortaleza. Poderia sua seleção ter assumido o comando do placar nos primeiros 45 minutos, o que significaria uma vantagem possivelmente decisiva. Ah, que falta faz um bom atacante. “E se Balotelli estivesse lá”, devem estar pensando os italianos.
Não estava. Da mesma forma a Espanha não tem um atacante à altura do time. Fernando Torres até que fez boas jogadas, mas nos arremates, ficou devendo. A ponto de Vicente Del Bosque, num momento “Professor Pardal”, inventar Javi Martinez de centroavante. Poderia dar certo circunstancialmente diante da elevada estatura do primeiro volante do Bayern – tem 1,90 metro. Invenção sem nexo do experiente treinador, que tinha Villa e Soldado à disposição.
Naquela hora, a campeão mundial e bi da Europa desceu o nível de seu jogo, parecia o futebol muitas vezes praticado no Brasil, com a bola alçada na área rival, o popular “Muricybol”, dominando as ações em dado momento. Claro que o cansaço das duas seleções, que raramente nos 365 dias do ano encaram a combinação calor somado à umidade, ambos elevados, também pesou no desempenho físicos dos atletas. Que em alguns lances não pareciam ser.
A Itália mais esgotada, até porque corre mais atrás da bola, que a Espanha faz correr. Por isso na reta final da prorrogação houve perigo real para a meta de Buffon. Na cobrança de penalidades máximas, os batedores beiraram a perfeição, a atingiram até que Bonucci virou “Baggionucci” e, como o camisa 10 em 1994, mandou nas alturas. A Itália sai da competição com um quê de satisfação. Desfalcada fez boas partidas contra o anfitrião Brasil e a campeã Espanha.
Domingo teremos o jogo esperado. A chance de um teste de verdade, valendo taça, para o time brasileiro. Ganhar sempre é ótimo, óbvio. Mas para a seleção comandada por Luiz Felipe Scolari, nada mais relevante nessa fase do que ver o time fazer algo parecido com o que os italianos apresentaram. Uma estratégia bem montada, que poderia tê-los levado ao triunfo.
Ganhar graças a um possível cansaço da rival valerá menos do que até perder contra uma Espanha que exija do Brasil, por mais paradoxal que seja. Espero, domingo, ver finalmente a decantada evolução da equipe cebeefiana, pois brasileiros não precisam jogar de uma só forma, e eles sabem disso, pois atuam em seus clubes. A Itália mostrou um caminho ao Brasil.
Rock na madrugada – Pearl Jam, Gimme Some Truth
Capa do DIÁRIO, edição de sexta-feira, 28
Oposição quer modernizar Fenaj
O jornalista Pedro Estevam Pomar, candidato à presidência da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pela Chapa 2, visitou a redação do DIÁRIO na tarde desta quinta-feira. Acompanhado pelo jornalista Paulo Roberto Ferreira, 2º vice-presidente na chapa oposicionista. Pomar encabeça uma chapa que quer democratizar a Fenaj, assumindo um papel de liderança da categoria em momento dos mais críticos para a profissão.
A ideia, segundo o programa da chapa, é apoiar e fortalecer os sindicatos estaduais, especialmente os do Norte-Nordeste. Além de várias outras propostas, a Chapa 2/Luta Fenaj! vai manter a luta pelo diploma de jornalista, acompanhada de firme defesa dos direitos dos jornalistas e da sua integridade física e profissional. (Foto: DANIEL PINTO/DIÁRIO)
Duelo marcado por equilíbrio e garfadas
Entre os campeões mundiais, nenhum é tão estranho para a seleção brasileira como a Espanha, rival na decisão da Copa das Confederações neste domingo, no Maracanã. Em compensação, quando os dois times estiveram frente à frente, quase sempre o jogo valeu muito. Brasileiros e espanhóis se enfrentaram apenas oito vezes na história, a última delas em 1999, um amistoso sem gols na casa dos europeus.
Desses oito confrontos, cinco foram em jogos de Copa do Mundo. A proporção de 62,5% fica muito acima da registrada na história dos duelos do Brasil com os outros campeões mundiais. Os italiano também enfrentaram os brasileiros cinco vezes por Copas, mas as duas seleções jogaram outras 11 vezes. A Alemanha foi rival da seleção em Mundiais só uma vez, os uruguaios duas, ingleses, franceses e argentinos quatro.
Na história das Copas, Brasil e Espanha fizeram jogos decisivos e com lances polêmicos. Em 1934, no único confronto eliminatório, os europeus venceram por 3 a 1.
No mesmo Maracanã que vai abrigar a partida de domingo, o Brasil faz 6 a 1 no quadrangular decisivo do primeiro Mundial disputado no país, em 1950.
A primeira grande polêmica aconteceu em 1962, quando o jogo valia pela primeira fase, mas era crucial para a classificação. O juiz não marcou um pênalti a favor da Espanha e também anulou de forma equivocada um gol da “Fúria”. E o Brasil acabou vencendo por 2 a 1. Os espanhóis foram prejudicados novamente no Mundial de México, em 1986, quando o Brasil venceu por 1 a 0 na primeira fase. O árbitro não viu a bola entrar num chute do meia espanhol Michel.
Completa a lista dos confrontos um empate sem graça e sem gols na Copa da Argentina, em 1978, mas que teve um lance bizarro, quando o zagueiro brasileiro Amaral, sozinho em cima da linha do gol, salvou um tento espanhol. Computando os amistosos, o placar geral do confronto tem quatro vitórias brasileiras, dois empates e duas vitórias espanholas. (Da ESPN)





